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historia do direito

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História do Direito Brasileiro: as mudanças do pós-guerra, o regime Militar e a 
redemocratização. 
BRASIL PÓS GUERRA 
No Pós-Guerra (1945), o quadro geopolítico se transformou de maneira radical 
baseado principalmente na divisão Bipolar, representado pelas superpotências da 
época, a saber: Estados Unidos e União Soviética (URSS – União das Repúblicas 
Socialistas Soviéticas), período conhecido como guerra fria, um duelo entre comunismo 
e capitalismo travado pelos seus ideais. 
No Brasil durante o governo de Getúlio Vargas no período do Estado Novo enviou 
tropas para a Itália, Monte Castelo para guerrear contra os soldados alemães e os 
fascistas italianos na Segunda Guerra Mundial. O gesto de Getúlio se deu porque os 
americanos temiam que o governo brasileiro pudesse se inclinar aos fascistas e 
nazistas e auxiliá-los na guerra, enviando aço para fabricação de material bélico para a 
Alemanha e Itália. O nosso país desde o início da década de 1930 contava com 
ministros de origem política autoritária, e era natural que Getúlio pudesse apoiar o 
Nazi-fascismo na Europa sem esforços. 
REGIME MILITAR 
Entre várias brigas de socialistas, comunistas e capitalistas o grupo militar de 
funcionários de alta patente que refletiam sobre o Brasil e em qual projeto político 
poderia se encaixar entrou no jogo e se manifestou a favor de um país capitalista, mas, 
dependente dos interesses políticos norte-americanos. Este último grupo conseguiu 
vencer em 1964, após o golpe civil –militar que perduraria até 1985. 
Foram criados atos institucionais e cada ato teve o seu papel no regime militar. 
AI1 – permitiu ao Comando decretar o estado de sítio, quando assim se fizesse 
necessário, além de conferir o poder de aposentar qualquer civil ou militar. Ainda, por 
meio desse Ato, os militares poderiam suspender direitos, cassar mandatos legislativos 
federais, estaduais ou municipais. 
AI2 – estabeleceu eleições indiretas para Presidente da República. 
AI3 – fez o mesmo que o 2, porém na esfera estadual 
AI4 – a seu turno, convocou o Congresso Nacional, que estava fechado, para elaborar 
a nova Carta Constitucional, que regeria o país a partir de então. Mas foi com o AI-5 
que a Ditadura deixou seu maior legado, ao restringir, violentamente, os direitos 
fundamentais do indivíduo. Por ele, o Presidente poderia decretar o recesso do 
Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras dos Vereadores, 
sendo que, nesse período, ele assumiria as funções desses órgãos. 
Era preciso reestruturar a Constituição de 1967 em razão dos atos Institucionais, 
decretos lei e outras legislações, com Médici a Constituição de 1967 recebeu a 
Emenda Número 1, que por propaganda chamaram-na de Constituição de 1969. Não 
era uma Constituição nova, estava composta por blocos não revistos da Constituição 
de 1967 e alterações que aumentavam o Poder do Executivo, fortalecendo a lei de 
segurança nacional. A Emenda previa que a representação da Câmara dos Deputados 
e Assembleias Legislativas Estaduais diminuiria assim como as imunidades 
parlamentares. 
REDEMOCRATIZAÇÃO 
Em 25 de abril de 1984, sob grande expectativa dos brasileiros, a emenda das eleições 
diretas foi votada. Devido a uma manobra de políticos contra a redemocratização do 
país, não compareceram 112 deputados ao plenário da Câmara dos Deputados no dia 
da votação. A emenda foi rejeitada por não alcançar o número mínimo de votos para a 
sua aprovação. 
A mobilização popular, no entanto, força uma transição para a democracia, Tancredo 
Neves é eleito presidente da República pelo Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 
1985. Tancredo adoece, não chega a tomar posse e morre em 21 de abril. Seu vice, 
José Sarney assume a Presidência. 
A última eleição indireta marca o fim do regime militar, mas a transição para a 
democracia só se completa em 1988, no governo de José Sarney, com a promulgação 
da nova Constituição brasileira. 
Com a promulgação das Constituição de 1988, os direitos e garantias fundamentais, 
juntamente com os direitos civis e políticos, passa a ser a bandeira do Estado 
Democrático de Direito, a regulamentação de leis especiais que garantissem a 
dignidade da pessoa humana, as relações de consumo o direito a tratamento especial 
aos hipossuficientes, em todas as esferas de direito, tornam-se a preocupação de 
juristas e doutrinadores, os projetos apresentados pelos parlamentares, com o fito de 
regular estes direitos, advindos da Carta Magna, mas ainda sem regulamentação 
especifica, torna-se prioridade nos gabinetes dos Parlamentares. 
Dentre as leis criadas em obediência as normas elencadas no artigo 5º, da Constituição 
Federal de 1988, - que trata dos direitos e garantias fundamentais -, podemos destacar 
o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o 
Estatuto do Idoso. 
Os princípios constitucionais que norteiam nosso ordenamento jurídico, como o 
princípio da razoável duração do processo o principio da isonomia, da celeridade 
processual da autonomia das decisões judiciais, independência dos atos da 
Magistratura e do Ministério Público, são exemplos das conquistas que beneficiaram o 
povo brasileiro. 
O processo de redemocratização fruto da luta de homens como Ulisses Guimarães, 
Tancredo Neves e Dante de Oliveira dentre outros heróis anônimos que entregaram 
suas vidas na luta pela libertação política do Brasil, mostra hoje, alguns de seus 
resultados. Hoje podemos contar com um processo de eleições democráticas onde 
escolhemos nossos governantes, os direitos e garantias fundamentais são protegidos, 
A liberdade de expressão é assegurada – fato que nos permite expor nosso 
pensamento neste trabalho.

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