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Autorretratos e a diversidade

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Prévia do material em texto

MARCIA RITA MATTOS ADELINO 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ENSINO EM ARTES VISUAIS 
“Autorretratos e a diversidade” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresópolis - RJ 
2017/01 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
 
MARCIA RITA MATTOS ADELINO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ENSINO EM ARTES VISUAIS 
“Autorretratos e a diversidade” 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura 
em ARTES VISUAIS - Universidade Norte do 
Paraná para a disciplina: Projeto de Ensino 
Professores: Aida Rosa Dieguez Sábio; 
Tatiana R. Peres; Tatiane Jardim; Mariana S. 
Franzim; Patrícia A. Proscêncio; Wesley Stutz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresópolis - RJ 
2017/01 
 
 
RESUMO 
 
O projeto em questão é voltado para a linha de Artes Visuais na Educação 
Básica, Docência na Educação dos anos Finais do Ensino Fundamental, tem 
como tema a diversidade, como modalidade o desenho e pintura e as artes 
cênicas como linguagem. O tema surgiu da necessidade de se refletir à cerca 
da inclusão, trabalhando juntamente com algumas problematizações, como 
incluir os excluídos? Quem eu sou? O objetivo é oportunizar momentos de 
reflexão sobre o eu e o outro, trabalhando de forma contextualizada com base 
em currículo crítico reflexivo. São trabalhados conteúdos de história da arte, 
identidade cultural, cultura híbrida, representação da figura humana, geometria 
do corpo e etc. O projeto possui um cronograma de oito aulas. A avaliação no 
decorrer das atividades. Os principais autores presentes neste trabalho são 
Barbosa (2010), Hall (2001), Maia (2007) e Canton (2004). 
 
Palavras-chave: Desenho, pintura, Autorretrato, Diversidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................05 
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................06 
3. OBJETIVOS..................................................................................................10 
4. PROBLEMATIZAÇÃO..................................................................................11 
5. CONTEÚDOS CURRÍCULARES..................................................................12 
6. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO...................................................13 
 6.1 Metodologia..............................................................................................13 
 6.2 Tempo para a realização do projeto.......................................................14 
 6.3 Recursos humanos e materiais...............................................................16 
 6.4 Avaliação..................................................................................................16 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................17 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................19 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
O projeto em questão é voltado para a linha de Artes Visuais na 
Educação básica, com o tema diversidade, visando despertar nos educandos a 
consciência corporal utilizando como modalidades o desenho e a pintura, e 
tendo como linguagem as artes cênicas e as artes visuais. 
Este tema surgiu da observação do estágio nas escolas, com a 
necessidade de refletir à cerda da inclusão, trabalhando juntamente com 
algumas problematizações, visando apresentar atividades complementares ao 
tema em questão. 
O projeto visa atender educandos do 8º ano do Ensino Fundamental, 
podendo ser facilmente adaptado para outros anos. 
 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
“Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto. 
Chamei de mau gosto o que vi,de mau gosto, mau gosto. 
É que Narciso acha feio o que não é espelho. 
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho. 
Nada do que não era antes quando não somos mutantes.” 
(Sampa, Caetano Veloso) 
 
 
O projeto justifica-se com base na importância da construção da 
identidade do aluno, e o respeito pela identidade do outro, trabalhando a 
diversidade e estabelecendo sempre uma relação entre o que ele sente e a 
realidade. Buscando diminuir os atritos na sala de aula, no ambiente escolar, 
na vida social de cada aluno e de seus familiares. 
Planejar um projeto, abrindo espaço para a democratização do saber, 
induzindo os alunos a questionar e criticar a sua realidade, buscando uma 
melhoria na pratica pedagógica sempre é um desafio a ser conquistado, para 
um professor motivado. Importante se faz saber selecionar e relacionar os 
conteúdos de arte com as demais disciplinas, superando assim a fragmentação 
das disciplinas e reunindo possibilidades de produção de conhecimento de 
forma transdisciplinar. 
O professor deve agir como um mediador das relações e das situações, 
é preciso que tenha domínio do conteúdo e seu papel vai alem de transmitir o 
conteúdo, ele provoca, media, direciona a aprendizagem. Transformar o 
aprendizado em algo significativo com vivencias, com ambientações, com a 
realidade próxima do aluno, no seu dia a dia. Deve se utilizar todas as 
ferramentas possíveis, para que o aluno receba da melhor forma o aprendizado 
como algo a acrescentar a sua formação e não algo imposto e que não será 
utilizado na sua vida, que não fará diferença na sua realidade, mudar essa 
mentalidade se faz urgente, tanto no aluno, quanto no professor. 
É Através da pintura, do desenho e da expressão corporal, que o aluno 
pode expressar o seu eu, utilizando elementos da realidade, seus sentimentos, 
etc. 
O ensino da arte, foi durante muito tempo visto como distração, 
divertimento e passatempo; hoje deve ser entendido, como reflexivo, 
terapêutico, motivador, humano. Arte sensibiliza, instrui. 
No lúdico do desenhar, ao traçar linhas no papel, colorir a composição, 
transferimos para o papel inconscientemente nossos sentimentos. Com nossa 
postura e gestos também expomos nosso interior. Sendo assim, a expressão 
corporal complementa o exercício de autorreflexão, conscientizando o aluno, 
sobre suas medidas, seus gestos e o espaço que seu corpo ocupa. 
O teatro tem seu fundamento na vida, exige do homem, sua presença de 
corpo e alma, as atividades evoluem do jogo simples, para as regras, do 
individual para o coletivo, dando oportunidade do aluno se apropriar critica e 
construtivamente por meio de trocas com sua comunidade. 
(...) o pintor pinta a si mesmo, não só para dar formas as figuras 
interiores, mas ao mesmo tempo, numa busca de conexão com sua 
própria essência. O artista, ao se retratar parece estar investigando-
se em diferentes personagens que compõem uma autobiografia 
pintada. Através desse monólogo interior, o pintor da formas a 
conflitos invisíveis que habitam a sua Alma. (MAIA, 2007, p.6) 
 
Os alunos, ao escolherem o artista e seu autorretrato, entram em 
contato com o mundo particular, onde podem encontrar semelhanças e 
diferenças e assim entender, que cada pessoa tem o seu diferencial, seus 
conflitos, suas qualidades e sua personalidade. Ao encontrar semelhanças, no 
outro que pensava ser tão diferente, abre-se uma janela para esse mundo que 
achava-se tão distante. Rompendo-se barreiras de pré julgamentos, de pré 
conceitos, nos permitimos trabalhar a empatia, quebrando um ciclo vicioso demaus entendidos e maus tratos. 
Para CANTON 1962, 
O autorretrato é a afirmação do artista em sua condição única de 
criador de sua própria imagem. O artista empoe seus pinceis no 
testemunho de seu próprio conhecimento. A criação do autorretrato 
aproxima o artista de Deus. Nesse encontro consigo mesmo, que tem 
como mediador apenas o espelho, o artista desvenda o seu dom de 
recriar o mundo. Incitando um mergulho para dentro de si para então 
se projetar. É um constante reinventar-se. 
 
 Ao sugerir que cada aluno faça o seu autorretrato, proponho uma busca 
intima sobre si mesmo e a exteriorização no papel de sua personalidade. Num 
primeiro momento toma consciência do seu eu e das semelhanças e diferenças 
entre ele e o artista, em seguida com relação aos seus colegas de turma; 
entende que cada um tem seus medos, suas alegrias, suas duvidas e certezas 
e que observar é permitido e bem vindo, nas relações pessoais, mas que julgar 
afasta, incomoda, machuca e muitas vezes é injusto. 
 Dentro do universo de imagens humanas, o autorretrato se 
estabelece como um subgênero repleto de peculiaridades. Nele, o 
artista se retrata e se expressa numa tentativa de leitura e 
transmissão de suas características físicas e de sua interioridade 
emocional. Ali também, na maneira como utiliza cores e pinceladas, 
no modo como desenha suas próprias formas e lhes atribui volumes, 
o artista constrói seus próprios comentários sobre arte. O autorretrato 
é o espelho do artista. (CANTON, 2001. P.68) 
A escolha do artista ficará a cargo de cada aluno, dentre as opções 
ofertadas; a partir da escolha o aluno desenvolverá uma pesquisa sobre o 
artista, sua vida, sua técnica e obra, resultando num breve resumo que será 
exposto para a turma. Baseado na técnica do artista criará seu próprio 
autorretrato, ou seja; fará a sua obra com uma releitura da técnica do artista. 
Não busco aqui a eficiência técnica, mas sim o entendimento e o aprendizado 
das escolhas e dificuldades dos artistas, humanizando-os e assim aproximando 
da realidade dos alunos. 
 
A identidade surge não tanto da plenitude da identidade que já está 
dentro de nós como indivíduos, mas de uma falta de inteireza que é 
“preenchida” a partir de nosso exterior, pelas formas através das 
quais imaginamos ser vistos por outros. (HALL, 2001, p.39) 
 
Como resultado das aulas, uma exposição apresentando os artistas e 
as obras que inspiraram a confecção dos autorretratos dos alunos e suas 
criações. 
Importante documentar as aulas, através de fotos e vídeos, se 
possível, agregando mais informações a exposição final. Documentando o 
processo, o aluno tem a oportunidade de após passar pela experiência revive-
la, mostrando aos outros mostrando aos outros que naquele momento captado 
ele pensava no que fazer, ou que ali surgiu aquela ideia, ou também se ver 
num momento de reflexão, de prazer; confrontando-se com seus sentimentos. 
Aprender a aprender e a pensar, entendendo e fazendo a ligação entre 
o aprendizado da sala de alua com o da vida cotidiana, é preciso ensinar de 
forma a estabelecer relações. Com relação ao ensino das artes, quer dizer 
apropriar-se de saberes culturais e apreciar as práticas artísticas. 
 
Em seu recente livro, Cultura visual, mudança educativa e projeto de 
trabalho, editado pela Artmed, Hernández fala sobre o ensino da arte. 
O texto, que teve sua primeira edição em 1997, com o título 
Educación y cultura visual, foi revisado com o objetivo de aproximar-
se da realidade do Brasil, estabelecendo alguns elos com os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a bibliografia brasileira, 
além de introduzir algumas questões que foram contempladas de 
modo diferente na primeira versão de seu trabalho. Sobre a cultura 
visual e a educação, Hernández discute as concepções práticas dos 
docentes, analisa o porquê da arte ser considerada uma disciplina 
sem importância e revela alguns caminhos para estimular a paixão 
dos alunos pelo aprender. Em muitos momentos do texto, o autor 
mostra o valor da compreensão no ensino e como é possível 
favorecê-la. ( Santos, 2000, s.p.) 
 
Ao longo da vida, por meio das manifestações artísticas, revelamos 
significados, sensibilidades, ligando o natural e o cultural. A arte, o desenho ou 
a pintura, o teatro com os jogos, com a expressão corporal, auxilia na 
comunicação do interior com o exterior humano, do particular com o social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
O objetivo geral do projeto é observar e estudar as reações o 
comportamento dos alunos, buscando trabalhar suas identidades pessoais e 
personalidade, as destacando com base no seu autorretrato. 
Objetivos específicos: 
 Reconhecer e compreender a importância do autorretrato, com base na 
história da arte. 
 
 Fazer seu autorretrato. 
 
 Valorizar a sua autoimagem. 
 
 
4. PROBLEMATIZAÇÃO 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
 O projeto em questão resgata a questão das diferenças buscando 
aproximar os alunos, quando os coloca de frente com seu intimo e revela quem 
está ao seu lado, na diferença que se imagina ou se coloca o aluno acaba por 
descobrir semelhanças, ou a perceber as dificuldades do outro criando 
empatia. 
Tratando assim de diminuir barreiras, pré-conceitos, distancias, 
estranheza, julgamentos; aproximando as realidades dos alunos do micro ao 
macro, do individual ao global. 
Na maioria das vezes o senso comum passa de geração em geração, 
conceitos pré-definidos, pré-concebidos de maneira erronia, sem fundamentos, 
sem verdades, só por medo ou pela falta de conhecimento, sobre qualquer 
assunto que acaba virando tabu e criando distancias e referencias ruins. 
 A consequência de não se trabalhar a diversidade, são os problemas 
enfrentados na sala de aula, o buulying, a formação de grupinhos, a exclusão 
de alguns alunos das atividades, o desinteresse pelo estudo, a falta do aluno 
na participação de eventos e festividades na escola e na comunidade. 
 
 
 
 
 
 
5. CONTEÚDOS CURRICULARES 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
Trabalhar os conteúdos de forma coesa e interdisciplinar é de suma 
importância para a formação do educando, é através dela que os saberes se 
articularam e formam uma grande teia de informações. 
 
Artes Visuais 
 
Artes cênicas 
 
História 
 
Matemática 
 
História das Artes 
Desenho 
Perspectiva 
Leitura de 
Imagem 
Figura Humana 
Elementos 
Visuais 
 
 
Consciência 
Corporal 
 
Identidade 
Cultural 
Cultura Híbrida 
 
Proporção 
Geometria do 
Corpo 
 
 
 
6. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
6.1 Metodologia 
 
 O projeto visa atender alunos da rede pública de Teresópolis, que se 
encontram no oitavo ano do Ensino fundamental. 
1ª aula - Proposição do tema; apresentação dos artistas e seus autorretratos. 
2ª aula - Desenvolvimento da pesquisa sobre o artista, sua vida obra e técnica, 
e produção do resumo. 
3ª aula - exercícios de conscientização corporal. 
4ª aula - Apresentação entre os alunos, das suas pesquisas e resumo. 
5ª aula - exercícios de conscientização corporal. 
6ª aula - Atividade de criação do autorretrato. 
7ª aula - Finalização do autorretrato e resumo sobre o artista (aluno). 
8ª aula – montagem da exposição. 
 
 
 
 
 
 
6.2 Tempo para a realizaçãodo projeto 
 
O tempo do projeto será de 08 aulas de cinquenta minutos cada aula, 
totalizando assim dois meses de aulas. 
 
Aula 1 
 
1hora/aula 
 
Aula teórica explicativa, propondo o tema 
e apresentado os artistas e seus 
autorretratos. Contextualizando com a 
história da arte o período de cada artista. 
 
 
Aula 2 
 
1hora/aula 
 
Desenvolvimento da pesquisa sobre os 
artistas, organizando tópicos, linha 
cronológica e resumo. 
 
 
Aula 3 
 
1hora/aula 
 
Musica calma, ambiente calmo, todos os 
alunos sentados ou deitados é feito um 
relaxamento ou ambientação (quebrar o 
ritmo da aula anterior ou de fora da sala 
de aula); ao comando de voz da 
professora os alunos vão relaxando e 
reconhecendo o seu corpo. Musica 
calma, alunos recriam o seu despertar 
diário, recriam ações diárias. Ao final um 
bate papo sobre suas observações, suas 
sensações. 
 
 
Aula 4 
 
1hora/aula 
 
Alunos apresentam seus artistas 
escolhidos, através do resumo e da obra; 
colocar na linha do tempo o artista no 
período que se destina. 
 
 
Aula 5 
 
1hora/aula 
 
Ambientação. Alunos em pares, de frente 
um para o outro, agem como espelho uns 
dos outros, ainda em duplas escolhem 
um som para se reconhecerem e de 
olhos fechados devem se encontrar na 
sala. De olhos fechados, em duas filas, 
cada aluno deve encontrar através do 
tato o seu parceiro. Ao final um bate 
papo sobre suas observações. 
 
 
 
Aula 6 
 
 
1hora/aula 
Papel, lápis, pincel, tinta, cola, tesoura; 
oferecer materiais aos alunos para que 
criem seus autorretratos; criação 
baseada na técnica do artista escolhido. 
Visa aproximar o aluno do ao artista 
escolhido e não que o aluno seja um 
exímio artista dominando a técnica do 
outro. 
 
Aula 7 1hora/aula Finalização do autorretrato e resumo, 
apresentando o aluno como o artista. 
 
 
Aula 8 
 
1hora/aula 
 
Montagem da exposição, com as obras 
criadas, pesquisas feitas, resumos 
produzidos e fotos das aulas. 
 
 
6.3 Recursos humanos e materiais 
 
Papel ofício, lápis, borracha, cola branca, revistas, jornais, tinta guache, 
pinceis, livros, fotos, imagens, aparelho de som, musica. 
 
6.4 Avaliação 
 
A avaliação será realizada durante as aulas teóricas e práticas, mediante 
acompanhamento da produção e interação dos alunos. O processo avaliativo 
será eminentemente diagnostico, sem preocupação classificatória. 
Pontos a serem observados: 
 Conceitos adquiridos. 
 Ideias e troca de informação através da interação. 
 Criatividade e organização. 
 Aplicabilidade da técnica. 
 Conhecimentos relacionados ao projeto. 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
“Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.” 
 (George Bernard Shaw) 
 
O ensino das Artes Visuais pode se bem aproveitado; ser o fio condutor 
para o aprendizado de qualquer disciplina, na disciplina de artes temos, 
matemática, no calculo de desenhos de arcos, na arte gótica; temos química na 
confecção das tintas, no período pré histórico; temos a física no estudo da luz 
e da prespequitiva, tanto no impressionismo quanto no renascimento; com 
relação a língua portuguesa e a literatura está em todo o ensino, assim como a 
história; a geografia podemos percebe - la nas tintas, na luz; e no traçar uma 
linha do tempo dos estilos de arte. 
Pensar e refletir sobre a forma que nos vemos é complexo e particular, 
cada individuo, assim como cada obra de arte, carrega em si, símbolos, 
referencias, vivencias, emoções e experiências. Somos obras em andamento, 
a cada minuto recebendo informações e estímulos. Nos moldamos, nos 
adaptamos, conforme o ambiente, a situação, as pessoas com que 
convivemos. 
A arte, ajuda a entender o mundo, a exteriorizar as emoções, a 
socialização dos indivíduos, não necessariamente que todos tenham a mesma 
opinião ou concordem com tudo, mas que sim, ao expor sua opiniões, estas 
sejam ouvidas, e que também saibam ouvir. 
 
O aluno desenvolve sua cultura de arte fazendo, conhecendo e 
apreciando produções artísticas, que são ações que integram o 
perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, 
o expressar, o comunicar. A realização de trabalhos pessoais, 
assim como a apreciação de seus trabalhos, os dos colegas e 
a produção de artistas, se dá mediante a elaboração de idéias, 
sensações, hipóteses e esquemas pessoais que o aluno vai 
estruturando e transformando, ao interagir com os diversos 
conteúdos de arte manifestados nesse processo dialógico. 
(PCN, 1998, p.12) 
 A produção de arte faz a criança pensar inteligentemente acerca da 
criação de imagens visuais, mas somente a produção não é suficiente para a 
leitura e o julgamento da qualidade das imagens produzidas por artistas ou do 
mundo cotidiano que nos cerca. (BARBOSA, 2010, p.35) 
A avaliação é feita na sala de aula, mas também, no ambiente externo. 
Quando outro professor, que atua com os mesmos alunos reparam alguma 
mudança no comportamento do mesmo, ou escuta do aluno alguma referencia 
a aula do colega; quando o parente do aluno um relato sobre algo que o aluno 
utilizou no ambiente familiar ou social. Nestes momentos, percebe-se o alcance 
e a importância dos seus 50 minutos de aula e se teve o efeito pretendido, e de 
avaliador, passa a avaliado. 
Passar esse sentimento para os alunos também se faz oportuno, por 
que assim entendesse que a avaliação pode nos trazer satisfação, auto estima, 
diminuindo o medo do erro. 
 
A metodologia de análise deve ser de escolha do professor e do 
fluidor, o importante é que as obras de arte sejam analisadas para 
que se enriquecida pela informação acerca do contexto histórico, 
social, antropologia, etc. (BARBOSA, 2010, p.39) 
 
 
Através da arte, das obras, das experiências, do criar, do contemplar, 
assimilamos além do conhecimento, emoções e sensações, que nos 
enriquecem, nos humanizam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
 
 
Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 
 
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Secretaria de Educação 
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 130 p. 
 
______. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Secretaria de Educação 
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 116 p. 
 
SANTOS, Thais Helena dos. Educação e cultura visual. Educabrasil. São 
Paulo: Midiamix, 2000. Disponível em: 
<http://www.educabrasil.com.br/educacao-e-cultura-visual/>. Acesso em: 30 de 
Mar. 2017. 
 
HONÓRIO, Cintia Maria: Arte e caminhos: construção e fruição. Curitiba: 
Base Editora, 2007. 
 
DERDYK, E. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990. 
 
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. 11ª edição. Rio de 
Janeiro: DP&, 2001. 
 
CALL, Katia. Novissíma arte brasileira: um guia de tendência. São Paulo. 
Iluminuras, 1998. 
 
https://plato.stanford.edu/entries/art-definition/ Acesso em: 31 de mar. 2017. 
 
https://corrientealterna.edu.pe/wp-content/uploads/2015/02/pettinari.pdf Acesso 
em: 31 de mar. 2017. 
 
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/241/texto%205.pdf. 
Acesso em: 31 de mar. 2017 
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/88_fridakahlo/page2.shtml. Acesso 
em: 31 de mar. 2017 
 
FRANZIM, MARIANA SILVA, Desenho. Londrina: Editora e Distribuidora 
EducacionalS.A., 2015. 
 
CAVA, LAURA CÉLIA SANT’ANA CABRAL, Leitura da imagem. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 
 
CAVA, LAURA CÉLIA SANT’ANA CABRAL, Metodologia do Ensino da arte. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 
 
ROSA, WAGNER, Artes Cênicas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2017.

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