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Farmacologia do sistema nervoso autônomo

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Farmacologia do sistema nervoso autônomo
Mestranda Isabella Melo
Orientador Prof. Dr. Sergio Stuckert
Anatomia do SNA
FONTE: Katzung, Bertram G. São Paulo 2007 
Neurotransmissores: Ach e NA
SNA Simpático
Predomina principalmente durante ‘respostas ativas’.
estresse, luta e fuga
SNA Parassimpático
Predomina principalmente durante ‘respostas passivas’. 
saciedade, repouso e digestão. 
FONTE: Katzung, Bertram G. São Paulo 2007 
Comparação entre os nervos simpáticos e parassimpáticos 
EFETOR
SNC
Gânglio Autonômico
(Simp ou PSimp)
SIMPATICO
PARASSIMPATICO
Corpocelneurôniopre-ganglionar
Torácico/ Lombar
Cranio/sacral
Axôniopre-ganglionar
Curto
longo
Transmissor ganglionar
Ach
Ach
Receptor ganglionar
NI
NI
Axonioneuroniopos-ganglionar
Longo
curto
Transmissor –Junçãpneuroefetora
NA
Ach
Receptorda junçãoneurioefetora
Alfae betaadrenergico
Muscarinico
Farmacologia Colinérgica
Amanita muscaria
Nicotiana tabacum
http://www.becodosgatos.com.br/plantas.htm
http://www.bio-foto.com/displayimage-457.html
RECEPTORES
Nicotínicos: Abertura de Canais Na+/K+
Nn: 
Nm:
Gânglios autônomos
Medula supra-renal
SNC
Músculo esquelético na junção neuromuscular 
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
RECEPTORES
Muscarínicos: acoplados a uma proteína G.
M1 Gânglios autonomos, SNC
M2 Coração
M3 Músculo liso
M4 SNC
M5 SNC
Vias de síntese, armazenamento, liberação e degradação de Ach
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
Degradação da acetilcolina
Ach Ache
 butirilcolinesterase
CLASSIFICAÇÂO DAS DROGAS
Colinérgicos: 
Diretos : muscarínicos e nicotínicos
 Indiretos: anticolinesterasicos 
Anticolínergicos:
1) Diretos: antimuscarínicos 
FONTE: Katzung, Bertram G. São Paulo 2007 
Agonistas colinergicos
De ação Direta:
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
Hidrólise Ache
Metila – maior resistencia
Totalmente resistentes
*Metacolina:
Muscarínica e suave ação NI;
*Betacol:
Muscarínica;
*Carbacol:NI significativa ( gânglios);
*Muscarina:
Muscarínica;
*Pilocarpina:
Muscarínica, mas efeitos anormais cardiovasculares.
 
Propriedades farmacológicas 
TGI – todos os agonistas muscarinicos podem estimular o ML do TGI .
-↑ Motilidade peristáltica TGI (causa cólicas)
(+) secreção HCl
-causa relaxamento esfíncteres 
(+) secreção glândulas (
Salivação)
Uso terapêutico: betanecol – distenção abdominal pós operatória; atonia gástrica ou gastroparesia 
OBS: substituidos pelos antagonistas dopaminergicos ( metoclorpramida ) e ou antagonistas serotoninergicos. – gastroparesia ou disturbios reflexo esofáginco. 
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Propriedades farmacológicas 
	Trato urinário: Ésteres de colina e pilocarpina provocam contração do destrusor e relaxam os músculos do trígono e esfincteriano.
Uso Terapêutico: Betanecol tratamento de retenção urinaria e do esvaziamento incompleto da bexiga, quando não houver obstrução anatômica / alfa adrenergicos como coadjuvantes. Suspenso progressivamente.
Propriedades farmacológicas 
Glândulas exócrinas: Os ésteres de colina e os alcaloides estimulam a secreção das glândulas lacrimais, salivares, digestivas, sudoríparas e traqueobrônquicas.
Uso terapêutico: pilocarpina para xerostomia desenvolvida após radioterapia de cabeça e pescoço e sindrome de Sjögen
Propriedades farmacológicas 
 Sistema respiratório: broncoconstrição e aumento de secreções. 
Atenção asmáticos!
Propriedades farmacológicas 
 Sistema cardiovasculas: Hipotenção e bradicardia.
↓F.C.
↓contratilidade átrio (reduz D.C.)
Vasodilatação (via NO)
DC + vasodilatação = queda PA
Carbacol e betacolina causam apenas redução transitória. Atropina é utilizada para evitar respostas vasodepressoras. Pilocarpina + antagonistas muscarinicos, causam redução acentuada.
Propriedades farmacológicas 
 SNC: provocar uma resposta de excitação.
Atropina usada para bloquear! 
	Os ésteres de colina não atravessam a barreira hematoencefalica.
Propriedades farmacológicas 
 OLHOS : constrição pupilar e perda da capacidade de acomodação para visão à distância. Assim, facilita a passagem do humor aquoso para o canal de Schelemm, que drena a câmara anterior.
Uso terapêutico: pilocarpina 0.5 a 4%.
Precauções, toxicidade e contraindicações
 Asma
Hipertiroidismo
 Insuficiência coronariana
Doença ácido-péptica
Efeitos indesejáveis: ruborização, sudorese, cólicas abdominais, eructação. Sensações de constrição de bexiga, dificuldade de acomodação visual, cefaleia e salivação. 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Consistem em bloqueadores da transmissão colinérgica no sistema somático na placa motora neuromuscular da musculatura esquelética. Assim, combinam-se com os receptores nicotínicos bloqueando a ação da acetilcolina.
• Tem sido utilizados principalmente na anestesia para produzir relaxamento muscular, sem a necessidade de doses anestésicas mais elevadas. Estes bloqueadores não penetram nas células com facilidade, sendo a maioria excretada pela urina de forma inalterada.
• Bloqueadores neuromusculares: tubocurarina – atracúrio – mivacúrio-rocurônio – vecurônio – pancurônio - succinilcolina
Agonistas colinergicos: nicotinicos
Estimulantes Ganglionares
	Substâncias (alcalóides) de ocorrência natural (ex.: nicotina, lobelina) ou sintéticas (ex.: DMPP) que atuam seletivamente em receptores N autonômicos (PS e S), mas também podem atuar em receptores Nm (> com).
Ambas são aminas terciárias
DMPP (amina quaternária seletivo para rec N ganglionares)
Propriedades Farmacológicas
NICOTINA
Mimetiza as ações da ACh em receptores nicotínicos (gânglios)
 - coração (efeitos Simp alternados c/PS)
 - hipertensão
 - náusea, vômito, diarréia
 - bloqueio nervoso por despolarização
 Depressão respiratória
Estimula receptores Nm na placa terminal (fibras musculares). (ex. excitação e bloqueio JNM)
Propriedades Farmacológicas
NICOTINA
Cigarro – causa estado de alerta
Altas doses: tremor, vômito, estimulação do centro respiratório.
Superdosagem: convulsão, coma e morte
Uso terapêutico:
Nenhum valor terapêutico, exceto plasters p/combate ao fumo
Ferramenta farmacológica.
Usado como inseticida
Agonistas colinergicos
De ação indireta:
REVERSÍVEIS 
REVERSÍVEIS 
IREVERSÍVEIS 
CURTA DURAÇÂO
MÉDIA DURAÇÂO
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
PRALIDOXINA!!
reversíveis :
- edrofônio
- carbamatos (fisiostigmina, neostigmina,...)
irreversíveis :
- organofosforados
inseticidas (diflos, ecotiofato, paration,...)
gases bélicos (sarin, soman, tabun, VX,...)
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Propriedades Farmacológicas
 Miose e cont. músculo ciliar = lacrimejamento
 	FC, força, vasodilatação , PA
	Broncoconstrição, secreções
	Contração musculatura lisa visceral(intestino, bexiga), peristaltismo, secreções
USOS TERAPÊUTICOS
	O uso atual limita-se a quatro condições na periferia: atonia do músculo liso do TGI e bexiga, glaucoma, miastenia gravis e reversão da paralisia dos agentes bloqueadores neuromusculares competitivos.
ATENÇÃO : intoxicações!!!
Propriedades Farmacológicas 
FONTE: Katzung, Bertram G. São Paulo 2007 
Antagonistas colinérgicos
Alcalóides (atropina, escopolamina)
2) Antagonista com estrutura quaternária
(Ipratrópio, tiotrópio)
3) Antagonistas com estrutura de amina terciária
(tropicamida e ciclopentolato)
Oxibutinina!!
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICA
TAQUICARDIA 
 SONOLÊNCIA
 AMNÉSIA
 EUFORIA
 MIDRÍASE
 CICLOPLEGIA 
BRONCODILATAÇÃO
INIBIÇÃO DA MOTILIDADEGASTRINTESTINAL
 RESSECAMENTO DA BOCA E PELE
USOS TERAPEUTICOS
Dilatação da pupila
(tropicamida, ciclopentolato)
Diminuição secreção ácida gástrica
(pirenzepina)
Relaxamento musculatura lisa
(hioscina, diciclomina)
cinetose
(hioscina)
Parkinsonismo
(benztropina)
DPOC
(ipratrópio)
 Pré anestesia
(atropina, hioscina)
EFEITOS ADVERSOS
Ciclopegia
Retenção urinária e constipação
Taquicardia
Inibição das secreções
INTOXICAÇÃO POR ATROPINA
Taquicardia
Aumento da temperatura corporal
Boca seca
Midríase e visão embaçada
Constipação e retenção urinária
SNC : excitação, irritabilidade, hiperatividade, convulsão alucinações e delírio
coma
Morte por parada respiratória
TRATAMENTO:
Impedir absorção intestinal
Fisiostigmina (doses repetidas a cada 2 horas)
Diazepam (sedação e controle das convulsões)
Ventilação artificial
FARMACOLOGIA ADRENÉRGICA
CATECOLAMINAS ENDOGENAS
 Epinefrina: agonista tanto α quanto β, em baixas concentrações predominante β1 e β2,mas em altas concentrações predomina α.
Norepinefrina: agonista dos receptores α1 e β1, porém possui relativamente pouco efeito sobre os receptores β2.
Dopamina: por via sistêmica, ativa receptores de catecolaminas nos tecidos periféricos. 
SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E LIBERAÇÃO DAS CATECOLAMINAS
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
RECEPTORES DAS CATECOLAMINAS
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGONISTAS ADRENÉRGICOS
Goodman e Gilman, Porto Alegre, AMGH, 11° ed, 2010
RECAPITAÇÃO E METABOLISMO
Golan, David E. et al. Rio de Janeiro , 2° ed., 2009.
Inibe armazenamento
Inibe recaptação
Inibidores do metabolismo
ANFETAMINAS
Desloca as catecolaminas endógenas das vesículas de armazenamento;
 Atua como inibidor fraco da MAO;
 Bloqueia a recaptação das catecolaminas mediada pelo NET e DAT.
 Efeito : alerta, diminuição da fadiga, depressão do apetite e insônia.
Metilfenidato
AGONISTAS β-ADRENÉRGICOS
Isoproterenol: não seletivo dos receptores β, com afinidade muito baixa α.
	Uso terapêutico: em situações de emergência, para estimular a frequência cardíaca e broncodilatador.
	Efeitos adversos: palpitações, cefaleia, taquicardia e rubor.
Dobutamina: efeitos farmacológicos complexos – interações diretas com recep. Β e α.
	Uso terapêutico: tratamento a curto prazo de descompensação cardíaca. 
 	Efeitos adversos: aumento da pressão arterial e frequência cardíaca.
AGONISTAS β2- ADRENÉRGICOS 
Metraproterol, terbutalina e fenoterol: são β2 seletivos -- brocodilatadores.
Sabutamol: β2 seletivo e ação broncodilatadora. 
	*Efeitos cardiovasculares relativamente fracos quando inalados. 
	*Induz a partos prematuros por via oral 
	*Efeitos colaterais no SNC E respiratórios 
Ritodrina: uso como relaxante uterino.
EFEITOS ADVERSOS DOS β2
 Tremor
 taquicardia
 Diminuição da tensão de oxigênio
AGONISTAS DOS RECPTORES α
 Fenilefrina: α-seletivos, ativa β somente em altas concentrações.
	Uso terapêutico: descongestionante nasal (formulações nasais) e midiático ( oftálmicas). Por via intravenosa tratamento de choque.
	Efeitos adversos: hipersensibilidade de rebote e retorno dos sintomas.
AGONISTAS α2- ADRENERGICOS
 Clonidina: α2-seletivo mais bem caracterizado.
	Uso terapêutico: tratamento da hipertensão.
	Efeitos adversos: bradicardia, boca seca e sedação
 Metildopa: antipertensivo de ação central, ativa receptores α2 centrais. Fármaco de escolha durante a gravidez.
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Goodman e Gilman, Porto Alegre, AMGH, 11° ed, 2010
ANTAGONISMO α-ADRENERGICO 
Fenoxibenzamina: bloqueia irreversivelmente os receptores α. Usado no tratamento de feocromocitoma. 
 Efeito adversos: hipotensão postural e taquicardia reflexa.
 Prazosin: Bloqueio seletivo dos recep. α1.
	Uso terapêutico: Hipertensão 
	Efeitos adversos: hipotensão postural e síncope com a primeira dose.
ANTAGONISTAS β- ADRENERGICOS
 Propranolol: interage com os recptores β1 e β2. 
	Biodisponibilidade aumentada com a ingestão concomitante de alimento. 
	Usos terapêuticos: hipertensão, taquicardias por digitálicos, infarto do miocardio, feocromocitoma, profilacia da enxaqueca.
	Efeitos adversos: broncoespasmos, bradiarritimias, sedação diminuição do libido, mascaram sintomas de hipoglicemia, depressão e dispineia.
 OBS: contraindicado para asmáticos!
Timolol é usado para glaucoma.
ANTAGONISTA β-ADRENERGICOS
 Pindolol: é agonista dos receptores β1 e β2. É utilizado na hipertensão e angina.
 Atenolol: antagonista β1 seletivos.
 	Uso terapêutico : hipertensão, angina e insuficiência cardíaca.
	Efeitos adversos: bradiarritimias, sedação diminuição do libido, mascaram sintomas de hipoglicemia, depressão e dispineia.
 Carvedilol: bloqueiam receptores α1, β1 e β2. É utilizado na hipertensão e angina ( diminui a morbidade de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva)
Bons estudos!!

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