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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
Fichamento de Estudo de Caso
Francieli Fernanda da Silva 
 Economia Empresarial
 Tutor: Marcia Glycerio do Espirito Santo
Santa Bárbara - MG
2017
Estudo de Caso :
ECONOMIA EMPRESARIAL
Reposicionando de Ranbaxy
REFERÊNCIA: KOTHIVALA K.; GHEMAWAT P. Reposicionando a Ranbaxy. Harvard Buiness School, 707 – P01, 1998.
O texto estudado nos mostra o caso da Ranbaxy Laboratories Limited, e está baseado no reposicionamento da empresa. A Ranbaxy é uma empresa do setor farmacêutico que começou a operar em 1962 e em meados dos anos 80 já era uma das maiores empresas farmacêuticas da Índia, crescendo ainda mais entre os anos de 1985 e 1995, se tornando “[...] a maior exportadora de produtos farmacêuticos e a sexta maior exportadora de manufaturas de toda indústria” (KOTHAVALA e GHEMAWAT, 1998,p.10), sem contar que era a empresa que mais investia em pesquisa e desenvolvimento.
O CEO da empresa, Dr. Parvinder Singh tinha como meta transformar a Ranbaxy em uma empresa farmacêutica internacional voltada para pesquisa, missão que exigia crescimento e expansão do escopo de atuação da empresa em diversas direções. Mas os planos foram colocados em risco quando Cipla, que atua no mercado doméstico, obteve uma participação de mercado superior a da Ranbaxy em 1995, levando a mesma a rever os seus objetivos.
Fatores como os baixos investimentos em P&D e com procedimentos poucos exigentes de certificação e aprovação acabaram levando a fragmentação da indústria farmacêutica indiana. As relações internacionais dependiam de políticas governamentais, pois eram impostas várias restrições a empresas estrangeiras, além disso, as importações eram controladas por tarifas altíssimas.
Em um conjunto de mudanças políticas, algumas das antigas restrições à concorrência foram amenizadas. A partir dessa abertura econômica, as multinacionais começaram a reagir no mercado, algumas realizando acordos licenciamentos e outras formaram novas fusões com sócios indianos, como foi o caso da aliança global da Eli Lilly e Ranbaxy. Em 1994, a Índia começou a fazer parte do GATT, ajudando a elevar a presença das companhias multinacionais no mercado indiano para o futuro.
O estudo do caso mostra o desenvolvimento da indústria farmacêutica Japonesa, aplicando políticas que visavam dar lucros altos às farmacêuticas, uma política considera pouco inovadora pelos especialistas.
Como os mercados estrangeiros eram mais exigentes na qualidade, a Ranbaxy resolveu montar novos módulos de produção para manter a qualidade, tanto no mercado interno quanto no externo. Por isso, Dr. Singh disse: “Como uma companhia decidimos que não poderíamos nos permitir falar de uma determinada qualidade para Índia e outra para um cliente diferente, pois estamos fabricando produtos farmacêuticos destinados à saúde” (KOTHAVALA e GHEMAWAT, 1998, p.7).
O objetivo final da estratégia de marketing da empresa era de vender medicamentos com suas próprias marcas, o desenvolvimento variava de acordo com o país. Na Índia o marketing de marca estava muito mais desenvolvido.
Com relação à organização da empresa, o caso nos mostrou que historicamente, a empresa estava organizada em torno do mercado indiano, com exportações sendo efetuadas através de uma divisão internacional, podemos referenciar a sua divisão geográfica. Ocorreram importantes mudanças funcionais a fim de aprimorar um processo de planejamento considerado em metas quantitativas e detalhado por função.
A Lilly e a Ranbaxy formaram a primeira de uma série de joint ventures em que o controle acionário era dividido por igual entre as partes, o que promoveu a expansão em novos mercados, fazendo com que a empresa se adaptasse nas normas reguladoras dos países desenvolvidos realizando outros investimentos em qualidade, logística e tecnologia.
Foi necessário que Ranbaxy adaptasse a cada país, implantando sedes em cada uma das quatro regiões. Dado que os investimentos em mercados já desenvolvidos seriam altos, o lucro para os negócios seria também muito atrativo.
Percebi que o sucesso da empresa é em decorrência ao constante aprimoramento da qualidade de seus medicamentos, se preocupando com a satisfação de seus clientes, ganhando assim mais espaço no mercado farmacêutico, visando o bem estar de seus colaboradores, obtendo serviço de qualidade em todos os setores, seja marketing ou administração, vendas e etc.
 Local: Biblioteca da Universidade
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