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Cocos Gram postivos Aula 1 e 2

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Cocos Gram-Positivos de 
Importância Clínica
ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Profa. Andrea de Souza Monteiro 
Conteúdo Data Aulas
Cocos Gram-positivos (Staphylococcu): 
Características e identificação
23/11 Teórica
Isolamento de cocos Gram-positivos e 
identificação presuntiva
Meios seletivos e diferenciais para o 
isolamento de bactérias Gram-positivas 
e Gram negativas
24/11 Prática
Cocos Gram-positivos Streptococcus-
Características e identificação Cocos 
Gram- -negativos (Neisseria): 
características e Identificação
25/11 Teórica-08h as 12:00h
Cocos Gram-positivos 
Leitura- meios seletivos
Meios de isolamento e testes sugestivos 
para identificação
Confecção de POP
25/11 Prática
14:00 as 18:00h
Cocos Gram-Positivos
➢ Com exceção das Enterobacteriaceae, os cocos G+ são os
micro-organismos isolados com mais frequência em amostras
clínicas.
➢ Seu isolamento em amostras deve ser sempre correlacionado
com o quadro clínico do paciente
➢ Causam infecção local e sistêmica
➢ Produzem também toxinas que fazem parte de diversos
quadros clínicos
➢ Principais agentes: Estafilococos, Estreptococos e
Enterococos
➢ São imóveis, não formadores de esporos e 
catalase positivos
➢ O gênero Staphylococcus comporta 
atualmente 47 espécies
➢ Comensais da pele e membranas mucosas 
➢ PATÔGENO OPORTUNISTA – infecções 
piogênicas
Gênero Staphylococcus
Estrutura - característica 
lembra cachos de uva. 
Gênero Staphylococcus
As espécies de maior importância clínica
S. lugundensis
S. schleiferi
S. sciuri
S. lentus
S. caseolyticus
S. hyicus
S. chromogenes
S. intermedius
S. delphini
S. carnosus
S. simulans
S. cohnii
S. xylosus
S. saprophyticus
S. gallinarium
S. kloosii
S. equorum
S. arlettae
S. epidermidis
S. capitis
S. warnei
S.saccharolyt.
S. caprae
S. hominis
S. haemolyticus
S. auricularis
S. aureus
Características do Gênero Staphylococcus
S. aureus
S. epidermidis
S. saprophyticus
Características do Gênero Staphylococcus
 Dividem-se em dois grupos principais:
1- Coagulase-positivos (CPS) S. aureus –
-S. intermedius – cães e gatos 
e S. hyicus - suínos;
2- Coagulase-negativos (CNS) S. epidermidis e
outros;
Os CPS são mais patogênicos do que os CNS.
Classificação
Importância clínica dos 
SCN
➢ O grupo conhecido como estafilococos coagulase
negativa frequentemente era considerado como contaminante no
material clínico; entretanto, nos últimos vinte anos houve um aumento
na incidência de infecções de corrente sanguínea por estes agentes e
correlacionadas com aumento da mortalidade e morbidade.
➢ A espécie coagulase negativa mais frequentemente isolada é
o Staphylococcus epidermidis, geralmente associadas ao uso de
materiais protéticos e cateteres e são mais prevalentes em pacientes
imunodeprimidos.
➢ A segunda espécie mais prevalente é o Staphylococcus
haemolyticus relacionada a endocardites, sepse, peritonite, entre
outros quadros infecciosos.
➢ A espécie S. saprophyticus merece menção especial por ser um
patógeno bem documentado e a segunda causa mais frequente de
cistites em mulheres jovens.
Produção de coagulase
➢ Dos estafilococos que fazem parte da microbiota do homem
a coagulase é exclusiva ao Staphylococcus aureus, sendo
inclusive, um critério para a identificação de uma amostra
como pertencente à espécie.
coagulase
protrombina
Fibrinogênio Fibrina
Causa coagulação
Staphylococcus aureus
➢S. aureus é responsável pelo
segundo maior número de
infecções em seres humanos.
➢S. aureus está presente no trato
respiratório superior,
especialmente nas narinas, de
aproximadamente 40% da
população em geral,
O nome “aureus” significa 
“dourado” em latim, qualidade 
atribuída ao pigmento amarelado 
característico produzido pela 
bactéria. 
Staphylococcus aureus
 Fatores predisponentes:
• Defeitos na quimiotaxia de leucócitos, tanto congênitos como 
adquiridos
• Defeitos na opsonização por anticorpos em consequência da 
presença de hipogamaglobulinemia congênita ou adquirida- e 
defeitos dos componentes do complemento (C3 e C5)
• Defeitos na destruição celular intracelular das bactérias após 
fagocitose
• Lesões cutâneas (queimaduras e eczemas)
• Doenças crônicas 
Patologias
Capacidade patogênica das linhagens de S. aureus está 
relacionada a combinação dos fatores extracelulares e toxinas, 
juntamente com a capacidade invasivas da cepa
Mecanismos de patogênese de S. aureus
Produção de toxinas:
- Citotoxinas (hemolisinas α, β, leucocidina P-V: toxinas 
formadoras de poros em leucócitos, hemácias, macrófagos, 
plaquetas e fibroblastos
- Esfoliativas (ETA,ETB): serina proteases que clivam pontes 
intercelulares na camada granulosa da epiderme.
- Toxina Relacionada à Síndrome do Choque Tóxico (TSST-1):
superantígeno que estimula liberação de citocinas e 
proliferação de células T
- Enterotoxinas (A-E, G-I): superantígenos, estimulam a 
liberação de mediadores dos mastócitos, aumentam o 
peristaltismo intestinal e a perda de líquidos e estimulam 
as náuseas e vômitos.
terçol
sinusite
furunculos
endocardite
diarreia
osteomielite cistite
TSS
Sindrome PES
vomito
pneumonia
impetigo
Sepsis
PELE e 
TCSC: 
furúnculo e 
impetigo 
Aparelho 
respiratorio: 
pneumonia
Aperelho 
osseo: 
osteomielite
Aparelho 
genito 
urinário: 
abscesso 
renal, 
infecção 
vias 
urinárias
SNC: 
asbcesso 
cerebral
Bacteremia: 
sepsis e 
endocardite
Sindrome do 
choque 
tóxico: 
Intoxicação 
alimentar: 
gastroenterite 
(enterotoxina)
meningite
Principais Patologias
Doenças causadas por Staphylococcus aureus
Infecções cutâneas e de tecidos moles 
IMPETIGO
➢ Infecção cutânea infantil mais comum
➢ - 10% de todos os problemas de pele em 
Pediatria
Classificação :
➢ Não-bolhoso
➢ Bolhoso
➢ Fatores predisponentes (local de trauma) : 
queimaduras, picada de insetos, dermatoses 
alérgicas e más condições de higiene 
Furúnculo
➢ É um protótipo de uma lesão estafilocócica
➢ O S. aureus estabelecido num fólico piloso 
provoca necrose tecidual
➢ inicia como um nódulo avermelhado, 
tornando-se doloroso e amolecido. 
➢ A coagulase coagula a fibrina ao redor da lesão 
e no interior dos vasos linfáticos, resultando na 
formação de uma parede que limita o 
processo.
➢ No centro da lesão, ocorre liquefação do 
tecido necrótico.
Doenças causadas por Staphylococcus aureus
Infecções cutâneas e de tecidos moles 
Abscessos
➢ A supuração focal ou abscesso ( acúmulo de pus) é típica das infecções por
S. aureus
➢ Ocorrendo a propagação do micro-organismo pelos vasos linfáticos e
corrente sanguínea para outras partes do corpo.
➢ Supuração das veias esta associada a trombose dos vasos
➢ Pode causar pneumonias , meningite, endocardite (Mortalidade de 50%),
osteomielite e supuração de qualquer órgão.
Doenças causadas por Staphylococcus aureus
Infecções cutâneas e de tecidos moles 
➢ S. aureus produz duas proteínas (ET-A e ET-B) que induzem a descamação 
generalizada na síndrome estafilocócica da pele escaldada ou doença de Ritter ou 
dermatite esfoliativa neonatal
➢ As toxinas exibem atividade proteolítica e dissolvem a matriz mucopolissacarídica
da epiderme
Síndrome da pele escalda
Doenças causadas por Staphylococcus aureus
➢ Obs: O foco infeccioso não se encontra na pele
➢ Alguns dias após a infecção (conjuntivite, otite) 
surge febre, eritema difuso (zonas vermelhas 
dolorosas) e em seguida bolhas flácidas na pele 
(circundadas por retalhos epidérmicos)
➢ Bastam pequenos toques para removera pele
Síndrome do choque tóxico
➢ A TSST1-(Toxic Shock Syndrome Toxin)- é um superantígeno que 
promove as múltiplas manifestações da síndrome 
➢ Manifestações: Febre alta, diarreia, mialgia, hipotenção, 
insuficiência cardíaca e renal (casos graves)
➢ Associada a utilização de tampões higiênicos vaginais em mulheres 
jovens
➢ Em crianças e homens a feridas infectadas
Doenças causadas por Staphylococcus aureus
Infecções cutâneas e de tecidos moles 
➢ Amostras: pus, swab superficial, sangue, aspirado traqueal,
líquido cefalorraquidiano
➢ Cultura: amostras semeadas em placas de ágar sangue
produzem colônias típicas em 18 h a 37º C (hemólise após
vários dias)
➢ Coloração de Gram (morfologia típica)
➢ Meio manitol: com NaCl 7,5% seletivo para S. aureus
➢ Teste da catalase: liberação de oxigênio do que reage como o
H2O2
➢ Teste da coagulase em tubo: Teste para determinar a presença
da coagulase (ou fator aglutinante) livre e ligada, que,
reagindo com um fator plasmático, forma um complexo que
atua no fibrinogênio do plasma formando a fibrina.
Identificação microbiana
➢ A identificação dos
estreptococos e estafilococos é
baseada na morfologia
➢ Sendo o estreptococo uma
cadeia normalmente longa e os
estafilococos mostrando-se em
forma de cocos aos pares, em
cachos de uva ou agrupados.
Identificação Microbiana
➢ A identificação presuntiva começa com a inoculação primária na
placa de ágar sangue de carneiro que deve ser incubada em 5%
de tensão de CO². As colônias de estafilococos são geralmente
maiores, convexas, de coloração variando do branco-porcelana a
amarelo podendo apresentar hemólise ou não.
➢ Note-se que o desenvolvimento da cor amarelada no S.aureus
ocorre somente após incubação prolongada (72 h), à temperatura
ambiente. As colônias de estreptococos tendem a serem menores
(puntiformes), e com halos de hemólise total ou parcial (beta e alfa
hemólise).
➢ A diferenciação entre os estreptococos e os estafilococos se dá,
seguramente, pela prova da catalase.
identificação preliminar
Teste da catalase
Estafilococos e micrococos 
+
As bactérias desta família são 
catalase POSITIVAS
Streptococcaceae
-
As bactérias desta família são 
catalase NEGATIVAS
TESTE DA COAGULASE EM TUBO
➢ Este teste baseia-se na presença da coagulase livre que reage 
com um fator plasmático formando um complexo que atua sobre 
o fibrinogênio formando a fibrina. 
➢ O teste é melhor efetuado se:
➢ -Adicionar 0,1 ml de caldo BHI, incubado por uma noite, com 
colônia suspeita a um tubo de ensaio com 0,5 ml de plasma;
➢ Incubar por 4 horas à 35°C em estufa ou banho maria;
➢ A formação do coágulo é observada pela inclinação suave do 
tubo de ensaio a 90 graus da vertical.
Staphylococcus aureus
Ágar CNA (agar Columbia)
No laboratório clínico, faz-se um ensaio com plasma de coelho.
A bactéria previamente crescida em ágar sangue ou SNA é inoculada num
tubo contendo plasma de coelho. Se o plasma coagular, a espécie é S.
aureus.
Staphylococcus aureus
Se não coagular deixar mais 20h, totalizando 24h verificar novamente
Teste da DNAse
Se não ocorre a produção de 
DNAse ao redor da colônias o 
DNA é precipitado
Zonas claras ao redor das 
colônias indicam produção 
de DNAse
Crescimento em ágar manitol
Fermentação do manitol
Gênero 
Streptococcus
Características gerais dos estreptococos
➢ Cocos Gram positivos com 0,5 - 1 µm
➢ Esféricos a ovalados
➢ Tipicamente formam pares ou cadeias 
durante o seu crescimento
➢ Imóveis e não esporulantes
➢ Anaeróbios facultativos (fementativos)
➢ Crescimento na faixa de 37ºC
➢ Catalase negativos
Forma e arranjo
Cocos Diplococos
Estreptococos
Características Morfológicas
BACTERIOSCOPIA – S. pneumoniae-
Pneumococo
Caracterização
 A diferenciação das espécies dentro deste gênero faz-se com 
base em 3 critérios distintos:
1. Propriedades sorológicas – composição antigênica da 
parede -classificação de Rebecca Lancefield (A-U)-20 
sorogrupos
2. Características culturais – colônias e hemólise 
3. Características bioquímicas
➢ Alfa-hemólise (α): é caracterizada por uma hemólise parcial,
associada com a perda parcial de hemoglobina pelas hemácias,
ocorrendo uma zona cinza-esverdeada no meio de cultura ao redor
da colônia. Streptococcus pneumoniae caracteriza-se por produzir
este tipo de hemólise
➢ Beta-hemólise ( ß ): é caracterizada pela lise completa das hemácias
que rodeiam a colônia, ocorrendo uma zona transparente (zona de
lise total) ao redor da colônia. Os estreptococos com esta
característica são denominados beta-hemolíticos conforme
observado na Figura 16.
➢ Gama-hemólise (): é caracterizada pela ausência de hemólise.
linhagens desses microrganismos não hemolíticos, ou d-hemolíticos,
não causam modificação no meio de ágar sangue de carneiro
Caracterização
Tipos de hemólise de 
Estreptococos
➢ S. pyogenes β-hemolíticos do grupo A
➢ S. agalactiae β -hemolíticos do grupo B
➢ S. anginosus β -hemolíticos do grupo A, C, F ou G
➢ S. bovis a ou não-hemolíticos do grupo D
➢ Grupo “viridans” -hemolíticos não grupáveis:
- S. mutans, S. salivarius S. sanguinis, S. mitis, S. oralis
➢ S. pneumoniaea  ou não-hemolíticos não grupáveis
Principais espécies
Streptococus pyogenes
➢ Cocos Gram+ esféricos em cadeias longas ou aos pares
➢ Anaeróbios facultativos
➢ Catalase –
➢ Crescem em meios de cultura ágar-sangue, após 24h de
incubação
➢ Colônias brancas - hemolíticos
➢ Crescimento é inibido em meios de cultura ricos em glicose
➢ Fermentam hidratos de carbono leva acumulação de acido
láctico tóxico
➢ Apresentam antígeno do grupo A – dímero de N-
acetilglicosamina e ramnose
➢ Importante patógeno humano.
➢ 11.300 casos de doenças invasivas e 1.800 
mortes, com > dos casos em > 65 anos.
➢ Colonização: nasofaringe e pele.
➢ Reservatório natural: homem.
➢ Transmissão: aerossóis ou contato direto.
Streptococcus pyogenes
FATORES DE VIRULENCIA
Streptococcus pyogenes
 Proteina M
 Carboidrato C
 Capsula
 Proteina F de Superficie-
Adesinas
 DNAse
 Estreptoquinase
 Hialuronidase
 Proteinase
 Estreptolisina O
 Estreptolisina S
 Toxina Eritrogênica
FATORES DE VIRULÊNCIA :
➢ Ácido lipoteicoico Ligação ao tecido do hospedeiro
➢ Cápsula Ação anti-fagocitária -Mimetismo antigênico
➢ Peptideoglicano- Ação pró-inflamatória- Induz Ac protetores, de longa 
duração
➢ Proteína M - Ação anti-fagocitária degradao fator C3b do sistema 
complemento 
➢ Produtos extra-celulares -Toxinas e enzimas
Streptococcus pyogenes
Estreptolisinas S e O
➢ Provocam a lise de eritrócitos
➢ Estimula o esvaziamento do conteúdo lisossômico dos macrófagos 
após ser fagocitada provocando a morte destas células.
Estreptoquinase
➢ Clivam o plasminogênio em plasmina que degrada o fibrinogénio e 
a fibrina, e dissolve os coágulos sanguíneos facilitando a dispersão 
do micro-organismo. Anticorpos anti- estreptocínase
Desoxirribonucleases – (DNases)
➢ Degradação do DNA presente no pus
➢ Redução da viscosidade dos abcessos e facilita a dispersão do 
micro-organismo.
Mecanismos de patogenicidade
Hialuronidase
– destrói o tecido conjuntivo
Estreptolisina O -ASO
- Formação de anticorpos anti- estreptolisina O 
(ASO) – pesquisado para avaliar infecção recente 
por agentes do grupo A de Lancefield
Mecanismos de patogenicidade:
➢ Superficiais e limitadas:
1. Faringite e amigdalite
2. Inflamação da pele: piodermites
3. Fasciite necrosante
➢ Sistémicas:
1. Pneumonia, bacteremia, febre puerperal 
(sepse-puerperal) 
Patogeniaspor S. pyogenes β-hemolíticos 
do grupo A
➢ Doenças devido as toxinas:
1. Escarlatina
2. Síndrome semelhante ao choque tóxico (TSLS-toxic shock-like
syndrome)
➢ Doenças pós-estreptocócicas: (devido a resposta imunológica)
1. Glomerulonefrite aguda
2. Febre reumática
3. Artrite
Patogenias por S. pyogenes β-hemolíticos 
do grupo A
ESCARLATINA
Streptococcus pyogenes
FACIITE NECROSANTE
Complicações não supurativas
➢ Febre reumática aguda- associada a faringite prévia (2-5 semanas após 
a faringite)
- Patologia cardíaca (endocárdio, miocárdio, pericárdio, valva mitral)-
sopros característicos, e aumento cardíaco, insuficiência cardíaca 
congestiva
➢ Artrite – múltiplas articulações
- Achados laboratoriais: elevação da velocidade de 
hemossedimnetação, nível elevado de proteína C reativa, evidencia de 
uma cultura positiva, títulos elevados de anticorpos (ASO, anti-DnaseB, 
anti-hialuronidase)
Glomerulonefrite- associada a infecções da faringe ou cutâneas 
anteriores (10 dias após faringite, dentro de 1 a 5 semanas após infecções 
cutâneas)
➢ É uma doença inflamatória do glomérulo renal associada a lesões 
glomerulares difusas, hipertensão, hematúria e proteinúria
➢ Caracteriza-se: fraqueza, mal-estar, anorexia, cefaléia, edema, 
congestão circulatória, hipertensão e encefalopatia
➢ Exame de urina: presença de eritrócitos e leuccócitos, 
➢ Isolamento do micro-organismo da garganta ou das lesões cutâneas
Complicações não supurativas
Streptococcus pneumoniae
➢ Diplococos Gram+ 
➢ Anaeróbios facultativos
➢ Colónias Encapsulados, grandes, redondas e mucosas
➢ Colónias não encapsuladas pequenas e planas
➢  hemolíticos em agar sangue em aerobiose (pneumolisina
que degrada a hemoglobina, produto verde)
➢ degradam hidratos de carbono em acido láctico ( tóxico)
➢ acumulação progressiva de peróxido de hidrogénio inibe 
o crescimento das colónias (são catalase -)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pneumoniae
➢ Constitui a principal causa de 
pneumonia bacteriana adquirida na
comunidade
➢ Presente nas vias respiratórias de 5-
10% dos adultos
➢ Grupo de maior incidência: lactante 
menor de 3 anos de idade e idosos
mais de 65 anos de idade
➢ Relacionado- 45% das otites, agente 
comum nas sinusites
➢ Infecção do SNC
➢ Meningiite
Peneumonia lobar
Clínica
➢ Streptococcus β-hemolitico do grupo B
➢ Possuem um antigeno de superficie de Lancefield (polímero de
ramnose-glicosamina) , um polissacarídeo e proteínas
antigênicas
➢ Sorótipos Ia, Ib, II, III e V (capsulares) estão associados a
colonização e doença, inibindo a fagocitose mediada pelo
sistema complemento
Epidemiologia:
➢ Colonizadores trato gastrointestinal superior e trato urogenital
➢ Assintomáticos nos adultos mas potencialmente devastadores
nas crianças
➢ Recém- nascidos são muito susceptíveis
Streptococcus agalactiae
Síndromes clínicas
➢ Pneumonia
➢ Bacteremia sem foco detectável
➢ Endocardite
➢ Meningite
➢ Grávidas: bacteriúria sintomática ou assintomática,
endometrite, amniotite
➢ Meningite e pielonefrite
➢ Infecções no recém nascido, adquirida no útero/
septicemia e meningite
➢ Infecções tardias depois que o recém-nascido sai do
hospital.
Streptococcus agalactiae
➢ Coletada amostra: Swab, secreções brônquicas, 
hemocultura, LCR, urina e sangue para titulação de 
anticorpos.
➢ Exame macroscópico: produto purulento
➢ Exame microscópico: cocos Gram+ aos pares ou em cadeias
➢ Exame cultural: mt exigentes – agar-sangue, 3 a 5% CO2, 37ºC
➢ Aspecto das colônias e hemólise
➢ Aglutinação com anti-soros específicos – Lancefield
Diagnostico Laboratorial
Hemólise em agar sangue
➢ β-hemolíticos: hemólise total (S.pyogenes, S. agalactiae)
➢ α-hemolticos: hemóliise parcial (S.pneumoniae, S. viridans)
➢ Não hemolíticos
Diagnostico Laboratorial
Testes de identificação
 Teste da bacitracina
 Teste da optoquina
 Teste da hidrolise de esculina NaCl (6,5%)
 Teste de CAMP (Christie, Atkins e Munch-Petersen)
 Teste do PYR (pyrrolidonil arilamidase)
 Teste do sulfametoxazol-trimetoprim (SXT)
Teste DE CAMP
+
Teste DE PYR
TESTE DA BILE ESCULINA E DO 
NACL 6,5%
Sensibilidade bacitracina
Meios seletivos e diferenciais
 Agar Bile esculina
Diagnostico Laboratorial
 http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm
/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm

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