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Metabolismo de Lipídios NUMP – NÚCLEO DE MONITORIA PARALELA MÓDULO III – METABOLISMO (Profª Taíse peneluc) Maria Luiza Mac-Allister & Rafael Jabar Estrutura dos TAGs Classificação da cadeia Curta, média, longa Saturada, insaturada Reação de esterificação Reação de esterificação Esteroides São os precursores do colesterol e derivados Hormônios Vitaminas Bile – por onde será feita a excreção Absorção e ação enzimática Feita por lipases, que podem ser ácidas ou básicas Básicas – Atuam no intestino delgado (duodeno) e são altamente potentes Ácidas – Atuam na boca e no estômago e possuem menor contribuição Lipases Ácidas São encontradas e possuem ação na boca e no estômago Digerem apenas TAGs de cadeia média e curta, convertendo-os em DAG e AG curtos e médios AG de cadeia curta e media vão direto pela veia porta hepática associada a proteína de transporte Atuam mais nos lactantes Lipases Básicas Atuam no duodeno e são capazes de converter os TAG de cadeia longa em 2 AG e um 2-MAG, que serão empacotados pela apoproteína B-48 Os produtos e o colesterol serão absorvidos pelo enterócito e sofrerão a REESTERIFICAÇÃO no REL Daqui, serão transportados para os vasos linfáticos pela estrutura do quilomícron nascente Resumo Regulação hormonal Depende de 3 fatores – secreção enzimática, regulação do PH e motilidade Hormônios: gastrina, secretina e colecistoquinina Estômago, pâncreas e duodeno Regulação hormonal GASTRINA SECRETINA HCO3- COLECISTOQUININA LIPASE PANCREÁTICA BILE Transporte do colesterol e lipoproteínas Lipoproteínas Transportadas pelo plasma – Quilomícrons e proteínas densas (VLDL, LDL e HDL) Quilomícron – dieta Proteínas plasmáticas – fígado Estrutura das lipoproteínas Cada lipoproteína vai ter uma proteína de identidade (constituinte) B48, B100, ApoA O HDL possui proteínas especiais – ApoCII e a ApoE, que serão doadas as outras lipoproteínas Estrutura da Lipoproteína Síntese do Quilomícron Transformação do Quilomícron O quilomícron recebe as apoproteínas do HDL ApoCII – Ativação da lipase lipoproteica (LPL) ApoE – Reconhecimento pelo fígado (receptores de membrana) HDL HDL Apo CII Apo CII Apo E Apo E Apo A Apo B-48 Apo B-48 Apo A Quilomícron Nascente Quilomícron Maduro Transformação de Quilomícrons HDL HDL Apo CII Apo CII Apo E Apo E Apo A Apo B-48 Apo B-48 Apo A Quilomícron Maduro Quilomícron Remanescente Transformação dos Quilomícrons Destino do Quilomícron Tá, mas e a VLDL entra aonde? A VDLD vai ser sintetizada no REL do fígado, com o empacotamento de colesterol, fosfolipídios e proteínas do RER Necessita da MTP para se formar O transporte e a interação com a LPL é semelhante ao que ocorre com o quilomícron Quilomícron VS VLDL A VLDL é mais densa que o quilomícron, pois possui menor quantidade de TAGs e maior de proteínas Enquanto uma é proveniente do fígado (VLDL) o outro é proveniente da dieta A VLDL recebe colesterol esterificado e retorna ao fígado sob forma de LDL, enquanto o quilomícron recebe a ApoE do HDL e retorna como quilomícron remanescente Quilomícron VS VLDL ENTERÓCITO ApoC2 ApoE QM QR LIPASE LIPOPROTEICA LPL ADIPÓCITO = ARMAZENAMENTO DE TAG LPL MÚSCULO =ENERGIA QN HDL FÍGADO GLICEROL+COLESTEROL GLICEROL + COLESTEROL+ A.G VLDL Transformação do VLDL Metabolismo do HDL Pode ser formado a partir do fígado (nascente), brotamento de apoproteínas a partir do quilomícron e da VLDL provenientes da ação da LPL, ou da apoproteína A desprendida dos outros circulantes O nascente se transforma em maduro a medida em que recebe CE e fosfolipídios O HDL é o único que possui LCAT, que esterifica o colesterol Atua no processo de transporte reverso do colesterol Importante para impedir a formação de placa de ateroma Metabolismo do HDL Metabolismo do HDL HDL NASCENTE LCAT HDL MADURO HDL INTERMEDIÁRIO LDL VLDL TAG CE ADRENAL MUSCULO C-OH FÍGADO CETP Destino do HDL A principal forma de retirado do HDL do sangue são os receptores scavenger SR-B1 Podem estar em vários tecidos C-OH e CE são transferidos para a célula e devolvem o HDL para o sangue Receptores scavenger e as placas de ateroma Os receptores estão presentes nos macrófagos – são capazes de reconhecer as moléculas de LDL modificadas oxidativamente SR-A1 e SR-A2 Macrófagos cheios de lipídios = células espumosas Aterosclerose Mobilização de AG Depende da concentração de glicose no sangue, ou seja, da insulina e do glucagon A resposta do glucagon é catabólica A resposta da insulina é anabólica Obs** AG→TG/VLDL Resposta catabólica Depende da ativação da proteína G no adipócito por ação do glucagon, que consequentemente ativa a adenilato ciclase Conversão do ATP em AMPC Ativação da PKA (proteína quinase dependente de AMP-clíclico PKA → perilipinas → englobamento de TAG → lise dos TAGs PKA → LHS → lise de TAGs (1 e 3) → Glicerol + AG Resposta Anabólica O aumente de glicose no sangue promove a liberação de insulina, que por sua vez estimula a ativação da fosfatase A fosfatase presente no adipócito retira o fosfato da LHS, desativando-a Não havendo mais a ação da LHS, agora há a síntese de AG Transporte e destino dos AG e glicerol Os AG produtos do metabolismo no adipócito serão enviados para o sangue associado a albumina O glicerol será transportado pelo plasma A albumina, então levará esses ácidos graxos para sistemas que podem realizar a β-oxidação (fígado, músculo) O glicerol vai ser encaminhado pro fígado para a formação de G-3-P, que poderá ser convertido em DHAP Esse DHAP pode seguir 3 caminhos: ressíntese de TAG (fígado), ir para a glicólise (síntese de piruvato) ou seguir para a rota de gliconeogênese Transporte de AG Intracelular O AG pode entrar na célula de duas formas: Flip-flop ou via proteína FATP Dentro da célula, existe uma proteína (FABP) que irá distribuir os AG para organelas específicas dependendo do tipo de cadeia que ela tem Ácidos graxos de cadeia média, longa e curta ou insaturada seguirão para a mitocôndria para realizar β-oxidação Cadeia ramificada e de cadeia muito longa, seguirão para o peroxissomo para realizar α-oxidação e depois ir para a mitocôndria para fazer β-oxidação Ativação dos AG Antes de entrar em qualquer organela o AG terá que se transformar acil-CoA-graxo ÁCIDO GRAXO ACIL-COA-GRAXO ATP COA ACIL-COA-SINTETASE P + PPi β- OXIDAÇÃO Transporte de AG de Cadeia Longa Depende de proteínas presentes na mitocôndria Carnitina Acil transferase – auxilia a entrada do acil-coA-graxo no espaço intermembrana e troca o Acil-CoA pela carnitina (acil-carnitina- graxo) Carnitina – promove a passagem do novo complexo para a matriz através da translocase Existe outra carnitina transferase na membrana interna que troca novamente a carnitina pelo CoA e a devolve através da translocase β–Oxidação β–Oxidação O saldo final de todas a oxidações ocorridas será dado pelo FAN – Ativação (2 ATPs) Síntese de Corpos Cetônicos É iniciada quando há uma hipoglicemia e estimulação do pâncreas a liberar glucagon Glucagon então inicia o recrutamento de AG no adipócito e os envia para o fígado O fígado realiza a síntese e encaminha os CC principalmente para o músculo Hálito cetônico e metabolização de CC no SNC são decorrentes de cetonemia Síntese de Corpos Cetônicos Aumento da concentração de Acetil-CoA decorrente da oxidação de AG leva ao desvio do Ciclo de Krebs e esse Acetil-CoA vai para a síntese de CC Tem muito Acetil-CoA MESMO!! Síntese de Corpos Cetônicos Síntese de Corpos Cetônicos Acetil-CoA + Acetil-CoA = Acetoacetil-CoA (Tiolase) Acetoacetil-CoA + Acetil-CoA = HMG-CoA (HMG-CoA sintase) HMG-CoA Acetoacetato HMG-CoA LIASE Síntese de Corpos Cetônicos O acetoacetato pode ser convertido em β-OH-butirato Caem na corrente sanguínea Oxidação/Descarboxilação Utilização dos CC Para utilizar o β-OH-butirato, primeiro ele precisa ser convertido a acetoacetato novamente através do NADH+ O acetoacetato, por sua vez, vai ser convertido de volta em Acetoacetil-CoA através da doação de um CoA do Succinil-CoA (Ciclo de Krebs) O desvio do Ciclo de Krebs (CK) gasta 1 ATP! O outro Acetil-CoA não vem de desvio, ele já vem pronto do músculo Os Acetis-CoA formados então seguirão de volta para o CK Cetoacidose Diabética Indivíduos diabéticos possuem uma manutenção dos altos níveis de glicose no sangue Deficiência de insulina (DM1) Favorecimento de processos catabólicos, como lipólise, proteólise e glicogenólise Quebra dos TAG → Acetil-Coa → Corpos Cetônicos Cetoacidose Diabética Hiperglicemia Acúmulo de AG no sangue Cetose Amônia Cetoacidose Diabética Poliúria – desidratação, desequilíbrio eletrolítico e hipertensão Polidipsia Edema cerebral por hiponatremia – tremores → letargia → coma Desequilíbrio ácido-base – Acidose metabólica Taquipneia – ↑ CO2 Hálito cetônico Referências Princípios de Bioquímica, Lehninger, Sarvier 2006 Colleen Smith, Allan D. Marks and Michael Lieberman. Bioquímica Médica Básica de Marks – Uma Abordagem Clínica, 2ª edição. Editora ARTMED 2007. Bioquímica Médica, John Baynes & Marek Dominiczak, Elsevier 2007 Bioquímica não é difícil, só é complicado
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