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O potencial do teatro no enfrentamento do neoliberalismo - Tim Prentki

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9 3
(tradutor) e T im prentki (da esquerda para a direita)
Sharon M uiruri, M arina H enriques C outinho , Joã o T rag
tenberg
A LTER N A TIV A S D O 
R E IN O U N ID OtN
FREN TA M EN TO 
D O N EO U B ERA U SM O
0 PO TEN C IA L D O T
EA TR O N O
C A PITU L0 3
OPWelijłťıll¢ı n ı ew
''" )ı ib. .. ï i' '" . Tıtten ıativa5 tlo R eino ı
Scanned by CamScanner
94
m as m eu am igo m e disse que era um chapéu branco e eıe deve estar cans
ado
nos e partiu - disse o prim eiro am igo - eıe estava uscm do lini chapéu preto,
P or que vocês, dois am igos ao tongo da vida , fazem łłnl espefictłıo público desi m esm os dessa m
algum a coisa antes que etes se des t】 · u a m . - E xu im ecliataniente para a ??lt d
m atar um ao outro , s e m que se saiba o niotivo da briga . porlavor Jaça
P erguntou. - D ois am igos estã o lutando - Joi a resposta - parecenī pr · e tender
íingindo nilo saber o que se passava . Q uat é a causa de ıocio o ttłm iłìto? - Ełe
conseguiram segurá - ıa . N o m eto da ıufa E xu voiton parecendo nmito ccıımo e
O s vizinhos vieram correndo , m a s a luta Joi tĉ io intensa que os vizinhos nă o
enganadol L em bro - m e nitidam entel - O s dois am igos com eç arclni a iulm ' ,
branco por um preto . - D igo - vos que era 1ım chapéu preto. E u nćio esEotł
deve estar cansado ou cego peta raiva quente do soï para tom ar 14111 chapbt
ser o m esm o hom em ! E u digo a você : este chapéu erei preto, e s c u r o . - Você
hom em estava m ontando uīn cavaıo m
chaptu preto . Q ue m e recorde, n ĉio era branco . - E ra um chcłpu br(rnco : 0
simpdtico, n ãoToi? - Sim , eīe era encantado m as eį e era um hom eni co m oo1
branco que nos cum prim entou quando estávam os frabalhandoT E ı e loi niuito
num a som bra lesco. D isse um am igo " Você viu o homem com o cĮıüpéu
iria do chapéu de E xu . O s dois am igos Jizerani um a paitsa petra o aittloqo
o lado negro do seu chapéu . O am igo do į ado gsq uerdo percebeu a bľ u ï1c II Tu
à esquelda. E rupassou com ul?? cavalo entre os dois hom ens. o da direiıa vbr
esquerdo era bī 
· 
a n c o . O s dois am igos estavam no cam po clt[ti\ ando a terra.
decidíuj- er algo em re
cal+sa do E xu. E tes liı?han?feifo, u n ? c o / ? ? o o u tro, v o to s de elerncı Q /ì tizttde, lila , ç
- Todo ınundo conhece a história cie dois arnigos 9 ì4e br
Yonłbá. o n de há ın?ıajigıwa cham ada Ëx .t. Que é ulli
'
'
, u n l
'
_ .
-
"
' "łl · 
.
- '
J 
· 
\ '
" N (j 
gtï Ľ j
'
ri
T raduç ã o R enatha F lores e M arcia pornpc d 
i rrl J'rL , I tl
pontìe do C oringa
] C om unidade : C onexô es A t
ravés do A tlâ ntico
Scanned by CamScanner
eles com o para áreas niais prósperas.
Sua pobreza é um obstáculo e um a am eaç a tanto para
doenç as. S u a v i d a e c o n ô m i c a é 
p
r i m i t i v a e e s t a
g
n a d a .
Sua alim entaç ã o é inadequada. E l a s s ã o v í t i m a s d e
vivendo em condiç õ es que se aproxim am da m iséria.
M ais da m etade das pessoas do m undo estã o
m elhoria e crescim ento das áreas subdesenvolvidas.
nossos avanç os científicos e progresso industrial para a
e ousado para fazer disponiveis os beneficios dos
. . . D e v e m o s e m b a r c a r e m u m 
p
r o
g
r a m a n o v o
Scanned by CamScanner9&
.
(O N G s), d 'T X =
pelo go' " °, N ' " c s U n id as T X
" d' " " se' " b" " . IM r
m . C em N in in C o M X A A in . in do A lld. lko
Scanned by CamScanner
a
ĥ rm ar que o que resta desse potencial ainda existe
de evoluç ã o cultural. Seria apenas um pequeno exagero
4 0 anos em pobreceram consideravelm ente o potencial
que, c a da vez m ais, prom ete ser diİrente. O s últim os
de encontrar respostas criativas para enfrentar um futuro
m utilando perigosam ente a capacidade da hum anidade
industrial, o r ientada unicam ente para o crescim ento e
m onocultura corroeu as alternativas viáveis à sociedade
o desenvolvim ento. A lém disso. E 1 sua expansāo . a
aventuras e de surpresas, 6 " O utro" desapareceu com
e transform aram o m undo em um lugar carente de
E lim inaram as inúm eras variedades de ser hum ano
deixaram por onde passaram sã o áridos e perigosos.
da m onocultura cultural que estes conquistadores
qualquer tipo de m onocultura, O s s u lcos enorm es
e agem está hoje quase totalm ente ocupado pelo
O espaç o m ental no qual as pessoas sonham
alcance global do novo im perialism o
do D esenvolvim ento. W olfgang S achs sintetiza um a resposta para o
a fatores com o a falta de participaç āo e corrupç āo desenfreada, m uito
politica, juntam ente com seus com parsas do setor financeiro . D evido
superpotências.
, 
F u n dam entalm ente, e s s e s 
u rn a o u de arnbas as
benefĺ cios do d es e n v olvim t o a partir de
jogar ojogo dos nä o alinhados. ' " ' " pa' " d' " t rai, į. IįļĮt
geralm ente os E u A e a u R 只写 , disputand o a Suprema(ia da innuė n Ľ ia
destinados a sinalizar o P oder e a inĦuė n c ia do 
govĽ rno p a t r w inadĺ , r.
uescn \ (ìlvim entu Ib rani M arcadas 
po r unia Ľ o nccnlritç at : dĽ prjj\ tţ ) \
t ) l
" JtŁ T rt i,ıı ııt' h
'
u t r o n o t/ııfıłl'"'"rïi'" lrl 
Iıť[J/rbľr"ıtnH ulrľ rnul'" '' " In R ľ rrıo t rıï , In
Scanned by CamScanner
98 \
justiç a. O Prim eiro artigo da D eclaraqã o coloca- nos, de unia só \ cz.
outro, o quadro de direitos com sua ênfase na dignidade. Igualdade e
as políticas de quase todos os governos ao redor do m undu c. por
um lado, o quadro econô m ico neoliberal que determ ina cada vez mais
frequentem ente se encontram entre essas duas agendas globais : por
docum entos. A s agências de desenvolvim ento, e m e s pe 山 川 as O N G
'
s .
políticas econô m icas internas e externas, m inam as intenç õ es desses
governos que sã o os signatários sã o os m esm os que, a trai ė s de suas
( 19 8 9 ) e apoiado pelo acom panham ento de órgios jurídicos. Os
D ireitos H um anos ( 1 9 4 8 ) e a C onvenç ã o sobre os D ireitos da C riança
de direitos globais, fundados sobre a D eclaraç ã o U niversal dot
O N U tem . N o e n tanto. pnJm ovido o desenvolvim ento de param etros
m ais frequentem ente observada na violaç ã o do que a obsen ancia. a
onde agendas m ais cosm opolitas podem ser organizadas. Embora
na govem anç a global, a s e de das N aç ōes U nidas está em N o \ a Y ork.
proxim idade geográfica deles indicativa de seus interesses comuns
M undial operam a partir do distrito de G overno de w , shi. F
desde a S egunda G uerra M undial. E nquanto o F M Ĺ e o B an
E sta nã o é, n o e n tan to. Toda a história do d e s e n vol\ jmentü
os estados
" desenvolvidos
"
. Para
transtorm adas em qorpos que presidem as desigualdades gritantq ,resultantes da transferĜ ncia de riqueza dos
"
? ? SUbdesenvolvido
Organizaçies estahelecidas com o os m otores para ° ïį X
l ļ lţ iļ''ĹĹ
(\ath,
J pcsnr Łhr d? w nvM inw nh Ľ nm 
gram a 
C jt
Teafr? no C om u
m dade C one
x
ċ 5es A tra vé s d o A tlb ntico
Scanned by CamScanner
daqueles que desejam fazer o status quo funcionar m elhor para m ais
E m outras palavras, e s tes processos estāo a sen
'
1ç o tanto
m icro- finanç as, saúde sexual e proteçį o am biental.
Processos sem elhantes para transm itir m ensagens sobre tem as com o
C om unitário, e e n v o lve tam bė m as atividades das O N G . que usam
notoriam ente no caso do K am iriithu C entro E ducacional e C ultural
de m uitas com panhias universitárias de teatro itinerante. M a is
na África, que ao m esm o tem po envolve o trabalho popular, o r a dical
E les se escondemno centro da história do teatro na com unidade
cedo ou m ais tarde entram em jogo .
para o m enor projeto teatral da com unidade, e s s a s c o n tradiç ōes m ais
diferentes. c e n trados nas pessoas. A partir da m aior O N G m undial
atividades m ede o seu valor de acordo com critė rios com pletam ente
econô m ico, e n quanto o quadro de direitos que sustentam essas
percebidas do valor do dinheiro, do crescim ento e do benetìcio
signiĥ ca que suas operaç ōes sã o avaliadas de acordo com as noç õ es
de desenvolvim ento hoje. A realidade politica do m undo que habitam
E stas sāo as duas tensōes contraditórias vividas pelas agė ncias
independentem ente de fronteiras (ibidem ) .
transm itir inform aç ōes e ideias por quaisquer m eios e
opiniōes seni interferência e de procurar, r e c e ber e
e de expressiio . E ste direito inclui a liberdade de ter
T oda pessoa tem direito à liberdade de opiniã o
a D eclaraç ã o
evitar atividades 
de T F D , m e s m o que seus governos tenham assinado
D esenvolvim ento (T F D ). E m especial quando as autoridades procuram
A rtigo 1 9 carrega um a carga especial para praticantes de T eatro para o
A intenç āo é niagnM ca, m e s m o quando a rea izaç āo ė grm esca.
D IR E IT O S H IJM A N O S . 19 4 8 ).
de katernidadc D K '"ı. A R
' Ăn LN V E R S . Ą L D 0 S
e devem agir em relaç ã n uns aos nutms com ( spirito
tlignidade e direitos. Sāu dütadus de rałān e ( ( ï nsclė ncia
neohberahsnlo T odos os e r e hum anm nascem h re Ľ igum em
cN ro
m de cohsāü c
ani o capitahwTm c, m a Ń espce? m cntĽ n 1 o
o rL
ttť n m ıi tlr
r teatro llo L
'
īl frť n tum ento Ĺin n ľ nlil, uratism o : lï [l?matiwn tjE) R t · int : I
.
'
n itin
Scanned by CamScanner10 0
da A m érica do S ul. Bem com o os da África subsaariana. Paul M oclair
destaque nas histórias fundadoras das culturas indígena
s do N orte e
b C oringa protótipo de todas as épocas e sociedades, que apa
rece com
vida real e do entretenim ento sedutor do publico na figura do ı
yicksÆ?
É interessante que K err localiza a ĺ onte da incerteza m oral da
anti- heroína ( K err. 2 0 0 9 , p. 10 1 )
palhaç adas socialm ente u[trajantes da aranha ou lehre
contraética em que o público em patrzava com as
(com o condenando a preguiç a). M a s tambm um a
da narrativa do tricks ler tinha um a m ensagem abena
do flagrante didatism o . P or exem plo . o conto dram aticü
últim a usa m ultiplas tė cnicas teatrais e m otn os no lugar
D esenvolvim ento e as da pertbrm ance indígena t que a
A diferenç a entre as liç õ es do T eatro para o
o que é bom para elę . K err contesta este gênero de teatro
que o especialista do centro diz ao ignorante da periferia, a o indígena.
m ais bem - intencionados. E ste é um m odelo de cim a para baixo. E m
invasã o cultural projetada para refazė - los à im agem do O cidente. por
(K err, 2 0 0 9 : 1 0 0 ) . O s " s u bdesenvolvidos
"
foram subm etidos a lim a
econom ia política neocolonial dos agentes tinanciadores idas ? ? O \G
s
anunciados por T rum an e im plem entados pelo que K err cham a de
-
uma
A - tradiç ã o colonial
"
e v o luiu para os acordos neocoloniais,
19 9 5 . p. 14 9 ).
tradiqĤ t) m ais radical de tcatm na coniunidadĽ ( K trr.
tradiç iio colonial ĹIĽ teatro com o pmpaganda, Ľ o u tra de
!. , s TL · m t}dn m ais ; lm pln Ĺle Łlr. irn a 
ċ (J m um cntĽ reíend
ĵ
cnnm
. ľ m rn para n DewnnMmenm' Ĺ xw em dua
dclnnuLv a rcn'aŃ , daComunidaJ . PlrtitulnrmĽnlc L 'm Ĥ rĽ d\ rĮjrdl, d a ĄÏ r iLa
tlL ' tcalm n3 (1 atatjtjïm;ı.. 
irlrľrilır onl Ľarnpanha \
ņ deln dn ï nnnn?ntn dĽ tc? ,
para , ,H cnnhca cw a m ntrathç ihĽ 
m pllnhv nn ntxh h? rat ï
ĵ
m d KWR
Teatro na C o m ijn id ade C onexōes A ırovė s dn A tín n flco
Scanned by CamScanner
program as de T eatro para o D esenvolvim ento . O jargã n
apontou para um a am biguidade ľ undam ental nos
A Participaçio de ti】ncion irios do go\ ernņ
Pouco m udou na prática neocolonial
em tom o de propostas de projetos. N o entanto, c o m o K err destacou,
com unitário na África, houve um a m udanç a m arcante na retórica
e as adaptaç ōes teatrais de B oa] penetraram a consciência do teatro
das teorias de F reire cruzarem o A tlâ ntico, u m a v e z que o seu trabalho
(K iddeB yram E therton) tenham sido realizadas antes doconhecim ento
E m boraasprim eiras oficinasde T eatroparao D esenvolvim ento
mudar suas vidas.
m assa passiva
'
s u bdesenvolvida' e sperando que lhes contem com o
determ inaç āo da sua relaç ã o com o m undo ao seu redor, e n ão um a
lia com unidade precisa situar seus públicos com o agentes ativos na
nã o os fornecedores de soluç õ es. P ualquer concepç ã o raü cal de teatro
um processo onde os artistas sã o os apresentadores de contradiç ōes,
A ausência de qualquer resoluç Èio é um elem ento chave em
2 0 0 6 , p. 13 3 ).
final. E las nunca sã o totalm ente resolvidas. (M oclair.
um novo dilem a. A s histórias nã o tém propriam ente um
vitória tem pornria que M usa W o realiza só resulta em
num a espécie de novela oral. Q ualquer
form am - se
constantem ente se m ete em encrencas. S uas aventuras
tradiç ã o de A nanse, a a r a n ha. U m m enino traw sso que
M usa W o é um clássico trickster do o este A fricano, n a
dentro do tolclore de M ende, n a 
ĥ gura de M usa w 'o .
Cnanças em B en H irsch encontram os um totem cultural
E m nossas tentativas de aum entar a participaç ã o das
todas as narraç ōes de histö rias adultas sã o inúteis.
nōs devem os as crianç as esta dura honestidade. N em
conscientiziıç āo m ais cnntundcnt( . (0m(] adultos.
feliies irrcalislas e dcsonestns em direç ã (Ĵ a llm a
E stam os orientando a\ histrias longe dos finarh
terila enl s
eu pm jeto com crianç as enl um a O N G đt · Serra 1 _ C od
rcb rç a o p
onto m m um a rck ľ ć ncia ii b rm a m m o ck inm rpom u ? vw
Ł) ļ 'utcl\ L 
· 
【 , łi, 1 lť trlĦ ) n o , 
· 
n írcntatīlentu tin nt' u irh? rttr : : · n 】 u ïrt T ıtalivus tin R eino L nı tın
Scanned by CamScanner10 2
opressã o .
exclusivam ente nas palavras e aç ōes, m e n te e corpo , da \ itim a da
a possibilidade de trazer um a m udanç a social ou política cabe
pessoa oprim ida pode ser substituída na cena. E m outras palavras,
em qualquer circunstâ ncia, deve ser a pessoa
"
o prim ida
"
e so a
facilm ente m anipulado em um m étodo coercitivo , o n de o protagonista.
C om esta m udanç a de intenç źio o T eatro F ırum pode ser
intervenç ã o social.
deles preparados para usar o T eatro F O rum , e m particular, n a c a u s a da
am biciosam ente, n a tentativa de m udar o com portam ento, m a s pouco
projetos destinados a aum entar a confianç a dos participantes ou. M ais
das suas técnicas do " tira na cabeç a
"
. Isso resultou em um a m iríade de
seu trabalho a partir da opressã o, e v identem ente dissim ulada. A travċ s
prática, a daptando - a para contextos europeus e m udando o lbcu de
inadvertidam ente deu o im pulso necessário para a penersio da sua
o abraç o caloroso da sociedade britinica. A té certo ponto, B ua].
T eatro do O prim ido de Ėoal foram dom esticadas w ando ele conheceu
T eatro E ducaqã o. N o inicio dos anos 1 9 7 0 , m u itas das intenç õ es do
E m bora houvesse algum as priticas radicais entre com panhias de
D e volta ao centro colonial um padrã o sem elhante foi repetido.
base ( K err, 19 9 5 . p. 15 9 - 6 0 ).
participaç āo do governo nos m ovim entos culturai\ de
de poder existentes, proporcionando uïTia aparė nura dL ,
vez disso . o teatro foi usado para legitim ar e\ truturaų
dos cam poneses e trabalhadon scontra a oprewin lm
sendo usado para a criaç āo dc um a w nuina s? dań edudĽ
pL
'
r tlì essas experiė ncias nilo ha \ ia riw {ï do tcatn ) e\ tijr
C cm nònů cas. Lnquanh 0 g n w m n amnwnhaa dc
ünha unl hisŃ rk o dc cN abnraq? entre as ch es pnhhca
A m ai(jria da\ naų tì( s em Ų U C ałi o ĺ ìL ' inu' aĽ on[ct' Ľ r am
alguns L
'
asas, r c prcE xn a) da hcgL · rn ow d 9 o v em am t · ntirl
que c5 tŁlr dt' a c o r L Io L ' U m a rtal]dldc pdturnalł\ lJ (ílu . c rn
co mbati\ a da rcsistć nL in P t)P ular. 1 1h il pral]d tinha
avJ m pnr dianw cr d dcrm dn ? a hnguagern f r Ľ n a n
balm paru cinm
"
.
"
M n v n nlln ų ? .
' '
r I hĽnaå t, d
U W Łh pnr prnkanil tc tca[m w puh " parA d t L rL cr
' '
calm pu 
· 
a H ıtcnm nncnh r' ' N rh . w N ? 
.
Teatro no C om unidade : C onexjes A tra vé , dn A rłàntico
Scanned by CamScanner
Pervertem as suas intenç ōes e, paradoxalm ente, transform am - no em
lórum m uitas vezes podem m ascarar as m anipulaç ô es quc. N a práticĄ
todo o m undo
"
. N o entanto , a s c r e denciais dem ocráticas do T eatro
Teatro do O prim ido e. certam ente, a m a is conhecida e praticada em
observa B oal, o T eatro F drum é ' ' talvez a l
-
iJ rm a m ais dem oĽ riliL · d dn
suas posiç ōes sã o fixas com o os personagens tle texto tcatrat. (
-
1 ì 1 1 1 t)
um a vez que nã o estã o autorizados a m uĹlar. (_
"
t ) 1 1 1 tl a n ta ? nistas.
rigida do T eatro F drum , o s o pressores lbgem desta responsabilidaĹlc.
apenas naqueles que sã o vítim as dė situaç ōes opressivas. N a versiit)
do T eatro F órum de localizar a responsabilidade da m udanqa social
evita a criaç āode um sistem abinário, m a s tam bém m inim izn 3 tendêncii
Identificar a relaç ã o dia1ė tica em tre opressor e oprim ido nã o só
fechado de revoluqāo e contrarevoluç ã o .
inaugurar novas form as de ver para nos levar para alć m do cirL · ultì
realm ente fornecer o im pulso para ensaiar a revoluų āo Łìu pLìd
E sta curiosidade, transposta para o espaç o teatral. pode
(F reire. 1 9 9 8 , p. 5 5 ).
nossa capacidade de curiosidatle eprhtem ológ ]ca
exigė ncias da consciência hum ana para deų en \ diver
do nosso m undo . Dos fatos. Dos acontecim entos. Da
de seguir. s e quiserm os apmt
'
u n d a r a n o s sa ct) nsciė ncia
nossa condiqã o hum ana. u m dus cam inho ų quc tem os
N a verdade. a conscicnti / aç āo ċ um a Ľ \ l ' ncla da
constant
e e exposiç āo das estruturas pmi
'
undas nas quais \ ı \ cm os
divorciados d
e contextos políticos m aiores, a o in \ X d um a análise
do F ónuīı te
nde para a busca de soluqŕ ies para problem as im ediatos.
não con
traria os disc
ursos de T catn ) ĺ drum . M a\ . N a prática, o m étodo
consc
Ř ncia crM ca c
onm um preúdh para a ink rvunţ ? socia ? n 1l
q8 ). C onc
eito central dc freire de
"
c o n s c le n tu aç āo
-
. o aum ento dl
consc
iė ncia d
e sU R inacabado que no ĺį ï iu . cduci\ Ľ l
-
( ï rL ' l r L ' . I9 9 k. p.
: 1 na
tufeza 
fluida e inacahada da L
'
onscić nĹ · ia hllrir ; ına :
" ł · a nossa
山 aï , 
· ticas de 
seu m entor pcdŁrgogiL
'
0 . Ï rL ' iru. L I U sem prL ' L ' nf ttlln u
uin hinńrit q
uc hxa as rclaN Łr< M ? M . cnl dcsaconí ? H N ? anM ses
iL
'
L
Ì rll C 1
11 P C
R ïilrm anccs pritiLa\. ıļ ıï a ] io i ruųponsii\l P L ' l;l L ' ndç af) d u
ınath crtida
nicnw . a IM rlrr dc uJTı den n ? tran M ırï n a r a
( \ I
" it ell, 
n tl , I
" len i fu 
łm , n + ï , 
· 
n tcĮ m ento tin neulri, t · r t ıltsniu : ultcrnalıvas do R eino Lìnıdo
Scanned by CamScanner
existem grandes diferenç as no que se entende por parliL
'
ip. T'io. Ptlr
continentes, a participaç ã o é o principio li1ntlam enbl[. l\ L' rìtanlo.
F reire. P ara as O N G s, e para organizavōes de hase em lLllltì\ lrs 1rć :'
já que todos eles sã o intilndidos com os ctìnceltus e d lingua ,' m J
am bos os lados do A tlántico , hoje, pode parecer que hd pt LĮ L ' J ull rcnç a,
Q uando contem plam os as teorias do teatro na com iinlLi. ilie em
?
resistência, m u itas práticas de teatro aplicado. N a r c a liĹiaLiL · . Ttìm am - wPráticas de dom inaç ã o .
e a adaptarem os seus desejos às suas necessidads. slìh 1l prL 'text(ì ue
m as sem pre aqueles que voluntariam ente se recusam a acei lar L) ll ť mu
Pela opressã o (prisã o, e s c o la, dem ocracia parlam entar. 111ltnt' un · ; m o ).
adaptarem - se às norm as sociais vigentes. N unca ė o sï stĘ' m il quť thlha
do dom inante, u m m e io de manipular os dom inados, n l) ; L ' n t]do J
P rjsōes é obrigada a operar dentro do im bito da terapia ctìgn]ti\ L
É por isso que, por exem plo , a m a ioria das com panhias de tea[rn na
dessa exposiç ã o em relaç ã o a ele. O processo ė em granue 
pane
m em bros de um a categoria de vítim as. o teatro aplicadt'
geralm ente
Fórum . Pelo pressuposto construído de que os e speel- atnres vin lodo\
reincidentes dim inuiram
'
. D im inuiu o crinic Ľ om faĽ aq , ' Lm (tutra \
palavras. a aplicaç ã o de doses de teatro telTl ajudado esw \ pmhlema,
sociais. Já cairam os casn?i de gravrdcł na ado ï cv - nela' ' o\ 
prcvĄ
dos projetos de teatro apliLadn t ï nL 'did:l L .
"
.
" N Łntr,
. L
'
a efi(. a( la
etc. A s \ ĺ tim as dessas cicatriłĽ ų na paï \ agem social ganham a c esso ao
processo teatral na esperanç a de qLIc o xeu u\ n 
possa de algurna fr ım1a
: scoïha deati \ idades. N orm alm entĽ o teatro t ap llcadn a urn "
m uitos pmofissionai\ de teatro aplicado t' đaqtıelc \ ų lıť ft rianc ı ? rn shai
um ins- nw de dom esticaç ao.
Teatro no C om unidade C onexö e s A trtJ vė s d- A dðnıico
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econô m ica, a través de um a consciência do contexto politico em que o
a desenvolver estratégias realistas para a resistência à injustiç a
um a finçāo vital do C uringa é a de provocar com iinidades " o prim idas"
Q ualquer que seja o lado do A tlántico que nos trabalham os.
form am os participantes para as práticas de teatro na com unidade.
social e continuar a trabalhar com o5 grupos que tradicionalm ente
certam ente devem colocar- se a serviç ü deste m ovim ento pur . Justiç a
do trabalho da esm agadora m aioria. F acilitadores nas com unidades
os recursos do m undo para seu prcį prio benetìcio ınaterial. à custa
gritantes com que as oligarquias das elites em presariais controlam
continentes estã o agora fazendo cam panha contra as desigualdades
injustas do capitalism o . M ovim entos populares em todos os trċ s
igualm ente m arcadas pela experiência das relaç ōes económ icas
com unidades com as quais interagim os em am bos os lados estāo
os ırickslers e loucos do outro lado têm que trabalhar. A s vidas das
C uringas de facilitaç ã o com unitária sobre este lado do A tlintico e
ser m udada
"
(B recht, 19 7 7 , p. 34 ). É dentro dessa realidade que os
há m uito tem po :
"
apenas ensinado pela realidade, a r e a lidade pode
atualm ente engolindo o planeta, Pois, c o m o B ertolt B recht apontou
que definir as bases na realidade da m onocultura neoliberal que está
as práticas de teatro na com unidade atravessarem o oceano , tem os
A ł+icana e E uropeia. M as, se querem os construir um a nova ponte paia
intransponivel entre a libertaç ã o da A m érica L atina e a dom estrcaç ã o
N ão estou sugerindo. porém , que tem os que ace】tar um binán L)
oceano sell agei71 e vo luntarioso .
deĤ gualdade soc? na Ám ca e na Ľ uropa é M o cavernosa cun o n
e ullla pratica dom esticadora projetada para apan guar as \ itim as da
de inten 
· ir nas estruhrras soL in - politicas \i \ idafi na A m ė rica ı. A tina
A divisã o entre um a pratica radical aplicada a\ tentatw ah
Ckłhorada pe? pcrhm . A ponte pode vh a cr um a m iragm .
t,ł rccida a oportunidade de csculhcr um
-
norn Ľ
-
a partir dc um a lixta
" de n? nw ar o seu m unm
"
. N a m d hnr d a hw
'
neses a clc crá
ncnhtım
a pm? hahilidade d ĺ 
· 
que os participantes X ï Ľ lam em C ondiţ ã rı
c \ , 
· 
L
' uti\ a pt
' rm itc a partiL
' ipaviin na agenda quĽ clc define. Nin ha
:lgı1ıtiLdti\a c sin7hd liL
'
a. \ Ľ t' (
'
ırg iı1 d Ľ finanŁıamentrı ou agė ncia
L
'
\ cfllpl \ 
1 . a questiiu dc q uem dĽ finc a pauta d ltĽ rencra ; 1 paĦ】clpaiií,
o r. Ic 
ł r ia l , l tea tro o o ľ
" ! r e n ta m cn t : : tin n . . [lĮ : r ra l : : n ıt, a tır rn u h v a s dt, R rim , T 'n ..d n
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do M S T - alunos, professores ou pesquisadores - o M S T
diversos cursos e escolas abertas aos educadores fora
N ão é apenas um a questāo de oposiç iio e. A travts dos
autonom ia. M as a sua relaç ã o com o E stado ė dialė tica.
apoio ( lim itado) do E stado e reconhecim ento. s e m c e der
a partir de um a Posiçio de forqa, c o n s e guiu negociar D
seus próprios educadores, c u r s o s , e s c o las e m ateriais. c .
responsável pelo seu próprio program a de educaqiio. com
das m udanç as de conjunturas politicas. E claram ente
ter m antido sua borda radical enquanto que tira pro \ eito
C om base nas evidências atć agora. o M S T parece
um pé fora
popular, L iam K ane analisou a estratégia do M S T de um pė dentro. e
ou compmmetido por estruturas estatais. N o contexto da educaç ão
em relaç ã o ao E stado, s e m c o r r e r o risco de tom ar- se incorporado
basear- se na experiência do M S T com o um m odelo de com o operar
F acilitadores de teatro na com unidade poderiam utilm ente
europeu .
fazer declaraç ōes igualitárias dentro da totalidade do feudalism o
de experiências radicais, c o m o o bobo da corte que criou espaç o para
Particular . . æ laciona com ' "dìrão global do
. 
D esastre
"
-
D . .
P arte da funç ã o do facilitador é alertar os participantes de uma
que N aom i K lein descreveu em A D outrina do c hoque ( K lein. 21) o 7 ).
opacas pelas m aquinaç ōes dos poM cm e seus ahadm nw l iner(Ą dc
Pessoas. H á tam bém as cadeias de causa e « tį ' ito 
que cnnL 'Ľ ılrh o\
l
. 
P:P Ľ ı Ï urnlaïnL ' ntal
, .
' ı, dļ 4 . .
que tė m im pacto sobre a com unidade. P ohrw a. d e w r nprcg. .. Falta uL
sistem a uP cRŁl a xuA dcivantagcm. «) taĽ iıitadnr da ilţ ;io nil L (
n .. n.. Iil, j. .
Teafro na C om unidade C onexô es A tra vés do Atlänt, cfj
Scanned by CamScanner
G rillo dem onstra que existe um papel pal
-
】 (1 //
·/( ·k, V Ĺ T . t l lm ıL' l l , t l u \ )
intervenç ã o m ais sustentiivel no discurso pnlitiL
'
tl, tl L 
· xL · ı11plu dc
Q uer se trate apenas da interrupç iin turì1 pŁrr ń r in uu 
d L 
· 
t I IN ; I
mn gton in ww w . thcguardm. com, ?
, n. V2 n l?
quando, a o longo dos séculns. o 
espírito rcturlm
"
sabiam o valor do trabaho cnì m n. Iunm c dc vcT cnı
extrem am ente dem ocľ M k as na iL mi 
m Lxhcvnl w c
M édia. A rgum enta F o . ľ ïc U il:
" N ós tivem os pretcinlrns
G rM o discutem sobre poM ca, Ń m suas t 
· 
ain 3 na M nit
os fóruns baseados na ıntcï ? , ? n tk os HcuŃh?cs lť
pod( atravessar as pu soA s uuan
LIo L
' IL ' ï1ıll
"
. . . H'lcsm o
que ? n a palavra ecH a W
'
1 o nlom cnhl ı ì o , LW
surreal, que pt) de transli}rm J r xiluaų t\ cs gill sllH vo
lr ; 1 .
do narrador sáN o. A quclĽ quc m hĽ usai 
· 
a nnl【aw a
paavras, ironia e sarcasm u , M z m . . .
" Clt ċ nı n n h · ńn
m as na háha eles h 7 iam m ala
bai 
· hm os cani ns
E m inglês a palavra cuui\ n[L
'
n tu Ľ
'
[ naıab ıll\ i;l
'
.
sobre potentados loc
ais.
obscenos e antigos. ctllr claçmlu com ; i\ ; ï tltlL 
· 
\ s n tir icos
hM a, enreendo niuhidōes cn7 ı1ı Ą
'
m coin conhs
os contadores de histt
\r ias - niu// ( n 
·
/
- P ť T L
'
t r lT l ; \ ı n 1
esta na H M a do sć cuh X N . n l a s 
h Ľ Ų, U h H w M "
para F o ( 1 9 8 0 ) . u chave pH R \ cnlulnlL
'
l ( :ï
-
llitı rl;iı,
itália dern
onstraram a
través da popularidŁıtlc Ľ lc
itor ıl tlll IŁLPL' ( :ı lıll)requerer 
a invenç ã o 
de novos paradigm as, m no ı
w M L
'
m nx c n m nHou nã o, 
re sponder à
s denìandas das pcsst
tu» L
'
1 1 ï 1 1 1 . IW 4 1 ï 1 ; ltl 11 1 L 
· 
L ıS : \as estr
uturas 
de pod
er existentes. De ĺbrm H a ıłı/ ĉ
- llH . \ ı \ lılntal · ï HlnLHlt·do cunng
a, deve tam b
ém ap ľ ovehar as uw 
· Unidmlc ? niH ucnchnestragos 
do neoh
berahsm o . A O nlcsnlo tcH 1w . N ı H nhç h 
thr hH K H treúnem 
forç a su
ficiente par
a Ihncionur co mo r L 
· 
x ihlŁ · n L · I : ı t, ï L · tlvu u{rHseu ah
nham
en to prin
cipal de
ve ?
'
cm n m m m H H cH Tos ? hm 
· 
w
'
teatr
o na 
com un
idade da Á ï+ica L ' tla l;U r 0 1 p lr I oS ı ıt
'
I \ llīH h al)o \Eu si
nto que 
este ć o cam inhu p lr ı o tlL
'
w ıH n lvım L ' llı[ ı ılıï
K ane. 2 . p. I nh
tanttì contrihu
i pur : ı H L 
· 
t lucaų ; ìtı \ l\ ' ť \ I n ılt · \ ı, ı1 1 tt C lr \ . . I \ ľ
- , 
: : 
q u
' i 1 ıl 【iu t
ctllro tı
o ť rıln 
· 
r l tm łıeiıtu tłn rrť olibcralistnu : nilrrınıłiľ lı \ ıin Iţ t inn t'lıllin
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julgam ento . S ua ideia de justiç a é baseada na necessidade m ateriai.
confundindo os litigantes, n ão perm itindo que eles afetem seu
adota o m odo predom inante, a c e itando subom os e descaradam ente
C aucasiano assum e o papel de juiz . N a tradiç iio do louco tipico ele
nazista e, m a is conhecido, quando A zdak em O C irculo de G iz
antecipado por B recht quando S chw eik é recrutado para o exė rcito
corte m edieval), delegacia de policia ( F o) ou parlam ento ( B oal), toi
E sta noç ä o do louco dentro dos portõ es do palácio (bobo da
todos nòs ( F o. 19 8 0 , p. 4 3 ).
com o iìzeram no C hile. e soJtam seus cã es sel \ agens em
bem , e n tã o eJes perdem suas peles e nos abandonam .
conseguıram m anter as m assas em ordem para eles.
as prom essas deles acabam e vocė s reform is[as nāo
cortes de saï irios para m anter- se no lucro, quando
do desen7prego e esprem e a outra m etade seca. c o m
quando eles colocaram a m etade da populaç ã o na 
ĥ la
dom inante nã o conseguem silenciar nossas dem andas.
as coisas esquen tan7 , quando parcelas podres da classe
de direitos hum anos para m anter o frio, m a s quando
A dem ocracia burguesa que veste unia pele fina
o disfarce é rem ovido e o louco adota sua outra funç ã o, c o m o emisiņrda verdade å s m assas
as contradiç iìes que revelam a profundidade da corrupç āo. peno Isto.
passa através de sua destreza verbal, ironia e paradoxo para de\nudar
em ? m o da m orte de um suposto suspeito . S ob cuxtddia da po liL ia. Ľīe
que ele era dojudiciirio romano , c hegou a investigar oĺi acnntecim enrrJų
T endo usado un7 disfarce para convencer a policia d( Nłià.. Dť
por ĺ t) . D em onstra o que pode ser fiito Ĺï uando uRT ï ıou( ĺ ' " u urn Ľ 9 nngapenetra os bastiðes do poder.
personagem do ı. ouç o , H nıum cnnm nas carta dc M rń . i n krpm adrj
tr inta e cinco anos atrás, c o w \ / ł M r Jrï t · . 4 ( · ilic · n ıtłl dt · z t m / l+tc¢
qujsr.. 9
alcanp u no ccnárh poM m , u prń prin h anhu pnu Ħn 
cu tcm ,
precŃ a dc pmocessam cntn cuidadwu cm h r m m dn 
quĽ d 
práhĽ a ú ,
Teatro na C om unidadeC onexõ es A travé £ do A rlâ nticrj
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10 9
viver quanto nosso prazer nela ( W illett, 19 7 8 . p. 2 7 7 ).
processos, e e les aum entam tanto a nossa capacidade de
de apreciar a vivacidade dos hom ens, das coisas e dos
jogo da contradiç ã o e assim por diante. Todos sāo form as
ziguezague, a instabilidade de todas as circunstāncias. o
do desenvolvim enio logicam ente progressivo ou em
fazer da dialética um a fonte de prazer. O im previsi\ e]
0 teatro da era cientifica esti em um a posiç ã o para
opressã o, c u ja contradiç ã o deve ser exposta pelo louco
dem ocracia representativa ou T eatro F órum , s ão instrum entos de
sociedades, u m a v e z que estes se tom am rigidos, s e jam eles a
im provisaç ã o . Q uaisquer sistem as que as pessoas criam para suas
crianç a, peç a teatral, e jogar no sentido de m ovim ento , a daptabilidade.
se aos choques em torno de
les. Jogar é o m eio do louco : brincadeira de
A tlântico, a ponte será feita de m ateriais que podem jogar ? ? adaptand
ïrickçıers da África e da E uropa, e m u m a danç a alegre na m inha ponte
Se os C uringas da A m érica L atina estã o trahalhando com o5
de O uro que foi quasejusta ( B recht, 19 7 7a. p. 2 3 6 ).
S eu tem po de julgam ento com o um a bre \ e ĺ dade
lem brava m uitas vezes.
M as o povo de G rusinia nã o o esqueceu e
m ais foi visto .
E depois desta noite A zdak desapareceu e nunca
perm
a n e cem o 
s no nível da fantasia
dentro d
e um sistem a p
olítico- econô m ico estruturalm ente injusto .
se ao 
teato e p
ara conseguir qualquer coisa parecida com a justiç arXľıï xi, xcZ i X ,
o com entário político sobre a aç ã o da m esm a m aneira
š sim , e le foi capaz de com entar a sua pn\pn a perfnrm ance
Ernst B usch interpretou tanto A zdak com o o cantor
ï xï i
g a! n
"
. Iti' ' " ' ' "
n t°. N a produçio original do ĺ jĽ rlinĽ r
11 5
rlcec
ssilad t
ls. o s
"
o prim idos
"
r e c e bcndu o bunefiĽ i( , dc seu
tl r · 
Ï ť rıt i 
il [ tl
o lť '" r ? n o ? n . ¢rr n tam eiılu 山 ) rıť tjlłbrrali, rn u u [rľ rn atıvas d u ï 4 ľ m o U n r 山 ,
Scanned by CamScanner
G uevara em cartōes postais, c a m isetas e cartazes. N o entanto , na
revolucionários, deliberadam ente ecoando associaç ōes com C he
joga conscientem ente com im agens convencionais de herö is
Z apatista no sudeste do M ė xico , o subcom andante M arcos. M arcos
U m exem plo ė conferido pelo ícone do autointitulado m ovim ento
aperto da versã o contem porānea, a v e r sìio neoliberal do capitalism o .
necessidade de sabedoria do tolo para nos ajudar a sair do corrosivo. o
falíveis tentando im plem entá- los. H oje niais do que nunca. Ha um a
para espiar a esquina dos grandes projetos para os seres huJnanos m uito
trabalho do louco é lanç ar o holofote de dúvidas sobre tais afirm aç ĉ ies.
sabendo que o governo está trab
alhando por nossos interesses. O
escorrer para todos e poderem
os dorm ir em paz em nossas cam as.
para tom ar a vida de todos m elhor que 
o crescim ento económ ico vai
do político ė o de convencer os eleitores de que ele tem u
m plano
louco, m a is cedo ou m ais tarde, c o n tra a estrutura de poder. O trabalho
da recessã o . É a recusa hahihia ı para aprovar o status quo que coloca o
gêm eas e o5 m ercados fin
anceiros se atropelam e toJnbam no abism o
ascendência neoliberal, o s a v iōes estã o sendo d
estinados para as torres
com o o
" fim da história
"
e s tá sendo proclam ado pelas ideologias da
em alternativas. E stá em m a
ior risco dos perigos da fossilizaç ã o . A ssim
valores com a m aior ce
rteza e orgulho , quando ė m enos interessada
E m alguns m om entos. Q
uando um a sociedade alardeia seus
perpetuan7 . (H yde. 
1 9 9 8 . P . 3 0 7 ).
e desgnstos 
estereolipados pelos quais as culturas se
obso]etas, m e tilbras e 
ideias recehidas, todos os g[n los
pouco niais d
o que os 
organihm os husp ť deirns de aç iieE
, le hua heranç a cultlira
l correm o riĥ co dc lnmar- se
Individuos quĽ nunca w nï iram as contradiţ ń eq
sobre u resto do povo . N as p
alav ras dc Į . ew 
· i\ ĺ ï ydL
'
em pobrecido. Q uc pn
) cura in7p
° r a yilıa po breza cu ï turŁtl C intL 
· lĽ Ľ tual
no escritório
"
. ctìïTL IL R ei ı
- ear. U L · Shakhpeare. ų rtua Ľ \ lĽ quem .
estã o prcww cm su
as parçńcs ha . m
"
c ūh
'
quĽ ń n 
'
nhtĄĽudłJ
hum or. Da irnnia. Dtt paradttxt) t 
· da contradlvo. \ào a 中 IĽ )L · \ quc
m esnla pcrceĦ
'ā? dc L xu, ? H 
· ń A m · ľ A rN ulv a da u da dcrm dľ
ĺ . , m um a du \ tla\ nnıd\ fìnarų . ï ļ rL 
· t
- ht. A hŲ in ï . C O ncï rlł L T) rn a
Teatro na C om unidade : C onex(ies A travė s do A rlbntlcrĵ
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6 0 ).
a condiç iio hum ana do uue diversāo (
Į - ederach . 2 [10 5 . p
crescim ento e m aturidade, o u a u m a m e lhor \ isiio sobre
evidência cientifica de que a seriedad
e leva a um m aior
m as raram ente cria grande arte. N āo há nenhum a
das coisas. M uita seriedade cria arte com m ensagens.
talento especial para a brincade
ira. por ver a vida dentro
0 5 m aiores artistas de todos os tem pos tinham um
de nossas vidas e a esperanç a de nossa sobrevivė ncia
atenç ã o para a im portâ ncï a« o 
lúdico da arte para garantir a q
ualidade
ĥ ldsofos m orais de nossa ė poca, John P aul L ederach. 
cham ou a
que nāo o prendam a co
ntranarrativas dom inantes. U m dos principais
social e ainda está à proc
lira de fo rm as lúdicas de se engajar em lutas
H oje o louco ainda está envolvido na lu
ta perene pela . Justiç a
peláez, t 9 9 8 . p. IO - 1 1 ).
que está resistindo e dizendo
" C hega :
-
iH ollow a , &
M arcos ė cada m inoria intolerada, o prim
ida. E x plorada
outras palavras, M arcos ė um s
er hum ano neste m undo .
e sem leitores e, u m Z apatista no sude
ste m exicano . E m
dissidente contra o neoliberalism o, e s
c ritor sem litros
seni escri tário. u m 
e s tudante nāo coníorm ista. um
subterráneo, u m tra
balhador desem pregado . um m i
į d iĽ o
de S an C ristóbal, u m c a m ponês sem 
terra, u m e ditor
S an Isidro. u m palestino em Isr
ael, u m indígena nas ruas
África do S ul. u m a s iático na E uropa. um chicanu em
M arcos ė um gay em S an F rancisco, u m 
n e gH ) na
e resiste 
à cam isa de tb
rç a da personalid
adeista. M
arcos ı77ant6
171 a fluidez e a m etam
orfhse de ideias e
Ł.!£
aç â o 
zapat
ista. A o brincar 
de louco e resistir a puxrç à
o fixa do
voïlt
ade d
o po
vo, re a
lm ente, n ilo retoncam entc. Determ
inando o curso
a anT
iadilha 
do pn) 
tagunis
la trágicn . cria
ndo um trpŁ) difirc
ntĽ
cù w
u 
nizaqã
o quc aproa 
o paradoxo ?
" ' hdw nhcdcecndo
' '
a
ıle. N ā
o ten
l ident
idade fixa, a penas um a im agem e um a 
ų
ċ
n u d Ľ
:l "
.bilidad
es. E le sem p
re desafiou as expcĽ
tativa\ tonvcnĽ lonah Ľ
d0 hc
? c
onden
ad o . cle 
Ć 0 hubo M ncalh? . 
'
um o tuM ank norcs
tl roti h 
h \l ,t
n luıtr 
110 , H I
Ï , 
· 
n lanlerılo ,iH n ľ .. I lĺ , l
'
r u łlH no uh, rn a [ ıv a s tıl' 14 , ' ï n o Ł. m ,j¢,
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: 1 . A tin A m erican łłurcau. 2 6) o1
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Teatro 
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através do qual os individuos se relacionam co m o m undo .
Para investigar form as de com portam ento . Sobre m odificar o cam inho
estam os falando sobre técnica, m a s s o bre com o vocė utiliza o teatro
B recht. A cho que, tanto no caso do B recht quanto no do B ual. N iio
m enos da form a com o S ergio de C arvalho descreve em relaç ã o a
o perigo é que este se torne um a m anipulaç iio de técnicas, m a is ou
particulares. Se outros utilizam seu trabalho sem essas e\ p( riė ncias.
B oal nã o caiu do céu . E le foi a resposta para lim a sć rie de experiė ncias
que eu quero dizer con7 isso ć que o program a do teatro do opr
im ido do
com certeza, e le nä o podia fazer nada, que é a questã o do contexto . O
principais na dom esticaç ã o das intenç ōes do B oal. S obre um a de
las.
prim eiro , e s s a s questõ es estāo I igadas. P ara m im bá dois fatos
Tim P rentki
disso e nã o os opri
m idos representando o opressor
'
J
falar diretam ent
e para o op
ressor
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um a n7ir
ageı1ì
. C om o quebram os com isso de form a a que possam osp
ortanto. 
M esm o substitui
ndo o opressor. Fica ainda. com o vocė falou .
talem os i
sto se no tea
tro fórum participam só pessoas oprim idas.
toda de 
nìudar a re
sponsab
ilidade do oprim ido para o opressor. C om ovei
ll falan
do do teat
ro do oprim ido para 
o teatro do opressor, e a 】deia
M inha pergunta 
tem a ver com a m udanç a sobre a qual vocė
christop
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iam bo
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anto trabalh
ador, e n quanto m ultiplicador. curinga.
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sociais, trabalhando com teatm do oprim ido .
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m undo fosse lindo e m aravilhoso , e que negava totalm ente o conflito.
A té entã o, a ideia era fazer um a peç a com um final feliz, o n de todo
eles fizessem . E m M oç am bique, 7 0 % da verba do país vêm de fora.
o trabalho que eles faziam ė o que as O N G s europeias queriam que
form ado por nōs e hoje trabalha ]á. N o com eç o foi m uito dilìcil porque
principalm ente na questio da A I D S . N ós tem os um grupo que foi
com o em M oç am bique, que tem m ais de 3 0 0 grupos trabalhando
desvirtuam o teatro do oprim ido , n ão só na Á trica. o n de existem casos
Sim , porque nōs conhecem os m uitos desses grupos que
G eo B rito
preocupaqōes
"
ou de qualquer outro praticante ou teórico . Isto responde às suas
do B oal. E no m om ento da prática, e u posso nem falar do B oal
trabalhando, que pode, o u n āo. M e levar a usar aspectos do trabalhü
prática, tenho tentado m e deixar levar pelo contexto em que estou
R esum indo. E m relaç ã o às m inhas pmprias tentati\ as de
conhece vários casos aos quais estou m e re tė rindo .
tentando copiar os procedim entos do B oat. C hristopher o dhiam bo
projetos, c o m o s e e les houvessem sido influenciados ou esti\ essem
contextos. D esde esse m om ento, tenho lido análises sobre aquelť s
que respondiam de form a m uito parecida a realidade política dü\ seus
grupos que nāo sabiam nada nem sobre F reire nem , o bre B oal. M a\
de trabalhar de sim ilar t , c iente dino. U.; " , J
E nāo tem nada a ver com os exem plos a que V oĽ ė X c rcï urt' ĺ X e rnpl" \
para
" taler o bem
"
e m a lgum lugar.T aï ve/ Ľ u esteJa e x a g il n d, ,
. Rï1a\
ŕxiïiunl cstcreM po . Jovens du m undn angM dantc ? arn sempre na ua
nāo tć m a ıT ń nim a noção da origcn7 dn ? ahu M
.
as li\ las de livros de cursui sobre teatro ilpllL · ad. .
.
por escrito essa área de conhecim ento. I : Ħtû o
. ï į ttil
O quc H oal l / L ' que. Dt · U C rta irlrm a. I0 1 Ľ r}ri
Teatro na C om unidade : C onexô es A lravés rıo A rf, J n tï :
.
'
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nos cham ados gastos sociais. porque ć assim LILIc os gtn ernos e o
com o os E stados U nidos e a Inglaterra que exigi
' m do B ruhil corte
sob a form a de um a politica do B anco M unclial. De paiw s IM pL 'riuïi\ tas
de fato, é a atualizaç ã o do liberalisrn u que vem para nb\ . Br
-
asileiros.
nem sei se concordo com a existência desse tml t) . purque penso que.
está vivendo sob a ė gid( do cham ado N ovtì D esenvul\ lm entism o . Ł L1
você fala do T eatro para o D esenvolvir77cntu . . A S ui no B rasil a gente
H á alguns aspectos im portan tes a serem contem pludus qlIandt\
pergunta
profundam ente o trab
alho do C T O .
perguntar. E u con
vido o senhor. se o senhor quiser. a conhecer m ais
N ão vou falar m uito porqu( tem outras peE st'" s ųUt querem
oposto 
à proposta 
do B oal.
o teatro do 
oprim id
o para trabalhar nas em presas, o que t totalm ente
fazem teatro do op
rim ido, e nio o tazem , e x istem pessoas q u utiliìam
que as p
essoas fazem . E xistem hoje m uitas pessoas que dv em que
ainda m
uito . N esse sentido, n d s n ão tem os com o ser responsá \ el · peli)
história da 
hum anidade, da luta de classes. E (' Q ue a gente \ i \ encla
e nilo d
o opress
or. E isso nã o foi B oal quem inventuu. F a. parte da
paranós, a transform aç ä o tem que ser feita atra \ ć \ do upn m id(, 1.
fr allt
'hiť '
lstado
s 
e se despoli
tiza o oprim ido .
U nidos. o nde o te
atro do oprim ido \ ircıu um a m r)? . um ama
s Isso 
acontec
e en todo o trrundo , principalm ente na f · . urcJpa c nr)\
} į , ,
cstaï
11t}s falan
do que 0 5 
atiĽ anm nĤ o ų uh? m [ ) q ltĽ · ï 4 , la/ Ľ r, d( , .
r
'rľ ľ
ı/ , ı,l l,
'
, ł rro H o eıï f
rı rłfu m ť n ln ,ıu /Jeohbrra, m a a ılrrnarl = J do Rrnņ ı [ h
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que é realm ente htrm ana e outra classe que ć desum ana e intocai el , 
Ąs
sobre classes. E ntã o, e s tam os falando sobre unia classe de hum anos
hum anidade. e que para outro tipo de pessoa isto ė irrelevante. Falam os
do teatro com unitirio em term os de liberar criali\ idadc. Descobrir
dizer que é só um tipo de pessoa a que podt responder S possibilidades
m as estou perguntando. s e a c r e ditam os na dialė lica : se é suficiente
fazer com que os trabalhadores da M icrosołi sejam m ais prtìtluti \ os,
E u nã o estou falando de cooptar o teatro do oprim ido para
traz para a área da pergunta do C hris.
anunciam os. O que nòs vam os anunciar
ų É esse o problem a que me
que fazem os
" U sando os term os do F reire. N òs nã o denunciam tìs. Ns
base na luta contra a invasã o do neoliberalism o, m a s , ė isso o ún】co
das ĺ unç ōes do teatro com unjtirio é a de apoiar O S m ovim entos de
com o dialético . N ão m e entenda m al. Para m jm é m uito claro que uma
opressores ė sim ple
s dem ais. E e por isso que lento eontrastar o binário
E m m uitos contextos. A cho que a divisã o đo m undo entre oprim idos e
de possibilidades do teatro com unitário, a lém do teatro do oprim ido.
que sublinha o que você acabou de falar é um a questāo sobre o leqt«
O brigado, isso é m uito claro . E poderia ser entã o que a qliestāo
T im P rentki
resposta p
ossĺ vel de com o fazer o opressor ser substituido nn rr】cïr : d, .de A ugusto B oal porque nã o seria m ais A ugusto B oat.
pouco se relaciona co
m a do C hristopher. porclue eu penso ų ue nå r, ha
B aal que só o oprim ido seja o protagonista. E ntiio, m inhij p? rgur】ta un
é preG . ele já tem voz. Por isso Ċ LIm a questã o '" °': üd('tĺ ; g , L 'a para ,,
eu penso q
ue nâ o se pode pensar m bre o IcM rn dn Ąuw" 3ųjr 
ĥha
Teatro na C om unidade : C onexõ es A través do Ą tlâ nr I co
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dos adereç os relacionados ao C he G uevara e deliberaci m lcn[e m exeu
um curinga. E le jogou com essas expectativas, inclusive pegotr alguns
cam isetas por todo o m undo . M as acho que o subcüm andante M arcos ć
serem destruĺ dos. E , c o m o o C he G uevara. pudcriam ter aparecido em
ıo m ártir. P oderiam ter resistido bravam ente e sem esperanç as. e
que os zapatistas poderiam ter caido m uito h cilm ente na -
adilha
de um a revoluç ã o tendo em m ente a re \ oluç iio cubana . E eu acha \ a
jom alistica, principalm ente de İ bra do M ė xic
o . łalava o tem po todo
e eu calo a boca. N o com eç o do m ovim ento zap
atista, a c o bt rtura
fom ìas de desenvolver essa resistė nc
ia
" U i71 pequeno cxcnlpl?
a necessidade da 
resistência, e x ploram os ao m esm o tem pu outras
resistência viole
nta, o u , e n quanto concordam os plenam ente com
é um a luta de classe
s
"
n a qual nossa única relaç ã o com o opresso
r é
E ntìio, para trazer unia gra
nde questāo : devem os sö d
izer
"
estana n
ìitologla g
rega .
hom ens, s a tiri
zando o com portaı
nento de am bos os 9 1u pos. O H erm esna 
E uropa, 
e s s a 
figura era alguém que 
com utava entre deuses eas p
essoas do 
noroeste do P ac
ifico ( C anadá) e, em alglnìs n7 om entubco
mo nã o h
um ana . A aranha A na
nsi no oeste da África, o c o n n e n treterra e das outras 
criaturas, e s s a figura norm alm ente era rep
resentada
E IT 】 tem pos an
tigos. Q uando as pesso
as viviam m ais perto da
deilt1ca 
entre 
essas classes antag
onistas na tentati\ a de achar a rclaç iin
ideia de q
ue todas as s
ociedades produzem alguć m que w
aL1 ; 
e\ en
tos a
tuais. E ste pode 
niio ser u171 pm icto r a( ï ļ . e Ľ ertamĽ ntas ptìsihiliLIadLS d
c uı11 tipo sen
lelhantc Ĺlc con7portam Ľ nto m reliiit]P L) rt
anto . 
1 7 1 P ei
-
gunto )ic niiu đe
ų criam o\ Ľ xplt]rar q ua}ų sĖ ??
Ľ u I t
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lanç athr a
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ara ahh a m m 
· ŁLw cnw ' pĽ vna
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ssm nadn m n 0 lM n dĽ quĽ todas a
CfL' " ;, tl nada num p
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' spt)ų ta . ĺ m l\ . A O estudar pĽ ri. '"l( h
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. N iu liltť m hw nu uhı rn a H va s d n ı/ , · rn o un do
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negociar as realidades políticas que nos envolvem p c r n 1 a n entcm t nlĽ
nos questiona se ainda podem os lilncionar com o scrc\ hurniJnfJ\ Ľ
que, cıarn, s ignifica que devem se faT er concessń \ a rĽ a)ïdiuj(
. Rna\
seus heróis, m a s o s m a ta, e a form a cô m ica, a fbrm a da so b rc \ ł \ enL ia
há algo que fala sobre a difen nç a entre a fbrm a trgïĹil. ųuĽ pr" .. JıJ,
dificuldades e lim itaç ō( s, que sobrevive. C C U a c ho Ų uĽ n ( w exĽ rr r pl, ,
Teatro na C om unidade : C onexōes A rra vés do A rlb ntr? J

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