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Citrus de mesa

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Citricultura
Disciplina: Docência em Fruticultura II
Mestranda: Caroline de Fátima Esperança
CITROS
ou
CITRUS
Origem
Regiões Subtropicais e Tropicais da China ao Japão, do Sudeste da Ásia, incluindo áreas do Leste da Índia, Bangladesh, Filipinas, Indonésia, Austrália e África.
				
Fonte: Webber, adaptado
Idade média chegou na Europa sendo levada para as Américas por volta de 1500
Espalhou-se pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades
XX EUA lideravam as tecnologias em produção de laranjas
Histórico
1800 - Surgimento da laranja Bahia ou de “umbigo”
1873 – Riverside recebe 3 mudas da cultivar Bahia.
1980 Brasil era detentor de mais de 1 milhão de plantas de laranja
70% da produção para suco 
Histórico
Presidente Roosevelt plantando muda de laranja em Riverside, na Califórnia
1927 – Primeiro esboço de classificação para exportação 
1939 – A laranja estava entre os 10 produtos destaques na exportações
1940 – II Guerra Mundial – Pomares abandonados
Renascimento- 1977 – Fundecitrus 
	Fundo de desenvolvimento da citricultura
Histórico
Rendimento: Caixa com 40,8 Kg
3,5 a 4,0 Kg de Suco concentrado 
4,5 a 5,0 Kg de Ração animal (Bagaço)
1,0 a 1,2 Kg de Essência extraído do suco
0,1 a 0,15 Kg de Óleo essencial a partir da casca (perfumaria) 
				
	
Fonte: Neves, 2012
Fábricas Brasileiras de Suco de Laranja se instalaram nos EUA
Brasil consumo per capita de 2 L/hab contra Americanos 18,5 L/hab – 2% consumo interno
89,3% Laranjas; 4,9% Limas/Limões e 5,8% Tangerinas
					
Fonte: Neves, 2012
Produção mundial de citros
1° China	31.700.000 t
2° Brasil	20.258.507 t
3° Estados Unidos	10.619.510 t
4° India 8.000.000 t
5° México 6.750.161 t
FAOSTAT, 2014
Produção mundial de citros
Fruit, citrus 12.840.318 t 
Grapefruit (inc. pomelos) 8.040.038 t 
Lemons and limes 15.118.462 t
Oranges 68.223.759 t
Tangerines, mandarins, clementines, satsumas 27.060.756 t
			
FAOSTAT, 2014
Situação cultural
Área cultivada no Brasil com cerca de 882.604 mil/ha 
Sudeste 649.626 mil/ha
Minas Gerais 39.796 mil/ha
Espirito Santo 1.751 mil/ha
Rio de Janeiro 4.528 mil/ha
São Paulo 603.551 com rendimento médio 29.72t/ha
Sul 58.758 mil/ha
Paraná 21.200 mil/ha
Santa Catarina 6.565mil/ha
Rio Grande do Sul 30.993 com rendimento médio 14.151t/ha
	
Fonte: IBGE, 2012.
Sudeste 649.626 mil/ha
Sul 58.758 mil/ha
Fonte: IBGE, 2012.
Classificação Botânica
Swingle, 1967
Ordem: Geraniales
Família: Rutaceae
Gênero: Citrus
 		Fortunella
		Poncirus
		
Classificação Botânica
Citrus:
Citrus aurantifolia - Limas ácidas (limão galego, tahiti)
Citrus paradisii – pomelos
Citrus grandis – toranjas
Citrus medica – cidras 
Classificação Botânica
Citrus:
Citrus sinensis - laranja doce 
Citrus aurantium – laranja azeda
Citrus reticulata – tangerinas
Citrus limon – limão verdadeiro (Siciliano, Cravo)
Citrus limmettioides – limas doces 
Classificação Botânica
Fortunella
Fortunella margarita - Ornamental: Kunquat ou laranjinha de jardim
Fortunella japonica
Fortunella poliandra - Porta enxertos com sistema radicular fraco
Fortunella hindsii - Resistentes ao frio
Fonte: Kretzschmar, 2011.
Classificação Botânica
Poncirus trifoliata
Porta enxerto, menor porte
Fruto perfumado
Presença de espinhos
Resistência à gomose
Intolerante ao declínio
Resistência ao frio (caducifólio) confere brotação tardia à copa.
Características
Perenes
Características mesofítica
Perenifólia 
Ciclo de desenvolvimento podendo variar de 6 a 16 meses
				
Características
Arvores ou arbustos
Primavera - folhas novas
Folhas perenes (2 a 3 anos)
3 Fases de crescimento:
 1ª Crescimento radicular
 2ª Crescimento vegetativo
 3ª Maturação dos ramos novos
				
Características
Folhas – Largas, pouco espessas, com estômatos superficiais, ausência de pelos e cutícula fina 
Sistema radicular – Pode atingir de 6 a 7 m (Limão cravo e laranja caipira)
60% do sistema radicular se encontra a 30 cm
Flores completas – 5 a 6 pétalas;1 pistilo e 20 estames
 
Alógamas
				
Fonte: USP, 2011.
Características
Temperaturas ideais são entre 22 a 33 °C
Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa de fotossíntese diminui, o que acarreta perdas de produtividade
				
Morfologia
Florescimento e a maturação dos frutos
Vegetação – fim do outono e início do inverno
Indução ou diferenciação floral – com a intensificação do frio e do estresse hídrico, as gemas vegetativas se transformam em gemas reprodutivas.
				
Florescimento – entre o final do inverno e o início da primavera
Frutificação – a produção final de frutos é resultado da fixação de apenas 1 a 3% das flores produzidas pelos citros
Variedades
Laranjas de umbigo
Laranja de baixa acidez
Baía
Citrus sinensis
Baianinha
Citrus sinensis
Lima
Citrus sinensis
Laranjas comuns
Hamlin
Citrus sinensis
Pera
Citrus sinensis
Natal
Citrus sinensis
Variedades
Laranjas comuns
Sanguínea
Citrus sinensis
Seleta
Citrus sinensis
Valência
Citrus sinensis
Variedades
Limas e limões
Lima da Pérsia
Citrus limettioides
Galego
Citrus aurantiifolia
Tahiti
Citrus latifolia
Variedades
Limas e limões
Cravo
Citrus limonia
Siciliano
Citrus limon
Variedades
Limão Verdadeiro
Variedades
Tangerinas
Clemenules
Citrus clementina
Cravo
Citrus reticulata
Dekopon
(Citrus unshui x 
Citrus sinensis) x
Citrus reticulata
Tangerinas
Mexerica
Citrus deliciosa
Variedades
Tangerinas
Murcott
Citrus reticulata x Citrus sinensis
W Murcott (Afourer)
Citrus reticulata x Citrus sinensis
Pokan
Citrus reticulata
Variedades
XX início– Laranja caipira baixa resistência a seca e a phytophora
1920 a 40 – Laranja azeda Intolerante ao vírus da tristeza
1970 – Limão cravo predominante 99%
1977 – Surgimento do Declínio (limão cravo suscetível)
Porta-enxerto
Fonte: Kretzschmar, 2011
90% limoeiro cravo
muitas sementes
resistente à seca
Porta-enxerto
precocidade de produção
produz muda mais rapidamente
tolerância a tristeza dos citros
Clima
Clima mais ameno, solos adequados e cerca de 1.200 mm anuais de regime pluvial bem distribuídos. 
Climas frios tem melhor coloração da casca e da polpa, teores mais altos de açúcares e ácidos. 
Climas quentes os frutos são menos coloridos, porém de frutos mais doces mas de paladar mais pobre. 
P. trifoliata > cunquat > tangerinas> laranja azeda> laranja> pomelo> limão> lima >cidra
A planta cítrica suporta temperaturas de até 3C por 5 - 6 horas.
Regiões com TC # dia e noite - coloração mais acentuada da casca e polpa; melhor balanço acidez/açúcar
Regiões mais quentes = frutos amarelos e mais doces
Escala de resistência ao frio 
Solos
Adaptam-se tanto a solos arenosos como argilosos, ajudando-as nessa adaptação o uso de diferentes porta-enxertos. 
Areno-argilosos são os mais indicados.
Não toleram solos impermeáveis; 
Devem ser evitados solos rasos ou que encharcam com facilidade. 
pH 5,5
Nutrição mineral
Assimilação de CO2 (que depende de luz, temperatura, água, nutrientes, área foliar etc.) 
Partição do C fixado para formação e manutenção dos seus vários órgãos. 
Ausência ou deficiência dos nutrientes minerais, absorvidos, principalmente pelas raízes resulta em injúria, desenvolvimento anormal ou morte da planta
As recomendações da adubação N, P e K para os citros são distintas para: 
Plantio
Formação - árvores jovens <5 anos 
Produção - árvores adultas 
(grupos de variedades de laranjas, lima ácida e limões, e tangerinas e tangor). 
Nutrição mineral
MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO
PROPAGAÇÃO
SEXUAL
SEMENTES APOMÍTICAS: forma-se mais de um embrião, oriundos do zigoto e de um conjunto de células do saco embrionário ou da nucela (mesma constituição genética do progenitor feminino)
SEEDLING OU PLÂNTULAS: plantas jovens propagadas por sementes
Propagação
CITRUS = SEXUAL X ASSEXUAL
	MÉTODOS:
	Apomixia 	semente
	Enxertia
	Estaquia
	“In vitro” – micropropagação
Propagação
Apomixia: obtenções de porta enxertos uniformes, com características genéticas e morfológicas da planta mãe. 
Vantagens:
Não transmissão de vírus
Ausência de segregação
Permitir o rejuvenescimento dos clones
Propagação
A enxertia é método mais utilizado
Plantas uniformes e idênticas a planta mãe
Semeadura
				 12 meses
Março/Abril		 Setembro		 Muda Pronta
			
			 Enxertia
Propagação
ENXERTIA
APLICAÇÕES:
	Propagação de plantas com difícil enraizamento
	Obter benefícios do porta-enxerto 
	Trocar cultivares de plantas estabelecidas
	Evitar juvenilidade
MÉTODOS:
	Borbulhia: - ‘T’ normal e invertido
	Placa ou escudo e anel
	Garfagem
Propagação
ESTAQUIA
Vantagens:
	Manutenção das características agronômicas
	Redução da fase juvenil
	Obtenção de plantas uniformes
	Combinação de clones na enxertia
Desvantagens:
	Transmissão de enfermidades
	Risco de mutação de gemas
	Risco de dano generalizado na área de produção
	Legislação
Propagação
Prática:
Estaca semi-lenhosas (25 - 30 cm)
Corte da base em bisel 
3 a 4 folhas
AIB
Nebulização intermitente 
Propagação
CONDUÇÃO DA MUDA 
Tutoramento
	Quando broto estiver com 10 cm de comprimento
	Tutor no lado oposto ao enxerto, de 1 m de altura taquara, varas de madeira ou fios de aço
	Fazer amarrio quando o broto estiver crescendo
Propagação
Propagação
Formação da copa
Quando a haste estiver com ± 80 cm de altura do solo, fazer o desponte
Selecionar 3 a 4 brotações laterais alternadas (taça) - 25 dias após
Propagação
Arranquio ou desplante das mudas
Fazer seleção pelo tamanho e diâmetro do tronco
Fazer poda das pernadas, deixando-as com 20 a 25 cm
Com uma pá de corte desplanta-se as mudas com cuidado (evitar danos as raízes)
Propagação
Fazer a poda das raízes laterais e a pivotante: cuidado
Lavar as mudas e embarrear com barro mole à terra do subsolo sem M.O. 
Enfardar as mudas com capim ou saco de estopa
Manter à sombra e protegida do vento até a hora do plantio no pomar
Solo profundo, bem drenado, sem encharcamento
Pouca declividade, quebra-ventos e limpeza terreno
Correção – ½ dose calcáreo
Subsolagem, lavração 40 cm, gradeação
½ Dose calcáreo + adubos corretivos
Implantação do pomar
Poda de formação – (nas mudas); retirada dos ramos indesejáveis e formação das pernadas
Poda de limpeza – eliminação de ramos doentes e quebrados
Poda de manutenção – eliminação de ramos secos, ramos que arrastam no solo e ladrões
Tratos culturais - poda
Poda de rejuvenescimento - poda drástica para forçar a formação de ramos e folhas novas
Realizada quando o pomar está velho e com baixa produção
Tratos culturais - poda
Propagação legislação e produção de mudas
São Paulo:
1985: 2000 viveiros clandestinos
1989 projeto técnico para a produção de borbulhas certificadas de citros
1993 e 94: (Clorose Variegada dos Citros) CVC e normas para a Produção de mudas certificadas de citros
Implantação
1994: produção monitorada de mudas
1o Janeiro 2001: Sementeira telada
1o Janeiro 2003: toda a produção em sistema protegido 
1996 – 2000: aumento da cvc de 24 – 34% das plantas cultivadas
1994 – 2001: 2,3 milhões mudas contaminadas com cancro cítrico, todas em viveiros a céu aberto
Implantação
Muda cítrica insumo mais importante na formação de um pomar 
Leva 6 a 8 anos para expressar seu máximo potencial
1,7 milhões de mudas produzidas
Produção em 36 meses de idade
	 12			24		36 meses
SEMENTEIRA	 VIVEIRO 1		VIVEIRO 2
					 ENXERTIA 
Implantação
Fonte: Schäfer, 2000
ORIGEM DA SEMENTE DOS PORTA ENXERTOS - Origem incerta
Implantação
Fonte:Schäfer, 2000
MOTIVO DA ESCOLHA DO PORTA-ENXERTO
Implantação
Qualidade das mudas cítricas
Origem genética e sanitária garantida
Bom vigor
Sistema radicular bem formado
Fiscalizada com atestado
Implantação
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Totalmente cercado e longe de pomares 
Uso de quebra vento e água
Restringir acesso e usar proteção para visitantes
Usar rodolúvios e pedilúvios nas estufas (fungicidas e bactericidas - amônia quaternária)
Implantação
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
Plante a muda com cuidado para não desagregar o torrão.
Após plantio, compactar com os pés e irrigar.
Não aterrar acima do colo, para evitar a gomose e o franqueamento.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
Fonte: Andrade, 2005.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
1º Ano - 50cm de cada lado da planta em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
2º Ano - 1 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa 
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
3º Ano - 1,5 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
ANÁLISE FOLIAR:
Folhas sadias, geradas na primavera
4 a 7 meses de idade (dezembro a março)
De ramos com frutos
5 a 20 folhas/planta
Altura 1,20 a 1,40 do solo, parte externa da planta
Separação por talhões
Identificar, secar e enviar ao laboratório
Implantação
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
Miligramas/kg
B 36 a 100
Zn 25 a 50
Fe 50 a 120
Mn 35 a 50
Cu 4 a 10
Mo 0,1 a 1,0
Gramas/kg
N 23 A 27
P 1,2 A 1,6
K 10 A 15
Ca 35 a 45
Mg 2,5 a 4,0
S 2 a 3
Fonte: Kretzschmar, 2011.
Implantação
PADRÕES PARA ANÁLISE FOLIAR:
Equilíbrio entre as substâncias que as raízes retiram do solo e os compostos de carbono que as folhas produzem à custa do carbono atmosférico x respiração
Plantios densos ocasionam sombreamento e dificultam a passagem de máquinas
 A poda realizada mecanicamente com serras circulares a intervalos de 3 a 4 anos, para reduzir o comprimento dos ramos de 100 para 50 cm. 
Implantação
Redução do número de frutos, tanto manual como químico 
Racionalizar a utilização das reservas nutricionais
 
Evitar o esgotamento da planta 
Possibilitar produções regulares
Boa qualidade todos os anos 
Implantação
Fonte: Andrade, 2005.
ADUBAÇÃO
No plantio
Manutenção
 DESBASTE DOS FRUTOS
Variedades de tangerinas é necessário para evitar alternância de safra
Manual – quando o fruto atinge 2 a 3 cm de
diâmetro (novembro)
Químico – etileno. Aplicar em frutos com 0,5 ou 0,6 cm de diâmetro
Tratos culturais
Ácido Giberélico: Aplicado a um número pequeno de frutos por árvore estimula o seu crescimento e aumenta o seu tamanho final (Hield et al., 1958; García Martinez e García Papi, 1979).
As auxinas tem efeitos mais eficazes para aumentar o tamanho final dos frutos.
Ethephon tem sido utilizado com êxito para provocar o desbaste de frutos. 
Reguladores de Crescimento
Tioester etílico do ácido 4-cloro-o-toliloxiacético, no Brasil conhecido como Calibra® substância que apresenta efeitos auxínicos.
2,4-DP Clementgros® é eficaz para aumentar o tamanho dos frutos.
3,5,6-tricolo-2-piridil-oxiacético (3,5,6-TPA Maxim® dependendo da época de aplicação e concentração é um potente promotor no desenvolvimento dos frutos com desbastes moderados.
Reguladores de Crescimento
Plantas novas de até quatro anos são as mais afetadas e sofrem mais com o ataque das pragas.
Pragas
Moscas-das-frutas
Anastrepha spp
 Ataca frutos maduros 
onde deposita seus ovos
Controle: uso de armadilhas
 
Pragas
Pragas
Acaro da Leprose - Brevipalpus phoenicis
Transmissor de vírus (leprose)
Larvas, ninfas e adultos do ácaro são igualmente capazes da transmissão
Controle: acaricidas
Ácaro da Falsa Ferrugem - Phyllocoptruta oleivora
• Tem aspecto vermiforme, assemelhando-se a uma pequena vírgula;
• A casca das laranjas tornam-se escurecidas (marron) e a dos limões e limas tomam a coloração prateada;
• Nas folhas aparecem manchas escurecidas denominadas “manchas graxa”;
Pragas
Cochonilha verde – Coccus viridis; C. hesperidium
 Atacam ramos novos e a face inferior das folhas ao longo de sua nervura principal
 As folhas têm sua superfície fotossintética diminuída pelo desenvolvimento de fungos causadores de fumagina.
Pragas
Cochonilha picuinha – Parlatoria pergandii; P. cinerea
Atacam ramos novos e a face inferior das folhas ao longo de sua nervura principal
As folhas têm sua superfície fotossintética diminuída pelo desenvolvimento de fungos causadores de fumagina.
Pragas
Pulgão preto dos citros - Toxoptera citricida
Inseto sugador presente em folhas novas;
Ao sugar injetam toxinas que enrolam as folhas para a sua proteção;
Vetor da tristeza dos citros 
Controle: 
Biológico (joaninha-inseto Predador do pulgão) ou Inseticidas fosforados ou Neonicotinóides
Pragas
TRISTEZA
Declínio rápido da planta, seca de galhos, podridão das radicelas
As plantas chegam a morrer, frutos miúdos e deformados
Controle: uso de variedades resistentes, premunização da planta com estirpes fracas, que protege contra a estirpe forte
Doenças - Vírus
 LEPROSE
Afeta principalmente folhas, frutos e ramos
Transmitida pelo ácaro
Controle: eliminando-se as fontes de inóculo, pela poda
Doenças
MORTE SÚBITA DOS CITROS (MSC):
Sem causa ainda confirmada
Manifesta os sintomas na região da enxertia em plantas sobre porta-enxertos intolerantes
Suspeita-se que seja causada por um vírus
Sintomas:
Perda de brilho das folhas, desfolha, grande quantidade de raízes mortas
Leva a morte as plantas enxertadas sobre o limão cravo
Doenças
CANCRO CÍTRICO
Causado pela bactéria xanthomonas Axonopodis pv. Citri
Lesões salientes nas folhas, frutos e ramos
Erupções levemente salientes, puntiformes e de coloração creme na superfície do tecido afetado
Posteriormente adquirem cor parda, circundada por uma halo amarelado
Doenças - bactérias
Controle: erradicação do material contaminado, resistência varietal, controle químico, uso de quebra ventos
Medidas integradas erradicação de plantas focos e raio de 30 metros.
Mais suscetível à infecção entre 7 a 14 dias após o início do desenvolvimento
Doenças - bactérias
DECLÍNIO
Afeta partes da árvore, deixando-as sem folhas e com coloração opaca
Reduz a produção e tamanho dos frutos – morte da planta
Controle: erradicação da planta doente, porta-enxertos tolerantes
Doenças
CVC OU AMARELINHO – Clorose Variegada dos Citros
Causada pela bactéria Xylella fastidiosa
Clorose foliar generalizada, frutos miúdos, amarelecem precocemente – imprestáveis
Controle: poda dos ramos infectados, eliminação da planta, mudas sadias, manter as ruas do pomar limpas, quebra-ventos
Doenças - bactérias
FELTRO OU CAMURÇA – Septobasidium spp.
Revestimento de coloração creme nos ramos, pedúnculos e pecíolos;
Tem associação simbiótica com cochonilhas, que produzem secreções para o crescimento do fungo.
Controle: 
Raspagem e pulverização com produtos a base de cobre; combate das cochonilhas, poda de limpeza e arejamento da planta.
Doenças - fungos
VERRUGOSE
Lesões salientes irregulares e de cor acinzentada
Controle: pulverizações preventivas a base de cobre no início da formação dos frutos;
Doenças
 RUBELOSE - Corticium salmonicolor
Inicia com um revestimento branco (micélio) na base dos ramos, que ao penetrar na casca destrói, causando escamação e fendilhamento, provocando a seca e morte dos ramos.
Doenças
 ANTRACNOSE - Gloeosporium limetticola
Lesões necróticas em folhas e frutos
Queda de frutos logo após o pegamento, com retenção do cálice
Ataca principalmente as limas ácidas (limão galego e limão taiti).
Doenças
 GOMOSE - Phytophthora nicotianae e Phytophthora citrophthora
Penetra na planta e causa exsudação de goma, folhas tornam-se cloróticas
Doenças
Controle:
 Usar materiais certificados, isentos de doenças
 Nas áreas afetadas, recomenda-se a sub enxertia com porta-enxertos tolerantes
Doenças
GREENING - agente causal - bactéria com crescimento limitado ao floema - Candidatus liberibacter spp.
Transmissão - Diaphorina citri
Pequeno inseto - 3 a 4 mm
 Comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental conhecida como falsa murta (Murraya paniculata)
Doenças
Período total de desenvolvimento dos frutos
Cultivares precoces – 5 a 7 meses
Cultivares de meia estação – 7 a 9 meses
Cultivares tardias – 10 a 14 meses
Coloração da casca
50% laranja / 5% tangerinas
Quantidade de suco
Quanto > a quantidade de suco + próximo da maturação
Sólidos solúveis totais - 18ºBrix
Colheita
PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS
Quantidade de suco:
Determinada a partir de amostras representativas coletadas no pomar (12 a 15 frutos)
Extração com espremedor manual ou centrífuga
Avalia o teor de suco em relação ao peso total
Laranjas: acima de 40%
Limões e limas ácidas: acima de 30%
Tangerinas: acima de 35%
Colheita e pós-colheita
PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
Relação açúcar/acidez (Ratio);
Varia de 6,0 a 20,0 - Faixa ideal entre 11 e 14
Tangerinas: 8,5 a 10,0
Laranjas: 9,5
SST medido com refratômetro (Graus Brix)
Acidez: amostra de suco titulada com hidróxido de sódio 0,1N
Colheita e pós-colheita
PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
Coloração/aparência da casca:
Laranjas – 50% da superfície corada
Limões e limas ácidas – cascas lisas e brilhantes
Tangerinas – mínimo 5% casca corada
Exceção: Murcott e Dancy – maior % 
Colheita e pós-colheita
Fonte: Neves, 2012.
Indústria: normalmente sofrem apenas uma lavagem
Consumo in natura: lavagem, água (45ºC) e agitação na presença de detergentes especiais.
Os frutos recebem o polimento, posteriormente são calibrados, classificados e embalados de acordo com seu destino (mercado interno ou externo)
Normas e padrões do Ministério da Agricultura
Colheita e pós-colheita
Fonte: Neves, 2012.
Fonte: Neves, 2012.
Fonte: Botelho, 2011.
Custo de produção
Fonte: Botelho, 2011.
Custo de produção
http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor	
Gráfico10
	0.6514705882
	0.1661764706
	0
	0.0882352941
	0.0941176471
Início e atividades
	0. | 6 7 8
	1. | 0 0 0 2 2 2 3 5
	2. | 0 0 0 0 1 2 3 3 5 5 5 6 7 7 8
	3. | 0 0 0 1
	4. | 0 0 2
	5. | 0
	
	0-10	3	8.8235294118
	10-20	8	23.5294117647
	20-30	15	44.1176470588
	30-40	4	11.7647058824
	40 acima	4	11.7647058824
		34	100
	
	período que exerce a atividade
	0 a 10 anos	8.8235294118
	10 a 20 anos	23.5294117647
	20 a 30 anos	44.1176470588
	30 a 40 anos	11.7647058824
	acima de 40 anos	11.7647058824
	
	
	
	
	
	---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA PROPRIEDADE
	
	Somente Viveiro		7	19.4444444444
	Viveiro e Pomar		13	36.1111111111
	Melancia viveiro e pomar		1	2.7777777778
	Viveiro e flores		4	11.1111111111
	citros e outros +		4	11.1111111111
	Viveiro e pecuaria		7	19.4444444444
			36	100
	
	Viveiro c/ produção outras	11
	Pomar	36
	Somente Viveiro	20
	Pecuária	19
	Flores	11
	Melancia e Pomar	3
		100
	
	
	------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
QUEM INICIOU A ATIVIDADE
	
	Familia	17	47
	Próprio	19	53		Familia	47.2222222222
		36	100		Próprio	52.7777777778
	
	------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
	Assistência técnica
	100% Possui
Início e atividades
	0
	0
	0
	0
	0
Espec. produz.
	0
	0
	0
	0
	0
	0
Viveiro +
89%
PE e Local
	0
	0
Ret. borb.
	PRINCIPAIS ESPECIES PRODUZIDAS DENTRO DO VIVEIRO
	
	Citros	24	67		Citros	67
	+ Rosaceas	3	8		Rosaceas	8
	+ Roseiras	4	11		Roseiras	11
	+ Uvas e ameixa	4	11		Uvas e ameixeiras	11
	+ Nativa	1	3		Nativas	3
		36	100
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
	ESPECIES PRODUZIDAS
	Laranjeiras			Tangerineiras								Numero
	Umbigo	Suco	Doces	Cai + Pareci	Montenegrina	Poncã	Murcott	Outras	Limão	Outros
	11000	17000	1000	1000	7000	4000	4000	850	1000	100	46950	1
	1900	2000	2000		5000	2000	3500		300		16700	2
	1000	400			1000		600		1000	200	4200	3
	1000	10000		500	4000	3000	300		400		19200	4
	8000	4000	1500	2300	6000	3500	1500	800	1200		28800	5
		2000		1000	1000	500	500	100			5100	6
	4500	1000	1500	200	3000	1500	2000		200		13900	7
	10000	10500	2500	800	7000	1500	1500	200	250		34250	8
	5000	8000	2000	2000	2000	3000	2000	600	3000	1000	28600	9
	2500	3800	700	1300	2000	1800	2500	400	700	100	15800	10
	3000	500	1000	1000	2000	1500	1300	600	200		11100	11
	6000	4700	1400	1400	4000	2500	1500	1100	1100	1150	24850	12
	3500	3000	1000	1000	2000	1500	1000	1000	1000	100	15100	13
	1500	300	500	200	500	1500	200		90	150	4940	14
	8000	3000	2000	1500	5000	2000	2500	3500	2500		30000	15
	4000	5500	1000	2500	4000	3000	2000		1500	2000	25500	16
	8000	7000			10000	3000	2500				30500	17
	7000	8750	2000	8000	15000	2000	6000		1800		50550	A1
	6000	2080	3000	1300	2000	1500	1000		500		17380	A10
	19000	19000	6000	4000	15000	3000	1000		4000		71000	A11
	9100	8800	3500	3400	5000	2200	2600	700	1800		37100	A12
	3500	1200	1050	1100	1800	2800	400	400	1100		13350	A13
	8100	6400	5500	2000	5000	3000	1000	500	1800		33300	A14
	11800	5850	2400	4600	4800	3000	3000	600	1950		38000	A15
	5500	8400	3000	3000	3700	3000	3000	600	2600	300	33100	A16
	3100	2100	800	1200	1500	1500	300	300	500		11300	A17
	4100	2700	1250	1200	3200	500	2000	450	670		16070	A18
	1500	1000	100	2000	3000	300	2000		300		10200	A3
	1000	500	1400	1800	3500	800	1800				10800	A4
	4900	8200	1400	6900	12500	1400	2100	1500			38900	A5
	3500	3000	2000	1500	7000	1000	1500	500	1000		21000	A6
	10500	19000	6000	7500	10000	6000	4000	3000	17500		83500	A7
	5000	600	1400	3000	5000	1400	700	250	650		18000	A8
	6000	3000	1200	3600	3000	1200	1200	1200	2000		22400	A9
	188500	183280	60100	72800	166500	70400	63000	19150	52610	5100	881440
	21.39	20.79	6.82	8.26	18.89	7.99	7.15	2.17	5.97	0.58
	
	l. Umbigo	L. Suco	L. Doces	Limão	Outros	Montenegrina	Cai + Pareci	Poncã	Murcott	Outras
	21.39	20.79	6.82	5.97	0.58	18.89	8.26	7.99	7.15	2.17
	
	Laranjeira	Tangerina	Limões	Outros
	49.00	44.46	5.97	0.58
	
	Umbigo	Suco	Doces
	21.39	20.79	6.82
	
	Montenegrina	Cai + Pareci	Poncã	Murcott	Outras
	18.89	8.26	7.99	7.15	2.17
Ret. borb.
	0
	0
	0
	0
	0
Citros +
33%
Mot. P.E.
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
Tangerineiras
44%
Trat. Fittos.
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	TIPOS DE MUDAS PRODUZIDAS					REALIZA RODÍZIO DE ÁREA
	100% EM RAIZ NUA					SIM	84.85%	[---------->	DEIXA UM ANO PARADO
						NÃO	15.15%
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	DESTINO DA PRODUÇAO
	63,75% DA PRODUÇÃO DESTINA-SE PARA POMAR COMERCIAL
	36,25% DA PRODUÇÃO DESTINA-SE A ATACADISTAS EM GERAL
	
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	ALTURA DE ENXERTIA (CM)
	10-20	20-30
	77.14%	22.86%
	
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	TIPO DE MUDA PRODUZIDA
	99.43	0.57
	
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	TEMPO DE FORMAÇÃO DA MUDA
	36 MESES
	
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	PRINCIPAIS PORTA-ENXERTOS UTILIZADOS
	Poncirus trifoliata	L. CRAVO	L. CAIPIRA	CITRANGE
	97.53%	1.66%	0.51%	0.29%
	
	
	
	
	
	
	
	
	----------------------------------------------------------------------------------------------------------
	
	origem da semente do porta-enxerto
	Produz na propriedade	Coleta nas proximidades	Centros de pesquisa	Compra mudas	Outros		Produz na propriedade	Coleta nas proximidades	Centros de pesquisa	Compra mudas prontas	Outros
				100			65.15%	16.62%	0.00%	8.82%	9.41%
		100
		100
	100
					100	comprou de produtores
	100
				100
		100
	100
	100
		100
	80	20
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	100
				100
		100
	100
	95	5
	90	10
	80				20	Compra sementes
					100
					100
	100
	100
	70	30
	100
	100
	2215	565	0	300	320	3400
	65.15%	16.62%	0.00%	8.82%	9.41%
	0
	0
	0
	0
L. Cravo 1,66%
L. Caipira 0,51%
Citranges 0,29%
Poncirus trifoliata 97,53%
	0
	0
	0
	0
	0
	LOCAL DE RETIRADA DAS BORBULHAS
	Pomar ou viveiro da propriedade	EEA	Pomar de vizinhos	Borbulheira própria
	1	1					Pomar e/ou viveiro da propriedade	EEA - Taquari	Pomar de vizinhos	Borbulheira própria
	2	1					0.6472222222	0.2027777778	0.0722222222	0.0777777778
	1
	1
	1
	1
	1
			1
	0.5		0.5
	0.5	0.5
			1
	1
	0.5	0.5
		1
	0.5	0.5
	1
				1
	1
	1
	1
	1
	0.8	0.2
	0.5	0.5
				1
	0.5	0.5
	1
		0.1	0.1	0.8
	0.5	0.5
	1
	1
	0.5	0.5
	0.5	0.5
	1
	23.3	7.3	2.6	2.8	36
	0.6472222222	0.2027777778	0.0722222222	0.0777777778	1
	0
	0
	0
	0
	ESCOLHA DO PORTA-ENXERTOS
		Número	%
	Pela facilidade de obter semente e/ou P.E.	18	51.43%
	Resistência a gomose	1	2.86%
	Resistência a geadas (adapt. Ao clima)	9	25.71%
	Facilidade em trabalhar	9	25.71%
	Preferência do consumidor	10	28.57%
	Se desenvolve melhor (apresentar resistência)	15	42.86%
	Adaptação em solos úmidos	2	5.71%
	Fácil propagação	1	2.86%
	Total	35
	
	
	Pela facilidade de obter semente e/ou P.E.	Resistência a gomose	Resistência a geadas (adapt. Ao clima)	Facilidade em trabalhar	Preferência do consumidor	Se desenvolve melhor (apresentar resistência)	Adaptação em solos úmidos	Fácil propagação
	1	2	3	4	5	6	7	8
	51%	3%	26%	26%	29%	43%	6%	3%
	0	0	0	0	0	0	0	0
51% - Pela facilidade de obter semente e/ou P.E.
43%
	TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS
		Número	%
	Minador	35	100.00%
	Gomose	15	42.86%
	Pulgão e cochonilha	17	48.57%
	Fungicidas	15	42.86%
	
	
	Minador	Gomose	Pulgão e cochonilha	Fungicidas
	1	2	3	4
	100.00%	42.86%	48.57%	42.86%
	0	0	0	0
100% - Minador
42,86% - Gomose
48,57% - Pulgão e cochonilha
42,86% - Fungicidas

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