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Professor: Carlos Alberto Simões Pires Wayhs Engenheiro Civil – Mestre – UFRGS MBA em Gestão de Negócios da Construção Civil - FGV Capítulo 2 Estática dos Pontos Materiais Parte 1 2º Semestre 2012 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS – DCEENG CURSO DE ENGENHARIAS CAMPUS IJUÍ DISCIPLINA DE MECÂNICA GERAL I 2. Força sobre um ponto material 5. Resultante de várias forças concorrentes 3. Vetores 4. Adição de Vetores 1. Introdução 6. Decomposição de uma força em componentes Neste capítulo estudaremos o efeito de forças que atuam em pontos materiais. A utilização do nome “ponto material” não implica restringir o estudo a pequenos corpúsculos. Significa, sim, que o tamanho e a forma dos corpos em estudo não afetam significativamente a solução dos problemas tratados. Desta forma, todas as forças que atuam em um dado corpo serão consideradas como atuando em um único ponto FORÇA SOBRE UM PONTO MATERIAL: Uma força representa a ação de um corpo sobre o outro. Ela pode ser caracterizada por seu ponto de aplicação, sua intensidade, sua direção e sentido. Onde: a direção é definida por sua linha de ação o sentido é definido por uma seta • VETORES Os vetores são definidos como entes matemáticos que possuem intensidade, direção e sentido e que se somam de acordo com a lei do paralelogramo. Onde, dois vetores de mesma intensidade, direção e sentido são ditos iguais, quer tenham ou não o mesmo ponto de aplicação (vetores livres). E também, podem ser identificados pela mesma letra. Vetores de mesma intensidade VETOR OPOSTO O vetor oposto de um dado vetor P é definido como sendo um vetor que tem a mesma intensidade e direção do vetor P, e sentido oposto ao de P. P + ( - P) = 0 • ADIÇÃO DE VETORES Os vetores podem ser somados pela lei do paralelogramo ou pela regra do triangulo. Podemos concluir também que a adição de dois vetores é comutativa, uma vez que: P + Q = Q + P • SUBTRAÇÃO DE VETORES Subtrair um vetor é somar o correspondente vetor oposto. P - Q = P + ( - Q) • SOMA DE 3 OU MAIS VETORES Caso os vetores sejam coplanares, é preferível aplicar a Regra do Triângulo à Lei do Paralelogramo. • PRODUTO ESCALAR DE UM VETOR P + P = 2P P + P + P = 3P Soma de n vezes o vetor P = nP Produto escalar: Produto de um escalar k (positivo ou negativo) por um vetor P = kP. Tem a mesma direção Tem o mesmo sentido, se k for positivo; sentido oposto se k for negativo Intensidade é igual ao produto da intensidade de P pelo valor k • RESULTANTE DE VÁRIAS FORÇAS CONCORRENTES Forças concorrentes é um conjunto de forças coplanares que atuam sobre o mesmo ponto. • DECOMPOSIÇÃO DE UMA FORÇA EM COMPONENTES Da mesma forma que as forças atuantes em um ponto material podem ser substituídas por uma única força F, uma força F pode ser substituída por 2 ou mais forças que, juntas, tem o mesmo efeito sobre o ponto material. Essas forças são chamadas de componentes da força original F. O processo de substituição é chamado de decomposição da força F em componentes. •Regra do Triângulo: As forças P e Q agem sobre um parafuso A. Determinar a sua resultante. • Pela trigonometria podemos aplicar a regra do triangulo; dois lados e o ângulo por eles formados são conhecidos. Aplicamos a lei dos cossenos. Lei dos cossenos R² = P² + Q² – 2.P.Q.cos155° R² = 40² + 60² – 2.40.60.cos155° R = 97,7 N • Lei dos senos A = 15° α = 15° + 20° = 35° R = 97,7N ∡ 35° Uma barcaça é puxada por 2 rebocadores. Se a resultante das forças exercidas pelos rebocadores é de 5kN e tem a direção do eixo da barcaça, determine: a) a tração em cada corda, sabendo-se que α=45° b) o valor de α para que a tração na corda 2 seja mínima T1=3,66 kN T2=2,59 kN • Para que T2 seja mínimo, T1 e T2 devem ser ortogonais, isto é, devem formar um ângulo de 90°. Obrigado pela atenção ! Leitura: Capítulo 2 do livro do Beer e Johnston
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