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Administração de Medicamentos Tenente Portela-RS Disciplina: Cuidados Fundamentais de Enfermagem Parada Cardiorrespiratória “A administração de medicamentos segura é uma das responsabilidades mais importantes da enfermagem” Medicamento – principal meio de terapia pelo qual médicos tratam seus pacientes, mas ao mesmo tempo, possui efeitos adversos e podem gerar danos irreparáveis quando administrados erroneamente. Parada Cardiorrespiratória Medicamento ou droga → substância usada no diagnóstico (contrastes, laxantes), tratamento (quimioterapia), cura (antibiótico), alívio (dor) ou prevenção de doenças (vitaminas, câncer) – auxiliando, melhorando ou inibindo uma função orgânica. Remédio → termo mais amplo que indica todos os recursos para aliviar dor, desconforto ou a enfermidade. Ex: repouso, psicoterapia, fisioterapia, acupuntura, soro caseiro, sono... Alguns conceitos... Parada Cardiorrespiratória Dose inicial Dose de manutenção Dose máxima Dose de ataque Dose letal Alguns conceitos... Dose → quantidade de medicamento introduzida no organismo capaz de produzir efeito terapêutico e promover alterações ou modificações nas funções do organismo ou no metabolismo celular. Parada Cardiorrespiratória Dosagem → é a quantidade do medicamento prescrito que deverá ser administrada no paciente. Determinada por vários fatores: Idade (crianças e idosos) Peso corporal (cálculo da dose) Sexo (gravidez) Condições do paciente (queixa, condições da rede venosa, condições da musculatura, capacidade para deglutir,...) Fatores Ambientais e Vias de administração (atitude profissional influencia a aceitação, volume do medicamento) Parada Cardiorrespiratória Nomes e Apresentações dos Medicamentos Nome genérico → nome original com que o mesmo foi catalogado, geralmente designado pelo laboratório que o desenvolveu. Nome comercial → dado pelo fabricante, sempre acompanhado pelo símbolo ®. Ex: Captopril X Capoten® Dipirona X Novalgina® Parada Cardiorrespiratória Nomes e Apresentações dos Medicamentos Apresentações → sólidas, semi-sólidas e líquidas → comprimidos, drágeas, cápsulas, supositórios, cremes (mais água), pomadas (efeito mais prolongado), gel (pele oleosa), pós, soluções (mistura homogênea), suspensões, xaropes (açúcar), elixir (álcool etílico, açúcar e água), tinturas (água e álcool), emulsões (gordura em água), loções, gotas Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Prescrição Medicamentosa É uma ordem escrita por um profissional capacitado (médico, dentista, médico veterinário) Deve conter: Nome do paciente, data, nome do medicamento com sua respectiva dose, dosagem a ser administrada, via de administração, freqüência e horário de administração e assinatura e registro do conselho regional a qual o profissional pertence. Parada Cardiorrespiratória Prescrição Medicamentosa Tipos de prescrição: Imediata – urgência Permanente ou contínua Verbal ou telefônica – somente emergência, deve ser transcrita pelo profissional responsável pela prescrição o quanto antes possível Manual X Eletrônica Parada Cardiorrespiratória Cuidados no Preparo dos Medicamentos 1ª fase → obter a prescrição medicamentosa completa e garantir que a mesma é compreensível A seguir lavar as mãos e reunir o material necessário de acordo com o medicamento e a via de administração prescritos 2ª fase → preparo – identificar o medicamento na prescrição e na embalagem, repetir o gesto 3 vezes, confirmando a via de administração, a dose prescrita e a contida no recipiente ou embalagem; Parada Cardiorrespiratória Cuidados no Preparo dos Medicamentos Dica: Para assegurar o nome do medicamento deve-se lê-lo com bastante atenção ao pegá-lo, ao prepará-lo e ao recolocá-lo no armário. Em seguida, identificar o paciente, ler no bracelete o nome, identificar o leito e perguntar ao paciente seu nome (se orientado). Parada Cardiorrespiratória 5 certos para a correta preparação do medicamento: Paciente certo Horário de administração certo Dose certa Via de administração certa Medicamento certo Parada Cardiorrespiratória Deve-se evitar acumular grande no de medicamentos no mesmo horário; Nunca administrar em dúvida – letra ilegível, dosagem duvidosa, rótulo da embalagem parcialmente alterado,...; Evitar distrações, lendo cuidadosamente a prescrição e o rótulo; Parada Cardiorrespiratória Verificar o prazo de validade do medicamento; Não tocar no medicamento com as mãos; Não ministrar medicamentos preparados por outra pessoa; Verificar existência de alergias e anotar no prontuário, destacando-a; Se o paciente tem dúvidas sobre o medicamento, resolva-as antes de administrá-lo; Parada Cardiorrespiratória Checar o medicamento administrado na prescrição médica logo após a sua realização – evitar esquecimentos; Desprezar pérfuro-cortantes em locais apropriados; Questionar aumentos abruptos e excessivos na dosagem; Parada Cardiorrespiratória Não retornar medicamentos ao frasco caso não seja administrado; Não desprezar medicamentos em lugares acessíveis a outras pessoas; Em caso de recusa, anotar na evolução de enfermagem, bolar o medicamento na prescrição e comunicar o responsável pela prescrição. Parada Cardiorrespiratória VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Via Enteral: Oral e Sublingual; Via Parenteral: Intradérmica (ID), Subcutânea (SC), Intramuscular (IM) e Endovenosa (EV); Via Tópica (pele e mucosas): Retal, Nasal, Ocular, Vaginal, Auricular,...; Via Inalatória: Oral e Nasal. Parada Cardiorrespiratória VIA ENTERAL ORAL Vantagens: Conveniente(adm simples) Segura (não rompe barreiras de defesas do organismo) Econômica (custo <) Ação mais lenta e efeito relativamente mais longo Não requer técnica estéril na sua preparação Parada Cardiorrespiratória VIA ENTERAL ORAL Desvantagens: Contra-indicado quando o medicamento irrita a mucosa gástrica, interferindo na digestão; pacientes com dificuldade em deglutir ou inconsciente; e pacientes com patologias gastrointestinais Início de ação mais lenta quando se quer efeito rápido (metabolizado no fígado) Paladar desagradável Absorção pode ser retardada pela presença de alimentos no estômago Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória SUBLINGUAL São absorvidos pelos capilares da região (1min) Segue o mesmo procedimento empregado na via oral, exceto: Colocação – pedir para o paciente abrir a boca e repousar a língua no palato, a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua, usando uma gaze para segurá-lo, pedir para o paciente abaixar a língua e aguardar o medicamento ser absorvido. Orientá-lo a não conversar, nem ingerir líquidos ou alimentos durante esse período. Vantagem: Absorção mais rápida que a via oral (até 15 min). Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Exemplo de medicamentos usuais a ser adm, sublinguais: Isordil; Toragesic; Feldene; AAS; Captopril; Adalat Parada Cardiorrespiratória VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA (ID), SUBCUTÂNEA (SC), INTRAMUSCULAR (IM) E ENDOVENOSA (EV) Injeção → meio utilizado para a introdução de medicamentos por essa via Vantagem: Absorção mais rápida que a via enteral Desvantagens: Possibilidade de infecções Custo dos medicamentos Sangramentos Ansiedade por parte do paciente Lesões se aplicadas incorretamente Parada Cardiorrespiratória Material SERINGAS Recipiente utilizado para o preparo e administração do medicamento por via parenteral Bico Corpo Êmbolo Para a escolha → levar em consideração a via de administração e o volume a ser administrado. Importante: seringa totalmente estéril, portanto não devem ser tocados o bico e a parte do êmbolo que circula dentro do corpo 20ml 10ml 3ml 5ml 1ml Parada Cardiorrespiratória Material AGULHAS Haste Canhão Bisel Agulha → comprimento da haste e calibre do bisel Para a seleção da agulha → levar em consideração a via, o local da injeção, o volume e a viscosidade do medicamento e o próprio paciente (musculatura, tecido adiposo,...). Importante: também estéril, a única parte que pode ser tocada é o canhão Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Medicamentos para via parenteral AMPOLAS São frascos de vidro apresentando duas partes separadas por um gargalo estreito FRASCOS-AMPOLAS São recipientes de vidro selados com uma borracha e uma proteção de alumínio Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Procedimento de preparo Para aspirar medicamento da AMPOLA 1. Realizar a desinfecção do gargalo da ampola com algodão e álcool 70 %; 2. Utilizar uma proteção (algodão seco) para abrir a ampola; Geralmente o gargalo retém parte do medicamento, mas o mesmo retorna ao frasco se o mesmo for agitado de forma circular ou com leve batidas. 3. Aspirar o conteúdo da ampola para a seringa, colocando o frasco de “cabeça para baixo”; Parada Cardiorrespiratória Procedimento de preparo Para aspirar medicamento do FRASCO AMPOLA Existem medicamentos em suspensão e em forma de pó →deve ser realizada sua diluição; 1. Retirar o lacre do frasco ampola e faça a desinfecção da tampa de borracha com algodão e álcool 70%; 2. Realizar a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool 70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola; 3. Homogenizar bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e realizando movimentos rotacionais; 4. Introduzir a agulha no frasco e injetar uma quantidade de ar igual a que deverá ser aspirada. 5.Aspirar o conteúdo e retirar as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente a suspensão; Parada Cardiorrespiratória Descarte correto de pérfuro-cortantes Evite acidentes Parada Cardiorrespiratória VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS - ID Disciplina: Cuidados fundamentais de Enfermagem Profa Dra Jaqueline Paschoini dePádua Neves Tenente Portela-RS Parada Cardiorrespiratória Indicação: testes de hipersensibilidade (PPD- derivado de proteína purificada da tuberculose), alergias e vacinação (BCG) Resulta em pouca absorção sistêmica → efeito principalmente local Consiste na introdução de medicamentos na derme VIA INTRADÉRMICA (ID) Cuidado: não injetar o medicamento profundo Parada Cardiorrespiratória VIA INTRADÉRMICA (ID) Volume Máximo = 1 ml Local: Face interna ou ventral do antebraço → fácil acesso, pobre em pêlo, pouca pigmentação e pouco vascularização. Exceção – vacina BCG: porção inferior do deltóide D (devido a padrão da cicatriz). Ângulo = 10 a 15o Parada Cardiorrespiratória Lavar as mãos; Reunir o material (bandeja, medicamento, luva de procedimento, seringa de 1 ml, agulha para aspirar (25x7 ou 25x8), agulha para administrar (13x4,5 ou 10x5), algodão e álcool 70%); Preparar o medicamento conforme técnica já descrita; Identificar o paciente e explicar o procedimento; Calçar luvas de procedimento; TÉCNICA Parada Cardiorrespiratória 6. Pedir para o paciente estender o braço, expor a região ventral do antebraço e selecionar o local da injeção; 7. Realizar a anti-sepsia do local com algodão contendo álcool 70%. O álcool 70% é utilizado por ter alta função germicida imediata e por não ressecar a pele. 8 .Permanecer com o algodão seco na mão não-dominante; TÉCNICA Parada Cardiorrespiratória Com o polegar da mão não-dominante, aproximadamente 2,5 cm longe do local da punção, estique a pele para baixo; Segurar a seringa com a mão dominante, introduzir o bisel da agulha abaixo da epiderme, quase paralelo à superfície da pele, parando quando a ponta estiver totalmente inserida abaixo da pele (+/- 3 mm) ; Injetar o líquido vagarosamente, observando a formação da pápula; Parada Cardiorrespiratória 11. Não realizar aspiração; 12. Retirar a agulha no mesmo ângulo em que foi inserida. Não massagear; 13. Descartar o material em local apropriado; 14. Checar o medicamento realizado na prescrição; 15. Lavar as mãos. Parada Cardiorrespiratória Alguns estudos → Dispensam a anti-sepsia do local. A presença do álcool pode comprometer o resultado dos testes e o efeito das vacinas fabricadas com microorganismos vivos inativos. Se necessário, lavar a área com água e sabão ou soro fisiológico, secando em seguida com algodão seco. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória BCG Parada Cardiorrespiratória VIA SUBCUTÂNEA (SC) Também chamada de hipodérmica, consiste na administração de medicamentos na hipoderme ou tela subcutânea, entre a pele e o músculo Parada Cardiorrespiratória VIA SUBCUTÂNEA - utilização Introdução de medicamentos que não necessitam ser absorvidos tão rapidamente – efeito prolongado do medicamento Quando se deseja exatidão na dosagem – absorção contínua e segura Ex: insulina, vacina anti-sarampo, anti-rábica e contra a febre amarela, e anticoagulantes como a heparina (lipossolúvel) Como a absorção se dá através dos capilares, essa via é + lenta do que a via Intramuscular Parada Cardiorrespiratória VIA SUBCUTÂNEA - utilização Contra-indicação: paciente com doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual → circulação periférica diminuída retarda a absorção do medicamento Tela subcutânea → tecido mais denso, com relativa expansibilidade Volume = 0,5 até 2ml Parada Cardiorrespiratória VIA SUBCUTÂNEA LOCAIS DE APLICAÇÃO Inclui toda a tela subcutânea, embora existam locais mais adequados para aplicação por serem afastados de articulações, nervos e grandes vasos sanguíneos como: Obs: Na aplicação subcutânea a pessoa pode estar em pé, sentada ou deitada, com a área bem exposta. Parada Cardiorrespiratória VIA SUBCUTÂNEA LOCAIS DE APLICAÇÃO Em caso de administrações frequentes de medicamentos via subcutânea, é FUNDAMENTAL realizar o RODÍZIO dos locais de aplicação da injeção bem como realizar também o rodízio no próprio local → evitando lipodistrofias (deformidades no subcutâneo) e abscessos. O ângulo de aplicação da injeção dependerá do comprimento da agulha e da quantidade de tecido subcutâneo do indivíduo – no geral, em indivíduos normais aplica-se com um ângulo de 90o. IMPORTANTE Parada Cardiorrespiratória MATERIAIS NECESSÁRIOS Prescrição médica; medicamento; agulha para a aspiração do medicamentos (25x7 ou 25x8); agulha para aplicação com comprimento e calibre apropriados (geralmente 13x4,5); seringa de 1 ou 3 ml; bandeja; luva de procedimento; algodão com álcool a 70% e algodão seco. Parada Cardiorrespiratória Lavar as mãos; Reunir o material; Preparar o medicamento conforme técnica já descrita; Identificar o paciente e explicar o procedimento; Calçar luvas de procedimento; TÉCNICA Parada Cardiorrespiratória 6. Expor a área de aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido com algodão contendo álcool 70%; 7. Permanecer com o algodão seco na mão não-dominante; 8. Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis; 9. Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a anti-sepsia; TÉCNICA Parada Cardiorrespiratória Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo de 90°; Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo, exceto quando estiver aplicando heparina, pois poderá causar lesão tecidual; Caso haja retorno de sangue, retirar a agulha, desprezar e preparar outra injeção. Injetar o líquido vagarosamente em fluxo contínuo; Parada Cardiorrespiratória 14. Esvaziada a seringa, colocar o chumaço de algodão seco sobre o local, retirar rapidamente a agulha no mesmo ângulo que a introduziu e com o algodão, fazer ligeira pressão no local. 15. Colocar o paciente em posição confortável e observar o indivíduo alguns minutos, para ver se apresenta alterações; 16. Descartar o material em local apropriado; 17. Checar o medicamento realizado na prescrição; 18. Lavar as mãos. Parada Cardiorrespiratória O objetivo é aplicar a insulina na camada subcutânea, nem acima dela, que seria na pele, nem abaixo dela, que seria no músculo. Se aplicarmos na pele, a absorção da insulina será muito lenta, porque existem menos vasos capilares nessa região, podendo ocorrer uma hiperglicemia, além de irritação na pele e formação de uma pequena bolha (chamada pápula). Se aplicarmos no músculo, a absorção da insulina será muito rápida, porque existem muitos vasos sanguíneos nessa região, e poderá ocorrer uma hipoglicemia. OBSERVAÇÃO Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória VIA INTRAMUSCULAR A administração do medicamento é feita diretamente no músculo em graus de profundidade variados (local com mais vasos sanguíneos) Parada Cardiorrespiratória 59 Os locais usuais para aplicações intramuscular são: músculo deltóide, os músculos da região glútea (região dorsoglútea e ventroglútea) e músculo vasto lateral (região ântero-lateral da coxa). Tem como vantagens: maior velocidade de absorção do medicamento injetado, permite a administração de substâncias irritantes, aquosas e oleosas e doses superiores a 1,5ml e inferiores a 5 ml. VIA INTRAMUSCULAR Parada Cardiorrespiratória Para a seleção do local: a área deve estar livre de infecções ou necroses, vasos e nervos importantes devem ser mantidos à distância e a musculatura deve ser suficientemente grande para absorver o medicamento. VIA INTRAMUSCULAR Parada Cardiorrespiratória VIA INTRAMUSCULAR Ainda devem ser observados: idade do paciente, tipo de medicamento e irritabilidade da droga, quantidade a ser injetada (o volume máximo varia entre os músculos e entre os indivíduos), a freqüência e o número de injeções a ser administradas durante o curso do tratamento. A região ventro-glútea não está localizada próxima a nervos e artérias principais, dessa forma é a região preferível para grandes volumes de injeção. Parada Cardiorrespiratória VIA INTRAMUSCULAR Também é necessário o conhecimento adequado das regiões para a correta localização do local da punção, para identificar as contra-indicações de cada região, bem como as possíveis complicações associadas ao local. Parada Cardiorrespiratória MATERIAIS NECESSÁRIOS Prescrição médica; medicamento; agulha para a aspiração dos medicamentos agulha para aplicação com comprimento e calibre apropriados (geralmente 25x7 ou 30x7); seringa de 3 ou 5ml; bandeja; luva de procedimento; algodão com álcool a 70% e algodão seco. Parada Cardiorrespiratória TÉCNICA Lavar as mãos; Reunir o material; Preparar o medicamento conforme técnica já descrita; Identificar o paciente e explicar o procedimento; Calçar luvas de procedimento; Expor a área de aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido com algodão contendo álcool 70%; Parada Cardiorrespiratória TÉCNICA 7. Permanecer com o algodão seco na mão não-dominante; 8. Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis; 9. Com a mão não dominante, pinçar o músculo, na região onde foi feita a anti-sepsia; Parada Cardiorrespiratória Introduzir a agulha com rapidez e firmeza, sempre com o bisel voltado para cima e o ângulo irá variar de acordo com a região escolhida para punção (45 a 90o); Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo; Caso haja retorno de sangue, retirar a agulha, desprezar e preparar outra injeção. Injetar o líquido vagarosamente em fluxo contínuo; Parada Cardiorrespiratória 14. Esvaziada a seringa, colocar o chumaço de algodão seco sobre o local, esperar alguns segundos, retirar rapidamente a agulha no mesmo ângulo que a introduziu e com o algodão, fazer ligeira pressão no local; 15. Colocar o paciente em posição confortável e observar o indivíduo alguns minutos, para ver se apresenta alterações; 16. Descartar o material em local apropriado; 17. Checar o medicamento realizado na prescrição; 18. Lavar as mãos. Parada Cardiorrespiratória VIA INTRAMUSCULAR LOCAIS DE APLICAÇÃO REGIÃO DELTOIDEANA OU FACE LATERAL DO BRAÇO Realizada no músculo deltóide. Em crianças e em muitos adultos não é um músculo muito desenvolvido; apresenta-se próximo ao nervo ulnar e lesões nessa região são graves uma vez que podem levar à paralisia → devendo ser evitado. Portanto, deve ser utilizado somente na impossibilidade de utilização de outras áreas ou em caso de vacinação. Volume máximo para aplicação = 2ml Parada Cardiorrespiratória LOCALIZAÇÃO - Localizar a face externa do braço; - Limite superior → 2cm abaixo do processo acromial (2 a 3 dedos); - Limite inferior → traçar uma linha no nível da axila e localizar o ponto médio; - Imaginar um triângulo de base invertida (ponta cabeça); - Localizar o centro desse triângulo → LOCAL DA PUNÇÃO Processo acromial Linha no nível da axila PONTO DE PUNÇÃO Parada Cardiorrespiratória Antes de realizar o procedimento, pedir ao paciente para manter o braço relaxado ao longo do corpo ou dobrado na altura da cintura Ângulo de punção = 90o Contra-indicação: crianças < 10 anos, pacientes com pequeno desenvolvimento muscular local, substâncias irritantes, volume > 2ml e injeções consecutivas. Deve ser a última opção. REGIÃO DELTOIDEANA OU FACE LATERAL DO BRAÇO Parada Cardiorrespiratória Vantagens: Fácil acesso Boa aceitação Desvantagens: Massa muscular < que em outros sítios Volume limitado do líquido injetado Repetidas aplicações são dolorosas REGIÃO DELTOIDEANA OU FACE LATERAL DO BRAÇO Parada Cardiorrespiratória REGIÃO ÂNTERO-LATERAL DA COXA Realizada no músculo vasto lateral da coxa (músculo alongado que se estende do quadril até o joelho). Embora não seja um dos locais mais confortáveis, é considerado local seguro para aplicação em adultos e principalmente em crianças < de 2 anos. Volume máximo para aplicação = 4ml em adultos e 1 a 2 ml em crianças < 2 anos Contra-indicações: grande volume de soluções, injeções frequentes e agulha > 25 mm Parada Cardiorrespiratória LOCALIZAÇÃO - Localizar a face ântero-lateral da coxa; - Traçar uma linha média anterior da coxa, imaginária (na frente da perna); - Traçar uma linha média lateral da coxa, imaginária (do lado da perna); Parada Cardiorrespiratória LOCALIZAÇÃO Medir 12 a 15 cm abaixo do trocânter do fêmur, traçar uma linha transversal; Medir 9 a 12 cm acima do joelho, traçar uma linha trasversal imaginária; - Localizar o centro do retângulo que se formará entre as quatro linhas traçadas → LOCAL DA PUNÇÃO PONTO DE PUNÇÃO Parada Cardiorrespiratória REGIÃO ÂNTERO-LATERAL DA COXA Ângulo de punção = 45o IMPORTANTE: técnica de punção igual à descrita, mas a agulha deve ser introduzida num ângulo de 45o, sentido podálico (voltada para os pés) Vantagens: Músculo ocupa toda a face ântero-lateral da coxa, o que possibilita múltiplas injeções Não existe risco de lesão neural Acesso facilitado nas diversas posições Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória REGIÃO VENTRO-GLÚTEA Aplicação é realizada no terço médio do músculo glúteo (médio e mínimo) lateral, que constitui o quadril. É considerado o local + seguro e indolor para aplicação intramuscular, porém devido ao desconhecimento por parte do paciente e também do profissional, este local normalmente não é lembrado para realização de injeções. Parada Cardiorrespiratória REGIÃO VENTRO-GLÚTEA O local é seguro e ideal para aplicação em adultos, idosos e crianças → musculatura espessa, livre de estruturas importantes, não há grandes nervos ou vasos sanguíneos, está limitado pelo osso ilíaco, que separa as estruturas profundamente situadas e seus feixes musculares estão dispostos de uma maneira que previne o deslizamento do material injetado para o nervo ciático Volume máximo para aplicação = 5ml Parada Cardiorrespiratória LOCALIZAÇÃO - Localizar a região ilíaca; - Com a mão não dominante no quadril oposto do paciente, localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-superior, em seguida, espalmar a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur; PONTO DE PUNÇÃO Espinha ilíaca ântero-superior Trocanter do fêmur Crista ilíaca Parada Cardiorrespiratória LOCALIZAÇÃO - Deslizar o dedo médio ao longo da crista ilíaca, formando, assim um triângulo invertido com o dedo indicador; Localizar o centro do triângulo → LOCAL DA PUNÇÃO PONTO DE PUNÇÃO Espinha ilíaca ântero-superior Trocanter do fêmur Crista ilíaca Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória REGIÃO VENTRO-GLÚTEA Ângulo de punção = 60o IMPORTANTE: técnica de punção igual à descrita, mas a agulha deve ser introduzida num ângulo de 60o, sentido crista ilíaca (para cima) Ainda, usar a mão D sobre a região ventro-glútea E e a mão E sobre a região ventro-glútea D A posição pode ser a que o paciente desejar Contra-indicações: angústia ou ansiedade do paciente que pode provocar contração do músculo e lesão na área Parada Cardiorrespiratória REGIÃO DORSO-GLÚTEA Ângulo de punção = 90o Posição mais adequada → paciente em decúbito ventral, braço posicionados ao longo do corpo e pé virados para dentro – > relaxamento muscular Vantagens: Larga massa muscular Desvantagens: Dano ao nervo ciático Tecido subcutâneo grosso Próximo à região anal Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Verificar visualmente e pela palpação se há sinais de endurecimento, marcas de outras aplicações, presença de nódulos, hematomas ou inflamações → Presença destes sinais → mudar o local da aplicação. Este cuidado deve ser tomado em qualquer aplicação IM RECOMENDAÇÕES Lembrar de trocar a agulha após o preparo do medicamento Proporcionar privacidade ao paciente Manter rigor na assepsia do início ao fim, na dúvida, descartar material Pós a antissepsia da área com álcool 70%, aguardar um momento para que o local seque. Parada Cardiorrespiratória É recomendado como procedimento padrão para todas as injeções intramusculares em grandes músculos como o glúteo, principalmente quando utilizados medicamentos irritantes Tracionar a pele lateralmente e para baixo na aplicação do medicamento Objetivo: evitar o refluxo do medicamento no tecido subcutâneo, o que pode causar irritação tecidual, dor e nódulos reação inflamatória, principalmente em aplicações feitas com soluções oleosas e à base de ferro, que podem deixar manchas escuras na pele. Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Apesar de pouparem o TGI, apresentam desvantagens: rompimento da pele – barreira de proteção → indivíduo + vulnerável a infecções Causas: Tipo de medicamentos – irritantes, oleosos (contraceptível) e absorção lenta (antibióticos são irritantes). Volume injetado incompatível com o local escolhido para a injeção. Local de aplicação incorreto quanto ao tipo de medicamento – medicamentos que exigem grande massa muscular Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Causas: Uso inadequado da técnica – a não aspiração do medicamento antes de injetá-lo, administração profunda ou superficial demais. Escolha inadequada da agulha. Escolha inadequada do local. Múltiplas injeções em um só local (após repetidas injeções no mesmo local, manchas, depressões, fibrose e outras complicações podem ocorrer devido a concentração, pH, natureza química da droga. Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Dor intensa imediata ou tardia (esta ocorre porque a pele e tecido subcutâneo são ricamente inervados e os receptores da dor são estimulados pela agulha, quando penetra e disseca o tecido conectivo). Abscesso (foco purulento devido a problema assepsia ou droga que não dissolve no tecido); Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Em casos graves, o abscesso pode causar septicemia. Eritema (sinal de inflamação ou infecção); Infiltração no tecido subcutâneo (Escolha inadequada da agulha e da seringa: a medicação retida no tecido adiposo é muito lentamente absorvida e podem ocorrer nodulações; no paciente emagrecido, pode atingir inervações ou estruturas ósseas. A seringa ou a agulha contaminadas podem conduzir a septicemias; Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Lesões nervosas, principalmente o nervo ciático; Hematoma (a pigmentação da pele e hemorragia ocorrem por extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos); Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Nodulações (o surgimento de nódulo no local pode corresponder à contratura muscular ou formação de abscesso. O abscesso se associa a aumento da temperatura e vermelhidão local.; Atrofia profunda da derme e tecido adiposo - lipodistofias Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES Infecções; Sequelas motoras e sensoriais; Paralisia de nervos; Necrose tecidual devido a adm. de medicação irritante, no vaso devido a falta da aspiração antes da aplicação do medicamento; Parada Cardiorrespiratória Nervo ciático → paresias em todo nervo, dor intensa por horas até dias. Pode levar à sequelas motoras e sensoriais por compressão do nervo. Necrose tecidual → 1. substâncias injetadas na luz do vaso que conduzem à trombose local (lesão no vaso que causa agregação plaquetária). 2. Angioespasmo por compressão dos vasos pelo líquido injetado. Parada Cardiorrespiratória Abscesso → inflamação (dor, calor, rubor e edema). Hemorragias → extravasamento de sangue após lesões de capilares e vasos. Dor → trauma mecânico – dor imediata; infecção, necrose – dor tardia Parada Cardiorrespiratória Abscesso e necroses... Parada Cardiorrespiratória lipodistrofias... Parada Cardiorrespiratória VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – VIA ENDOVENOSA Disciplina: Enfermagem Profa Dra Jaqueline Paschoini de Pádua Neves Tenente Portela-RS Parada Cardiorrespiratória VIA ENDOVENOSA (EV) Consiste na coleta de sangue ou na administração de medicamentos diretamente na corrente sangüínea – como: eletrólitos (sódio, potássio, glicose ....), nutrientes, hemoderivados e medicamentos . Varia desde uma única dose até um infusão contínua (noradrenalina, nitroglicerina, heparina, dobutamina, dopamina, etc). Como o medicamento é absorvido imediatamente, a resposta do paciente também será imediata – EFEITO RÁPIDO Essa biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar medicamentos em situações de emergência Parada Cardiorrespiratória VIA ENDOVENOSA (EV) Desvantagem: rompimento da pele, limitação quanto ao tipo de medicamento a ser administrado e sua distribuição pode ser inibida em pacientes com problemas circulatórios (obstrução de vasos, ICC ou doença renal). Indicações: Ação imediata Permite administração de grandes volumes de líquidos Possibilita administrar medicamentos contra-indicados a outras vias (medicamentos irritantes, que sofrem a ação de sucos digestivos) em casos de desnutrição com impossibilidade de alimentação via oral ou enteral Contra-Indicação: Locais que apresentam sinais de infecção, infiltração ou trombose. Parada Cardiorrespiratória VIA ENDOVENOSA (EV) Soluções: Hipertônica – Concentração > – Ex: Soro Fisiológico 3% Isotônica – Concentração igual – Ex: Soro Fisiológico 0,9% Hipotônica – Concentração < - Ex: Soro Fisiológica 0,45% Medicamentos que podem ser administrados EV: límpidos, transparentes, não oleosos, não conter cristais visíveis em sua suspensão, diluídos, pH próximo ao sangue (7,4). Parada Cardiorrespiratória VIA ENDOVENOSA (EV) LOCAIS MAIS INDICADOS PARA PUNÇÃO ENDOVENOSA: DORSO DA MÃO Veias superficiais de fácil acesso e visualização, porém deve-se dar atenção à punção de longa duração nesse local, pois pode limitar os movimentos. Parada Cardiorrespiratória MEMBROS SUPERIORES - MMSS Área com vários locais disponíveis, também de fácil acesso e visualização. Parada Cardiorrespiratória CEFÁLICA Utilizada com freqüência em pediatria, quando não há possibilidade de realizar punção em outras regiões periféricas. Parada Cardiorrespiratória Compostos pelas veias da perna: safena magna e tibial anterior e pelas veias do pé: rede dorsal do pé. Porém devem ser evitados devido ao risco de flebites. Retorno venoso mais difícil. Contra-indicação: pacientes com lesões neurológicas (DM) MEMBROS INFERIORES - MMII Parada Cardiorrespiratória ANATOMIA - VEIA Parada Cardiorrespiratória Complicações locais - + frequentes e menos graves Ex: flebite, hematoma, lesões na parede interna da veia, infiltração, extravasamento, infecção Complicações sistêmicas – raras e + graves, requerem reconhecimento imediato e intervenção Ex: septicemia, embolia pulmonar e gasosa, edema pulmonar COMPLICAÇÕES Parada Cardiorrespiratória Inflamação da camada íntima da veia, permitindo aderência de plaquetas, os sinais e sintomas incluem: - Dor discreta no local - Eritema - Edema - Calor local - Endurecimento do cordão venoso (palpável) - Velocidade de infusão lenta FLEBITES Parada Cardiorrespiratória Fatores que afetam a formação da flebite: Técnica da punção Condição do paciente Condição da veia Tipo, diluição e pH do medicamento Tempo de infusão lento e periodicidade de troca da solução Falhas na assepsia (punção, manipulação...) Cateter (calibre, comprimento e material) Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Alterações na coloração e na integridade da pele, decorrentes do uso dos vasos. Ex: equimose, hiperemia e hematoma. HEMATOMA E EQUIMOSE Parada Cardiorrespiratória Embora, tanto na equimose como no hematoma, a alteração da coloração da pele coincidente com o local do extravasamento sangüíneo, eles diferenciam-se pela quantidade de sangue derramado o que causa ou não abaulamento na superfície corporal. Em ambos os casos a coloração da pele varia do eritema inicial para o amarelado, passando por variações de roxo, azul e verde. HEMATOMA E EQUIMOSE Parada Cardiorrespiratória Hematomas vermelhos: A cor vem do sangue fresco vazando em seus tecidos. O sangue fresco é vermelho brilhante, porque ele contém ferro e oxigénio. Hematomas azuis Dentro de algumas horas, o sangue que vazou dos vasos sanguíneos feridos perder o oxigênio que ele estava carregando. Quando isso acontece, o sangue torna-se mais escura e seu hematoma começa a olhar mais azul ou roxo. HEMATOMA E EQUIMOSE Parada Cardiorrespiratória Hematomas verdes A cor verde é devido à presença de um produto de degradação da hemoglobina chamada biliverdina. Hematomas amarelo Finalmente, a cor fica amarelo quando ele entra na fase final de cura. A cor amarela é o produto de decomposição final da hemoglobina em sua pele, uma substância química chamada bilirrubina. HEMATOMA E EQUIMOSE Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória LESÕES DA PAREDE INTERNA DA VEIA Trombose: qualquer injúria que danifique as células endoteliais da parede venosa e permita a aderência de plaquetas neste local, com a formação de trombo que obstrua a circulação de sangue. O sinal é o endurecimento do local (coágulo). Ocorre em veias mais profundas. Tromboflebite: trombose + inflamação. Uma inflamação dolorosa desenvolve-se no trajeto da veia. Detecção precoce pode prevenir a tromboflebite obstrutiva. Flebotrombose: indica trombose e usualmente significa que a inflamação é pouco aparente. Parada Cardiorrespiratória LESÕES DA PAREDE INTERNA DA VEIA A composição da solução administrada pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de tromboflebite. Soluções irritantes ou com PH significativamente diferente do plasma podem causar irritação venosa e inflamação. Parada Cardiorrespiratória Deslocamento de um dispositivo intravenoso com conseqüente infiltração. Caracterizado pela formação de edema local. Consequências: - Privação do paciente de absorção completa do medicamento que seria essencial para sua terapia - Limitar o acesso venoso complicando a terapia - Predispor o paciente à infecção INFILTRAÇÃO Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Infiltração de medicamentos vesicantes que podem causar bolhas e necrose (queimadura química), na pele. A severidade da lesão é diretamente relacionada ao tipo, concentração e volume do fluido infiltrado nos tecidos intersticiais. Medicamentos vesicantes que causam > dano: agentes antineoplásicos. EXTRAVASAMENTO Parada Cardiorrespiratória INFILTRAÇÃO + NECROSE = EXTRAVASAMENTO Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória PREVENÇÃO DO EXTRAVASAMENTO Cateter totalmente implantável Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória INFECÇÃO LOCAL Infecções na inserção e contaminação da infusão. Fatores que contribuem para a contaminação: - Falha na técnica asséptica de punção; - Falha na detecção de quebras na integridade dos dispositivos; - Falha na manipulação (preparo do medicamento, manipulação dos dispositivos) Prevenção: Lavagem das mãos; preparo cuidadoso da pele antes da punção; troca freqüente dos dispositivos e antissepsia destes com álcool 70% antes do uso; preparo cuidadoso de soluções. Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Embolia gasosa- + associada a cateteres centrais. Se o frasco de soro esvaziar completamente pode entrar ar no equipo e deste para a corrente sanguínea. Edema pulmonar- sobrecarga circulatória. Perigo potencializado quando se infundem grandes volumes especialmente para pacientes idosos e/ou com comprometimento da função renal e cardíaca. Septicemia- invasão da corrente sangüínea por microorganismos. Sistemas intravenosos devem ser considerados como potenciais portas de entrada para infecção, por esse motivo devem-se seguir protocolos para trocas de equipos e acessórios e cuidados com o cateter. Parada Cardiorrespiratória NO GERAL - CONDUTAS Flebite – interromper infusão, compressa fria inicialmente (diminuir o edema) e morna três vezes ao dia por 20 min, elevação do membro, repouso no leito e anticoagulante para diminuir a ação das plaquetas; Hematoma – curativo compressivo para evitar mais extravasamento de sangue para os tecidos e elevação do membro; Parada Cardiorrespiratória NO GERAL - CONDUTAS Infiltração – compressa morna (vasodilatação para o fluido ir para o vaso e elevação do membro para ↓ desconforto; Infecção local – interromper infusão, colher amostra do material para cultura, antibioticoterapia e curativo. Parada Cardiorrespiratória NO GERAL - CONDUTAS EXTRAVASAMENTO: CONDUTA TERAPÊUTICA IMEDIATA. ( NÃO RETIRAR A AGULHA ) a) Interromper a administração do medicamento imediatamente. b) Manter a agulha no local. IMPORTANTÍSSIMO c) Aspirar pela agulha a medicação residual. d) Puncionar e aspirar com seringa de insulina o tecido adjacente. Parada Cardiorrespiratória e) Injetar Bicarbonato de sódio 8,4 %, em torno de 5 ml pela agulha onde extravasou. Com elevação do Ph local ocorre neutralização das seguintes drogas: carmustina, daunorubicina, doxorubicina, epirubicina, fluorouracil e mitomicina. f) Injetar Dexametasona 4 mg/ml pela mesma agulha. Reduz reação inflamatória, limitando o processo de necrose, para as seguintes drogas: daunorubicina, doxorubicina, epirubicina, mitomicina. Obs: Nunca adm. Bicarbonato no SG, pois formar cristais e pode ocasionar obstrução e embolia. EXTRAVASAMENTO: CONDUTA TERAPÊUTICA Parada Cardiorrespiratória g) Compressas geladas inicialmente para diminuir o edema e depois compressa morna para favorecer a vasodilatação com retorno do fluido para dentro do vaso diminuindo a absorção da droga extravasada no tecido. EXTRAVASAMENTO: CONDUTA TERAPÊUTICA Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória MATERIAIS NECESSÁRIOS Bandeja; Luva de Procedimento; Garrote; Algodão com álcool a 70%; Cateter periférico (cateter agulhado – curta duração em torno de 24h e cateter sobre agulha – curta duração em torno de 72h) ou agulha + seringa; Adesivo para fixação Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória TÉCNICA GERAL Lavar as mãos; Reunir o material; Explicar o procedimento para o paciente; Colocar o paciente em posição confortável,com a área de punção exposta e apoiada; Escolher o local da punção, se possível, junto com o paciente; Obs: No caso de várias punções deve-se alternar braços, evitar região de articulação e previamente infectada. Tricotomia não é recomendada por causa de escoriações que aumentam o risco de infecção. Parada Cardiorrespiratória Calçar as luvas; Garrotear o local (10 cm acima do local escolhido); Pedir ao paciente para fechar a mão; Fazer a anti-sepsia do local com algodão com álcool a 70%, em um movimento circular do centro para periferia; Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel para cima, introduzir com um ângulo de 15 a 30º; Soltar o garrote e pedir ao paciente para abrir a mão; Parada Cardiorrespiratória Administrar o medicamento ou instalar o soro ou manter salinizado; Realizar fixação adequada caso seja um cateter que permanecerá por um certo tempo; Desprezar material; Anotação de enfermagem ou checar medicamento realizado. Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória 150 Formação de hematoma por acidentes de punção Posicionamento correto do cateter na veia Parada Cardiorrespiratória AGULHAS UTILIZADAS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOROTERAPIA Parada Cardiorrespiratória CATETER VENOSO AGULHADO PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA VANTAGENS > probabilidade de perfuração inadvertida da veia do que com agulha do tipo borboleta + confortável para o paciente Não restringe de movimentos DESVANTAGENS Inserção difícil É necessário cuidado especial para se verificar a inserção da agulha e do cateter na veia Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Observar o refluxo de sangue, se não houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espaço extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomeçar o procedimento com outro cateter estéril. NÃO REENCAPAR A AGULHA. Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória CATETER AGULHADO - SCALP VANTAGENS Agulhas de paredes finas, muito afiadas próprio para pequenos vasos, possibilitando inserção difícil através de pele resistente DESVANTAGENS > incidência de infiltração Indicada apenas para terapias de curta duração Adequado para maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Deve ser fixado de forma que não interfira com a visualização e avaliação do local. A fixação reduz o risco de complicações, tais como flebite , infiltração , septicemia e migração do cateter. SEMPRE - Identificar o local com data,hora número do cateter e nome do profissional. FIXAÇÃO DO CATETER Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Condição da veia; Tipo de líquido ou medicação a ser infundida; Duração do tratamento; Idade e compleição física do paciente; História médica do paciente e condições atuais de saúde; Competência do executor. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LOCAL DO ACESSO VENOSO Parada Cardiorrespiratória CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA VEIA Acessibilidade; Visibilidade; Calibre; Elasticidade; Trajeto – veia retilínea; Palpação; Características individuais. Parada Cardiorrespiratória Veias lesadas, avermelhadas e inchadas Veias próximas a áreas previamente infectadas Região de articulação Veia muito pequena para o tamanho do cateter. IMPORTANTE - EVITAR Parada Cardiorrespiratória Bolus: administração EV em tempo ≤ a 1 min.Geralmente através de seringa. Infusão rápida: administração EV entre 1 e 30 min. Infusão lenta: administração EV entre 30 e 60 min. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Parada Cardiorrespiratória Infusão contínua: administração em tempo superior a 60min,ininterruptamente. Administração Intermitente: não contínua, por exemplo de 6 em 6hs. Para este tipo de terapia é importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que permanecerá com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da medicação. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Parada Cardiorrespiratória ADMINISTRAÇÃO EM BOLUS Prepara material Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória ADMINISTRAÇÃO LENTA Alguns medicamentos necessitam de uma diluição > após a 1ª diluição (reconstituição). Precisam ser diluídos em volumes maiores, e para isso utilizamos frascos de soro de 100 ou 250ml. Parada Cardiorrespiratória No processo de administração de medicamentos o tempo de infusão deve ser considerado mesmo na administração em bolus. Especialmente na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos. Desta forma, ao administrarmos lentamente podemos parar imediatamente a administração caso seja observada qualquer reação durante a injeção. IMPORTANTE Parada Cardiorrespiratória A administração direta (na seringa) deveria ser realizada em pelo menos 1 min, entretanto, sempre seguir as recomendações do fabricante. Por exemplo, drogas tais como fenitoína e diazepam precisam ser administradas em um tempo + prolongado. Na administração rápida, pode ocorrer: depressão respiratória, hipotensão e bradicardia. IMPORTANTE Parada Cardiorrespiratória INSTALAÇÃO DE SORO Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Se houver ar no equipo este deve ser retirado por meio de “petelecos” que farão o ar subir, retornando à câmara de gotejamento. Parada Cardiorrespiratória Documente a troca de soro ou a instalação da solução no prontuário do paciente Observe o paciente para sinais de reação adversa ao medicamento ou solução e registre qualquer alteração Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Objetivo: análise dos elementos do sangue → fornece o estado de saúde de um indivíduo. COLETA DE SANGUE Sangue ELEMENTOS FIGURADOS Glóbulos Vermelhos ou Eritrócitos Glóbulos Brancos ou Leucócitos Plaquetas ou Trombócitos PLASMA – parte líquida do sangue 90% água 10% soluto (glicose, lipídios, hormônios, eletrólitos, proteínas, resíduos metabólicos, vitaminas, gases sanguíneos, enzimas... Parada Cardiorrespiratória VIAS UTILIZADAS PARA COLETA DE SANGUE PUNÇÃO ARTERIAL – radial, braquial, femural, pedioso Utilizado para análise de gases sanguíneos. PUNÇÃO CAPILAR – lóbulo da orelha, calcanhar Quantidades mínimas de sangue. PUNÇÃO VENOSA – toda rede venosa Parada Cardiorrespiratória TÉCNICA Mesma técnica já descrita, até o item realizar a punção: Aspirar a quantidade de sangue necessária ao exame; Soltar o garrote e pedir ao paciente para abrir a mão; Colocar algodão seco sobre a veia; Retirar a agulha no mesmo ângulo com que foi introduzido, em um movimento único; Fazer uma leve pressão; Parada Cardiorrespiratória TÉCNICA Mesma técnica já descrita, até o item realizar a punção. Daí: Elevar o membro; Colocar o sangue no frasco já identificado com o nome do paciente; Fazer de modo suave, movimentos de inversão do frasco; Encaminhar frasco para o laboratório; Anotar procedimento. Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Agulha a vácuo (vacutainer) Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Color Specification Blue 23GX 1'' 0.6 x 25 mm Black 22GX 1'' 0.7 x 25 mm Black 22GX 1 1/2'' 0.7 x 25 mm Green 21GX 1'' 0.8 x 25 mm Green 21GX 1 1/2'' 0.8 x 38 mm Yellow 20GX 1'' 0.9 x 25 mm Yellow 20GX 1 1/2'' 0.9 x 38 mm Pink 18GX 1 1/2'' 1.2 x 38 mm Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória TUBOS PARA COLETA EDTA- Ácido Etilenodiamino tetra-acético Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Medicamentos Hospitalares mais utilizados Tenente Portela-RS Disciplina: Cuidados Fundamentais de Enfermagem Parada Cardiorrespiratória Os medicamentos mais utilizados a nível hospitalar compreendem várias classes de fármacos: Analgésicos; Antipirêticos; Antieméticos; Antibióticos; Antiinflamatórios; Corticóides; Anti-espamódicos; Vasoconstritores; Antiácido;Antiparasitários, Antineoplásicos, Anestésicos, etc. CLASSE DOS MEDICAMENTOS Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória DOR É muito mais do que uma sensação singular causada por estímulos específicos Fenômeno evasivo e complexo, de natureza misteriosa!!! Mecanismo de defesa do organismo que indica um possível problema; Importante: presente sempre que o indivíduo diz que está, mesmo quando não há causa específica – SUBJETIVA e INDIVIDUALIZADA Parada Cardiorrespiratória DOR Compreende uma das causas de incapacidade Tratamento efetivo da dor → ↓ desconforto físico, promove mobilização precoce, retorno ao trabalho, poucas consultas clínicas, diminuição da estadia hospitalar e ↓ nos custos dos cuidados de saúde Enfermagem → eticamente responsáveis pelo alívio do sofrimento Parada Cardiorrespiratória DOR A dor ocorre quando a lesão tecidual ativa as terminações nervosas livres (receptores da dor ou nociceptores) dos nervos periféricos. Os nociceptores são abundantes na pele e tecidos moles adjacentes, fáscia muscular, superfícies articulares, paredes arteriais. Os estímulos dolorosos vão da periferia para os nervos da medula e desta para o córtex cerebral. Parada Cardiorrespiratória Em casos de dores fisiológicas, a percepção ocorre graças à nocicepção: terminações nervosas independentes dos neurônios localizadas fora da coluna espinhal, no gânglio de raiz dorsal, são estimuladas mecânica, elétrica, térmica e quimicamente, transmitindo seus sinais por fibras nervosas até os neurônios sensoriais da medula. Parada Cardiorrespiratória Este processo libera glutamato, prostraglandinas e outros neurotransmissores que são responsáveis por enviar a informação de neurônio a neurônio até o tálamo. Lá, a mensagem é distribuída ao cérebro, onde ocorre o reconhecimento consciente da dor. Parada Cardiorrespiratória O PROCESSO DE DOR Envolve: Transdução → ativação dos receptores para dor – conversão dos estímulos dolorosos em impulsos elétricos que viajam até a medula espinhal no corno dorsal, que ocorre pela liberação de neurotransmissores (substâncias que excitam células nervosas) Transmissão → rede entrelaçada de terminações nervosas recebem o estímulo doloroso. Esse estímulo viaja sobre as fibras nervosas até o corno dorsal da medula espinhal. Ocorre sinapse entre impulso nervoso sensorial e o neurônio motor. Um estímulo é carregado ao longo dos caminhos nervosos eferentes de volta ao local do estímulo doloroso – arco reflexo – contração muscular. Sensação somática é conduzida até o córtex cerebral Parada Cardiorrespiratória O PROCESSO DE DOR Percepção de dor → processo sensorial, é a interpretação da dor pelo indivíduo. Limiar de dor – nível mínimo da intensidade do estímulo necessário para evocar impulso nervoso. É notavelmente similar em todas as pessoas, mas pode ser modificado – adaptações Modulação da dor → modificações na dor - é regulada por substâncias chamadas neuromoduladores (componentes opióides endógenos, ex:endorfina) que apresentam atividade analgésica e alteram a percepção da dor. Acredita-se que estas substâncias ligam-se a receptores de opióides no SNC, bloqueando a liberação dos neurotransmissores. Sugere-se que os neuromoduladores são liberados quando determinadas medidas para alívio da dor são utilizadas como: técnicas de relaxamento e estimulação da pele e uso de determinados medicamentos Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Classificação: DOR NOCICEPTIVA X NEUROPÁTICA X PSICOGÊNICA AGUDA X CRÔNICA Parada Cardiorrespiratória DOR Nociceptiva → dor aguda, transmitida depois do processamento normal dos estímulos nocivos. Cutânea (superficial – ex: corte, queimaduras), Somática (profunda e difusa, se origina nos tendões, ligamentos, ossos, vasos sanguíneos – ex: distensão, fratura) Visceral (difícil localização exata, origina-se nos órgãos – ex: inflamação da bexiga) O ataque cardíaco é um bom exemplo, podendo primeiramente causar dor no ombro, estômago, braço e na mão. Neuropática → lesão ou funcionamento anormal em nervos periféricos ou SNC. Causa desconhecida, duração curta ou prolongada, descrita como ardente ou perfurante. Ex: dor no membro fantasma Parada Cardiorrespiratória TIPOS DE DOR A dor fantasma: é aquela relacionada a amputação de membro onde o paciente relata dor no local mesmo sem ter o membro. Isso ocorre devido ainda ter o nervo que envia informação da periferia para os nervos medulares e desses para o córtex cerebral. Isso vai diminuindo com o tempo e é utilizado neuromodulares da dor como tratamento nesses casos: Amitriptilina. Parada Cardiorrespiratória DOR Psicogênica → não se identifica uma causa física para a dor Aguda → início rápido, intensidade média a grave, duração breve até 6 meses, de natureza protetora, tende a desaparecer depois que a causa subjacente é resolvida Parada Cardiorrespiratória DOR Crônica → pode ser intermitente ou persistente, duração > 6 meses, interfere no funcionamento normal do organismo. Intratável – resiste a terapias, persiste após várias intervenções. Paciente pode apresentar dificuldade em descrevê-la, normalmente é mal localizada. EX:fibromialgia, artrose, artrite, dor lombar inespecífica Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória RESPOSTAS À DOR COMPORTAMENTAIS (Voluntárias) Afastar-se do estímulo doloroso Fazer careta, gemer, chorar Inquietação Proteger área dolorosa e recusar mover-se FISIOLÓGICAS (Involuntárias) PA, FC, FR ↑ Dilatação da pupila Tensão e rigidez muscular Palidez (vasoconstriçãoperiférica) Adrenalina ↑ Glicemia ↑ PARASSIMPÁTICAS TÍPICAS - DOR GRAVE Náuseas e vômitos Desmaio ou inconsciência PA, FC ↓ Prostração FC ↑ e irregular AFETIVAS (Psicológicas) Choro e agitação exagerados Retração/ Indiferença Ansiedade/ Depressão Medo/ Raiva Anorexia Fadiga/ Impotência Parada Cardiorrespiratória INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Estabelecer relação de confiança (paciente se sentem melhor, ↓ ansiedade); Tratar a dor do paciente com respeito (discutir a dor com o paciente); Remover ou alterar a causa da dor (remover ou soltar uma faixa apertada, esvaziar a bexiga, estimular deambulação para ↓ constipação e flatulência, mudança de decúbito, alinhamento corporal adequado, trocar curativos, ...); Parada Cardiorrespiratória Alterar fatores que afetam a tolerância à dor (repouso, presença da família, proporcionar ambiente calmo, eliminar ruídos, excesso de luzes, ...); Iniciar medidas de alívio da dor não farmacológicas (distrações, música, imagens, relaxamento, estimulação cutânea como massagem, aplicações térmicas); Administração de medicamentos INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Parada Cardiorrespiratória Dor Para alívio da dor temos: Analgésicos não opióides Analgésicos opióides Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de analgésicos não-opióides: produz analgesia por bloqueio periférico da produção de fatores inflamatórios. Portanto, agem como anti-inflamatório também. São as drogas mais comumente utilizadas no controle da dor devido à baixa toxicidade, efeitos cardiovasculares e respiratórios raros. Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de analgésicos não-opióides com ações analgésica, antitérmica e antiinflamatória: AAS; Paracetamol; Dipirona; Ibuprofeno; Diclofenaco; Naproxeno. Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de analgésicos opióides: Os opióides são substâncias endógenas e exógenas, que se liga a receptores específicos do sistema nervoso central e periférico. Eles incluem os opiáceos (derivados do ópio) mas não se limitam a eles. Produzem ações de insensibilização à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade. Produz em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência e alguns (morfina e heroína) são usados como droga recreativa de abuso. Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de analgésicos opióides derivados do ópio (papoula do Oriente) são: Morfina (dor crônica)- a mais usada; Codeína (opióide fraco- dores moderadas e supressor da tosse); Heroína (droga abusiva). Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de opióides sintéticos são: - Metadona - usada no tratamento de toxicodependentes porque a sua síndrome de privação é menos forte. - Meperidina- Usada na dor aguda. - Fentanil - alta potência. Permite a administração cutânea. Parada Cardiorrespiratória Dor O grupo de opióides sintéticos são: - Loperamida - usado na diarréia. Não penetra no cérebro (não atravessa a barreira hemato-encefálica). - Tramadol – Age como facilitador da transmissão por serotonina. É usado em dores agudas e crônicas moderadas. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Nome comercial: Tramal Apresentação: Oral: na forma de cápsulas de 50 mg, Tramal® Retard comprimidos revestidos de 100 mg, Tramal® solução oral de 100 mg/mL. Injetável: Tramal® 50 solução injetável de 50 mg/mL e 100 solução injetável de 100 mg/mL ,por via intravenosa ou intramuscular - Conservação: temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Indicação: cloridrato de tramadol é indicado para analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave; independente do tempo que esta dor atinge o paciente seja a dor do tipo aguda, subaguda e crônica. Age nos receptores opióides do sistema nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a dor. O início de ação do Tramal® ocorre cerca de 1 hora após sua administração (comprimido). Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Contra-Indicação: cloridrato de tramadol não deve ser utilizado em pessoas quem tem hipersensibilidade (alergia) a tramadol ou a qualquer componente do produto, em pessoas que sofrem de epilepsia não controlada com medicamento, uso de álcool, hipnóticos (medicamento que induzem o sono), opioides (medicamentos derivados do ópio) e outros psicotrópicos (substâncias que agem no sistema nervoso e seu comportamento). Não deve ser utilizado durante a gravidez e na amamentação. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Reações Adversas: As reações adversas mais comumente relatadas são náusea, vômitos e tontura, ambas ocorrendo em mais que 10% dos pacientes. É comum ocorrer dor de cabeça. Raramente ocorre alterações no apetite, parestesia, tremor, depressão respiratória, convulsão epileptiforme, contrações musculares involuntárias, coordenação anormal, desmaio. Doses excessivas pode ocorrer depressão respiratória. Distúrbios psiquiátricos raros como: Alucinações, confusão, distúrbios do sono, delírios, ansiedade e pesadelos. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Reações Adversas: Distúrbios da visão: como visão turva, miose, midríase. Distúrbio respiratório raro: dispnéia. Distúrbio gastrointestinal- Muito comum: náusea. Comum: vômito, constipação, boca seca. Incomum: ânsia de vômito, irritação gastrintestinal (uma sensação de pressão no estômago ou de distensão abdominal), diarréia. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Reações Adversas: Distúbios cutâneos: Comum: transpiração. Incomum: reações dérmicas (por ex.: prurido, rash, urticária). Distúrbio músculo-esquelético Raro: fraqueza motora. Distúrbio renal e urinário Raro: distúrbios de micção (dificuldade na passagem da urina, disúria e retenção urinária). Distúrbio geral Comum: fadiga. Raro: anafilaxia. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Reações Adversas: Distúbios cardíacos: Incomum: regulação cardiovascular (palpitação, taquicardia). Rara: bradicardia e aumento de PA. Incomum: regulação cardiovascular (hipotensão postural ou colapso cardiovascular). Estas reações adversas podem ocorrer especialmente no caso de administração intravenosa e em pacientes que estão fisicamente estressados. Transtornos de metabolismo e nutrição: Rara: alterações no apetite. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicação:Tramadol Administração: Tramal® solução oral /20 gotas, 8 vezes ao dia ou 40 gotas, 4 vezes ao dia /até 160 gotas. Deve ser ingerido com um pouco de água pura ou açúcar. Tramal® cápsulas não devem ser mastigados ou partidos. Eles devem ser engolidos inteiros com quantidades adequadas de líquidos. Tramal® Retard comprimido revestido / 1 comprimido / até 4 comprimidos / Deve ser ingerido com um pouco de água, duas vezes ao dia, de preferência pela manhã e à noite. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Administração: Tramal®50 mg solução injetável/ 1 a 2 ampolas IV- 1 a 2 ampolas IM /até 8 ampolas/ Por via intravenosa: por injeção lenta (1 mL/min), ou em solução por gotejamento. Tramal® 100 mg solução injetável/ 1 ampola IV- 1 ampola IM /até 4 ampolas/ Por via intravenosa: por injeção lenta (1 mL/min), ou em solução por gotejamento. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Dipirona (Novalgina) Apresentação: Solução oral (gotas): frascos com 10 e 20 mL, Cada mL (20 gotas) da solução oral contém: Dipirona monoidratada: 500 mg. Solução oral: frasco contendo 100 mL, acompanhado de copo-medida de 10 mL graduado. Comprimidos de 500 mg e 1 grama, via oral: embalagens com 30, 100 e 240 comprimidos. Injetável: Cada mL da solução injetável contém: dipirona monoidratada 500mg. Pode ser administrado IM ou EV. Supositório retal 300 mg: embalagens com 5 supositórios. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Dipirona Conservação: temperatura ambiente (15 a 30ºc). proteger da luz e umidade. Indicações: é indicado como analgésico e antipirético. Contra- Indicação: hipersensibilidade à dipirona, não deve ser administrada por via parenteral em pacientes com hipotensão ou hemodinâmica instável, gravidez e lactação, com função da medula óssea prejudicada, em crianças com idade entre 3 e 11 meses ou pesando menos de 9Kg, dipirona não deve ser administrada por via intravenosa. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Dipirona Precauções: Reações hipotensivas isoladas A administração de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas. Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração parenteral. Para evitar as reações hipotensivas severas desse tipo: -a injeção deve ser administrada muito lentamente, (sem exceder 1mL por minuto) para assegurar que a injeção possa ser interrompida ao primeiro sinal de reação anafilática. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Dipirona Precauções: Gravidez e lactação A dipirona atravessa a barreira placentária. Não existem dados clínicos suficientes sobre o uso de dipirona durante a gravidez. Recomenda-se não utilizar dipirona durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso de dipirona durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Dipirona Precauções: Gravidez e lactação Dipirona não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que, embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída. Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. A lactação deve ser evitada durante e por até 48 horas após a administração de dipirona. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Reações Adversas: Distúrbios do sistema imunológico: a dipirona pode causar choque anafilático. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo (reação alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas). Distúrbios do sangue e sistema linfático: Anemia aplásica (medula não produz hemácia), incluindo casos fatais, leucopenia e trombocitopenia. Distúrbios vasculares Reações hipotensivas isoladas devido a adm. EV rápida da mesma (vasodilatação). Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Reações Adversas: Distúrbios renais e urinários: em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Distúrbios gerais e no local da administração: reações locais e dor podem aparecer no local da injeção, incluindo flebites. Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina. Isso pode ocorrer devido à presença do metabólito ácido rubazônico em baixas concentrações. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Administração: Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e antipirético são alcançados 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4 horas. As seguintes dosagens são recomendadas Adultos e adolescentes acima de 15 anos: em dose única de 2 a 5mL (IV ou IM); dose máxima diária de 10mL. Crianças e lactentes: em crianças com idade inferior a 1 ano, Dipirona Injetável deve ser administrada somente pela via intramuscular, devido a maior chance de hipotensão pela via EV. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Administração: Gotas (500 mg/mL) Adultos e adolescentes acima de 15 anos – 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia. As crianças devem receber Dipirona monoidratada gotas conforme o peso. Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia. As crianças devem receber Dipirona monoidratada solução oral conforme seu peso (1 gota por kg). Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Administração: Comprimido (500 mg): Adultos acima de 15 anos - 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia. Supositório: 1 supositório até 4 vezes ao dia. Crianças menores de 4 anos ou pesando menos de 16 kg não devem ser tratadas com supositórios. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Apresentação: Comprimidos revestidos de 500 mg em embalagem com 200 comprimidos e de 750 mg em embalagens com 20 ou 200 comprimidos. Gotas Solução oral 200 mg/mL em frasco plástico com 15 mL. Tylenol® Bebê Suspensão Oral Concentrada 100 mg/mL (sabor frutas) em frasco plástico com 15 mL. Acompanha seringa dosadora. Tylenol® Criança Suspensão Oral 32 mg/mL (sabor frutas) em frasco plástico com 60 mL. Acompanha copo-medida Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Indicações: O comprimido é indicado para o alívio temporário de dores leves a moderadas associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor nas costas, dores leves relacionadas a artrites, dismenorréia e para a redução da febre. Gotas Como analgésico-antipirético. O Paracetamol está indicado para aliviar dores leves ou moderadas e para reduzir a febre. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Contra-Indicações: O Paracetamol não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao Paracetamol ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Advertências: Embora Paracetamol possa ser utilizado durante a gravidez e amamentação, o médico deve ser consultado antes da sua utilização. A administração deve ser feita por períodos curtos. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) O Paracetamol não deve ser administrado por mais de 10 dias para dor ou para febre por mais de 3 dias. Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças do fígado caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de Paracetamol. O PARACETAMOL PODE CAUSAR DANO HEPÁTICO. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Reações Adversas: O Paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo Paracetamol. Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Administração: comprimidos - Adultos e Crianças de 12 anos ou mais As doses de Paracetamol para adultos e crianças de 12 anos ou mais variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda o total de 4 g em 24 horas. Não utilizar em crianças abaixo de 12 anos. - Paracetamol comprimidos revestidos 750 mg 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceda 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Administração: gotas Cada mL do produto contém 15 gotas e cada gota, aproximadamente 13 mg de Paracetamol. Adultos e crianças acima de 12 anos 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceder o total de 5 administrações em um intervalo de 24 horas. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Administração: suspensão oral 100 mg/ml A dose pediátrica de Paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4-6 horas entre cada administração. As doses podem ser repetidas a cada 4 horas. Não exceda 5 administrações, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. Absorção: após a administração oral, a absorção do Paracetamol no trato gastrointestinal é rápida e praticamente total. A administração com alimentos retarda a absorção do fármaco. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Analgésico: o mecanismo de ação analgésica não está totalmente determinado. O Paracetamol pode atuar predominantemente inibindo a síntese de prostaglandinas ao nível do Sistema Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do impulso doloroso ao nível periférico. A ação periférica pode ser decorrente também da inibição da síntese de prostaglandinas ou da inibição da síntese ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os nociceptores ante estímulos mecânicos ou químicos. Parada Cardiorrespiratória Analgésicos Medicamento: Paracetamol (Tylenol) Antipirético: o Paracetamol provavelmente produz a antipirese atuando ao nível central sobre o centro hipotalâmico regulador da temperatura para produzir uma vasodilatação periférica que dá lugar a um aumento do fluxo de sangue na pele, de sudorese e da perda de calor. A ação ao nível central provavelmente está relacionada com a inibição da síntese de prostaglandinas no hipotálamo. Parada Cardiorrespiratória Dolantina É um opióides; Indicadas para o alívio da dor crônica grave e aguda. Dolantina pode ser empregada, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico. Solução injetável de 2 ml, de uso subcutâneo, IM e EV. Contra-indicado em criança, durante a lactação e em casos de insuficiência respiratória severa. Parada Cardiorrespiratória Dolantina Reações adversas: Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia, mas também taquicardia, hipotensão, broncoespasmo, miose, soluço, náusea, tontura, confusão e raramente vômito. Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação. Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão respiratória. Parada Cardiorrespiratória Dolantina Desordens do sistema nervoso: Sedação, vertigem, tremor, movimento involuntário dos músculos e convulsões. Reação no local da injeção: Dor Reações no local da injeção após administração intravenosa: Urticária ou rash que podem se estender para as veias Reações no local da injeção após administração intramuscular: Necrose muscular e dano no nervo. Parada Cardiorrespiratória Dolantina Administração: Via intramuscular e subcutânea - 25 a 150 mg Via intravenosa: 25 a 100 mg Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são administrados por injeção intravenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada 10 %. Parada Cardiorrespiratória Dolantina Administração: Injeções intravenosas devem ser administradas vagarosamente, preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir o risco de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas. Injeções intramusculares devem ser administradas dentro de músculos grandes. Parada Cardiorrespiratória Dolantina Administração: Fármacos utilizados, como medida de emergência em caso de choque anafilático: Imediatamente, epinefrina i.v.: Diluir 1 mL de solução de epinefrina comercialmente disponível 1:1000 para 10 mL. Primeiramente, aplicar lentamente 1 mL desta diluição (equivalente a 0,1 mg de epinefrina) enquanto se monitora a pulsação e a pressão sanguínea (observar as oscilações do ritmo cardíaco). Parada Cardiorrespiratória MORFINA É um opióde; Indicada para o alívio da dor intensa aguda e crônica. Contra-indicação: em pacientes com conhecida hipersensibilidade a morfina e também em casos de depressão respiratória, depressão do sistema nervoso central, crise de asma brônquica, insuficiência cardíaca secundária, doença pulmonar obstrutiva crônica,arritmias cardíacas, aumento da pressão intracraniana, lesões cerebrais, tumor cerebral, alcoolismo crônico, delirium tremens, desordens convulsivas, após cirurgia do trato biliar. Parada Cardiorrespiratória MORFINA Contra-indicação: O sulfato de morfina só deve ser administrado em pacientes grávidas quando não há outro método de controle da dor e que serão monitoradas durante o parto. Amamentação A morfina é excretada no leite humano. Por esta razão, deve haver muito cuidado na administração a pacientes que estejam amamentando. Parada Cardiorrespiratória MORFINA Apresentação: solução oral 10mg/ml, comprimido 10 mg, 100 mg, 30, mg, 60 mg e solução injetável 0,1 e 0,2mg/ml para adm. Venosa e espinhal (peridural ou intratecal). Reações adversas: Pode haver risco de dependência física, levando à síndrome de abstinência quando a droga é descontinuada. O efeito mais sério observado durante a administração de sulfato de morfina é a depressão respiratória. Essa depressão pode ser grave e requerer intervenção. Parada Cardiorrespiratória ANTI-INFLAMATÓRIOS Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória Ação dos anti-inflamatórios Os quadros inflamatórios surgem quando há um aumento da produção de uma substância chamada prostaglandina. A prostaglandina é gerada através da ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX). Os anti-inflamatórios agem inibindo a ação dessa enzima COX. Sem COX, há menor produção de prostaglandinas e menos estímulo para ocorrer inflamações. Como é a presença da prostaglandina que estimula o surgimento de inflamação, dor e febre, a sua inibição pelos AINES acaba tendo efeito analgésico, antipirético e anti-inflamatório. Parada Cardiorrespiratória Ação dos anti-inflamatórios (AINES) Os quadros inflamatórios surgem quando há um aumento da produção de uma substância chamada prostaglandina. A prostaglandina é gerada através da ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX). Os anti-inflamatórios agem inibindo a ação dessa enzima COX. Sem COX, há menor produção de prostaglandinas e menos estímulo para ocorrer inflamações. Como é a presença da prostaglandina que estimula o surgimento de inflamação, dor e febre, a sua inibição pelos AINES acaba tendo efeito analgésico, antipirético e anti-inflamatório. Parada Cardiorrespiratória Existem mais de um tipo de prostaglandina e de ciclooxigenase. Nem toda prostaglandina causa inflamação ou febre e nem toda COX age sobre todos os tipos de prostaglandinas. Como a ação dos anti-inflamatórios sobre a produção de prostaglandinas é não seletiva, além de abortar a inflamação, podem surgir também os efeitos colaterais. Parada Cardiorrespiratória AÇÃO DA COX As a COX e as prostaglandinas são responsáveis pelos seguintes efeitos no organismo: 1) Proteção do estômago contra ácidos produzidos no seu interior. 2) Fluxo de sangue no rins. 3) Coagulação sanguínea Parada Cardiorrespiratória EFEITOS COLATERAIS No geral , os anti-inflamatórios podem ocasionar: -Dor abdominal, Diarréia, vômito; Agravamento da função renal, Urina escura, Gastrite, Tempo de sangramento prolongado, Cor amarela na pele ou olhos Hemorragia gástrica Em adm. prolongada, risco de úlcera gástrica Alergias na pele, como urticária. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES O que são corticoides? Corticoides são um grupo de hormônios esteróides produzidos pelas glândulas suprarrenais. Eles são sintetizados a partir do cortisol (que por sua vez deriva do colesterol). O cortisol e seus derivados naturais cumprem importantes funções no organismo, como assimilação das proteínas, açúcar, gorduras e minerais, além de terem ações anti-inflamatórias e imunossupressoras e exercerem estimulação cerebral. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES PRINCIPAIS EFEITOS DO CORTICÓIDE Metabolismo dos Carboidratos: Os corticóides produzem uma tendência à hiperglicemia principalmente devido ao aumento da gliconeogênese hepática e antagonismo periférico à ação da insulina resultando em diminuição da captação de glicose no músculo e tecido gorduroso. Classicamente os glicocorticóides podem induzir a diabetes. Metabolismo Protéico: O corticóide produz redução da massa muscular por inibição da síntese protéica e aumento do catabolismo protéico. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES Principais efeitos do corticóide Metabolismo Lipídico: Terapêutica com altas doses de corticóide podem provocar aumento do VLDL e LDL. Ocorre perda de gordura nas extremidades e acúmulo de gordura no rosto, costas e abdômen. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES Principais efeitos do corticóide Resposta Inflamatória: Os corticóides são potentes agentes antiinflamatórios e imunossupressores e isto se deve principalmente: Inibição da formação de agentes que causam vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar e dor. Inibem a proliferação de fibroblastos e células de defesa e reduzem a produção de colágeno. Devido a diminuição da imunidade: risco maior para infecção. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES Principais efeitos do corticóide Equilíbrio eletrolítico: retenção de sódio, inibição da absorção de cálcio no intestino e aumento da excreção desse pelos rins ocasionando osteoporose. Sistema cardiovascular: aumento da pressão arterial devido a retenção de sódio. Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES Administração dos corticóides: Há um grande número de corticóides sintéticos (cortisona, hidrocortisona, betametasona, dexametasona, prednisona, prednisolona, metilpredinisolona, triancinolona, meticorten) sob a forma dos mais variados preparados farmacológicos (cremes, pomadas, drágeas, comprimidos, colírios, preparados injetáveis e para inalação, etc) para serem usados pelas mais diferentes vias (tópica, oral, inalatória, intramuscular, endovenosa). Parada Cardiorrespiratória CORTICÓIDES Administração dos corticóides: Corticóides tópicos: são cremes e loções utilizados para tratar
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