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Guia de Gênero e Sexualidade para Educadores

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GUIA
DE GÊNERO E
SEXUALIDADE
PARA EDUCADORES(AS)
intro
dução
A escola, como parte integrante 
da sociedade, reproduz relações 
de desigualdade entre meninos e 
meninas, entre brancos e negros, entre 
heretossexuais e pessoas LGBs, entre 
cisgêneros, transsexuais e travestis. 
E sendo a escola o primeiro espaço 
de sociabilização, é lá que crianças e 
adolescentes convivem, pela primeira 
vez, com todas essas diferenças.
Assim, a escola tem um papel 
muito importante no combate das 
desigualdades a partir: A palavra “cisgênero” é 
um conceito novo, e é 
aplicado às pessoas que se 
identificam com o gênero 
que lhes foi atribuído no 
momento do nascimento
da 
promoção 
e respeito 
das 
diferenças e de uma função 
privilegiada no 
que se refere à 
aprendizagem 
de papéis sociais 
e sexuais por 
parte dos alunos 
e alunas.
Esses papéis sociais estão atrelados às 
matrizes de gênero, de modo que certos 
modelos de conduta são esperados de 
meninos, e outros de meninas. E essas 
expectativas não estão associadas ao sexo 
biológico, elas são construídas socialmente 
através dos tempos! 
Os papéis se estruturam de modo binário, 
com os pólos opostos masculino-feminino, 
marginalizando qualquer expressão 
fora dessas polaridades, e se associa à 
heteronormatividade.
No Brasil, essa relação de desigualdade se 
revela, por exemplo, na violência contra 
a mulher, na disparidade salarial entre 
mulheres e homens e na violência contra 
a população LGBT, que é marginalizada 
justamente por fugir desses papéis sociais 
associados ao gênero!
Como a heterossexualidade 
e o binarismo, por exemplo
A ideia de que é natural/
normal ser heterossexual 
e sentir desejo sexual pelo 
gênero oposto ao que uma 
pessoa se identifica.
Bom, se o ambiente escolar, como 
parte da sociedade, pode reproduzir 
relações de desigualdade, quer 
dizer que muitas vezes a escola 
reitera discursos que reforçam 
as polaridades e assimetrias de 
gênero, certo?
É por isso que a escola pode - e 
deve - combater as desigualdades, 
promovendo um espaço 
democrático e inclusivo, um espaço 
para todos e todas. Isso quer dizer 
que, ao reivindicar a igualdade de 
gênero na educação, reivindica-se 
um sistema escolar inclusivo!
Infelizmente, sabemos que 
isso ainda é um desafio para 
educadores e educadoras. 
O contexto atual de 
conservadorismo reforça o 
tabu em torno desses temas, 
dificultando ainda mais a 
promoção da igualdade e do 
respeito às diferenças dentro da 
escola.
Neste guia, você encontra as 
informações que precisa para 
iniciar a discussão sobre gênero 
e sexualidade nos espaços 
educativos onde atua, e também 
acessa uma atividade pensada 
exclusivamente para educadores 
que, assim como você, desejam 
transformar a realidade de forma 
crítica, participativa e plural. 
Boa leitura!
Equipe Viração Educomunicação
Vamos 
começar do 
começo? 
Sexo, 
identidade 
de gênero e 
orientação 
sexual
Bom, antes de mais nada temos 
que esclarecer alguns conceitos 
que muitas vezes são confundidos: 
sexo biológico, identidade de 
gênero e orientação sexual. 
Sim, são três coisas bem diferentes! 
sexo
bioló
gico Quando falamos em sexo, nos referimos ao sexo biológico, ou seja, a 
genitália com que a pessoa nasce. Só 
existem dois tipos de sexo: o feminino 
(vagina) e o masculino (pênis). 
iden
tidade 
de
gênero
As pessoas nascem com vagina, 
pênis ou, em casos mais raros, 
intersexuais, mas aprendem a ser 
meninos e meninas. A ideia de 
que existem comportamentos 
característicos de pessoas que 
nasceram com pênis e outros, 
diferentes, de pessoas que 
nasceram com vagina, não passa 
de uma construção social!
 
Pois é, desde a infância nos ensinam 
comportamentos e atitudes 
adequados e como devemos nos 
relacionar com outras pessoas, 
tendo como base o nosso sexo 
biológico. Esse comportamento 
aprendido, que se tornou uma 
espécie de “lei”, é o que organiza 
a existência de apenas duas 
identidades de gênero mutuamente 
Para discutir Ser 
homem, Ser Mulher
Animação 
Era uma vez Outra Maria:
http://bit.ly/2xM57g
Minha Vida de João: 
http://bit.ly/2xa62aS
Por exemplo, o papel 
social da mulher é de 
cuidar da casa e dos filhos, 
enquanto o papel social 
do homem é de estudar 
e trabalhar.
excludentes, e determina os 
papéis de gênero em nossa 
sociedade. A consequência 
dessa construção é que hoje 
se associa à masculinidade as 
principais decisões em todas 
as áreas e à feminilidade se 
associam tarefas e profissões 
menos valorizadas. Além disso, 
por conta desse papel social 
construído as mulheres cis e as 
mulheres trans sofrem violência, 
seja por conta do machismo, 
como é o primeiro caso, ou 
da transfobia, com é o caso 
da violência contra mulheres 
trans. Ou seja, essa diferença 
acaba criando desigualdades e 
preconceitos, e é aí que está o 
problema.
“
Manifesto pela igualdade de gênero na educação: 
por uma escola democrática, inclusiva e sem censuras, 
da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Quando se reivindica, então, a noção de “igualdade de gênero” 
na educação, a demanda é por um sistema escolar inclusivo, que 
crie ações específicas de combate às discriminações e que não 
contribua para a reprodução das desigualdades que persistem em 
nossa sociedade. Falar em uma educação que promova a igualdade 
de gênero, entretanto, não significa anular as diferenças percebidas 
entre as pessoas (o que tem sido amplamente distorcido no debate 
público), mas garantir um espaço democrático onde tais diferenças 
não se desdobrem em desigualdades
orien
tação
se
xual
Assim, as questões de gênero e 
sexualidade podem e devem ser 
trabalhadas de forma transversal! 
Mas, antes de compartilharmos 
como levar esses conceitos 
pra sala de aula, tem mais um 
assunto bem importante pra 
gente discutir.
 
A orientação sexual é a direção 
para onde aponta o desejo sexual 
de cada pessoa. Sabemos que não 
existe apenas uma única forma de 
expressar a sexualidade, certo? 
Portanto, devemos acrescentar um 
“s” à palavra: sexualidades.
 
Além da violência de gênero, 
a construção social de gênero 
também reproduz a violência 
por orientação sexual. Pessoas 
com orientação sexual distinta da 
heterossexualidade, que é tida 
como “normal”, são discriminadas e 
marginalizadas por não cumprirem 
o papel social de gênero atribuídos 
a elas, seja como homem - desejar 
uma mulher -, ou como mulher - 
desejar um homem. 
O preconceito e discriminação de 
pessoas homossexuais é crime 
e caracteriza a homofobia. Já a 
discriminação de pessoas LGBTs 
caracteriza a LGBTfobia.
Pessoas marginalizadas 
não são consideradas 
como parte da sociedade 
e, por isso, não 
desfrutam amplamente 
de seus direitos.
essa população, quando o assunto 
é Direitos Sexuais e Reprodutivos, 
adolescentes e jovens devem 
receber uma atenção especial, já 
que no centro da afirmação desses 
direitos está o fortalecimento da 
autonomia e o empoderamento de 
meninos e meninas. É por isso que 
os Direitos Sexuais e Reprodutivos 
de Adolescentes e Jovens existe! :)
É verdade que o exercício da nossa 
sexualidade e a decisão sobre ter ou 
não ter filhos pertence a nós, e esse 
poder de decisão sobre o próprio 
corpo é fundamental pro nosso 
bem estar físico, social e mental. 
 
Mas é importante entender 
que o poder público também 
tem um papel significativo na 
garantia desse poder de decisão, 
principalmente entre adolescentes 
e jovens, que apresentam diferentes 
vulnerabilidades.
 
Da mesma forma que o Estatuto 
da Criança e do Adolescente (ECA) 
assegura uma porção de direitos à 
Infelizmente, o ECA não 
trata da sexualidade ou 
dos direitos sexuais e 
reprodutivos de adolescentes 
além damaternidade e da 
proteção contra o abuso e a 
exploração sexual.
“
 Rede Elig, 2004
Os Direitos Sexuais e Reprodutivos são direitos 
humanos, pois englobam as necessidades da 
pessoa relacionadas ao livre exercício de sua 
sexualidade e reprodução. São os direitos que 
cada pessoa tem de tomar decisões sobre 
seu corpo, de maneira livre e autônoma, 
independentemente da idade, sexo, raça, 
condição social, religião, etc. sem que isto gere 
discriminação ou violência.
É importante lembrar que para 
que pessoas pudessem exercer sua 
sexualidade livremente, sem sofrer 
censura da família, da comunidade 
ou até do governo, foi preciso 
garantir leis para assegurar o direito 
à livre expressão das sexualidades! 
Da mesma forma, para que pessoas 
possam decidir se querem ou não 
ter filhos, ainda é preciso muita luta 
para garantir o direito da escolha, 
que ainda não é uma realidade no 
Brasil. 
Entender 
sexualidade 
e reprodução 
como um 
direito é 
fundamental 
para o 
combate da 
discriminação, 
da violência, e 
também para a 
reivindicação 
de serviços 
de saúde de 
qualidade.
E como 
trabalhar 
gênero e 
sexualidade 
a partir da 
participação?
Estimular a organização de espaços de discussão feitos pelxs 
adolescentes e para xs adolescentes.
Promover e apoiar espaços protagonizados por adolescentes e 
jovens LGBT. 
Estimular a participação em manifestações como a Parada LGBT 
ou o 8 de março. Caso elas não existam em sua cidade, que tal 
pensar em organizar atividades ou manifestações com a ajuda 
dos alunos e alunas, da comunidade ou da escola? 
mas 
quem 
lutou 
por 
isso?
 
 
 
Os movimentos sociais organizados 
tiveram um papel muito importante 
nessa luta, principalmente os 
movimentos civis LGBT e feminista! 
Como parte da história e das lutas 
desses movimentos, nasce também 
as primeiras reivindicações sobre os 
Direitos Sexuais e Reprodutivos. 
 
Foi o movimento feminista, por 
exemplo, que lutou para que 
mulheres tivessem o direito à 
educação e ao voto. O movimento 
LGBT, junto a outros movimentos 
sociais, conquistou a liberdade de 
viver e expressar as sexualidades 
e o prazer e ter autonomia sobre o 
próprio corpo.
Bom, 
agora já 
sabemos 
que
Vamos levar isso pra 
dentro da sala de aula?
Sexo biológico não 
tem nada a ver com 
identidade de gênero
A identidade de gênero é 
uma construção social, que 
regra o que é “ser menino” 
e o que é “ser menina”
Esses papéis de 
gênero são impostos 
logo quando nascemos, 
e acabam criando 
desigualdades e preconceitos
Essas desigualdades e 
preconceitos muitas vezes 
são reproduzidos no 
ambiente escolar
Existem formas 
pedagógicas e legais de 
combatê-los, e isso é 
garantido pelos Direitos 
Sexuais e Reprodutivos.
Proposta 
de 
atividade: 
Ser homem 
e ser 
mulher
Antes de começar, é importante 
lembrar que a atividade, as etapas 
e formas de aplicação propostas 
neste guia podem ser adaptadas 
à realidade da sua escola e até às 
diferentes disciplinas do currículo. 
Além disso, a gente recomenda que 
o exercício seja desenvolvido com 
adolescentes a partir dos 11 anos.
 
O objetivo da atividade é fazer com 
que xs alunxs: 
 Reflitam sobre o papel das 
instituições na reprodução 
dessas desigualdades, e 
como podem combatê-las em 
diferentes espaços.
Debatam sobre as 
desigualdades estabelecidas 
a partir do papel social de 
gênero.
 Entendam a diferença entre 
sexo biológico e identidade de 
gênero. 
Desenhe uma árvore bem grande em 
uma folha de papel de embrulho. Peça 
aos participantes que formem grupos. 
Distribua uma folha e peça que façam 
um risco vertical dividindo a folha em 
duas partes: do lado esquerdo, peça 
que escrevam a palavra HOMEM e do 
lado direito, a palavra MULHER.
 
Cada grupo deve listar informações 
que são passadas para as crianças 
sobre ser menino ou menina na 
infância. Por exemplo: “menino não 
chora”, “menina tem que sentar de 
perna fechada”, “menino brinca de 
carrinho”, “menina brinca de boneca”.
Vamos lá?
Primeiro 
momento
Segundo 
momento
Distribua tiras de papel e peça que 
escrevam cada característica que 
levantaram em uma tira. Coloque 
o desenho da árvore na parede e 
peça que, quando terminarem, cada 
grupo fixe suas tiras na raiz da árvore, 
utilizando um pedaço de fita crepe.
As tiras relacionadas aos meninos 
devem ser fixadas do lado esquerdo 
e as relacionadas às meninas do lado 
direito. Depois que todas as tiras 
forem colocadas, leia cada uma delas 
e peça para que todos reflitam sobre 
quem costuma dar essas informações 
para as crianças.
Família, escola, 
sociedade, religião, 
mídia, grupo de amigos
Terceiro
Momento
Peça que, novamente, escrevam as 
conclusões nas tiras mas que, desta 
vez, as colem no tronco da árvore. Na 
sequência, junto com os participantes, 
procure relacionar cada uma das 
mensagens da raiz com o que pode 
acontecer em uma sociedade formada 
por pessoas que foram educadas 
desta forma.
Escreva esses resultados na copa da 
árvore, como se fossem os frutos. 
As “coisas de menino” 
e “coisas de menina”
Por exemplo, se o 
comportamento agressivo 
é associado a meninos e 
reforçado pela família, será 
que isso resultaria em uma 
sociedade machista? Será 
que as mulheres teriam 
mais ou menos liberdade e 
segurança nessa sociedade?
Quarto
Momento:
Ao final, releia todas as tiras que 
estão na árvore (debaixo para cima) 
reforçando que a maior parte das 
diferenças entre homens e mulheres 
são aprendidas, ou seja, uma pessoa 
não nasce violenta ou sensível! Ela 
aprende a ser assim no contato com 
a família, a escola, a comunidade, os 
meios de comunicação, o grupo de 
amigos/as etc. 
 
É importante reforçar que, na 
adolescência, o grupo de amigos é 
muito importante para as pessoas 
exercitarem o diálogo e o afeto. Mas 
existe muita pressão pra que tanto 
os meninos quanto as meninas sejam 
de um determinado jeito, ou façam 
determinadas coisas. 
 
Enfatize que todas as pessoas são 
diferentes umas das outras, e tanto 
as meninas quanto os meninos têm 
os mesmos direitos! Ninguém precisa 
fazer nada que não queira se não 
estiver a fim, pressionar o outro a fazer 
o que se quer é um tipo de violência.
Aqui, é importante estabelecer o 
debate sobre o preconceito e as 
desigualdades resultantes dessa 
ideia do papel de gênero!
Uma sugestão é trabalhar com o 
vídeo “Meninas Podem ... Meninas 
não Podem ... Quem te disse 
isso?”, que está disponível no 
YouTube!
Depois desse vídeo, proponha 
que o grupo converse invertendo 
o título: Meninos Podem... 
Meninos não Podem... Quem te 
disse isso?
Con
clu
são Estamos chegando ao fim! Mas 
calma, depois da atividade é 
importante você se certificar de que 
os alunos realmente absorveram 
as informações mais importantes. 
Uma boa maneira de fazer isso é 
retomando os objetivos principais 
da atividade. Será que depois desses 
três momentos, os alunos:
 Entendem a difereça entre 
sexo e gênero?
Conseguem identificar as 
formas de combater as 
desigualdades de gênero em 
diferentes espaços?
Podem identificar 
as desigualdades 
estabelecidade a partir do 
papel social de gênero?
de meninos e meninas.
As questões de gênero e 
sexualidade são transversais a 
todos os temas, já que se tratam de 
questões relativas à humanidade. 
Transporte público? Pobreza? 
Mudanças climáticas? É um convite 
pensar todos esses temas a partir 
de gênero e sexualidade. 
 
Para que a escola seja do 
jeito que a gente sonha, 
democrática, participativa e livre 
das desigualdades, é preciso o 
envolvimento de todos: alunos, 
pais, gestores e, claro, vocês: 
educadores e educadoras!
Boa sorte!
A escola é um dos espaços emque 
adolescentes e jovens passam um 
bom tempo das suas vidas, e por 
isso é responsável pela formação 
de cidadãos conscientes e capazes 
de participar e transformar a 
realidade em que estão inseridos. 
Como vimos neste guia, o debate 
sobre gênero e sexualidade 
em espaços educativos é muito 
importante! Hoje, a violência 
contra a mulher está generalizada 
na sociedade, assim como a 
violência contra a população LGBT. 
Nas escolas, a violência de gênero 
e o preconceito causam evasão 
escolar e o machismo impacta o 
aprendizado e a auto-percepção 
O Brasil é o país que mais mata 
pessoas LGBT no mundo! O 
assassinato de pessoas LGBTs 
caracteriza o crime de ódio, 
motivado pela LGBTfobia.
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de jovens no Brasil, por meio dos programas 
Revista Viração e Agência Jovem de Notícias, 
produtos de comunicação produzidos de forma 
colaborativa por adolescentes e jovens. Também 
prestamos consultoria e executamos projetos 
nas temáticas de direitos humanos, saúde, meio 
ambiente, educação e cultura, sempre pensados 
transversalmente às questões étnico-raciais e 
relacionadas à gênero e sexualidade.
Além da sede em São Paulo, contamos uma 
rede articulada de adolescentes e jovens em 22 
estados brasileiros e Distrito Federal. Em 2015, 
fundamos a filial internacional Viração&Jangada, 
com sede em Trento, na Itália.
Somos uma organização da sociedade civil 
sem fins lucrativos que atua nas áreas de 
educomunicação, juventudes e mobilização 
social. Nosso objetivo é, através da 
educomunicação, mobilizar adolescentes e 
jovens para a promoção e defesa de seus 
direitos, possibilitando a construção de uma 
sociedade justa, participativa e plural.
Por educomunicação, entende-se o conjunto 
de ações que visa, dentre outras práticas, 
ampliar a capacidade de expressão em 
espaços educativos e desenvolver o espírito 
crítico de usuários dos meios de comunicação. 
Desde 2003, impactamos a vida de milhares 
Biblio
grafia
de direitos humanos. Carta Capital , [S.l.], 17 
jul. 2015. Opinião. Disponível em: http://bit.
ly/2g1LLJz
 
NOGUEIRA, Pedro Ribeiro. Por que a educação 
deve discutir gênero e sexualidade? Disponível 
em: http://bit.ly/1QTBTA7
 
SOARES, Wellington . Educação sexual: 
precisamos falar sobre Romeo: Iana, Roberta e 
Emilson. Disponível em: http://bit.ly/2y9OZFz
 
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