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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
CAMPUS XIV – CONCEIÇÃO DO COITÉ 
 
 
 
 
 
 
LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INGLÊS NO SERTÃO: 
MOLDANDO MÉTODOS PARA INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO 
GLOBAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEIÇÃO DO COITÉ 
2013
 
 
 
 
LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
 
INGLÊS NO SERTÃO: MOLDANDO MÉTODOS PARA 
INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao Departamento de 
Educação, Campus XIV à Universidade do Estado da 
Bahia, como requisito final à conclusão do Curso de 
Licenciatura em Letras. 
 
 Orientador: Prof. Dr. Emanuel R. S. Nonato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCEIÇÃO DO COITÉ 
 2013 
 
 
 LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA 
 
 
INGLÊS NO SERTÃO: MOLDANDO MÉTODOS 
PARA INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade do Estado 
da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como 
requisito final à conclusão do Curso de Licenciatura em 
Letras. 
 
 
 
 
Aprovada em: ___/___/___ 
 
Banca examinadora 
_______________________________ 
Emanuel do Rosário Santo Nonato – Orientador 
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV 
 
_________________________________________ 
Neila Santana 
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV 
 
_________________________________________ 
Professor (a) Convidado (a) Juliana 
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEIÇÃO DO COITÉ 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus familiares, 
amigos, colegas e aos professores pela 
contribuição na construção do meu 
conhecimento ao longo deste período 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Deus, em primeiro, lugar pelo dom da vida e por ter cuidado da minha caminha 
nesses quatro anos me dando força e coragem para enfrentar todos os obstáculos. 
 
Aos meus familiares (Maria Verônica, Diógenes, Buena e José Dantas), que 
sempre me deram apoio, contribuindo ativamente para minha formação acadêmica. Sem 
eles não seria nada. Amo-os profundamente. 
A meu primo André Luis de Santana Oliveira, pela convivência desde a escola 
até minha saída acadêmica, pelo apoio, solidariedade. 
 
A todos os professores e especificamente a Mônica Veloso Borges, pelo apoio, 
compreensão e acima de tudo lealdade para com os seus alunos, e a Emanuel do Rosário 
Santo Nonato, pela orientação, incentivo, e competência. 
Aos funcionários do Campus XIV pela disposição em ajudar a todos em diversos 
momentos. 
Aos amigos, pela amizade, por estender a mão, apoiar e nos confortar nos 
momentos de angústias e dificuldades. 
Aos amigos Josimar Santana, Jucimara Neri e Marcos Brandão, que fiz nesse 
período acadêmico e que se estenderá ao longo de nossas vidas. 
 
As minhas colegas (Deiseluce, Débora, Kelly, Ana Zilá, Josiélia, Glécia) que 
estiveram nessa jornada fazendo parte de diversos momentos, desde a alegria e as 
inúmeras discursões. Essas “éguas” são a melhor parte da Uneb. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei 
para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser não 
sou o que irei ser... mas Graças a Deus, não sou o que eu era.”. 
 
Martin Luther King 
 
 RESUMO 
 
Este trabalho descreve e analisa os métodos que possam auxiliar o aprendizado dos 
alunos localizados nos perímetros rurais, e apresenta alguns fundamentos teóricos sobre 
a educação no campo e as metodologias utilizadas. Tem como objetivo identificar quais 
procedimentos metodológicos facilita a aprendizagem de língua inglesa de um aluno 
que está localizado na zona rural, os objetivos específicos visa 1. Analisar a 
metodologia utilizada para o ensino de LI na escola. 2. Discutir sobre a importância de 
materiais tecnológicos para aquisição da LI. E 3. Considerar a importância do efeito da 
globalização no ensino de LI direcionado ao campo (zona rural). A metodologia é 
definida como etnográfica com os instrumentos necessários permitiu conhecer o 
problema, os sujeitos desta pesquisa, suas influências e, a partir da análise dos dados, os 
resultados alcançados. Estes resultados mostram que a tanto a distancia como a 
metodologia são empecilhos para a aprendizagem, mas que não impedem do aluno 
aprender a língua inglesa. 
 
 
 
Palavras-chaves: Educação. Campo. Ensino. Tecnologia. Globalização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This paper describes and analyzes that methods can assist students leaning located in 
rural perimeters, and research some theoretical foundations of education in the field 
and the methodologies used. Aims to identify methodological procedures which 
facilitate language learning from students who is located in the countryside, the specific 
objectives aimed at 1. Analyze the methodology used for teaching LI school. 2. Discuss 
the importance of technological materials for the acquisition of LI. And 3. Consider the 
importance of the effect of globalization on education LI directed to the field 
(countryside). The methodology is defined as ethnographic with necessary tools helped 
identify the problem, the subjects of this research, and its influences, from the analysis 
of the data, the results achieved. These results show that both the distance and the 
methodology are obstacles to learning, but they do not prevent the students learning the 
English Language. 
 
 
 
Keywords: Education. Field. Teaching. Technology. Globalization.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE TABELAS 
Tabela 1. Métodos utilizados na sala de língua inglesa. 
Tabela 2. Materiais tecnológicos utilizado na sala de língua inglesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICO 
Gráfico 1. Idioma lecionado na sala de aula. 
Gráfico 2. Declaração das aulas lecionadas. 
Gráfico 3. Métodos de ensino mais utilizados. 
Gráfico 4. Localização da residência. 
Gráfico 5. Estado físico dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
EAD – Educação a Distância 
EUA – Estados Unidos da América 
ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio 
LI – Língua Inglesa 
IPEA - Instituto de Pesquisa Aplicada 
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação 
UNEB – Universidadedo Estado da Bahia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13 
2 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO SERTÃO. ......................................... 14 
2.1 AS TIC NO UNIVERSO ESCOLAR ....................................................... 18 
2.2 O EFEITO DA GLOBALIZAÇÃO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA ... 21 
2 METODOLOGIA ............................................................................................ 26 
2.1 FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS ................................................. 26 
2.2 MÉTODO ................................................................................................ 27 
2.3 PROBLEMA ............................................................................................ 28 
2.4 OBJETIVOS ............................................................................................ 28 
2.4.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................... 28 
2.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................. 28 
2.4.3 LOCUS ................................................................................................. 28 
2.4.4 SUJEITOS............................................................................................ 29 
2.4.5. INSTRUMENTOS ............................................................................... 29 
3. ANÁLISE DE DADOS .................................................................................. 29 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 39 
REFERENCIAS ................................................................................................ 40 
ANEXOS .......................................................................................................... 42 
 
 
13 
 
INTRODUÇÃO 
O sertanejo durante sua longa trajetória lutou por diretos iguais o qual perante a 
terra todos tem direitos iguais, busca pela sua equidade. Devido a isso o caboclo exerce 
seu direito com uma boa educação, para que assim como qualquer pessoa quer deixar 
um legado melhor para seus sucessores. A escola na zona rural é a mesma em qualquer 
lugar do planeta, além do obvio espaço físico com acessibilidade, é preciso um trato 
diferente. A escola tem que valorizar a região em que se encontra, preservando assim 
sua cultura. 
O conhecimento é universal, mas o meio como se transporta é que deve ser o 
ponto crucial do letramento. A escola deve-se moldar ao seu meio, e desta forma 
transformar os diamantes brutos do sertão em joias raras, mas para isso devem-se adotar 
métodos que possibilitem aos alunos da zona rural ter o mesmo ensinamento que em 
qualquer lugar, pois a língua inglesa tem o poder de aproximar mundos. Logo a questão 
é como ensinar LI para alunos da zona rural nesse cenário global. 
Através deste trabalho, procura-se apresentar a importância de ensinar uma LI 
para estudantes de uma realidade diferente da convencional. Justifica-se pela pluralidade 
de riquezas dos diamantes brutos do sertão, que são as crianças e adolescentes nascidas 
e criadas no campo. Este trabalho tem como finalidade expor os alunos do campo ao 
inglês comunicativo. 
Para isto objetiva-se identificar quais procedimentos metodológicos facilitam a 
aprendizagem de LI de alunos localizados no perímetro rural, tendo como foco a analise 
da metodologia utilizada para o ensino de LI na escola, para que possamos discutir 
sobre a importância de materiais tecnológicos para aquisição da LI e considerar a 
importância do efeito da globalização no ensino de língua inglesa direcionada a zona 
rural. 
Para embasar a este pesquisa e dar suporte ao assunto proposto, participaram do 
diálogo conceitual alguns teóricos, entre eles, Caldart (1995), Arroyo (2005), André 
(1995), Kumaravadivelu, (2006), Steger (2003), Moita Lopes (2008) e Barreto (2007). 
Assim, este trabalho justificou-se em analisar quais métodos facilitam o 
aprendizado de alunos localizados em zonas rurais, a fim de aperfeiçoar e impulsionar 
mudanças que possam vir a ser o diferencial, na aprendizagem de LI, já que com a 
globalização tudo está mais veloz, prático, logo a educação tem subsídios que possam 
integrar esta rapidez, fazendo com que todos tenham acesso à língua inglesa. 
Para tal a metodologia utilizada foi de cunho etnográfico que Os estudos 
etnográficos são uma técnica, proveniente das disciplinas de Antropologia Social, que 
consiste no estudo de um objeto por vivência direta da realidade onde este se insere, 
permitindo analisar a componente social das tarefas desempenhadas numa dada 
organização. As pesquisas que se efetuam com o objetivo de realizar estes estudos 
resultam numa grande quantidade de vantagens, de informação, através de 
apontamentos, gravações de áudio e vídeo e um conjunto de objetos que fazem parte das 
culturas, que deverá ser gerida com toda a atenção para que a sua análise e 
processamento não se prolonguem excessivamente (ANDRE, 1995). 
Esta pesquisa se estrutura em três capítulos: o teórico, metodológico e a análise 
de dados. O primeiro capítulo aborda o ensino de língua inglesa no sertão, ressaltando a 
importância da língua inglesa e o papel do educador neste cenário tão unificado. 
No segundo capítulo, apresenta-se a metodologia que foi utilizada e que foi 
realizada através de uma pesquisa de cunho etnográfico. A metodologia empreendida 
visou à análise dos métodos que facilitam o aprendizado da língua inglesa para alunos 
que habitam zonas rurais. Diante disto, foi utilizado instrumento como questionário, 
para os alunos e o professor, para que pudesse servir de base para a análise de dados. 
Esta análise permitiu entender os métodos empregados na sala de aula para que 
possa de fato facilitar o modo como o conhecimento é chegado até os alunos. 
Auxiliando-os na melhor maneira tanto em material tecnológico quanto humano. 
 
 
2 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO SERTÃO 
Devido à importância da Língua Inglesa para os mais variados fins e com a 
influência da globalização, nesse cenário atual, onde o mercado de trabalho busca por 
15 
 
profissionais qualificados, no qual dentre essas qualificações está à proficiência na 
língua inglesa, onde o primeiro passo começa na educação escolar, o qual tem na grade 
curricular a disciplina Língua Inglesa, (Inglês) que é reconhecido como língua franca 
(tem como denominação de língua mediadora, pois tem proposito único de 
comunicação), para tal direcionam-se os olhares para a formação escolar desses 
indivíduos de escola pública. 
Levando em consideração o ensino de LI da rede pública (onde deveria ter o 
mesmo nível de uma rede privada) torna-se desafiador o ato de ensinar. Vale frisar que 
ambas as redes de ensino têm seus pontos fortes e fracos, como a quantidade excessiva 
de aluno nas salas de aula, o material didático utilizado que por sua vez não condiz com 
a realidade e o fato de muitas vezes o nível dos livros serem superior ao dos alunos. Pois 
o governo tem como meta uma aprendizagem unificada em todo o país, é tanto que 
como proa tem o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A questão é que em 
qualquer ambiente de aprendizagem, o ensino tem como marco a transformação social 
do individuo, o qual deve ser orientado no decorrer do tempo para que acenda 
culturalmente, e a docente figura nesse processo como um mediador de socialização e 
desenvolvimento de estratégias para aprendizagem. 
O ensino de Língua Inglesa deve ser adequado ao ambiente de aprendizagem em 
questão. Na zona rural, onde os aprendizes apresentam um maiorgrau de dificuldade, 
maior do que na cidade (zona urbana), pois os alunos moram longe da cidade, ajudam os 
pais na lavoura, acordam cedo, com isso o tempo que seria livre para estudar acaba por 
ser ocupado trabalhando. Vale salientar, que na cidade, as barreiras encontradas são 
outras, como a violência e as drogas. Desta forma, o ensino de LI nos campos deve ser 
direcionado ao seu contexto social. Devem-se adotar métodos que possibilitem aos 
alunos uma junção da aprendizagem da LI com a sua realidade. Para que dessa forma 
insira-os no mundo globalizado, pois o Inglês, como língua universal tem o poder de 
aproximar mundos. 
O papel do educador é compartilhar conhecimento não importando a realidade 
encontrada. Nós temos atualmente dois tipos de educação no Brasil, a pública e a 
privada. No papel, ambas deveriam ser igualadas tanto na meta quanto no objetivo de 
ensino, mas na verdade é que temos encontrado uma dura realidade ao se tratar do 
quesito da educação de Língua Inglesa no Brasil. Em ambos os ambientes de 
aprendizagem, os ensinos são delicados. A forma de ensinar se assemelha no que diz 
respeito à gramática, pois a mesma é vista todo o ano letivo, os professores se prendem 
aos verbos, sendo o mais visto o Verb. To Be e se distanciam no quesito de 
infraestrutura, pois a rede privada é mais completa nos acervos, enquanto na rede 
pública há uma defasagem tanto estruturalmente como didaticamente. 
Quanto a esse aspecto Costa (1987, p. 67) considera que: 
A mediação do professor é fundamental em todo o percurso de 
aprendizagem que abrange ainda o desenvolvimento e o 
aprimoramento de atitudes. Coloca-se a necessidade de intervenção do 
professor em relação às orientações sobre como organizar e lidar com 
o material de estudo, como desenvolver atitudes de pesquisas e 
reflexão sobre as descobertas, para promover a autonomia do aluno 
sem a qual se torna mais difícil garantir avanços. 
Como já foi dito anteriormente, o ensino público se tornou deficiente e essa 
situação se agrava ainda mais se tratando do campo (zona rural), onde as condições são 
precárias e de certa forma se encontram à margem de uma sociedade que não acredita 
no potencial dos indivíduos oriundos deste contexto. Com isso, o papel do professor se 
torna mais árduo, uma vez que o material didático não condiz com a realidade e na 
maioria das vezes, o material didático utilizado não está adequado ao nível dos alunos, 
levando o educador a se ajustar a tal realidade adaptando os livros. 
Outro agravante é o fator econômico, pois os professores são mal remunerados, 
falta transporte escolar para deslocamento tanto do aluno quanto do professor, as salas 
de aulas são desestruturadas, os funcionários, mal humorados por conta dos baixos 
salários, uma prova disso são as constantes greves que tentam solucionar alguns 
problemas, além da falta da merenda escolar, que quando existe é de má qualidade. Tais 
são de responsabilidade da estância municipal, estadual e federal. 
Para Quintaneiro (2002, p.26) “a educação é um dos aspectos que compõem a 
realidade social”, ela também afirma que “existem outros meios de relações de 
interdependência, ou seja, são conjuntos de ações que farão uma transformação social, 
esse conjunto de ações pode chamá-los de agente de socialização”. E o ensino de língua 
inglesa é um desses agentes de socialização. 
17 
 
O domínio de uma LI se faz imprescindível para que esse processo de interação 
aluno-mundo ocorra. A realidade pode dificultar, mas não pode ser um empecilho, pois 
todos são capazes de conseguir ir além do que é visível. Já dizia Gandhi, “podemos ser a 
mudança que queremos ver no mundo”. 
Na história da educação rural, o homem do campo foi concebido como exemplo 
do atraso e a política educacional se organizou em conformidade com os interesses 
capitalistas predominantes em cada conjuntura. Nos anos de 1960, Freire “(2001) 
revolucionou a prática educativa, criando os métodos de educação popular, tendo por 
suporte filosófico-ideológico os valores e o universo sociolinguístico-cultural desses 
mesmos grupos” (Leite, 1999, p. 43). 
Resultando em um direcionamento e valorização do ambiente o qual o estudante 
s se encontra, este método de educação popular é apena uma forma de torna prática as 
maneiras de se apresentar um mesmo conteúdo. No caso do campo, deve-se utilizar uma 
linguagem mais simples, não para desmerecê-los, mas para que a aquisição seja mais 
facilitada, até porque de rígido basta o cotidiano destes sertanejos. 
Atualmente, o ensino de língua estrangeira nas escolas públicas na zona rural é 
realizado em salas de aula convencionais, com uma média de 40 alunos por turma. Essa 
quantidade de alunos é considerada alta para aprendizagem de uma língua estrangeira, 
pois o professor não tem condição de trabalhar as quatro habilidades: Listening, 
Reading, Writing e Speaking satisfatoriamente, que o leva a optar por trabalhar somente 
a gramática e a tradução. E, como os métodos de aprendizagem de língua estrangeira 
postulam é necessário trabalhar as quatro habilidades da língua para que possamos 
aprendê-la. 
Alguns dos métodos aplicados pelas escolas de idiomas são baseados em 
orientações comportamentalista, o que leva os alunos a simplesmente responder 
estímulos. Os pesquisadores da área afirmam que deveriam existir nas escolas 
laboratórios de língua, onde os alunos pudessem praticar a língua de forma interativa e 
independente. As turmas deveriam ter em média 10 alunos e as salas, por exemplo, 
deveriam teriam aparelhos de som, TV, DVD, data show, computadores e outros meios 
que servissem de ferramenta para ajudar na aquisição de uma segunda língua. Esses são 
só alguns dos exemplos das falhas encontradas no sistema educacional das escolas 
públicas rurais. 
2.1 AS TIC NO UNIVERSO ESCOLAR 
Apesar de ser bastante comentado, o universo das TIC ainda geram algum tipo 
de ruído ao ser questionado o que são elas, e o que representam para a sociedade. 
Olhando separadamente cada uma delas, é notado que a tecnologia visa o estudo dos 
instrumentos empregados em diversos ramos industriais. Já a informação é o ato de 
informar, é deter conhecimento a respeito de algo. A junção das mesmas nada mais é do 
que o conjunto dessas atividades abastecido por um aparelho, o qual pode ser a TV, o 
rádio e a internet. 
Antes do uso frenético da internet os indivíduos do tempo da informação pela 
TV não tinham essa informação dinamizada, sem haver uma interação, ou seja, 
unicamente recolhiam o que eram lhe passados. Hoje com a rapidez da internet passam 
a serem emissores e receptores de informação. Há uma troca de conhecimento, o 
cidadão pode colaborar com o sistema, como é o caso da Wikipedia, (uma escrita 
colaborativa.). 
Atualmente mesmo quando falamos em Tecnologia da Informação e 
Comunicação, ainda reportamos basicamente aos meios de comunicação que estão 
sendo utilizados constantemente na sociedade: o rádio, a TV e em especial a internet 
com seus meios de interação online. 
O aluno, no mundo contemporâneo, se encontra imerso em um universo, em que 
o inglês está presente, em músicas, filmes, games, na internet, em produtos, nomes de 
estabelecimentos entre outros. Diante disso, é fundamental que o aluno interaja com 
esse mundo globalizado, onde os meios de comunicação, especialmente a internet 
assumem o papel tanto na comunicação quanto no que tange a construção de 
conhecimento. (VICENTINO 2007). 
Voltando os olhares para as TIC e a educação, fica claro de que essa última é o 
elemento essencial para a construção de uma sociedade baseada na tecnologia da 
informação, no conhecimento e no aprendizado. A integração desses meios de 
comunicaçãocomo o computador, por exemplo, já se faz presente nas escolas 
19 
 
brasileiras, fazendo com o ensino se torne diferenciado. Agregando a este meio a 
dualidade de informação, a humana e a mecânica juntamente com as modalidades de 
ensino, a presencial e EAD. A tecnologia veio para ajudar o homem, e a inserido no 
meio escolar gera também pontos positivos, em relação ao método de ensino, as aulas se 
tornam mais prazerosas, pois saem deste universo convencional do quadro, podendo 
“motivar” os alunos. 
 
Com toda essa explosão de conhecimento surge um fator que proporciona ao 
aluno uma maior possibilidade de conhecimento, e que em alguns casos aparece 
também como um fator negativo, as tecnologias por si só, nos dá um acervo de 
possibilidade e proximidade. Pois o uso da internet nos possibilitou um contato com o 
mundo, em questão de segundos nos conectamos com pessoas em qualquer lugar. Isso 
nos dá a possibilidade de uma relação com o exterior gigantesca, podemos por em 
prática o aprendizado da língua inglesa. Mas ao mesmo tempo nos proporciona uma 
facilidade de obtenção de resposta, uma vez que no meio digital, a internet que está em 
toda parte, os alunos deixam ser estudar em livro, em pesquisar, deixam de serem 
autores da sua própria pesquisa. Este é o fator negativo do uso da internet, os alunos 
procuram o meio mais fácil de obtenção de resultado, deixando a pesquisa pessoal de 
lado. 
Com isto o professor de língua inglesa assim como qualquer outro mestre tem o 
papel fundamental nessa contemporaneidade, de mostrar aos discentes o uso correto e 
atual dos meios de conhecimento, e ensinar que a tecnologia não está para sermos nós, 
mas sim para ajudar-nos. Neste processo surgem novidades e facilidades que podemos 
citar como uma nova forma de leitura, E-book (um livro eletrônico), uma vez que a 
tecnologia está tão acessível, e o mercado tecnológico utiliza dessa ferramenta para unir 
o útil e o agradável. Unir em um único aparelho, tecnologia e a leitura. Os alunos 
continuam ligados nos acontecimentos e ao mesmo tempo levam consigo diversos 
livros, o que facilita a locomoção, o livro digital é a leitura reformulada. A qual não 
deixou de ser uma leitura porque não está no papel. Barreiro (2007. p. 114) vem dando 
a sua contribuição dizendo que: 
Cabe ao professor atualmente fazer com que os seus alunos 
desenvolvam a capacidade crítica para saber analisar as informações 
que recebem, pois os avanços tecnológicos que, cada vez mais, 
conferem rapidez ao processo de comunicação, disponibilizam a um 
número crescente de sujeitos uma ampla gama de informações. Ao 
mesmo tempo, esse desenvolvimento permite novas e eficazes formas 
de controle do processo de produção do conhecimento. 
O professor tem um papel expressivo na formação de leitores e escritores, e 
acima de tudo é um agente socializador. O professor é de fundamental importância, sem 
ele não há o que fazer, não basta ter uma sala repleta de material teórico e tecnológico 
sem ter o agente facilitador desse processo. Neste âmbito surge o choque do homem 
versus a máquina, até porque se o cidadão não estiver acompanhado esses avanços os 
quais mudaram as relações de trabalho poderão ficar excluídos e assim perderem no 
quesito qualificação gerando mais desemprego. Mas assim como uma moeda, outra face 
do efeito das TIC é que surgem novas oportunidades de emprego, com pessoas 
qualificadas que poderão ser responsáveis pela coordenação dessa mecanização. Pois a 
máquina só existe se o homem der suporte. Com isso, a sala de aula mesmo com o 
advento da tecnologia se faz necessário à presença do humano. Até porque por mais 
avançados que sejam os equipamentos ainda não foi capaz de substituir o ser humano. 
O uso das TIC pode acontecer de várias formas quando relacionadas à prática de 
leitura e escrita numa aprendizagem significativa, à medida que o professor permite o 
acesso a esses novos meios abre oportunidade de “ancoramento” do saber favorecendo 
não somente o sujeito, mas também seu próprio conhecimento, visto que o processo de 
educação se faz em conjunto onde todos tendem a cooperar para a formação: 
Os ambientes virtuais de aprendizagem têm o papel 
fundamental nesse novo paradigma de educação baseada no uso de 
recursos digitais. Esses recursos auxiliam os usuários da tecnologia 
no desenvolvimento de conteúdos no compartilhamento de 
informação e no desenvolvimento de atividade em um processo 
coletivo (Barreto, 2008, p. 21). 
Vale salientar que a formação de uma sociedade virtual está em processo de 
pesquisa, devido ao seu grande potencial. Pois é cada vez maior o uso de adeptos a esse 
novo modelo de formação. E o número de usuário está em ascensão levando assim a um 
alto nível de pessoas conectadas em prol não só da diversão, mas sim em busca de um 
conhecimento, juntando em uma só linha a tecnologia do momento (internet), com a 
busca do aprimoramento da língua da comunicação nesse cenário global. Com isso a 
internet surge como a grande ferramenta do momento diminuindo assim, as fronteiras 
21 
 
entre os países, abrindo espaço para comunicação entre os povos e a língua franca 
utilizada é o inglês, que termina por hibridizar as outras línguas. (MOITA LOPES, 
2008). 
A própria tecnologia tende a disponibilizar e tornar acessível um maior volume 
de informações, dinamizando o processo de criação de novas ideias e incorporação 
destas na vida das pessoas. Fazendo com que as pessoas de faixa etária diferente não 
sofra nenhum tipo de exclusão, muitas pelo contrário, as TIC tornam a informação não 
só acessível no âmbito de ser mais fácil como também de forma mais aberta. 
Hoje na era da informação, do mundo globalizado, surge um novo paradigma, de 
que o conhecimento, (Ato ou efeito de conhecer.), é maleável, ou seja, não é algo 
acabado nem definitivo. E neste âmbito surge o papel do professor, que na era atual na 
deixa ser a única fonte de conhecimento, pois o uso da TIC torna o discente no mesmo 
patamar do docente, pois todos tem algo a ser oferecido, a ser transmitindo, dessa forma, 
o professor que no passado era tido como um norte, alguém que da o posicionamento, 
hoje é apenas um integrante nesse mundo global. 
 
 2.2 O EFEITO DA GLOBALIZAÇÃO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA 
DIFERENCIAR A FONTE DA SEÇÃO PRIMÁRIA 
O conceito de globalização difere de acordo com os autores e as diferentes 
épocas: Na época atual, Steger (2003, p.13) define globalização como: 
Uma série multidimensional de processos sociais que criam, 
multiplicam, alargam e intensificam interdependências e trocas sociais 
no nível mundial, ao passo que, ao mesmo tempo, desenvolve na 
pessoas uma consciência crescente das conexões profundas entre o 
local e o distante. 
De acordo com a United Nations Reporto in Human Development (1999:29), a 
atual fase de globalização está mudando no mundo em três modos distintos. A primeira 
se refere ao fato de que a distância espacial está diminuindo, ou seja, as vidas das 
pessoas estão sendo afetadas por acontecimentos no outro lado do mundo. 
Acontecimentos estes que muitas vezes não nos diz respeito. O segundo modo se refere 
ao fato de que a distância temporal está diminuindo, a velocidade como que as coisas 
mudam são na proporção do pensamento, ocorrem em tempo real. O terceiro e último 
modo diz respeito às fronteiras, as quais estão desaparecendo, os limites estão se 
desfazendo em relação a tudo, a comércio, ideias, culturas e valores. (Kumaravadivelu, 
2006, (p.129- 148)). 
A contemporaneidade tem como signo o fator da globalização, o mundo 
contemporâneo tem como foco o a informação conjunta com a tecnologia, fazendo comque a comunicação em tempo real, confirmando os pensamentos das gerações anteriores 
de que a ciência e a técnica iriam ter um progresso fabuloso, um período histórico 
permitindo o que nenhum outro o fez, a eventualidade de conhecer mais profundamente 
o mundo. Ressaltando que em todo e qualquer período há tecnologia e que esta está 
inserida na globalização. Como já foi dito anteriormente, a distância diminuiu no tempo 
e no espaço. 
As três ondas da globalização (capitalismo, tecnologia e industrialização 
moderna), só torna a vida das pessoas mais fáceis. Isto está refletido na praticidade da 
vida. O que torna a bola da vez com toda essa explosão e a educação fortalecendo a 
educação a distancia (EAD), que sempre se fez presente na história, como as Cartas de 
São Paulo Apóstolo aos primeiros cristãos, o telecurso 2000 entre tantos outros. 
A educação subsiste há muito tempo, desde a chegada dos Jesuítas (1549), 
quando oprimiram os índios ao seu modo, tendo o Padre José de Anchieta, no seu papel 
de mestre. Toda educação tem como foco o com o objetivo de preparar o jovem para o 
convívio social. Contudo a escola tem que se adequar-se a essa nova realidade, assim 
como é a lógica, tudo tende a evoluir. As escolas com seus métodos tradicionais, o que 
tem como característica a formalidade, respeito e disciplina. Os professores utilizam 
linguagens formais e consultas a enciclopédias. Não são mais „bem vindas‟, não estão 
em harmonia com o tempo atual, (século XXI). 
Atualmente os modelos de escola padrão é aquele em que tanto o professor 
quanto o aluno vão além da sala de aula, dos livros didáticos. O universo o qual o ser 
humano está inserido é longitudinal, os alunos tem um vasto acervo educacional. A 
integração desses meios de comunicação como o computador, por exemplo, já se faz 
presente nas escolas brasileiras, por conseguinte oferecem novas orientações às 
23 
 
concepções de táticas diferentes no ensino que, unidas às transformações educacionais, 
proporcionam um olhar diferenciado às práticas educativas. 
Os alunos estão imersos neste orbe tanto na vida escolar, quanto na sua vida 
particular, as redes sociais hoje são de grande importância neste contexto, às pessoas 
estão inclusas nesse cenário virtual quase sempre. As tecnologias progridem para 
alcançar cada vez mais seguidores. As internets Wi-fi, hoje espalhadas por todo o 
mundo possibilitam acessos a qualquer hora sem ociosidade de estar parado conectado 
ao uma rede por cabo, gerando problemas como morbidez, entre outros. 
A educação tem função social e socializadora, isto é, deve proporcionar aos 
indivíduos acesso aos saberes e formas culturais inerentes ao contexto social a que 
pertencem, promovendo desenvolvimento à aprendizagem. E devido à globalização tudo 
se tornou mais prático, mais global mesmo, aproximando mundos e fazendo com que a 
educação esteja em constante progresso. Hoje a facilidade em aprender segunda língua é 
fenomenal, primeiro que devido ao sistema econômico capitalista tornou tudo mais 
acessível, fazer um intercambio está mais prático. No caso da língua inglesa, hoje como 
status de língua franca, a qual tem como denominação de língua mediadora, pois tem 
proposito único de comunicação. 
A língua inglesa é dominante ou oficial em mais de 60 países. E o Brasil, apesar 
de não ser uma língua oficial, ela já se consolida como necessárias e muitas pessoas 
utilizam a língua inglesa em vários campos de trabalho. Quem detém algum 
conhecimento na língua inglesa já possui um diferencial no mercado de trabalho. A 
língua da globalização é o Inglês. 
É fato que os Estados Unidos da América sempre foram modelos, e que estão 
sempre à frente de qualquer avanço tecnológico. Tendo em vista esta fantasia, os países 
baseiam nos EUA como um norte, e utiliza muitas vezes de sua cultura para poder do 
seguimento aos seus próprios regimentos. É fato que após as guerras mundiais (1914-
1918; 1939 - 1945) os Estado Unidos aprenderam a ser mais prático, e a comida é uma 
delas. As comidas rápidas (Fast-foods) são sua marca maior, os hamburgues, da 
Mcdonald tomaram uma proporção gigantesca, tendo em diversos lugares do mundo. 
Ritzer (1993) - Acredita numa homogeneização cultural, e que a cultura Norte-
americana é o centro dominante, ele nos dá uma equação que simplifica esse domínio da 
cultura americana. Globalização = ocidentalização = norte-americanização = 
mcdonaldização. 
Para falarmos de globalização nas escolas, faz-se necessário ter uma noção do 
que é escola (é a unidade de educação, onde tudo começa o berço do letramento e da 
alfabetização), mas vale lembrar de que esta realidade nem sempre se encontrada aqui 
no Brasil, inclusive no que se diz respeito à estrutura, principalmente nas escolas 
publicas onde o governo disponibiliza qualquer “quatro paredes” para a criação de uma 
sala de aula. 
O impacto da globalização nas vidas das pessoas é excepcional. Isto influencia 
de uma forma gigantesca na busca por melhorias de vida. O impacto da globalização na 
unidade escolar gerou novas formas de ver o mundo e com ela, novas nomenclaturas, 
hoje o professor não é mais tido como transmissor de conhecimento e sim como 
mediador. Pois o mesmo aluno que aprende é aquele que também passa conhecimento. 
Ressaltando que nem todos os professores estão capacitados para uma sala high-tech, 
logo o aluno, que antes de tudo é um cidadão antenado torna essa sala uma inversão, 
quando se é o próprio a operar os aparelhos. 
Esse novo paradigma da sala de aula, faz com que o mesmo passe a ser um 
espaço além do ambiente escolar, (sala – quadro-caderno), como nas Comunidades, 
realizando atividades colaborativas em que as experiências sejam vivenciadas 
individualmente e em grupo, atividades que privilegiem a dinâmica de projetos, que 
insiram os estudantes do campo (zona rural), , valorizando o meio em que vivem, 
colocando como ser integrando desse cenário global. 
Isso é a globalização, alcançando o mundo ao ser redor, ou seja, a aula 
“tradicional”, aquela em que o professor só utiliza o livro, sempre o mesmo sistema, 
maçante, onde o quadro é a única fonte de visão. Outro meio de educação moderna é o 
material didático que nem sempre é a melhor opção para inserção do aluno com o 
conteúdo. A diversidade chama atenção. 
A globalização traz na sua essência a padronização de informações, 
influenciando a sociedade a interagir de forma favorável aos interesses do sistema 
capitalista. Desta maneira faz com que a cultura social se transforme, alterando-se os 
25 
 
valores das comunidades. Sendo assim a educação também sofre a influência deste 
sistema capitalista que é por natureza competitiva, individualista e excludente, 
provocando transformações nos conceitos de cidadania, qualidade, conhecimento, 
produtividade e competência. Vale ressaltar que a globalização não é um sistema 
homogêneo, ou seja, ela tem uma variação na realidade socioeconômica, cultural e o 
setor que mais sofre com esse heterogeneidade é o educacional. Onde é perceptível que 
há verba para tudo, Copa do Mundo, Multinacionais, entre outros, mas não há verba 
para a escola pública no Brasil. 
O sistema de ensino público no Brasil é uma questão muito além da nossa 
compreensão, a qual deveria ser prioridade. O que torna mais ainda precário o sistema é 
a desvalorização do governo para com os seus educadores. Vale salientar que um país o 
qual tem a educação como primeiro plano escolhe melhor seus representantes, como 
isso não acontece no Brasil, vira um ciclo vicioso. A sociedade continua sendo oprimida 
pelos próprios representantes que elegem, ou seja, com a educação em baixa torna o 
cidadão menos precavido e mais aberto ao discursobonito, até porque o Brasil é um país 
do carnaval e do futebol. Onde a educação pública não tem vez. E o sistema global se 
torna local. 
A globalização que é uma ferramenta de unificação acaba por diferenciar o 
ensino publico no Brasil. Com sua extensão o Estado Brasileiro é cruel em alguns dos 
seus estados, o ensino não é global, há uma discrepância entre os estados, alguns são 
mais desenvolvidos que outros, há uma infraestrutura adequada. O que mais sofre com 
essa dura realidade é o nordeste. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada), o 
nordeste tem o pior percentual de analfabetismo. O mundo e a educação globalizada não 
são para todos. E quem sofre com toda essa negligencia é o sertanejo, mas como já dizia 
Euclides da Cunha, no seu livro os sertões: “O sertanejo é antes de tudo um forte.”. E 
desta forma vai driblando as dificuldades que já lhe foram impostas desde que o mundo 
é mundo. 
2 METODOLOGIA 
2.1 FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS 
Neste trabalho foi realizada uma pesquisa esta de cunho etnográfico, o que se 
sabe que os estudos etnográficos são uma técnica, proveniente das disciplinas de 
Antropologia Social, que consistem no estudo de um objeto por vivência direta da 
realidade onde este se insere, permitindo analisar a componente social das tarefas 
desempenhadas numa dada organização. As pesquisas que se efetuam com o objetivo de 
realizar estes estudos resultam numa grande quantidade de vantagens, de informação, 
através de apontamentos, gravações de áudio e vídeo e um conjunto de objetos que 
fazem parte das culturas, que deverá ser gerida com toda a atenção para que a sua 
análise e processamento não se prolonguem excessivamente (ANDRE, 1995). 
A pesquisa etnográfica apresenta a prática da observação, da descrição e da 
análise das dinâmicas interativas e comunicativas como uma das mais relevantes 
técnicas. Este trabalho tem como foco direcionar olhares para o ensino total e 
principalmente da língua inglesa na Zona Rural/Povoados. 
 Arroyo (apud SOUZA, 2006, pág. 09) nos da sua contribuição afirmando que: 
De esquecida e marginalizada, à repensada e desafiante. Essa 
poderia ser a travessia que vem fazendo a educação dos povos do 
campo. Um percurso instigante para a pesquisa e a reflexão teórica, 
para políticas públicas e a ação educativa. 
O homem do campo (zona rural) sempre foi visto como exemplo de atraso e a 
politica educacional se organizou em conformidade com os interesses capitalistas. 
Devido a este fato, volta-se olhares para estas crianças que estão nesse meio, pois uma 
vez que o meio é de trabalho, produções todos se unem para manter o sistema, com isso 
as crianças se veem necessitadas a ajudar os pais nessa luta diária pela sobrevivência, 
deixando de lado os estudos, uma vez que a busca é pela educação unificada, com isso 
muitos alunos não frequentam por não acompanharem o ritmo, ou por estarem exausta 
do trabalho diário. Todos e qualquer povo tem direito a educação, e para o homem do 
campo este foi sempre um fator de luta. 
27 
 
Fernandes, Cerioli e Caldart (2005, p. 27) dizem que “não basta ter escolas no 
campo; queremos ajudar a construir escolas do campo, ou seja, escolas com um projeto 
político-pedagógico vinculadas às causas, aos desafios, aos sonhos, à história e à cultura 
do povo trabalhador do campo”. 
Para tentar resolver estes problemas e ajudar a crianças a terem chances de igual 
valor no discrepante Estado Brasileiro, faz-se necessário uma intervenção nos métodos 
para facilitar a maneira como é transmito o conhecimento. Assim a pesquisa etnográfica 
tem o melhor arranjo já que “[...] etnografia também é um produto de pesquisa. É uma 
narrativa sobre a comunidade em estudo que evoca a experiência vivida daquela 
comunidade e que convida o leitor para um vicário encontro com as pessoas [...]”. 
(ANGROSINO, 2009, p. 34). 
2.2 MÉTODO 
Este trabalho está fundamentado em uma pesquisa etnográfica que se busca 
analisar e interpretar como se dá métodos voltados para estudantes de LI localizados em 
Zonas Rurais. Para isso, adota-se a pesquisa de cunho etnográfico a fim de proporcionar 
um olhar diferenciado nesse âmbito. Analisando de perto esse universo único e 
marginalizado pela sociedade, ressaltando que é desde meio (setor primário), que 
provem os alimentos da sociedade. 
Para fundamentar este projeto, utilizei diversos autores, entre eles, Caldart 
(19955), Arroyo (2005), André (1995). [...] que deram o suporte necessário para 
realização desta pesquisa. 
Segundo Caldart (1995): 
Ao elaborar uma proposta de educação do campo não significa 
dicotomizá-la o deseja-se, isto sim, é trabalhar com as suas 
especificidades. O rural e o urbano possuem formas de vida 
diferenciadas, sendo necessário um olhar pedagógico também 
diferenciado com forma de respeito e de valorização ao espaço 
agrário. 
Assim, para poder tentar resolver esses problemas; deverão ser corrigidos através 
de um sistema educacional que funcione e que atenda as classes menos favoráveis. Para 
que não predomine a ideia das classes dominantes, mas a prática da verdadeira 
democracia social. 
2.3 PROBLEMA 
Devido à importância que a Língua Inglesa apresenta, com a influência da 
globalização, nesse cenário atual, onde o mercado de trabalho busca por profissionais 
qualificados, no qual dentre essas qualificações está à proficiência na língua inglesa, 
direcionam-se os olhares para a formação escolar desses indivíduos de escola pública de 
Zona Rural. O respectivo trabalho tem como finalidade abordar o seguinte 
questionamento: Como ensinar a língua inglesa para crianças da Zona Rural nesse 
cenário globalizado? 
2.4 OBJETIVOS 
2.4.1 OBJETIVO GERAL 
Pode se afirmar que o objetivo geral deste trabalho é identificar quais 
procedimentos metodológicos facilitam a aprendizagem de língua inglesa de um aluno 
que está localizado no perímetro rural. 
2.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Os objetivos específicos desta pesquisa são os seguintes: 1. Analisar a 
metodologia utilizada para o ensino de LI na escola; 2. Discutir a importância de 
materiais tecnológicos para aquisição da língua inglesa; e 3. Considerar a importância 
do efeito da globalização no ensino de LI direcionado a Zona Rural. 
2.4.2 LOCUS 
O lócus desta pesquisa foi realizado em um colégio de Zona Rural da cidade de 
Serrinha-Bahia a fim de compreender os métodos de ensino de LI nesta escola do 
perímetro rural. O colégio foi o Estadual Aluízio Carneiro da Silva, localizado no 
Povoado de Bela Vista, rua com a professora de Língua Inglesa, A. 
29 
 
Este colégio foi escolhido por se encaixar nos pré-requisito para minha pesquisa, 
o colégio tem aproximadamente 344 alunos, oriundos da zona rural e da sede, contendo 
6 salas, 18 professores e 1 projeto Mais Educação. 
2.4.3 SUJEITOS 
Os sujeitos dessa pesquisa foram os alunos do terceiro ano do Ensino Médio do 
turno matutino do Colégio Estadual Aluízio Carneiro da Silva localizado na Zona Rural 
Bela Vista de Serrinha. E uma das professoras de Língua Inglesa A. Os sujeitos 
escolhidos foram devido ao fato de estarem concluindo neste ano (2013), logo estariam 
mais preparados para responder e avaliar a pesquisa já dita neste trabalho. 
2.4.4. INSTRUMENTOS 
Essa pesquisa buscou avaliar no ambiente escolar como se dá a atuação de 
métodos que facilitem a aprendizagem de LI de alunos da Zona Rural. Foram aplicados 
31 questionários: 30 para os alunos e 01 outro para a professora. Com o objetivo de 
avaliar os resultados da pesquisa. 
Explicar como foi como e quais métodos podem facilitar a aprendizagem dos 
alunos da Zona Rural. E perceber como a distância pode afetar o desempenho desses 
alunos.3. ANÁLISE DE DADOS 
Esta análise teve como proposito verificar quais os procedimentos 
metodológicos que facilitam o aprendizado de Língua Inglesa para estudantes 
localizados na Zona Rural, procurei informar a melhor forma de transmitir o 
conhecimento para estes alunos sem preteri-los. 
Para tal, foi executado dois questionários, um voltado para a professora, 
contendo treze perguntas e o outro para os alunos, com nove questões, a fim de 
solucionar/amenizar o impacto que a distância percorrida casa/escola recai sobre os 
estudantes, questões essas, envolvendo métodos e material tecnológico utilizado em 
sala, a distância percorrida, e o estado físico destes alunos ao chegar à escola entre 
outros. 
Foi averiguado primeiro o questionário da professora e em seguida dos 
estudantes. Em relação ao questionário da professora, as respostas que obtive foram 
qualitativas logo optei por expor em forma de quadro. 
Quadro 1. Quais métodos de ensino utilizado em sala? CENTRALIZE OS 
QUADROS 
Métodos de Ensino 
Música 
Texto 
Jogos Educativos 
 
 Os itens acima não estão elencados pelas frequências ou por prioridade, e sim de 
acordo com os dados obtidos. Os mesmos dados seguem para a segunda tabela. 
 
Quadro 2. Quais os materiais tecnológicos utilizado em sala? 
Material Tecnológico 
Datashow 
31 
 
Computador 
Pendrive 
Tablet 
 
Observa-se então que a professora tem a visão de que o professor deve 
desempenhar uma função de crítico/reflexivo a qual tem como proposta de estabelecer 
algum desenvolvimento de alunos (futuros cidadãos) os quais que sejam capazes de 
analisar suas realidades social, histórica e cultural, assim como propõe Freire (1992), 
focando na transformação social. Assegurando esta pesquisa, encontra-se na página 09, 
a contribuição de Costa (1987, p. 67.), “coloca-se a necessidade de intervenção do professor 
em relação às orientações sobre como organizar e lidar com o material de estudo”. Com isso, é 
visto que a mediação do professor é de fundamental importância para a aprendizagem e 
reflexão dos alunos durante o processo de aquisição. 
Dando seguimento, outro ponto crucial no questionário diz respeito à existência 
de diferença entre o ensino da Zona Rural e Zona Urbana, a qual teve como resposta: 
“depende alguns alunos da zona rural se interessam mais do que da zona urbana, mas 
isso envolve família, interesse por parte do aluno etc.”. 
A professora tocou em um ponto bastante importante, o envolvimento da família 
com o aluno, em muitas ou na maioria delas os pais não procuram saber o desempenho 
do filho. Uma das causa que podem influenciar no desempenho dos alunos seja o apoio 
que ofertem aos pais na lavoura, gerando no aluno um desinteresse nos estudos ou em 
qualquer razão da vida. O aluno tem parte nesse desleixo, uma vez que os pais não os 
procuram logo não fazem por onde. 
Seguindo, questionei a respeito da forma como ela lida com o desinteresse dos 
alunos, eis a resposta: “Desafiando eles (SIC!) e com jogo de cintura, motivando, 
instigando, tentando compreendê-los”. 
Uma resposta direta, pois as salas de aula hoje possuem uma média de 30 alunos 
com diversas inteligências múltiplas, assim dificulta o papel do professor em 
desenvolver alguma técnica que possa prendê-los na explicação. Por isso se faz 
necessário, além da utilização de jogos deve-se entendê-los para que juntos cheguem à 
reta final. Desta forma, os alunos se sentem mais inteirados do conteúdo para poder 
questionar caso aja dúvidas. 
Direcionando o olhar para a questão metodológica, perguntei sobre qual idioma 
que a professora ensina: “Inglês”. 
Logo após questionei quais métodos de ensino ela utiliza, a resposta foi: “Vários, 
tento trabalhar de forma diversificada com: músicas, textos, jogos educativos etc.”. 
Confirmando o que Barreto (2007 p. 114) diz na página 13 desta pesquisa, o 
professor é um agente socializador, logo tem um papel expressivo na formação de 
leitores e escritores, isso sanciona o que a professora nos responde, portanto cabe ao 
professor saber mesclar, pois as informações chegam a uma velocidade vertiginosa e os 
alunos precisam de um norte para saber aparar o bombardeio de informações. 
Houve outros questionamentos, como, - “como você lida com o desinteresse do 
alunado? R: “Desafiando eles e com jogo de cintura, motivando, instigando, tentando 
compreende-los”. Outro questionamento – “Você interage sua disciplina com outras”?” 
R: “Sim”. Para finalizar, perguntei se a professora utiliza algum material tecnológico: 
“Data Show, computador, pen drive. Tablet, pois não tenho este recurso. A escola não 
dispõe desta ferramenta”. 
Pode-se perceber durante o processo de interrogação que a professora de fato 
utiliza de diversos meios e recursos para que seu objetivo seja alcançado, pois em uma 
sala composta de aproximadamente 30 alunos fica complicado alcançar cada um, pois 
cada um aprende de uma forma, e esses recursos facilitam (inteligência múltipla). Sendo 
o professor um agente socializador, logo tem um papel expressivo na formação de 
leitores e escritores, escrito ou digital, assim sanciona o que a professora nos responde, 
de explorar os recursos digitais, como afirma que Barreto (2008, p. 21), que apesar da 
sociedade virtual está em processo tem papel fundamental nesse novo paradigma da 
33 
 
educação. Que apesar da tecnologia está presente hoje, o material humano é essencial 
nesse processo. 
 O que podemos perceber no questionário da professora é que, apesar das 
dificuldades juntamente com a distância, pode-se fazer uma diferença na forma de 
lecionar. Para constatar o outro lado, analisei os questionários dos alunos. Foram 
elaborados 30 questionários, sendo respondidos apenas 23, pois nesse dia um dos 
veículos que transportam os alunos não compareceu. 
O questionário dos alunos foi composto por nove perguntas, contendo questões 
de assinalar tendo algumas à necessidade de ser escrito. 
Para tal, foram feitas similares perguntas. 
As aulas são lecionadas em Língua Inglesa? 
 
Gráfico 1.Se o idioma lecionado na sala de aula é a língua inglesa. 
 
Neste caso, houve discrepância na resposta a questão referida, deixando assim 
em aberto, pois não temos dados suficientes para analisar se as aulas são ou não em 
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Sim
Não
Alunos Ausentes
Língua Inglesa, ou se a professora intercala as línguas de forma que a aula aconteça com 
os dois idiomas, com isso a análise fica comprometida, pois não temos dados 
suficientes. 
Definição das aulas: 
Gráfico 2. Declaração das aulas lecionadas. 
 
Relativo à definição das aulas, tivemos três categorias, aulas expositiva, prática e 
demonstrativa. Sete (06) alunos, 26,08% definiram as aulas como expositivas, 
(oral/escrita do conteúdo pelo professor, neste modelo o professor é o emissor, os alunos 
apenas recebem conhecimento). Doze (12), 52,17% alunos definiram que as aulas são 
práticas (são aulas em que os alunos trabalham junto com o professor, o foco deste 
trabalho é o resultado, e não o processo, logo alunos que tem facilidade tem a mesma 
bagagem que um aluno que não tenhas), Os outros cinco (05) 21,73%, responderam que 
as aulas são demonstrativas, (são aquelas em que há a junção tanto da teoria quanto da 
prática). 
O que mais se aprende nas aulas? 
Neste contexto, foi dado quatro tipos de métodos que o professor mais utiliza na 
sala de aula, o que foi pedido aos alunos foi que enumerasse de 1 a 4, sendo que o 1 
35 
 
equivaleria a pouco utilizado e o 4 nunca utilizado. Analisando os dados, percebe-se que 
a gramática é o item menos utilizado, enquanto a leitura, escrita e tradução formambastante utilizadas Sabe-se que em diversas escolas o item mais utilizado é a gramática, 
o que não é errado, mas as escolas tem transpor pelas quatro habilidades. 
Dos 23 alunos que responderam a esta questão, observa-se que: 
Gráfico 3. Os métodos mais utilizados. 
 
Neste contexto, foram dados quatro tipos de métodos (Tradução; Gramática; 
Leitura e Escrita), que o professor mais utiliza na sala de aula. Estes métodos formam 
escolhidos por serem os mais utilizados. O que foi pedido aos alunos foi que 
enumerasse de 1 a 4, sendo que o 1 equivaleria a pouco utilizado e o 4 nunca utilizado. 
Analisando os dados, percebe-se que a gramática é o item menos utilizado, enquanto a 
leitura, escrita e tradução formam bastante utilizadas. 
Apesar de o estudo gramatical ser bastante utilizado não nos dá um domínio da 
língua, pois nos da uma falsa impressão de que sabemos falar a língua inglesa, mas na 
oralidade de qualquer idioma é bem diferente. A leitura nos aproxima da fala, pois 
temos conhecimento de como pronunciar, um ritmo.. 
Dos 23 alunos que responderam a esta questão, foi observado que: 
Dos alunos envolvidos na pesquisa, 22 alunos se sentem a vontade de fazer 
perguntas ao professor quando não entendem o conteúdo, apenas um não se sente a 
vontade para interrompê-lo. 
Sempre estudou na Zona Rural? 
 
Gráfico 4. Localização da residência. 
 
Para os alunos que sempre estudaram na Zona Rural, houve outros 
questionamentos se eles utilizam transporte pata ir à escola, onze (11) alunos 
responderam que sim, cinco (05), não utilizam, pois moram perto da escola, e um (01) 
não respondeu. Destes alunos que utilizam o transporte municipal para chegar à escola, 
independente se estudam ou não na zona rural foi feito outra perguntas, qual estado 
físico os estudantes se encontraram a chegarem à escola. Muitos chegam dispostos, mas 
também chegam cansados dificultando assim a assimilação dos conteúdos. 
Aponte seu estado físico quando chega à escola: 
Gráfico 5. Estado físico dos alunos. 
37 
 
 
Para ratificar está pesquisa, foi escolhido três estudantes com respostas afins, 
pois como foi visto no decorrer, a distância de fato interfere no aprendizado, mas que 
quando há o fato interesse tudo se torna mais fácil, há uma motivação maior. Podemos 
contar ainda com o fator da mudança, de querer um futuro diferente daquele encontrado 
na zona rural. 
Os alunos comentaram que quando há interesse, força de vontade para estudar o 
estado físico é irrelevante, pois não interfere no aprendizado. Como podemos 
acompanhar: 
Aluno B: “Por que quando uma pessoa está motivado (SIC!) a aprender não há 
nada que impeça e principalmente a distância.” 
Aluno C: “Quando queremos chegar um objetivo devemos enfrentar qualquer 
dificuldade.”. 
Aluno D: “Sentimos vontade de aprender não importa a distância”. 
Podemos perceber o sincronismo no quinto gráfico, no qual a maioria dos alunos 
respondeu que chegam dispostos à escola. 
Portanto esses dados comprovam que há sempre fatores que possam dificultar o 
aprendizado, mas que a força de vontade supera qualquer obstáculo, por isso os métodos 
devem ser elaborados de acordo com a realidade, mas não os desmerecendo. Em relação 
a distancia percorrida casa/escola é um diferencial, mas não deixar de ser empecilho, é 
desgastante, mas quando há força de vontade, interesse as barreiras são transpostas. 
Como pode-se perceber nas respostas dos estudantes acima. 
O que se percebeu aqui é que não acontece apesar da professora utilizar métodos 
que chamem a atenção, pois no questionário as respostas não foram uniformes. 
Por isso devem-se adotar métodos que facilitem o aprendizado desses alunos, 
pois além do desgaste do translado (casa-escola), os alunos ajudam os pais na lavoura, 
deixando o tempo que seria livre, ou para estudar quanto para se divertir. A linguagem 
deve ser clara e simples, os assuntos devem ser dados inserindo o contexto social, ou 
com atividades mais lúdicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este estudo quer contribuir para o ensino/aprendizagem de Língua Inglesa, na 
medida em que tratou dos métodos que auxiliam a aprendizagem de alunos da rede 
pública localizado no perímetro rural. Assegurando esta pesquisa, os sujeitos abordados 
foram os alunos do 3º ano do Colégio Estadual Aluízio Carneiro da Silva, situado na 
Zona Rural de Serrinha. 
Considerando os problemas no ensino de Língua Inglesa nas escolas públicas de 
zona rural foi verificado que a distância e a metodologia influenciam no desempenho do 
alunado, mas que com esforço e dedicação é superado. Para que as aulas sejam 
interessantes e busque o despertar nos alunos a professora utiliza instrumentos que 
facilitam a aprendizagem destes alunos, como a utilização de filmes, jogos. Etc. 
Este trabalho configurou-se como pesquisa qualitativa e quantitativa a qual 
permitiu o conhecimento aproximado da realidade investigada. O desafio desta pesquisa 
era conhecer a realidade da aquisição de LI na zona rural. Assim como consta nos 
objetivos percebe-se que é possível à inserção de ferramentas tecnológicas como 
abordagem de ensino para desenvolver de forma mais suave o aprimoramento das 
quatro habilidades necessárias ao falante de língua inglesa, para que desta forma o aluno 
está inserido no mundo globalizado, onde o inglês tem como posto de língua franca. 
Com os resultados deste trabalho, conclui-se que a resposta do problema 
relacionado aos métodos que poderiam facilitar a aprendizagem dos alunos foi 
respondida através do questionário da professora, que nos apontam que com jogos, 
músicas a aquisição da língua inglesa é facilitada, pois torna a aprendizagem lúdica. 
Fazendo com que o desempenho aumente, diminua a evasão em relação à matéria, pois 
com aulas mais prazerosas os alunos se rendem aos encantos que a disciplina de língua 
inglesa. É perceptível também que a tecnologia ajuda no processo de aquisição da língua 
inglesa, e com o advento da globalização aproxima horizontes. E hoje as tecnologias 
estão mais acessíveis, os celulares, por exemplo, estão cada vez mais avançados, e com 
a sala de aula não poderia ser diferente. A interação é mais e se estende além da sala de 
aula, como por exemplo, chats, encontros virtuais, pode-se até associar com as redes 
sociais. 
O descompasso entre semestre letivo da UNEB e alguns prazos de entrega de 
trabalhos, comprometem em um aprofundamento maior desta pesquisa, no sentido de 
ampliá-la na educação básica e aos professores de língua inglesa em atuação, pois em se 
tratando de uma pesquisa empírica, teríamos inúmeras formas de analisar esta pesquisa. 
Vale ressaltar que é necessário, em etapas posteriores retomar esta pesquisa mais 
profundamente, no que concernem os métodos e estratégias de aprendizagem de língua 
inglesa voltado para zonas rurais. 
 
 
 
 
 
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http://educarparacrescer.abril.com.br 
 
 
ANEXOS 
 
 
APÊNDICE A 
 - Questionário para os alunos 
Prezado aluno sou estudante do 8º semestre de Letras com Inglês da Universidade do 
Estado da Bahia, UNEB. E estou fazendo uma pesquisa. Necessito de sua atenção para 
preencher este formulário. Com este questionário pretendo verificar ações e concepções 
do processo da relação professor-aluno. 
Nome__________________________________ Idade_________ Série/Ano_________ 
1. Como você define as aulas de Língua Inglesa 
( ) Expositiva ( ) Prática ( )Demonstrativa ( ) 
 
2. A metodologia utilizada pelo professor facilita sua aprendizagem? 
( ) Sim ( )Não ( ) As vezes 
43 
 
Por que:____________________________________________________ 
___________________________________________________________ 
___________________________________________________________
. 
 
3. Quais instrumentos o professor utiliza nas aulas? 
( ) Filme ( ) Música ( ) Jogos ( )Nenhuma das anteriores ( ) 
Outro:________________ 
 
4. Enumere de 1 a 4 quais instrumentos o professor utiliza em sala? 
1. Pouco utilizado 
2. Muito utilizado 
3. Utilizado frequentemente 
4. Nunca utilizado 
 
( ) Datashow ( ) Tevê ( ) Livro ( ) Quadro 
 
5. O que mais aprende nas aulas? 
( ) Tradução ( ) Gramática ( ) Leitura ( ) Escrita 
 
 1. Pouco utilizado 
2. Muito utilizado 
3. Utilizado frequentemente 
4. Nunca utilizado 
 
6. As aulas são lecionadas em Língua Inglesa? 
( ) Sim ( )Não 
 
7. Você se sente a vontade para fazer perguntas ao professor quando 
não entende o conteúdo? 
( ) Sim ( )Não 
8. Sempre estudou na Zona Rural? 
 ( ) Sim ( )Não 
9. Você utiliza transporte para ir à escola? 
( )Sim ( ) Não 
9.1. Sendo sim, aponte seu estado físico quando chega a escola 
( ) Disposto ( ) Cansado ( )Motivado ( ) Estressado 
9.2. Se sim, Você acredita que a distancia interfere no 
aprendizado? 
( ) Sim ( )Não 
Por que: 
________________________________________________________ 
___________________________________________________________
____ 
 
 Questionário para a professora 
 
Questionário para a professora 
 
Introdução: 
Nome completo: 
Instituição de Ensino: 
Nível que leciona: 
45 
 
Anos de magistério: 
Perguntas: 
 Qual sua visão da profissão de professor atualmente? 
 Você encontra alguma dificuldade de passar conteúdo? 
 Você vê alguma diferença entre o ensino publico da zona rural e 
da zona urbana? Cite-as 
 Como você lida com o desinteresse do alunado? 
 Qual sua visão do alunado da zona rural? São mais educados? 
 Qual sua forma de ensinar, você facilita o conteúdo? 
 Suas aulas são lecionadas em Inglês ou Português? 
 Quais os seus métodos de ensino? 
 Você faz uso de alguma estratégia de ensino? 
 Uma vez que são da zona rural, você muda seu discurso para 
facilitar o aprendizado? 
 Você interage sua disciplina com outras? 
 Há algum projeto na escola voltado para a língua inglesa? 
 Qual sua visão sobre a importância de material tecnológico para 
aquisição da Língua Inglesa? 
 Quais materiais você utiliza? Qual o que não utiliza? Por quê?

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