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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS XIV – CONCEIÇÃO DO COITÉ LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA INGLÊS NO SERTÃO: MOLDANDO MÉTODOS PARA INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL CONCEIÇÃO DO COITÉ 2013 LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA INGLÊS NO SERTÃO: MOLDANDO MÉTODOS PARA INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL Monografia apresentada ao Departamento de Educação, Campus XIV à Universidade do Estado da Bahia, como requisito final à conclusão do Curso de Licenciatura em Letras. Orientador: Prof. Dr. Emanuel R. S. Nonato CONCEIÇÃO DO COITÉ 2013 LÁISA DIOLY DA SILVA FERREIRA INGLÊS NO SERTÃO: MOLDANDO MÉTODOS PARA INTEGRAÇÃO NO CENÁRIO GLOBAL Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como requisito final à conclusão do Curso de Licenciatura em Letras. Aprovada em: ___/___/___ Banca examinadora _______________________________ Emanuel do Rosário Santo Nonato – Orientador Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Neila Santana Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Professor (a) Convidado (a) Juliana Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV CONCEIÇÃO DO COITÉ 2013 Dedico este trabalho aos meus familiares, amigos, colegas e aos professores pela contribuição na construção do meu conhecimento ao longo deste período AGRADECIMENTOS Deus, em primeiro, lugar pelo dom da vida e por ter cuidado da minha caminha nesses quatro anos me dando força e coragem para enfrentar todos os obstáculos. Aos meus familiares (Maria Verônica, Diógenes, Buena e José Dantas), que sempre me deram apoio, contribuindo ativamente para minha formação acadêmica. Sem eles não seria nada. Amo-os profundamente. A meu primo André Luis de Santana Oliveira, pela convivência desde a escola até minha saída acadêmica, pelo apoio, solidariedade. A todos os professores e especificamente a Mônica Veloso Borges, pelo apoio, compreensão e acima de tudo lealdade para com os seus alunos, e a Emanuel do Rosário Santo Nonato, pela orientação, incentivo, e competência. Aos funcionários do Campus XIV pela disposição em ajudar a todos em diversos momentos. Aos amigos, pela amizade, por estender a mão, apoiar e nos confortar nos momentos de angústias e dificuldades. Aos amigos Josimar Santana, Jucimara Neri e Marcos Brandão, que fiz nesse período acadêmico e que se estenderá ao longo de nossas vidas. As minhas colegas (Deiseluce, Débora, Kelly, Ana Zilá, Josiélia, Glécia) que estiveram nessa jornada fazendo parte de diversos momentos, desde a alegria e as inúmeras discursões. Essas “éguas” são a melhor parte da Uneb. “Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser não sou o que irei ser... mas Graças a Deus, não sou o que eu era.”. Martin Luther King RESUMO Este trabalho descreve e analisa os métodos que possam auxiliar o aprendizado dos alunos localizados nos perímetros rurais, e apresenta alguns fundamentos teóricos sobre a educação no campo e as metodologias utilizadas. Tem como objetivo identificar quais procedimentos metodológicos facilita a aprendizagem de língua inglesa de um aluno que está localizado na zona rural, os objetivos específicos visa 1. Analisar a metodologia utilizada para o ensino de LI na escola. 2. Discutir sobre a importância de materiais tecnológicos para aquisição da LI. E 3. Considerar a importância do efeito da globalização no ensino de LI direcionado ao campo (zona rural). A metodologia é definida como etnográfica com os instrumentos necessários permitiu conhecer o problema, os sujeitos desta pesquisa, suas influências e, a partir da análise dos dados, os resultados alcançados. Estes resultados mostram que a tanto a distancia como a metodologia são empecilhos para a aprendizagem, mas que não impedem do aluno aprender a língua inglesa. Palavras-chaves: Educação. Campo. Ensino. Tecnologia. Globalização ABSTRACT This paper describes and analyzes that methods can assist students leaning located in rural perimeters, and research some theoretical foundations of education in the field and the methodologies used. Aims to identify methodological procedures which facilitate language learning from students who is located in the countryside, the specific objectives aimed at 1. Analyze the methodology used for teaching LI school. 2. Discuss the importance of technological materials for the acquisition of LI. And 3. Consider the importance of the effect of globalization on education LI directed to the field (countryside). The methodology is defined as ethnographic with necessary tools helped identify the problem, the subjects of this research, and its influences, from the analysis of the data, the results achieved. These results show that both the distance and the methodology are obstacles to learning, but they do not prevent the students learning the English Language. Keywords: Education. Field. Teaching. Technology. Globalization.. LISTAS DE TABELAS Tabela 1. Métodos utilizados na sala de língua inglesa. Tabela 2. Materiais tecnológicos utilizado na sala de língua inglesa. LISTA DE GRÁFICO Gráfico 1. Idioma lecionado na sala de aula. Gráfico 2. Declaração das aulas lecionadas. Gráfico 3. Métodos de ensino mais utilizados. Gráfico 4. Localização da residência. Gráfico 5. Estado físico dos alunos. LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS EAD – Educação a Distância EUA – Estados Unidos da América ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio LI – Língua Inglesa IPEA - Instituto de Pesquisa Aplicada TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação UNEB – Universidadedo Estado da Bahia SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13 2 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO SERTÃO. ......................................... 14 2.1 AS TIC NO UNIVERSO ESCOLAR ....................................................... 18 2.2 O EFEITO DA GLOBALIZAÇÃO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA ... 21 2 METODOLOGIA ............................................................................................ 26 2.1 FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS ................................................. 26 2.2 MÉTODO ................................................................................................ 27 2.3 PROBLEMA ............................................................................................ 28 2.4 OBJETIVOS ............................................................................................ 28 2.4.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................... 28 2.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................. 28 2.4.3 LOCUS ................................................................................................. 28 2.4.4 SUJEITOS............................................................................................ 29 2.4.5. INSTRUMENTOS ............................................................................... 29 3. ANÁLISE DE DADOS .................................................................................. 29 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 39 REFERENCIAS ................................................................................................ 40 ANEXOS .......................................................................................................... 42 13 INTRODUÇÃO O sertanejo durante sua longa trajetória lutou por diretos iguais o qual perante a terra todos tem direitos iguais, busca pela sua equidade. Devido a isso o caboclo exerce seu direito com uma boa educação, para que assim como qualquer pessoa quer deixar um legado melhor para seus sucessores. A escola na zona rural é a mesma em qualquer lugar do planeta, além do obvio espaço físico com acessibilidade, é preciso um trato diferente. A escola tem que valorizar a região em que se encontra, preservando assim sua cultura. O conhecimento é universal, mas o meio como se transporta é que deve ser o ponto crucial do letramento. A escola deve-se moldar ao seu meio, e desta forma transformar os diamantes brutos do sertão em joias raras, mas para isso devem-se adotar métodos que possibilitem aos alunos da zona rural ter o mesmo ensinamento que em qualquer lugar, pois a língua inglesa tem o poder de aproximar mundos. Logo a questão é como ensinar LI para alunos da zona rural nesse cenário global. Através deste trabalho, procura-se apresentar a importância de ensinar uma LI para estudantes de uma realidade diferente da convencional. Justifica-se pela pluralidade de riquezas dos diamantes brutos do sertão, que são as crianças e adolescentes nascidas e criadas no campo. Este trabalho tem como finalidade expor os alunos do campo ao inglês comunicativo. Para isto objetiva-se identificar quais procedimentos metodológicos facilitam a aprendizagem de LI de alunos localizados no perímetro rural, tendo como foco a analise da metodologia utilizada para o ensino de LI na escola, para que possamos discutir sobre a importância de materiais tecnológicos para aquisição da LI e considerar a importância do efeito da globalização no ensino de língua inglesa direcionada a zona rural. Para embasar a este pesquisa e dar suporte ao assunto proposto, participaram do diálogo conceitual alguns teóricos, entre eles, Caldart (1995), Arroyo (2005), André (1995), Kumaravadivelu, (2006), Steger (2003), Moita Lopes (2008) e Barreto (2007). Assim, este trabalho justificou-se em analisar quais métodos facilitam o aprendizado de alunos localizados em zonas rurais, a fim de aperfeiçoar e impulsionar mudanças que possam vir a ser o diferencial, na aprendizagem de LI, já que com a globalização tudo está mais veloz, prático, logo a educação tem subsídios que possam integrar esta rapidez, fazendo com que todos tenham acesso à língua inglesa. Para tal a metodologia utilizada foi de cunho etnográfico que Os estudos etnográficos são uma técnica, proveniente das disciplinas de Antropologia Social, que consiste no estudo de um objeto por vivência direta da realidade onde este se insere, permitindo analisar a componente social das tarefas desempenhadas numa dada organização. As pesquisas que se efetuam com o objetivo de realizar estes estudos resultam numa grande quantidade de vantagens, de informação, através de apontamentos, gravações de áudio e vídeo e um conjunto de objetos que fazem parte das culturas, que deverá ser gerida com toda a atenção para que a sua análise e processamento não se prolonguem excessivamente (ANDRE, 1995). Esta pesquisa se estrutura em três capítulos: o teórico, metodológico e a análise de dados. O primeiro capítulo aborda o ensino de língua inglesa no sertão, ressaltando a importância da língua inglesa e o papel do educador neste cenário tão unificado. No segundo capítulo, apresenta-se a metodologia que foi utilizada e que foi realizada através de uma pesquisa de cunho etnográfico. A metodologia empreendida visou à análise dos métodos que facilitam o aprendizado da língua inglesa para alunos que habitam zonas rurais. Diante disto, foi utilizado instrumento como questionário, para os alunos e o professor, para que pudesse servir de base para a análise de dados. Esta análise permitiu entender os métodos empregados na sala de aula para que possa de fato facilitar o modo como o conhecimento é chegado até os alunos. Auxiliando-os na melhor maneira tanto em material tecnológico quanto humano. 2 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO SERTÃO Devido à importância da Língua Inglesa para os mais variados fins e com a influência da globalização, nesse cenário atual, onde o mercado de trabalho busca por 15 profissionais qualificados, no qual dentre essas qualificações está à proficiência na língua inglesa, onde o primeiro passo começa na educação escolar, o qual tem na grade curricular a disciplina Língua Inglesa, (Inglês) que é reconhecido como língua franca (tem como denominação de língua mediadora, pois tem proposito único de comunicação), para tal direcionam-se os olhares para a formação escolar desses indivíduos de escola pública. Levando em consideração o ensino de LI da rede pública (onde deveria ter o mesmo nível de uma rede privada) torna-se desafiador o ato de ensinar. Vale frisar que ambas as redes de ensino têm seus pontos fortes e fracos, como a quantidade excessiva de aluno nas salas de aula, o material didático utilizado que por sua vez não condiz com a realidade e o fato de muitas vezes o nível dos livros serem superior ao dos alunos. Pois o governo tem como meta uma aprendizagem unificada em todo o país, é tanto que como proa tem o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A questão é que em qualquer ambiente de aprendizagem, o ensino tem como marco a transformação social do individuo, o qual deve ser orientado no decorrer do tempo para que acenda culturalmente, e a docente figura nesse processo como um mediador de socialização e desenvolvimento de estratégias para aprendizagem. O ensino de Língua Inglesa deve ser adequado ao ambiente de aprendizagem em questão. Na zona rural, onde os aprendizes apresentam um maiorgrau de dificuldade, maior do que na cidade (zona urbana), pois os alunos moram longe da cidade, ajudam os pais na lavoura, acordam cedo, com isso o tempo que seria livre para estudar acaba por ser ocupado trabalhando. Vale salientar, que na cidade, as barreiras encontradas são outras, como a violência e as drogas. Desta forma, o ensino de LI nos campos deve ser direcionado ao seu contexto social. Devem-se adotar métodos que possibilitem aos alunos uma junção da aprendizagem da LI com a sua realidade. Para que dessa forma insira-os no mundo globalizado, pois o Inglês, como língua universal tem o poder de aproximar mundos. O papel do educador é compartilhar conhecimento não importando a realidade encontrada. Nós temos atualmente dois tipos de educação no Brasil, a pública e a privada. No papel, ambas deveriam ser igualadas tanto na meta quanto no objetivo de ensino, mas na verdade é que temos encontrado uma dura realidade ao se tratar do quesito da educação de Língua Inglesa no Brasil. Em ambos os ambientes de aprendizagem, os ensinos são delicados. A forma de ensinar se assemelha no que diz respeito à gramática, pois a mesma é vista todo o ano letivo, os professores se prendem aos verbos, sendo o mais visto o Verb. To Be e se distanciam no quesito de infraestrutura, pois a rede privada é mais completa nos acervos, enquanto na rede pública há uma defasagem tanto estruturalmente como didaticamente. Quanto a esse aspecto Costa (1987, p. 67) considera que: A mediação do professor é fundamental em todo o percurso de aprendizagem que abrange ainda o desenvolvimento e o aprimoramento de atitudes. Coloca-se a necessidade de intervenção do professor em relação às orientações sobre como organizar e lidar com o material de estudo, como desenvolver atitudes de pesquisas e reflexão sobre as descobertas, para promover a autonomia do aluno sem a qual se torna mais difícil garantir avanços. Como já foi dito anteriormente, o ensino público se tornou deficiente e essa situação se agrava ainda mais se tratando do campo (zona rural), onde as condições são precárias e de certa forma se encontram à margem de uma sociedade que não acredita no potencial dos indivíduos oriundos deste contexto. Com isso, o papel do professor se torna mais árduo, uma vez que o material didático não condiz com a realidade e na maioria das vezes, o material didático utilizado não está adequado ao nível dos alunos, levando o educador a se ajustar a tal realidade adaptando os livros. Outro agravante é o fator econômico, pois os professores são mal remunerados, falta transporte escolar para deslocamento tanto do aluno quanto do professor, as salas de aulas são desestruturadas, os funcionários, mal humorados por conta dos baixos salários, uma prova disso são as constantes greves que tentam solucionar alguns problemas, além da falta da merenda escolar, que quando existe é de má qualidade. Tais são de responsabilidade da estância municipal, estadual e federal. Para Quintaneiro (2002, p.26) “a educação é um dos aspectos que compõem a realidade social”, ela também afirma que “existem outros meios de relações de interdependência, ou seja, são conjuntos de ações que farão uma transformação social, esse conjunto de ações pode chamá-los de agente de socialização”. E o ensino de língua inglesa é um desses agentes de socialização. 17 O domínio de uma LI se faz imprescindível para que esse processo de interação aluno-mundo ocorra. A realidade pode dificultar, mas não pode ser um empecilho, pois todos são capazes de conseguir ir além do que é visível. Já dizia Gandhi, “podemos ser a mudança que queremos ver no mundo”. Na história da educação rural, o homem do campo foi concebido como exemplo do atraso e a política educacional se organizou em conformidade com os interesses capitalistas predominantes em cada conjuntura. Nos anos de 1960, Freire “(2001) revolucionou a prática educativa, criando os métodos de educação popular, tendo por suporte filosófico-ideológico os valores e o universo sociolinguístico-cultural desses mesmos grupos” (Leite, 1999, p. 43). Resultando em um direcionamento e valorização do ambiente o qual o estudante s se encontra, este método de educação popular é apena uma forma de torna prática as maneiras de se apresentar um mesmo conteúdo. No caso do campo, deve-se utilizar uma linguagem mais simples, não para desmerecê-los, mas para que a aquisição seja mais facilitada, até porque de rígido basta o cotidiano destes sertanejos. Atualmente, o ensino de língua estrangeira nas escolas públicas na zona rural é realizado em salas de aula convencionais, com uma média de 40 alunos por turma. Essa quantidade de alunos é considerada alta para aprendizagem de uma língua estrangeira, pois o professor não tem condição de trabalhar as quatro habilidades: Listening, Reading, Writing e Speaking satisfatoriamente, que o leva a optar por trabalhar somente a gramática e a tradução. E, como os métodos de aprendizagem de língua estrangeira postulam é necessário trabalhar as quatro habilidades da língua para que possamos aprendê-la. Alguns dos métodos aplicados pelas escolas de idiomas são baseados em orientações comportamentalista, o que leva os alunos a simplesmente responder estímulos. Os pesquisadores da área afirmam que deveriam existir nas escolas laboratórios de língua, onde os alunos pudessem praticar a língua de forma interativa e independente. As turmas deveriam ter em média 10 alunos e as salas, por exemplo, deveriam teriam aparelhos de som, TV, DVD, data show, computadores e outros meios que servissem de ferramenta para ajudar na aquisição de uma segunda língua. Esses são só alguns dos exemplos das falhas encontradas no sistema educacional das escolas públicas rurais. 2.1 AS TIC NO UNIVERSO ESCOLAR Apesar de ser bastante comentado, o universo das TIC ainda geram algum tipo de ruído ao ser questionado o que são elas, e o que representam para a sociedade. Olhando separadamente cada uma delas, é notado que a tecnologia visa o estudo dos instrumentos empregados em diversos ramos industriais. Já a informação é o ato de informar, é deter conhecimento a respeito de algo. A junção das mesmas nada mais é do que o conjunto dessas atividades abastecido por um aparelho, o qual pode ser a TV, o rádio e a internet. Antes do uso frenético da internet os indivíduos do tempo da informação pela TV não tinham essa informação dinamizada, sem haver uma interação, ou seja, unicamente recolhiam o que eram lhe passados. Hoje com a rapidez da internet passam a serem emissores e receptores de informação. Há uma troca de conhecimento, o cidadão pode colaborar com o sistema, como é o caso da Wikipedia, (uma escrita colaborativa.). Atualmente mesmo quando falamos em Tecnologia da Informação e Comunicação, ainda reportamos basicamente aos meios de comunicação que estão sendo utilizados constantemente na sociedade: o rádio, a TV e em especial a internet com seus meios de interação online. O aluno, no mundo contemporâneo, se encontra imerso em um universo, em que o inglês está presente, em músicas, filmes, games, na internet, em produtos, nomes de estabelecimentos entre outros. Diante disso, é fundamental que o aluno interaja com esse mundo globalizado, onde os meios de comunicação, especialmente a internet assumem o papel tanto na comunicação quanto no que tange a construção de conhecimento. (VICENTINO 2007). Voltando os olhares para as TIC e a educação, fica claro de que essa última é o elemento essencial para a construção de uma sociedade baseada na tecnologia da informação, no conhecimento e no aprendizado. A integração desses meios de comunicaçãocomo o computador, por exemplo, já se faz presente nas escolas 19 brasileiras, fazendo com o ensino se torne diferenciado. Agregando a este meio a dualidade de informação, a humana e a mecânica juntamente com as modalidades de ensino, a presencial e EAD. A tecnologia veio para ajudar o homem, e a inserido no meio escolar gera também pontos positivos, em relação ao método de ensino, as aulas se tornam mais prazerosas, pois saem deste universo convencional do quadro, podendo “motivar” os alunos. Com toda essa explosão de conhecimento surge um fator que proporciona ao aluno uma maior possibilidade de conhecimento, e que em alguns casos aparece também como um fator negativo, as tecnologias por si só, nos dá um acervo de possibilidade e proximidade. Pois o uso da internet nos possibilitou um contato com o mundo, em questão de segundos nos conectamos com pessoas em qualquer lugar. Isso nos dá a possibilidade de uma relação com o exterior gigantesca, podemos por em prática o aprendizado da língua inglesa. Mas ao mesmo tempo nos proporciona uma facilidade de obtenção de resposta, uma vez que no meio digital, a internet que está em toda parte, os alunos deixam ser estudar em livro, em pesquisar, deixam de serem autores da sua própria pesquisa. Este é o fator negativo do uso da internet, os alunos procuram o meio mais fácil de obtenção de resultado, deixando a pesquisa pessoal de lado. Com isto o professor de língua inglesa assim como qualquer outro mestre tem o papel fundamental nessa contemporaneidade, de mostrar aos discentes o uso correto e atual dos meios de conhecimento, e ensinar que a tecnologia não está para sermos nós, mas sim para ajudar-nos. Neste processo surgem novidades e facilidades que podemos citar como uma nova forma de leitura, E-book (um livro eletrônico), uma vez que a tecnologia está tão acessível, e o mercado tecnológico utiliza dessa ferramenta para unir o útil e o agradável. Unir em um único aparelho, tecnologia e a leitura. Os alunos continuam ligados nos acontecimentos e ao mesmo tempo levam consigo diversos livros, o que facilita a locomoção, o livro digital é a leitura reformulada. A qual não deixou de ser uma leitura porque não está no papel. Barreiro (2007. p. 114) vem dando a sua contribuição dizendo que: Cabe ao professor atualmente fazer com que os seus alunos desenvolvam a capacidade crítica para saber analisar as informações que recebem, pois os avanços tecnológicos que, cada vez mais, conferem rapidez ao processo de comunicação, disponibilizam a um número crescente de sujeitos uma ampla gama de informações. Ao mesmo tempo, esse desenvolvimento permite novas e eficazes formas de controle do processo de produção do conhecimento. O professor tem um papel expressivo na formação de leitores e escritores, e acima de tudo é um agente socializador. O professor é de fundamental importância, sem ele não há o que fazer, não basta ter uma sala repleta de material teórico e tecnológico sem ter o agente facilitador desse processo. Neste âmbito surge o choque do homem versus a máquina, até porque se o cidadão não estiver acompanhado esses avanços os quais mudaram as relações de trabalho poderão ficar excluídos e assim perderem no quesito qualificação gerando mais desemprego. Mas assim como uma moeda, outra face do efeito das TIC é que surgem novas oportunidades de emprego, com pessoas qualificadas que poderão ser responsáveis pela coordenação dessa mecanização. Pois a máquina só existe se o homem der suporte. Com isso, a sala de aula mesmo com o advento da tecnologia se faz necessário à presença do humano. Até porque por mais avançados que sejam os equipamentos ainda não foi capaz de substituir o ser humano. O uso das TIC pode acontecer de várias formas quando relacionadas à prática de leitura e escrita numa aprendizagem significativa, à medida que o professor permite o acesso a esses novos meios abre oportunidade de “ancoramento” do saber favorecendo não somente o sujeito, mas também seu próprio conhecimento, visto que o processo de educação se faz em conjunto onde todos tendem a cooperar para a formação: Os ambientes virtuais de aprendizagem têm o papel fundamental nesse novo paradigma de educação baseada no uso de recursos digitais. Esses recursos auxiliam os usuários da tecnologia no desenvolvimento de conteúdos no compartilhamento de informação e no desenvolvimento de atividade em um processo coletivo (Barreto, 2008, p. 21). Vale salientar que a formação de uma sociedade virtual está em processo de pesquisa, devido ao seu grande potencial. Pois é cada vez maior o uso de adeptos a esse novo modelo de formação. E o número de usuário está em ascensão levando assim a um alto nível de pessoas conectadas em prol não só da diversão, mas sim em busca de um conhecimento, juntando em uma só linha a tecnologia do momento (internet), com a busca do aprimoramento da língua da comunicação nesse cenário global. Com isso a internet surge como a grande ferramenta do momento diminuindo assim, as fronteiras 21 entre os países, abrindo espaço para comunicação entre os povos e a língua franca utilizada é o inglês, que termina por hibridizar as outras línguas. (MOITA LOPES, 2008). A própria tecnologia tende a disponibilizar e tornar acessível um maior volume de informações, dinamizando o processo de criação de novas ideias e incorporação destas na vida das pessoas. Fazendo com que as pessoas de faixa etária diferente não sofra nenhum tipo de exclusão, muitas pelo contrário, as TIC tornam a informação não só acessível no âmbito de ser mais fácil como também de forma mais aberta. Hoje na era da informação, do mundo globalizado, surge um novo paradigma, de que o conhecimento, (Ato ou efeito de conhecer.), é maleável, ou seja, não é algo acabado nem definitivo. E neste âmbito surge o papel do professor, que na era atual na deixa ser a única fonte de conhecimento, pois o uso da TIC torna o discente no mesmo patamar do docente, pois todos tem algo a ser oferecido, a ser transmitindo, dessa forma, o professor que no passado era tido como um norte, alguém que da o posicionamento, hoje é apenas um integrante nesse mundo global. 2.2 O EFEITO DA GLOBALIZAÇÃO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA DIFERENCIAR A FONTE DA SEÇÃO PRIMÁRIA O conceito de globalização difere de acordo com os autores e as diferentes épocas: Na época atual, Steger (2003, p.13) define globalização como: Uma série multidimensional de processos sociais que criam, multiplicam, alargam e intensificam interdependências e trocas sociais no nível mundial, ao passo que, ao mesmo tempo, desenvolve na pessoas uma consciência crescente das conexões profundas entre o local e o distante. De acordo com a United Nations Reporto in Human Development (1999:29), a atual fase de globalização está mudando no mundo em três modos distintos. A primeira se refere ao fato de que a distância espacial está diminuindo, ou seja, as vidas das pessoas estão sendo afetadas por acontecimentos no outro lado do mundo. Acontecimentos estes que muitas vezes não nos diz respeito. O segundo modo se refere ao fato de que a distância temporal está diminuindo, a velocidade como que as coisas mudam são na proporção do pensamento, ocorrem em tempo real. O terceiro e último modo diz respeito às fronteiras, as quais estão desaparecendo, os limites estão se desfazendo em relação a tudo, a comércio, ideias, culturas e valores. (Kumaravadivelu, 2006, (p.129- 148)). A contemporaneidade tem como signo o fator da globalização, o mundo contemporâneo tem como foco o a informação conjunta com a tecnologia, fazendo comque a comunicação em tempo real, confirmando os pensamentos das gerações anteriores de que a ciência e a técnica iriam ter um progresso fabuloso, um período histórico permitindo o que nenhum outro o fez, a eventualidade de conhecer mais profundamente o mundo. Ressaltando que em todo e qualquer período há tecnologia e que esta está inserida na globalização. Como já foi dito anteriormente, a distância diminuiu no tempo e no espaço. As três ondas da globalização (capitalismo, tecnologia e industrialização moderna), só torna a vida das pessoas mais fáceis. Isto está refletido na praticidade da vida. O que torna a bola da vez com toda essa explosão e a educação fortalecendo a educação a distancia (EAD), que sempre se fez presente na história, como as Cartas de São Paulo Apóstolo aos primeiros cristãos, o telecurso 2000 entre tantos outros. A educação subsiste há muito tempo, desde a chegada dos Jesuítas (1549), quando oprimiram os índios ao seu modo, tendo o Padre José de Anchieta, no seu papel de mestre. Toda educação tem como foco o com o objetivo de preparar o jovem para o convívio social. Contudo a escola tem que se adequar-se a essa nova realidade, assim como é a lógica, tudo tende a evoluir. As escolas com seus métodos tradicionais, o que tem como característica a formalidade, respeito e disciplina. Os professores utilizam linguagens formais e consultas a enciclopédias. Não são mais „bem vindas‟, não estão em harmonia com o tempo atual, (século XXI). Atualmente os modelos de escola padrão é aquele em que tanto o professor quanto o aluno vão além da sala de aula, dos livros didáticos. O universo o qual o ser humano está inserido é longitudinal, os alunos tem um vasto acervo educacional. A integração desses meios de comunicação como o computador, por exemplo, já se faz presente nas escolas brasileiras, por conseguinte oferecem novas orientações às 23 concepções de táticas diferentes no ensino que, unidas às transformações educacionais, proporcionam um olhar diferenciado às práticas educativas. Os alunos estão imersos neste orbe tanto na vida escolar, quanto na sua vida particular, as redes sociais hoje são de grande importância neste contexto, às pessoas estão inclusas nesse cenário virtual quase sempre. As tecnologias progridem para alcançar cada vez mais seguidores. As internets Wi-fi, hoje espalhadas por todo o mundo possibilitam acessos a qualquer hora sem ociosidade de estar parado conectado ao uma rede por cabo, gerando problemas como morbidez, entre outros. A educação tem função social e socializadora, isto é, deve proporcionar aos indivíduos acesso aos saberes e formas culturais inerentes ao contexto social a que pertencem, promovendo desenvolvimento à aprendizagem. E devido à globalização tudo se tornou mais prático, mais global mesmo, aproximando mundos e fazendo com que a educação esteja em constante progresso. Hoje a facilidade em aprender segunda língua é fenomenal, primeiro que devido ao sistema econômico capitalista tornou tudo mais acessível, fazer um intercambio está mais prático. No caso da língua inglesa, hoje como status de língua franca, a qual tem como denominação de língua mediadora, pois tem proposito único de comunicação. A língua inglesa é dominante ou oficial em mais de 60 países. E o Brasil, apesar de não ser uma língua oficial, ela já se consolida como necessárias e muitas pessoas utilizam a língua inglesa em vários campos de trabalho. Quem detém algum conhecimento na língua inglesa já possui um diferencial no mercado de trabalho. A língua da globalização é o Inglês. É fato que os Estados Unidos da América sempre foram modelos, e que estão sempre à frente de qualquer avanço tecnológico. Tendo em vista esta fantasia, os países baseiam nos EUA como um norte, e utiliza muitas vezes de sua cultura para poder do seguimento aos seus próprios regimentos. É fato que após as guerras mundiais (1914- 1918; 1939 - 1945) os Estado Unidos aprenderam a ser mais prático, e a comida é uma delas. As comidas rápidas (Fast-foods) são sua marca maior, os hamburgues, da Mcdonald tomaram uma proporção gigantesca, tendo em diversos lugares do mundo. Ritzer (1993) - Acredita numa homogeneização cultural, e que a cultura Norte- americana é o centro dominante, ele nos dá uma equação que simplifica esse domínio da cultura americana. Globalização = ocidentalização = norte-americanização = mcdonaldização. Para falarmos de globalização nas escolas, faz-se necessário ter uma noção do que é escola (é a unidade de educação, onde tudo começa o berço do letramento e da alfabetização), mas vale lembrar de que esta realidade nem sempre se encontrada aqui no Brasil, inclusive no que se diz respeito à estrutura, principalmente nas escolas publicas onde o governo disponibiliza qualquer “quatro paredes” para a criação de uma sala de aula. O impacto da globalização nas vidas das pessoas é excepcional. Isto influencia de uma forma gigantesca na busca por melhorias de vida. O impacto da globalização na unidade escolar gerou novas formas de ver o mundo e com ela, novas nomenclaturas, hoje o professor não é mais tido como transmissor de conhecimento e sim como mediador. Pois o mesmo aluno que aprende é aquele que também passa conhecimento. Ressaltando que nem todos os professores estão capacitados para uma sala high-tech, logo o aluno, que antes de tudo é um cidadão antenado torna essa sala uma inversão, quando se é o próprio a operar os aparelhos. Esse novo paradigma da sala de aula, faz com que o mesmo passe a ser um espaço além do ambiente escolar, (sala – quadro-caderno), como nas Comunidades, realizando atividades colaborativas em que as experiências sejam vivenciadas individualmente e em grupo, atividades que privilegiem a dinâmica de projetos, que insiram os estudantes do campo (zona rural), , valorizando o meio em que vivem, colocando como ser integrando desse cenário global. Isso é a globalização, alcançando o mundo ao ser redor, ou seja, a aula “tradicional”, aquela em que o professor só utiliza o livro, sempre o mesmo sistema, maçante, onde o quadro é a única fonte de visão. Outro meio de educação moderna é o material didático que nem sempre é a melhor opção para inserção do aluno com o conteúdo. A diversidade chama atenção. A globalização traz na sua essência a padronização de informações, influenciando a sociedade a interagir de forma favorável aos interesses do sistema capitalista. Desta maneira faz com que a cultura social se transforme, alterando-se os 25 valores das comunidades. Sendo assim a educação também sofre a influência deste sistema capitalista que é por natureza competitiva, individualista e excludente, provocando transformações nos conceitos de cidadania, qualidade, conhecimento, produtividade e competência. Vale ressaltar que a globalização não é um sistema homogêneo, ou seja, ela tem uma variação na realidade socioeconômica, cultural e o setor que mais sofre com esse heterogeneidade é o educacional. Onde é perceptível que há verba para tudo, Copa do Mundo, Multinacionais, entre outros, mas não há verba para a escola pública no Brasil. O sistema de ensino público no Brasil é uma questão muito além da nossa compreensão, a qual deveria ser prioridade. O que torna mais ainda precário o sistema é a desvalorização do governo para com os seus educadores. Vale salientar que um país o qual tem a educação como primeiro plano escolhe melhor seus representantes, como isso não acontece no Brasil, vira um ciclo vicioso. A sociedade continua sendo oprimida pelos próprios representantes que elegem, ou seja, com a educação em baixa torna o cidadão menos precavido e mais aberto ao discursobonito, até porque o Brasil é um país do carnaval e do futebol. Onde a educação pública não tem vez. E o sistema global se torna local. A globalização que é uma ferramenta de unificação acaba por diferenciar o ensino publico no Brasil. Com sua extensão o Estado Brasileiro é cruel em alguns dos seus estados, o ensino não é global, há uma discrepância entre os estados, alguns são mais desenvolvidos que outros, há uma infraestrutura adequada. O que mais sofre com essa dura realidade é o nordeste. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada), o nordeste tem o pior percentual de analfabetismo. O mundo e a educação globalizada não são para todos. E quem sofre com toda essa negligencia é o sertanejo, mas como já dizia Euclides da Cunha, no seu livro os sertões: “O sertanejo é antes de tudo um forte.”. E desta forma vai driblando as dificuldades que já lhe foram impostas desde que o mundo é mundo. 2 METODOLOGIA 2.1 FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS Neste trabalho foi realizada uma pesquisa esta de cunho etnográfico, o que se sabe que os estudos etnográficos são uma técnica, proveniente das disciplinas de Antropologia Social, que consistem no estudo de um objeto por vivência direta da realidade onde este se insere, permitindo analisar a componente social das tarefas desempenhadas numa dada organização. As pesquisas que se efetuam com o objetivo de realizar estes estudos resultam numa grande quantidade de vantagens, de informação, através de apontamentos, gravações de áudio e vídeo e um conjunto de objetos que fazem parte das culturas, que deverá ser gerida com toda a atenção para que a sua análise e processamento não se prolonguem excessivamente (ANDRE, 1995). A pesquisa etnográfica apresenta a prática da observação, da descrição e da análise das dinâmicas interativas e comunicativas como uma das mais relevantes técnicas. Este trabalho tem como foco direcionar olhares para o ensino total e principalmente da língua inglesa na Zona Rural/Povoados. Arroyo (apud SOUZA, 2006, pág. 09) nos da sua contribuição afirmando que: De esquecida e marginalizada, à repensada e desafiante. Essa poderia ser a travessia que vem fazendo a educação dos povos do campo. Um percurso instigante para a pesquisa e a reflexão teórica, para políticas públicas e a ação educativa. O homem do campo (zona rural) sempre foi visto como exemplo de atraso e a politica educacional se organizou em conformidade com os interesses capitalistas. Devido a este fato, volta-se olhares para estas crianças que estão nesse meio, pois uma vez que o meio é de trabalho, produções todos se unem para manter o sistema, com isso as crianças se veem necessitadas a ajudar os pais nessa luta diária pela sobrevivência, deixando de lado os estudos, uma vez que a busca é pela educação unificada, com isso muitos alunos não frequentam por não acompanharem o ritmo, ou por estarem exausta do trabalho diário. Todos e qualquer povo tem direito a educação, e para o homem do campo este foi sempre um fator de luta. 27 Fernandes, Cerioli e Caldart (2005, p. 27) dizem que “não basta ter escolas no campo; queremos ajudar a construir escolas do campo, ou seja, escolas com um projeto político-pedagógico vinculadas às causas, aos desafios, aos sonhos, à história e à cultura do povo trabalhador do campo”. Para tentar resolver estes problemas e ajudar a crianças a terem chances de igual valor no discrepante Estado Brasileiro, faz-se necessário uma intervenção nos métodos para facilitar a maneira como é transmito o conhecimento. Assim a pesquisa etnográfica tem o melhor arranjo já que “[...] etnografia também é um produto de pesquisa. É uma narrativa sobre a comunidade em estudo que evoca a experiência vivida daquela comunidade e que convida o leitor para um vicário encontro com as pessoas [...]”. (ANGROSINO, 2009, p. 34). 2.2 MÉTODO Este trabalho está fundamentado em uma pesquisa etnográfica que se busca analisar e interpretar como se dá métodos voltados para estudantes de LI localizados em Zonas Rurais. Para isso, adota-se a pesquisa de cunho etnográfico a fim de proporcionar um olhar diferenciado nesse âmbito. Analisando de perto esse universo único e marginalizado pela sociedade, ressaltando que é desde meio (setor primário), que provem os alimentos da sociedade. Para fundamentar este projeto, utilizei diversos autores, entre eles, Caldart (19955), Arroyo (2005), André (1995). [...] que deram o suporte necessário para realização desta pesquisa. Segundo Caldart (1995): Ao elaborar uma proposta de educação do campo não significa dicotomizá-la o deseja-se, isto sim, é trabalhar com as suas especificidades. O rural e o urbano possuem formas de vida diferenciadas, sendo necessário um olhar pedagógico também diferenciado com forma de respeito e de valorização ao espaço agrário. Assim, para poder tentar resolver esses problemas; deverão ser corrigidos através de um sistema educacional que funcione e que atenda as classes menos favoráveis. Para que não predomine a ideia das classes dominantes, mas a prática da verdadeira democracia social. 2.3 PROBLEMA Devido à importância que a Língua Inglesa apresenta, com a influência da globalização, nesse cenário atual, onde o mercado de trabalho busca por profissionais qualificados, no qual dentre essas qualificações está à proficiência na língua inglesa, direcionam-se os olhares para a formação escolar desses indivíduos de escola pública de Zona Rural. O respectivo trabalho tem como finalidade abordar o seguinte questionamento: Como ensinar a língua inglesa para crianças da Zona Rural nesse cenário globalizado? 2.4 OBJETIVOS 2.4.1 OBJETIVO GERAL Pode se afirmar que o objetivo geral deste trabalho é identificar quais procedimentos metodológicos facilitam a aprendizagem de língua inglesa de um aluno que está localizado no perímetro rural. 2.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos desta pesquisa são os seguintes: 1. Analisar a metodologia utilizada para o ensino de LI na escola; 2. Discutir a importância de materiais tecnológicos para aquisição da língua inglesa; e 3. Considerar a importância do efeito da globalização no ensino de LI direcionado a Zona Rural. 2.4.2 LOCUS O lócus desta pesquisa foi realizado em um colégio de Zona Rural da cidade de Serrinha-Bahia a fim de compreender os métodos de ensino de LI nesta escola do perímetro rural. O colégio foi o Estadual Aluízio Carneiro da Silva, localizado no Povoado de Bela Vista, rua com a professora de Língua Inglesa, A. 29 Este colégio foi escolhido por se encaixar nos pré-requisito para minha pesquisa, o colégio tem aproximadamente 344 alunos, oriundos da zona rural e da sede, contendo 6 salas, 18 professores e 1 projeto Mais Educação. 2.4.3 SUJEITOS Os sujeitos dessa pesquisa foram os alunos do terceiro ano do Ensino Médio do turno matutino do Colégio Estadual Aluízio Carneiro da Silva localizado na Zona Rural Bela Vista de Serrinha. E uma das professoras de Língua Inglesa A. Os sujeitos escolhidos foram devido ao fato de estarem concluindo neste ano (2013), logo estariam mais preparados para responder e avaliar a pesquisa já dita neste trabalho. 2.4.4. INSTRUMENTOS Essa pesquisa buscou avaliar no ambiente escolar como se dá a atuação de métodos que facilitem a aprendizagem de LI de alunos da Zona Rural. Foram aplicados 31 questionários: 30 para os alunos e 01 outro para a professora. Com o objetivo de avaliar os resultados da pesquisa. Explicar como foi como e quais métodos podem facilitar a aprendizagem dos alunos da Zona Rural. E perceber como a distância pode afetar o desempenho desses alunos.3. ANÁLISE DE DADOS Esta análise teve como proposito verificar quais os procedimentos metodológicos que facilitam o aprendizado de Língua Inglesa para estudantes localizados na Zona Rural, procurei informar a melhor forma de transmitir o conhecimento para estes alunos sem preteri-los. Para tal, foi executado dois questionários, um voltado para a professora, contendo treze perguntas e o outro para os alunos, com nove questões, a fim de solucionar/amenizar o impacto que a distância percorrida casa/escola recai sobre os estudantes, questões essas, envolvendo métodos e material tecnológico utilizado em sala, a distância percorrida, e o estado físico destes alunos ao chegar à escola entre outros. Foi averiguado primeiro o questionário da professora e em seguida dos estudantes. Em relação ao questionário da professora, as respostas que obtive foram qualitativas logo optei por expor em forma de quadro. Quadro 1. Quais métodos de ensino utilizado em sala? CENTRALIZE OS QUADROS Métodos de Ensino Música Texto Jogos Educativos Os itens acima não estão elencados pelas frequências ou por prioridade, e sim de acordo com os dados obtidos. Os mesmos dados seguem para a segunda tabela. Quadro 2. Quais os materiais tecnológicos utilizado em sala? Material Tecnológico Datashow 31 Computador Pendrive Tablet Observa-se então que a professora tem a visão de que o professor deve desempenhar uma função de crítico/reflexivo a qual tem como proposta de estabelecer algum desenvolvimento de alunos (futuros cidadãos) os quais que sejam capazes de analisar suas realidades social, histórica e cultural, assim como propõe Freire (1992), focando na transformação social. Assegurando esta pesquisa, encontra-se na página 09, a contribuição de Costa (1987, p. 67.), “coloca-se a necessidade de intervenção do professor em relação às orientações sobre como organizar e lidar com o material de estudo”. Com isso, é visto que a mediação do professor é de fundamental importância para a aprendizagem e reflexão dos alunos durante o processo de aquisição. Dando seguimento, outro ponto crucial no questionário diz respeito à existência de diferença entre o ensino da Zona Rural e Zona Urbana, a qual teve como resposta: “depende alguns alunos da zona rural se interessam mais do que da zona urbana, mas isso envolve família, interesse por parte do aluno etc.”. A professora tocou em um ponto bastante importante, o envolvimento da família com o aluno, em muitas ou na maioria delas os pais não procuram saber o desempenho do filho. Uma das causa que podem influenciar no desempenho dos alunos seja o apoio que ofertem aos pais na lavoura, gerando no aluno um desinteresse nos estudos ou em qualquer razão da vida. O aluno tem parte nesse desleixo, uma vez que os pais não os procuram logo não fazem por onde. Seguindo, questionei a respeito da forma como ela lida com o desinteresse dos alunos, eis a resposta: “Desafiando eles (SIC!) e com jogo de cintura, motivando, instigando, tentando compreendê-los”. Uma resposta direta, pois as salas de aula hoje possuem uma média de 30 alunos com diversas inteligências múltiplas, assim dificulta o papel do professor em desenvolver alguma técnica que possa prendê-los na explicação. Por isso se faz necessário, além da utilização de jogos deve-se entendê-los para que juntos cheguem à reta final. Desta forma, os alunos se sentem mais inteirados do conteúdo para poder questionar caso aja dúvidas. Direcionando o olhar para a questão metodológica, perguntei sobre qual idioma que a professora ensina: “Inglês”. Logo após questionei quais métodos de ensino ela utiliza, a resposta foi: “Vários, tento trabalhar de forma diversificada com: músicas, textos, jogos educativos etc.”. Confirmando o que Barreto (2007 p. 114) diz na página 13 desta pesquisa, o professor é um agente socializador, logo tem um papel expressivo na formação de leitores e escritores, isso sanciona o que a professora nos responde, portanto cabe ao professor saber mesclar, pois as informações chegam a uma velocidade vertiginosa e os alunos precisam de um norte para saber aparar o bombardeio de informações. Houve outros questionamentos, como, - “como você lida com o desinteresse do alunado? R: “Desafiando eles e com jogo de cintura, motivando, instigando, tentando compreende-los”. Outro questionamento – “Você interage sua disciplina com outras”?” R: “Sim”. Para finalizar, perguntei se a professora utiliza algum material tecnológico: “Data Show, computador, pen drive. Tablet, pois não tenho este recurso. A escola não dispõe desta ferramenta”. Pode-se perceber durante o processo de interrogação que a professora de fato utiliza de diversos meios e recursos para que seu objetivo seja alcançado, pois em uma sala composta de aproximadamente 30 alunos fica complicado alcançar cada um, pois cada um aprende de uma forma, e esses recursos facilitam (inteligência múltipla). Sendo o professor um agente socializador, logo tem um papel expressivo na formação de leitores e escritores, escrito ou digital, assim sanciona o que a professora nos responde, de explorar os recursos digitais, como afirma que Barreto (2008, p. 21), que apesar da sociedade virtual está em processo tem papel fundamental nesse novo paradigma da 33 educação. Que apesar da tecnologia está presente hoje, o material humano é essencial nesse processo. O que podemos perceber no questionário da professora é que, apesar das dificuldades juntamente com a distância, pode-se fazer uma diferença na forma de lecionar. Para constatar o outro lado, analisei os questionários dos alunos. Foram elaborados 30 questionários, sendo respondidos apenas 23, pois nesse dia um dos veículos que transportam os alunos não compareceu. O questionário dos alunos foi composto por nove perguntas, contendo questões de assinalar tendo algumas à necessidade de ser escrito. Para tal, foram feitas similares perguntas. As aulas são lecionadas em Língua Inglesa? Gráfico 1.Se o idioma lecionado na sala de aula é a língua inglesa. Neste caso, houve discrepância na resposta a questão referida, deixando assim em aberto, pois não temos dados suficientes para analisar se as aulas são ou não em 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Sim Não Alunos Ausentes Língua Inglesa, ou se a professora intercala as línguas de forma que a aula aconteça com os dois idiomas, com isso a análise fica comprometida, pois não temos dados suficientes. Definição das aulas: Gráfico 2. Declaração das aulas lecionadas. Relativo à definição das aulas, tivemos três categorias, aulas expositiva, prática e demonstrativa. Sete (06) alunos, 26,08% definiram as aulas como expositivas, (oral/escrita do conteúdo pelo professor, neste modelo o professor é o emissor, os alunos apenas recebem conhecimento). Doze (12), 52,17% alunos definiram que as aulas são práticas (são aulas em que os alunos trabalham junto com o professor, o foco deste trabalho é o resultado, e não o processo, logo alunos que tem facilidade tem a mesma bagagem que um aluno que não tenhas), Os outros cinco (05) 21,73%, responderam que as aulas são demonstrativas, (são aquelas em que há a junção tanto da teoria quanto da prática). O que mais se aprende nas aulas? Neste contexto, foi dado quatro tipos de métodos que o professor mais utiliza na sala de aula, o que foi pedido aos alunos foi que enumerasse de 1 a 4, sendo que o 1 35 equivaleria a pouco utilizado e o 4 nunca utilizado. Analisando os dados, percebe-se que a gramática é o item menos utilizado, enquanto a leitura, escrita e tradução formambastante utilizadas Sabe-se que em diversas escolas o item mais utilizado é a gramática, o que não é errado, mas as escolas tem transpor pelas quatro habilidades. Dos 23 alunos que responderam a esta questão, observa-se que: Gráfico 3. Os métodos mais utilizados. Neste contexto, foram dados quatro tipos de métodos (Tradução; Gramática; Leitura e Escrita), que o professor mais utiliza na sala de aula. Estes métodos formam escolhidos por serem os mais utilizados. O que foi pedido aos alunos foi que enumerasse de 1 a 4, sendo que o 1 equivaleria a pouco utilizado e o 4 nunca utilizado. Analisando os dados, percebe-se que a gramática é o item menos utilizado, enquanto a leitura, escrita e tradução formam bastante utilizadas. Apesar de o estudo gramatical ser bastante utilizado não nos dá um domínio da língua, pois nos da uma falsa impressão de que sabemos falar a língua inglesa, mas na oralidade de qualquer idioma é bem diferente. A leitura nos aproxima da fala, pois temos conhecimento de como pronunciar, um ritmo.. Dos 23 alunos que responderam a esta questão, foi observado que: Dos alunos envolvidos na pesquisa, 22 alunos se sentem a vontade de fazer perguntas ao professor quando não entendem o conteúdo, apenas um não se sente a vontade para interrompê-lo. Sempre estudou na Zona Rural? Gráfico 4. Localização da residência. Para os alunos que sempre estudaram na Zona Rural, houve outros questionamentos se eles utilizam transporte pata ir à escola, onze (11) alunos responderam que sim, cinco (05), não utilizam, pois moram perto da escola, e um (01) não respondeu. Destes alunos que utilizam o transporte municipal para chegar à escola, independente se estudam ou não na zona rural foi feito outra perguntas, qual estado físico os estudantes se encontraram a chegarem à escola. Muitos chegam dispostos, mas também chegam cansados dificultando assim a assimilação dos conteúdos. Aponte seu estado físico quando chega à escola: Gráfico 5. Estado físico dos alunos. 37 Para ratificar está pesquisa, foi escolhido três estudantes com respostas afins, pois como foi visto no decorrer, a distância de fato interfere no aprendizado, mas que quando há o fato interesse tudo se torna mais fácil, há uma motivação maior. Podemos contar ainda com o fator da mudança, de querer um futuro diferente daquele encontrado na zona rural. Os alunos comentaram que quando há interesse, força de vontade para estudar o estado físico é irrelevante, pois não interfere no aprendizado. Como podemos acompanhar: Aluno B: “Por que quando uma pessoa está motivado (SIC!) a aprender não há nada que impeça e principalmente a distância.” Aluno C: “Quando queremos chegar um objetivo devemos enfrentar qualquer dificuldade.”. Aluno D: “Sentimos vontade de aprender não importa a distância”. Podemos perceber o sincronismo no quinto gráfico, no qual a maioria dos alunos respondeu que chegam dispostos à escola. Portanto esses dados comprovam que há sempre fatores que possam dificultar o aprendizado, mas que a força de vontade supera qualquer obstáculo, por isso os métodos devem ser elaborados de acordo com a realidade, mas não os desmerecendo. Em relação a distancia percorrida casa/escola é um diferencial, mas não deixar de ser empecilho, é desgastante, mas quando há força de vontade, interesse as barreiras são transpostas. Como pode-se perceber nas respostas dos estudantes acima. O que se percebeu aqui é que não acontece apesar da professora utilizar métodos que chamem a atenção, pois no questionário as respostas não foram uniformes. Por isso devem-se adotar métodos que facilitem o aprendizado desses alunos, pois além do desgaste do translado (casa-escola), os alunos ajudam os pais na lavoura, deixando o tempo que seria livre, ou para estudar quanto para se divertir. A linguagem deve ser clara e simples, os assuntos devem ser dados inserindo o contexto social, ou com atividades mais lúdicas. 39 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo quer contribuir para o ensino/aprendizagem de Língua Inglesa, na medida em que tratou dos métodos que auxiliam a aprendizagem de alunos da rede pública localizado no perímetro rural. Assegurando esta pesquisa, os sujeitos abordados foram os alunos do 3º ano do Colégio Estadual Aluízio Carneiro da Silva, situado na Zona Rural de Serrinha. Considerando os problemas no ensino de Língua Inglesa nas escolas públicas de zona rural foi verificado que a distância e a metodologia influenciam no desempenho do alunado, mas que com esforço e dedicação é superado. Para que as aulas sejam interessantes e busque o despertar nos alunos a professora utiliza instrumentos que facilitam a aprendizagem destes alunos, como a utilização de filmes, jogos. Etc. Este trabalho configurou-se como pesquisa qualitativa e quantitativa a qual permitiu o conhecimento aproximado da realidade investigada. O desafio desta pesquisa era conhecer a realidade da aquisição de LI na zona rural. Assim como consta nos objetivos percebe-se que é possível à inserção de ferramentas tecnológicas como abordagem de ensino para desenvolver de forma mais suave o aprimoramento das quatro habilidades necessárias ao falante de língua inglesa, para que desta forma o aluno está inserido no mundo globalizado, onde o inglês tem como posto de língua franca. Com os resultados deste trabalho, conclui-se que a resposta do problema relacionado aos métodos que poderiam facilitar a aprendizagem dos alunos foi respondida através do questionário da professora, que nos apontam que com jogos, músicas a aquisição da língua inglesa é facilitada, pois torna a aprendizagem lúdica. Fazendo com que o desempenho aumente, diminua a evasão em relação à matéria, pois com aulas mais prazerosas os alunos se rendem aos encantos que a disciplina de língua inglesa. É perceptível também que a tecnologia ajuda no processo de aquisição da língua inglesa, e com o advento da globalização aproxima horizontes. E hoje as tecnologias estão mais acessíveis, os celulares, por exemplo, estão cada vez mais avançados, e com a sala de aula não poderia ser diferente. A interação é mais e se estende além da sala de aula, como por exemplo, chats, encontros virtuais, pode-se até associar com as redes sociais. O descompasso entre semestre letivo da UNEB e alguns prazos de entrega de trabalhos, comprometem em um aprofundamento maior desta pesquisa, no sentido de ampliá-la na educação básica e aos professores de língua inglesa em atuação, pois em se tratando de uma pesquisa empírica, teríamos inúmeras formas de analisar esta pesquisa. Vale ressaltar que é necessário, em etapas posteriores retomar esta pesquisa mais profundamente, no que concernem os métodos e estratégias de aprendizagem de língua inglesa voltado para zonas rurais. REFERENCIAS ADORNO, Theodor. Educação após Auschwitz. Trad. Wolfgang Leo Maar [S. l., s. n., 19--a]. Disponível em: <http://www.educacaoonline.pro.br/art_ educacao_apos_auschwitz.asp>. Acesso: 30 nov. 2004. Não paginado. ALAVA, Séraphin (org). O Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais. Trad. Fátima Murad. São Paulo: Artmed, 2002. Almeida Filho, José Paes de. 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Enumere de 1 a 4 quais instrumentos o professor utiliza em sala? 1. Pouco utilizado 2. Muito utilizado 3. Utilizado frequentemente 4. Nunca utilizado ( ) Datashow ( ) Tevê ( ) Livro ( ) Quadro 5. O que mais aprende nas aulas? ( ) Tradução ( ) Gramática ( ) Leitura ( ) Escrita 1. Pouco utilizado 2. Muito utilizado 3. Utilizado frequentemente 4. Nunca utilizado 6. As aulas são lecionadas em Língua Inglesa? ( ) Sim ( )Não 7. Você se sente a vontade para fazer perguntas ao professor quando não entende o conteúdo? ( ) Sim ( )Não 8. Sempre estudou na Zona Rural? ( ) Sim ( )Não 9. Você utiliza transporte para ir à escola? ( )Sim ( ) Não 9.1. Sendo sim, aponte seu estado físico quando chega a escola ( ) Disposto ( ) Cansado ( )Motivado ( ) Estressado 9.2. Se sim, Você acredita que a distancia interfere no aprendizado? ( ) Sim ( )Não Por que: ________________________________________________________ ___________________________________________________________ ____ Questionário para a professora Questionário para a professora Introdução: Nome completo: Instituição de Ensino: Nível que leciona: 45 Anos de magistério: Perguntas: Qual sua visão da profissão de professor atualmente? Você encontra alguma dificuldade de passar conteúdo? Você vê alguma diferença entre o ensino publico da zona rural e da zona urbana? Cite-as Como você lida com o desinteresse do alunado? Qual sua visão do alunado da zona rural? São mais educados? Qual sua forma de ensinar, você facilita o conteúdo? Suas aulas são lecionadas em Inglês ou Português? Quais os seus métodos de ensino? Você faz uso de alguma estratégia de ensino? Uma vez que são da zona rural, você muda seu discurso para facilitar o aprendizado? Você interage sua disciplina com outras? Há algum projeto na escola voltado para a língua inglesa? Qual sua visão sobre a importância de material tecnológico para aquisição da Língua Inglesa? Quais materiais você utiliza? Qual o que não utiliza? Por quê?
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