Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO – FEEPAD 1 TRABALHO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: PROCESSOS DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE Nomes: Clelma Tiago de Oliveira Cleonice Gomes Dias Rodrigues Sheila Katie de Souza Santos Sissi Sheyla Antunes de Figueredo Sônia Manzan Grupo: TURMA FP_MME_2017-02_PT Data: 20.01.2018 O USO DAS TIC’s NO ATENDIMENTO AO ALUNO DE INCLUSÃO Janeiro de 2018 TRABALHO – FEEPAD 2 SUMÁRIO 1. Notas introdutórias ...........................................................................................3 2. Falhas existentes na escola..............................................................................3 3. Justificativa........................................................................................................3 4. Objetivos.............................................................................................................4 5. Metodologia e atividades ……………………………………………………….….4 6. Agentes envolvidos ………………………………………………………….….…..5 7. Meios e recursos necessários………………………………………………….….6 8. Avaliação ……………………………………………………………………………...6 9. Referências …………………………………………………………………………...7 TRABALHO – FEEPAD 3 1 Notas Introdutórias A atividade em questão é trabalho final da Disciplina Fundamentos da Educação Especial: Processos de Atenção à Diversidade, a ser realizado em grupo de 5 pessoas. Para sua confecção há necessidade de retomar o texto do debate, fase 2, nos portarmos como professores do centro educativo em que o aluno de inclusão estuda, organizar uma lista de falhas existentes na escola, selecionar uma atividade das TICs para aplicar ao referido aluno que apresenta deficiência mental, elaborar um plano de inclusão a partir da atividade escolhida e avaliar todo o processo. 2 Falhas existentes na escola: 1. Não houve a presença, próxima, da monitora em relação a criança para visualizar e impedir a ação danosa efetuada contra o mesmo. 2. Falta de comunicação imediata com a família sobre o ocorrido, demonstrando falta de parceria com a comunidade de pais, e primeiros socorros imediatos. 3. Falta de trabalho de conscientização das demais crianças sobre as precisões do discente incluso e a importância da colaboração e parceria dos mesmos diante das necessidades específicas referentes à deficiência. 4. Desconhecimento das leis que amparam todas as crianças na escola e, em especial, a legislação da educação inclusiva específica para crianças de inclusão. 5. Falta de comprometimento de toda equipe escolar com os alunos, conforme o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, apregoa. 6. Não há trabalho de monitoria junto às mães de alunos deficientes para atividades diversas, tais como: aceitação da condição do (a) filho (a), organização de estratégias de trabalho diário (pela família) nas residências, cujo objetivo é facilitar a rotina em casa e auxiliar na redução das dificuldades, empoderamento diante da sociedade e sua discriminação e criação de atividades quinzenais na escola por meio de oficinas empreendedoras onde as mesmas poderiam aprender atividades diversas: artesanato, corte de cabelo, bordados, etc. TRABALHO – FEEPAD 4 3 Justificativa Ao atender alunos de inclusão, as instituições escolares necessitam de promover diálogos rotineiros sobre as necessidades desses discentes com a equipe escolar e, em especial, a equipe pedagógica precisa acompanhar as atividades realizadas pelos professores com os mesmos, observando se atendem às especificidades da deficiência em questão. Essa criança crescerá como aluno e cidadão se houver interesse da comunidade escolar em torná-la autossuficiente respeitando suas deficiências, em incentivá-la a superar as barreiras e em fazê-la protagonista de suas ações. Daí a importância de um professor que estuda e se atualiza sempre, conforme Ferraz e Fusari, “o professor é mediador, ‘elemento insubstituível’ no processo de aprendizagem do aluno.” O plano para atividades de alfabetização, mensal, proposto neste trabalho, é dirigido a uma criança de 8 anos, com deficiência mental, ou seja, o funcionamento mental é inferior à média e há limitações na área de habilidade acadêmica, necessitando, sempre, de recursos visuais, auditivos e que, de alguma forma, promovam sua autoestima. O referido discente reconhece letras, escreve o seu primeiro nome, associa o nome de alguns desenhos às letras e faz leitura de palavras simples. Em função da deficiência a realização de suas atividades são bastante lentas e precisa de apoio do monitor, considerando que, muitas vezes, esquece os comandos para realização das tarefas. 4 Objetivos: 1. Ampliar o conhecimento de sílabas e letras; 2. Associar o nome do desenho às sílabas que o compõe, desenvolvendo novos conhecimentos; 3. Possibilitar e estimular o desenvolvimento cognitivo quanto à leitura e escrita, através de recursos como: computador, livros, imagens, jogos, textos poéticos e musicais com estratégias colaborativas com os colegas; 4. Promover o avanço para superação dos níveis do estágio do desenvolvimento intelectual e hipóteses da escrita através de atividades desafiadoras e lúdicas que visando à apropriação do código alfabético; 2 Identificar, organizar e planejar; de forma colaborativa entre o professor regente e de AEE (Atendimento Educacional Especializado) e equipe pedagógica, seleção de TRABALHO – FEEPAD 5 estratégias metodológicas diversificadas que contemplem o sucesso da aprendizagem. Dessa forma, o saber está sendo construído à medida que as experiências vão acumulando-se e as práticas anteriores vão sendo transformadas. 5 Metodologia e Atividades: Para o alcance dos objetivos acima, serão utilizados jogos lúdicos do site: www.escolagames.com.br sendo o primeiro deles: O Laboratório das Sílabas, cujo objetivo é reforçar o conceito de letras e sílabas, identificar letras maiúsculas e minúsculas e promover, durante o jogo (a ser realizado em mais de um dia), a escrita de uma palavra com cada sílaba de uma das letras selecionadas pelo aluno. A segunda atividade a ser trabalhada com o discente é do mesmo site: www.escolagames.com.br: Pesca Letras, cujo objetivo é memorizar a escrita das palavras e aprimorar a leitura e escrita. No referido jogo há necessidade de observar a cadeia de escolhas e iniciar por aquelas que apresentam menores dificuldades, tais como: animais, alimentos e frutas para, em seguida, utilizar a cadeia dos transportes, mamíferos, insetos e instrumentos musicais que apresentem outras dificuldades. Após a realização das atividades, promover a escrita de frases contextualizando com o ambiente da escola e as palabras do jogo. Registra-se, ainda, que outros recursos, para desenvolvimento do raciocinio e cognição, serão utilizados, tais como: o jogo das letras, disponível no site: www.smartkids.com.br cujo objetivo é incentivar a habilidade motora quanto ao uso do mouse e a interação com as demais crianças, além da aprendizagem do alfabeto. Após essa atividade, outras estratégias: trabalho em grupo, promovendo a aprendizagem colaborativa, uso das músicas e cantigas que contextualizem as palavras utilizadas nos jogos, facilitando a escrita e leitura, ditado mudo, atividade de escrita do nome das figuras com a letras inicial de cada uma delas e caça palavras com termos já conhecidos. Toda a proposta do plano de trabalho do professor, requer a parceria da equipepedagógica escolar e do professor da sala de recursos multifuncionais. O diagnóstico constante facilitará a proposição de estratégias e ações de atendimento ao mesmo, de forma diferenciada e contextualizada. Além do suporte pedagógico da escola, há TRABALHO – FEEPAD 6 necessidade de contar com o apoio da familia do aluno presente na escola, facilitando o conhecimento do mesmo fora do ambiente escolar. 7 Agentes Envolvidos: Discente, docente (em parceria com o professor do AEE) e monitor em trabalho pedagógico, familia para conhecimento das dificuldades do aluno em casa, equipe pedagógica em trabalho conjunto conforme mencionado acima. É inegável que, para o processo de inclusão ocorrer, com sucesso, a família e a comunidade escolar devem trabalhar em conjunto, facilitando a aprendizagem e a interação do aluno especial sem traumas. 6 Meios e Recursos Necessários: Plano de aula do docente, laboratório de informática e internet, alfabeto móvel, jogos educativos e pedagógicos em CD e DVD, CD de músicas variadas, livros, jornais, revistas, outros gêneros textuais, download de jogos interativos dos seguintes endereços: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html e http://www.baixaki.com.br/site/dwnld61981.htm, salas de recursos multifuncionais também são um importante espaço pedagógico para aprimorar o processo de inclusão, pois visam a expansão do conhecimento com uma proposta pedagógica diferenciada, trabalhando de forma integrada e lúdica os conteúdos curriculares ampliando as oportunidades de aprendizado. 8 Avaliação Ao avaliar o processo de aprendizagem de um aluno deficiente é de suma importância analisar o ambiente, facilitador de resultados ou não, da sala de aula onde está inserido e seu relacionamento interpessoal com os demais colegas. Conforme Balbás (1995, pp. 228-229) “Reconhecer a complexidade da vida em sala de aula, dar atenção aos resultados desejados e indesejados ou imprevistos, oferecer oportunidades de refletir sobre o desenvolvimento dos processos de aprendizagem, considerando a importância dos fatores do contexto e respeitando a visão de todos os participantes” TRABALHO – FEEPAD 7 bem como o apoio e o acesso aos recursos que oportunizem as intervenções necessárias é essencial em um processo de avaliação. No caso do aluno em questão, o mesmo teve apoio visual e auditivo durante as atividades, o monitor interviu, como colaborador nas necessidades apresentadas e, ao final de cada atividade no computador, o aluno foi avaliado e motivado a continuar sempre que acertava. Além dos acertos, há necessidade de observar as reações do mesmo, se entusiasta diante das palavras mais complexas ou aspecto de aborrecimento, se houve questionamento quanto ao significado das mesmas ou desinteresse e, por fim, a produção escrita que será apresentada por todos da classe, uma vez que eles também realizaram atividades simultâneas com jogos que apresentavam maiores dificuldades. Após a apresentação de todos, a atividade será fixada em local específico para as produções. Na sequência, abre-se um espaço para avaliação verbal de cada aluno sobre a atividade e o que aprendeu. Nesse momento avalia-se, também, a oralidade e interpretação de todos os alunos. Conforme Pérez Gomes (1992) “trata-se de considerar que o procedimento de tornar possível uma avaliação formativa é planejado de forma interativa, ou seja, durante o processo de ensino aprendizagem.” Quanto aos registros do plano, o mesmo deve ser feito durante a execução de todas as atividades de forma contínua, acompanhado pela professora regente e do AEE por meio de registros descritivos, sempre visando o crescimento quanto ao conhecimento do código alfabético, apropriação da leitura e escrita, competências e habilidades para o crescimento pessoal, social e educacional, de forma que consiga concluir, de acordo com suas capacidades, o processo de alfabetização, tornando-se um cidadão independente em sua vida futura. Reforça-se que o plano, ao não apresentar sucesso, deve ser reformulado e retomado, pois é na sala de aula que acontece a concretização pedagógica - elaborada nos diversos níveis do sistema educacional, uma vez que varios fatores podem influenciar a dinâmica da sala e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. TRABALHO – FEEPAD 8 9 Referências: Balbás Martínez. M.A., Dey A., Rabindran S.K., Ozato K., Wu C.(1995) Displacement of sequence-specific transcription factors from mitotic chromatin. Perez, G. (1992) .Investigacion acción: aplicaciones al campo social y educativo. Madrid: Dykinson. Ferraz, M. H. C. T. & Fusari, M. F. R. (1993.) Metodologia do ensino da arte. São Paulo: Cortez. Carvalho, R.E. (2013) Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. 9ª.ed. Porto Alegre: Mediação. https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva.
Compartilhar