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Resumo de Farmacologia

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Resumo de Farmacologia
AV2
Antibióticos
1.0 Antibióticos Betalactâmicos:
- Os antibióticos dessa classe tem o anel 
betalactâmico como estrutura comum nas suas moléculas;
- Mecanismos de resistência a Betalactâmicos:
- Bactérias produtoras da enzima “betalactamase” são capazes de metabolizar e inativar esses antibióticos;
* O ácido clavulânico é um inibidor das betalactamases, portanto pode ser usado em associação com betalactâmicos para o tratamento de bactérias com resistência a eles (que expressem betalactamases).
- Mecanismo de ação dos betalactâmicos:
- Esses fármacos tem afinidade e inibem a atividade das enzimas transpeptidases e carboxipeptidases (são denominadas “enzimas ligadoras de penicilinas”, ou PLP);
- Essas enzimas são responsáveis pela síntese da parede bacteriana, logo ao serem inibidas pelos antibióticos betalactâmicos, a síntese da parede é inibida, podendo levar a bactéria a lise celular —> Efeito Bactericida (mata a bactéria);
1.1 Penicilinas:
- É um dos grupos de antibióticos mais importantes na odontologia;
- Podem ser naturais (sintetizadas por fungos), como a Penicilina G e Penicilina V:
*Exemplos: Penicilina G; penicilina G potássica (12/36h) e Penicilina G benzatina (benzetacil, tem efeito por várias semanas);
*Benzetacil deve ser administradas por via intramuscular, na dose de 500mg (600000 unidades) ou 1g (1200000 unidades);
* Penicilina V é menos potente que a G, apesar de terem as outras caraterísticas iguais.
*Penicilina G cristalina e V tem como espectro antibacteriano cocos gram + e - aeróbios, além de cocos e bacilos anaeróbicos da cavidade bucal
- Ou pode sem semi-sintéticas, essas são modificadas quimicamente após sua produção por fungos. Podem ter efeitos mais desejáveis, como aumento da sua estabilidade; diminuição da susceptibilidade a 
betalactamases; e maior duração:
* Exemplos: Amoxicilina e ampicilina (amplo espectro e podem ser usadas por via oral).
* Também são eficientes contra bacilos gram - aeróbios, mas menos eficientes contra cocos gram + anaeróbios.
* Amplacilina: cápsulas 250mg, 500mg, e comprimidos de 1g ou injetável de 500mg ou 1g em frasco-ampola.
1.1.2 Inibidores de Betalactamases (também chamadas penicilinases):
- Ligam-se irreversivelmente às betalactamases inibindo-as, de maneira que o microorganismo (que seria resistente) passe a ser sensível as penicilinas;
- Ácido clavulânico (clavulanato de potássio): Inibe somente a atividade das betalactamases.
- Pode ser administrado por via oral (comprimidos ou suspensões) ou por via intramuscular.
*Exemplos de especialidades farmacêuticas: 
- Clavulin: 500mg (500mg de amoxicilina e 125mg de clavulanato de potássio) em comprimido. (há também outras dosagens como 125mg de amoxicilina e 31,25mg de clavulanato etc);
- Clavulin solução injetável com 500mg ou 1 g de amoxicilina associada ao clavulanato. 
1.1.3 Principais Efeitos Colaterais:
- Administrados por via oral: distúrbios gastrointestinais (como náuseas, vômitos e diarreia;
- Por via Intramuscular: Dor no local da aplicação.
- Reações de hipersensibilidade: 
- Em geral, independem da dose e tipo da penicilina;
- Pode levar a a choque anafilático com hipotensão e broncoespasmo;
- Indivíduos hipersensíveis a penicilinas, geralmente, tem também a cefalosporinas
- Indivíduos alérgicos a outros medicamentos —> Mais propensos a também serem a penicilinas (deve ser feita uma boa anamnese);
- Pode ser feito teste de sensibilidade antes de aplicar o medicamento. É uma injeção de baixa dosagem em via intradermica ou subcutânea.
- Quando o indivíduo tem erupções na pele no tratamento, pode ser feito o tratamento com anti-alérgicos, mas erupções desaparecem espontaneamente;
- Penicilinas são seguras na gestação e aleitamento.
1.2. Cefalosporinas:
- Outro grupo de betalactâmicos;
- Classificados em gerações de acordo com a época em que foram sintetizados. As gerações apresentam espectros de ação diferentes.
- São também bactericidas;
- São menos sensíveis às betalactamases produzidas por Staphylococcus aureus;
- Tem espectro um pouco mais amplo que o das penicilinas;
- Atuam com o mesmo mecanismo de ação das penicilinas.
* Para área odontológica não apresentam grande vantagem quando comparadas aspenicilinas. Tem maior espectro, mas não coincide com as bactérias encontradas em infecções;
* São usadas na profilaxia contra endocardite bacteriana;
* São mais indicadas em infecções hospitalares de maior gravidade e quando for detectado como opção no antibiograma.
1.2.2 Indicações:
* Infecções odontogênicas;
* Profilaxia de infecção pós-operatória;
* Substituta da penicilina na gravidez.
1.2.3 Efeitos adversos
- Tem baixa toxicidade como as penicilinas. Mas são mais tóxicas que as penicilinas, sobretudo as cefalosporinas das gerações mais novas (terceira e quarta);
- Reações alérgicas semelhantes as das penicilinas (anafilaxia, broncoespasmo, urticária);
- Desconforto gastrointestinal (administrado por via oral);
- Dor na injeção (administrado por via intramuscular).
1.2.4 Gerações
*Primeira Geração:
- São efetivos contra Staphylococcus e 
Streptococcus, mas não são de primeira escolha;
- Também eficazes contra Escherichia 
coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus 
mirabilis;
- Mais ativas que as de segunda geração contra bactérias gram +;
- Exemplos: Cefazolina, cefalexina, cefalotina.
*Segunda Geração:
- Mais ativas contra as gram - ;
- Mais resistentes às betalactamases
- Exemplos: Cefamandol, cefaclor, cefotetam.
*Terceira Geração:
- Muito eficazes contra gram-negativas e em casos de infecções hospitalares;
- Exemplos: Ceftriaxona, cefixima.
*Quarta Geração:
- Mesma atividade que as de terceira geração contra gram -, mas mais ativas contra gram +;
- Maior resistência às betalactamases —> maior eficácia contra estirpes parcialmente resistentes
- Exemplos: Cefipima, cefpiroma
2.0 Antibióticos Macrolídeos
- Foram substitutos das penicilinas por muitos anos;
- Os antibióticos dessa classe tem o anel betalactâmico como estrutura comum nas suas moléculas;
-Eritromicina é o macrolídeo mais amplemente usado na clínica;
-Podem ser naturais como a eritromicina e espiramicina;
-Ou Derivados (mais novos), como azitromicina e claritromicina. Tem maior estabilidade em meio ácido, melhor disponibilidade por via oral. Além disso, tem maior duração do efeito, com concentrações séricas mantidas por mais tempo.
- Pesquisas demonstraram que as penicilinas continuam sendo indicado como o antibiótico de primeira escolha na odontologia;
- A eritromicina é o antibiótico de pior escolha no tratamento de infecções por Streptococcus 
viridans.
2.1. Mecanismos de Resistência:
- Pode acontecer por diminuição da permeação do fármaco na célula bacteriana; alteração do sítio de ligação do fármaco na subunidade 50S; e inativação enzimática;
- Atualmente tem tido seu uso diminuído;
- Tem havido aumento do aparecimento de resistência bacteriana;
- É utilizado em infecções leves a moderadas em pacientes imunocomprometidos;
-Lincosaminas (como a clindamicina) é alternativa ao uso de macrolídeos;
-A resistência a algum fármaco macrolídeo não implica que as bactérias também sejam resistentes aos outros dessa classe
-Pode haver resistência cruzada entre macrolídeos e tetraciclinas para muitas espécies da microbiota oral.
2.2 Mecanismos de Ação:
- Ligam-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese protéica —> Nesse caso, a princípio, não mata as bactérias, tem efeito bacteriostático, mas em concentrações mais elevadas, tem efeito bactericida.
2.3 Espectro de Ação:
- Semelhante ao espectro das penicilinas;
- Cocos gram +;
- Bacilos gram + e gram -;
- Grande número de bactérias anaeróbicas;
- A azitromicina tem maior espectro contra bactérias gram - e atividade antibacteriana maior que a eritromicina e claritromicina.
2.4 Seleção do antibiótico
- Para bactérias produtoras de betalactamases: Clindamicina ou Amoxicilina + Clavulanato;
- Macrolídeos: São de escolha para infecções orofaciaise para pacientes alérgicos a penicilinas, em função do espectro de atividade adequado; baixo potencial alergênico; e capacidade de penetração tecidual; 
2.5 Eritromicina:
-Empregada na odontologia em casos de resistência às penicilinas;
-Não é recomendada para a profilaxia, devido ao aumentado número de bactérias resistentes à eritromicina.
2.6 Claritromicina:
- Uso restrito na odontologia;
- Usado para profilaxia em pacientes alérgicos às penicilinas.
2.7 Azitromicina:
- Alternativa à penicilina para a profilaxia de endocardite bacteriana em adultos e crianças;
- Dosagens:
- 500mg para adultos;
- 15mg/Kg do peso corporal de crianças;
- Deve ser administrado uma hora antes do procedimento;
* As doses pediátricas não devem exceder as doses de adultos.
2.8 Prescrição de macrolídeos
- A eritromicina é utilizada na forma de sais de estolato ou estearato;
- Na forma de estolato, é recomendado o uso em hepatopatas e gestantes e gestantes devido o risco de hepatite alérgica;
- É largamente utilizado em crianças;
- É usado principalmente na forma oral;
- O uso de eritromicina por via intramuscular deve ser evitado devido a dor. (Está disponível também para infusão endovenosa);
- O tratamento com azitromicina dura 3 dias;
- Tratamento eritromicina e claritromicina dura de 7 a 10 dias.
2.9 Efeitos adversos de macrolídeos
- Eritromicina: Efeitos gastrointestinais. (O tratamento com a eritromicina em esquema terapêutico com múltiplas doses diárias leva a diminuição da adesão dos pacientes ao tratamento);
* O estolto de eritromicina pode ter a hepatite colestática (efeito raro em crianças abaixo de 12 anos);
-Reações alérgicas são raras (podem ser erupções cutâneas, anafilaxia etc);
- Eritromicina e azitromicina são classificados na categoria B e claritromicina na categoria C 
(categoria a ser considerada ao serem prescritos para gestantes)
3.0 Lincosaminas
- A lincomicina fármaco padrão do grupo (estrutura básica das outras moléculas do 
grupo);
- Frademicina é usada para infecções ósseas;
- A clindamicina possui maior indicação em odontologia, acumula-se em macrófagos e leucócitos —> Leva a concentrações mais altas do fármaco em abcessos.
3.1 Mecanismo de Ação
- Ligam-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese protéica—> portanto, a princípio, não mata as bactérias, tem efeito bacteriostático.
3.2. Espectro de ação
- Tem espectro semelhante ao das penicilinas;
- Tem ação contra Staphylococcus aureus e outras bactérias produtoras de betalactamases;
3.3. Efeitos adversos:
- Mais frequente: diarreia (ação direta, é eliminada nas fezes, tendo ação sobre a microbiota intestinal);
- A diarreia pode ser causada por “colite pseudomembranosa” que é causada pela infecção por Clostridium difficile que é resistente a clindamicina;
-E da categoria B, para o uso em gestantes.
3.4 Indicações:
- Infecções graves por bactérias resistentes a penicilinas;
-Profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes cardiopatas de risco, alérgicos a penicilinas e/ou cefalosporinas
3.5 Especialidades farmacêuticas:
- Dalacin C: capsulas de 150mg e 300mg de clindamicina (posologia 300mg de 8 em 8 horas);
-Dalacin C injetavel: ampolas de 2mL com 300mg ou 4mL de 600mg de clindamicina.
4.0 Profilaxia Antimicrobiana na odontologia
- Prevenção da endocardite bacteriana, ocorre, em geral, quando há bacteremia por 
Streptococcus viridans (56,4%);
- Prevenção de infecções pós-operatórias;
- Fatores de risco para endocardite: Doenças congênitas ou adquiridas como pacientes com febre reumática, sopro cardíaco ou válvula protética
- Fatores de risco para infecções de maneira geral: pacientes imunossuprimidos, como pacientes com AIDS.
4.1 Cuidados na profilaxia:
- A infecção se dá por um desequilíbrio entre o sistema imune do paciente e os microorganismos potenciais patógenos;
- Resistência bacteriana: Podem ser selecionadas cepas de bactérias resistentes ao ser administrada uma antibioticoterapia inadequada;
- No pós-operatório cirúrgico nem sempre há contaminação;
4.2 Redução de bacteremia (causada pela operação);
- O bochecho de solução de clorexidina 0,12% por um minuto no pré-operatório. Diminui-se a carga microbiana na boca, reduzindo assim a bacteremia que pode ser introduzida com a operação.
4.4 Endocardite bacteriana
- O dano ao endocárdio pode ter origem por inflamação como a causada por doença reumática (doença de caráter autoimune que pode decorrer de infecções por Streptococcus) ou por trauma;
- Lesões no endocárdio levam ao acumulo de plaquetas e fibrina sobre as quais pode haver a proliferação de microorganismos;
- Os microorganismos mais comumente encontrados na endocardite bacteriana são do gênero: Streptococcus e Staphylococcus;
- Recomenda-se a profilaxia em casos de risco alto e moderado:
- Alto risco: valvas protéticas de qualquer tipo; endocardite bacteriana prévia; condutos pulmonares construídos cirurgicamente; doenças cardíacas congênitas cianóticas complexas;
- Risco moderado: Maioria das malformações cardíacas congênitas; disfunção valvar adquirida (como doença reumática); cardiomiopatia hipertrófica; prolapso de valva mitral com regurgitamento valvar e/ou espessamento dos folhetos valvares.
- Não se recomenda a profilaxia em casos de risco mínimo:
- Risco mínimo (risco semelhante ao da população em geral, sem fatores que aumentao o risco): defeito de septo atrial isolado; correção cirúrgica de defeito de septo atrial, ventricular ou ducto arterial; prolapso da valva mitral sem regurgitação valvar; sopros fisiológicos ou funcionais (que não levam a alterações significativas); doença de Kawasaki sem disfunção valvar (tipo de vasculite que pode acometer as artérias coronárias e levar a danos no endocárdio); febre reumática prévia sem disfunção valvar.
- Procedimentos nos quais a recomendação da profilaxia contra endocardite (procedimentos nos quais há maior chance de introdução de contaminação na corrente sanguínea): extrações dentais; cirurgias de colocação de implantes; procedimentos periodontais; colocação de bandas ortodônticos; limpeza profilática de dentes ou implantes quando há expectativa de sangramento.
- Procedimentos nos quais não há recomendação da profilaxia contra endocardite: dentística restauradora ou prepáros protéticos; injeção de anestésico local (exceto quando se usa a técnica de intraligamentosa); tratamento endodôntico intracranial; remoção de suturas; esfoliação de dentes decíduos; aplicação tópica de flúor ou selantes.
4.4.1 Antibióticos de primeira escolha
- Penicilinas: amoxicilina, ampicilina e penicilina V —> Igualmente efetivos;
- A amoxicilina promove níveis sérios mais elevados e duradouros (6 a 14 horas) e é melhor absorvida pelo trato gastrointestinal.
- Protocolos Padrões
Primeira Escolha Amoxicilina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças.
*Via oral, 1 hora antes do procedimento
Pacientes alérgicos às penicilinas
1) Clindamicina: 600mg para adultos e 20mg/kg para crianças.
2) Cefalexina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças.
3) Amoxicilina: 500mg para adultos e 15mg/kg para crianças.
*Via oral, 1 hora antes do procedimento
Pacientes incapazes de fazer uso pela via oral
Ampicilina: 2g para adultos e 50mg/kg para crianças.
*Via intramuscular ou endovenosa. Com 30 minutos de antecedência
Pacientes incapazes de fazer uso pela via oral e alérgicos às penicilinas
1) Clindamicina: 600mg para adultos e 20mg/kg para crianças.
2) Cefazolina: 1g para adultos e 25mg/kg para crianças.
*Via intramuscular ou endovenosa. Com 30 minutos de antecedecia
* As doses pediátricas não devem exceder as doses de adultos.
4.2. Dúvida quanto a aplicabilidade da profilaxia antibiótica:
- Em casos de haver dúvida sobre a necessidade da profilaxia antibiótica, ela deve ser aplicada. —> Entretanto, deve as sessões devem ser feitas com intervalo de 10 dias, para que seja evitada a seleção de bactérias resistentes
4.3 Profilaxia para infecção pós-operatória
- Em cirurgias orais e bucomaxilofaciais a profilaxia tem o objetivode evitar infecções na ferida operatória;
- Deve levar em consideração o estado geral de saúde do paciente;
- É um procedimento controverso:
- Pode não ser necessária;
- Promove a resistência bacteriana;
-Pode promover infecção por microorganismos que não sejam sensíveis a antibioticoterapia empregada.
- Fatores que contribuem para a infecção:
- Pacientes imunodeprimidos (AIDS, usando medicação imunodepressora para transplantes etc.);
- Pacientes com Diabetes;
- Cirurgias demoradas (com mais de 2 horas) —> aumenta a introdução de microorganismos na incisão.
- Seleção de medicamento:
- A infecção pós-operatória nos estágios iniciais ocorre por cocos anaeróbios e depois por anaeróbios;
- A primeira escola é por penicilinas; cefalosporinas e clindamicina.
Anestésicos
1.0 Introdução
- Analgesia: Aumento do limiar da dor;
- Hiperestesia: Estado hiperresponsivo do neurônio;
- Anestesia local: perda temporária da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo causado por uma depressão da excitação dos terminações nervosas ou inibe o processo de condução nos nervos periféricos
- Atuação: Atuam sobre a membrana plasmática do neurônio, bloqueando os canais de sódio, determinando o bloqueio reversível do impulso nervoso;
2.0 Classificação química:
- Parte lipófila: permite a difusão pela bainha nervosa;
- Parte hidrófila: permite a injeção nos tecidos.
A) Ésteres:
- Não são metalizados pelo fígado;
- Metabolizados por enzimas (colinesterases) ocasionando menor duração do efeito;
-Menor risco de toxicidade;
- Maior potencial alérgico.
B) Amidas:
- Metabolizado pelo fígado (maior duração do efeito);
- Maior risco de toxicidade devido sua inativação lenta;
- Menor risco de reações alérgicas
	Ésteres
	Amidas
	Procaína
Tetracaína
Cloroprocaína
Benzocaína
	Lidocaína
Prilocaína
Mepivacaína
Bupivacaína
Etidocaína
Articaina
Ropivacaína
3.0 Conteúdo do tubete de anestesia local (Formulação):
	Componente
	Função
	Anestesico local
	Bloqueia o impulso nervoso
	Vasoconstritor
	Diminui absorção do anestésico para o sangue aumentando assim a duração da anestesia e diminuindo a toxicidade do anestésico
	Metabissulfito sódico
	Antioxidante para o vasoconstritor
	Metilparabeno
	Aumenta o tempo de armazenamento (bacteriostático)
	Cloreto de sódio
	Isotoniza a solução
	Água estéril
	Diluente (veículo)
4.0 Duração do efeito:
-Agentes de curta duração: procaína e clarprocaína
-Duração intermediária: lidocaína, mepivacaína, articaína e prilocaína
-Longa duração: tetracaína, ropivacaína, bupivacaína e etidocaína
* Duração depende dos seguintes fatores: -Vascularização do tecido anestesiado, associação com vasoconstritor, ligação do fármaco com as proteínas plasmáticas e tecidos e rapidez de inativação (ésteres).
5.0 Excreção:
-Tipo amida: sçao metabolizados no fígado e eliminados por via renal
6.0 Exemplos de Anestésicos
A)Prilocaína 
-menos tóxica que a lidocaína, seu metabolismo pode causar meta-hemoglobuminuria, é contra-indicado para paciente com meta-hemoglobinemia, insuficiência cardíaca ou respitarotória
B) Lidocaína 
- droga padrão, mais usada, lidocaína + adrenalina -> não leva a alterações sistêmicas nos pacientes, 2 a 4 vezes mais tóxico, categoria B para uso na gravidez
C) Articaína 
-é contra indicado em individuos com alergia a enxofre, contra indicado em pacientes com metahemoglobinemia congênita ou idiopática, insuficiência cardíaca, mais prolongada que a prilocapna, grande capacidade de infiltração, classificação na gravidez é desconhecida.
D) Mepivacaína
-pouco propriedade vasodilatadora, gravidez-> C, excelente droga mesmo sem a presença do vasoconstritor
E) Bupivacaína
-potencia 4 vezes maior que a lidocaína, anestésico local de longa duração, 4 vezes mais cardiotóxico
7.0 Efeitos indesejáveis 
-Devem-se principalmente a passagem dos anestésicos locais pela circulação sistêmica
-Manifestações clinicas da intoxicação por anestésicos locais:
	Sinais
	Sintomas
	Niveis de intoxicações baixo a moderado: confusão, excitação, taquicardia, aumento da freqüência cardíaca.
Niveis de intoxicação aguda: depressão do sistema nervoso central, depressão da pressão arterial
	Cefaleia
Vertigem
Borramento da visão
Sonolência
Perda de consciência

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