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Oxigenoterapia EM UTI

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OXIGENOTERAPIA
Profªe Enfª: Carla Gomes
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Conceito
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia. 
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Considerações Gerais:
 O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar; - O oxigênio alimenta a combustão; - O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; - A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia; - podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
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Avaliação Clínica do Paciente:
 Sinais de hipóxia são:
 - Sinais respiratórios:
 Taquipnéia
, Respiração laboriosa
 Retração intercostal,
 Batimento de asa do nariz),
 Cianose progressiva;
  -
 
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 Sinais cardíacos:
 Taquicardia (precoce)
 Bradicardia,
 Hipotensão, PCR
 Sinais neurológicos:
 Inquietação,
 Confusão, 
 Prostração, 
 Convulsão e coma;
 Outros:
 Palidez.
 
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:Métodos de Administração de Oxigênio
Cânula nasal - é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. 
É relativamente simples e permite que o paciente converse, alimente, sem interrupção de O2.
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Cateter Nasal
b) Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2.
 É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
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 1- Vantagens: - Método econômico e que utiliza dispositivos simples; - Facilidade de aplicação. 2- Desvantagens: - Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido; - A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2; - Irritabilidade tecidual da nasofaringe; - Facilidade no deslocamento do cateter; - Não permite nebulização; - Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.
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Máscara de Venturi
c) Constitui o método mais segurei e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração. 
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Máscara de Aerosol
d) Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%. 
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Efeitos Tóxicos e Colaterais na Administração de O2
Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia; - Resseca a mucosa do sistema respiratório; - Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros); - Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular. 
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Cuidados de Enfermagem
Não administra-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro; - Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado; - Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente; - Controlar a quantidade de litros por minutos; - Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento; - Dar apoio psicológico ao paciente; - Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade;
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Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto; - Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar; - Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão; - Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter); - Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada; - Manter vias aéreas desobstruídas; - Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor; - Controlar sinais vitais.

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