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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO (pronto)

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO.
	Origem do Sistema Nervoso:
-Origina-se da placa neural.
-A notocorda e o mesoderma paraxial induzem o ectoderma sobrejacente a se diferenciar em placa neural.
-Moléculas sinalizadoras: fator de crescimento transformante ( TGF-beta).
- Tubo neural diferencia-se no SNC
- Crista neural origina células que formam parte do SNP e do SNA.
- Neurulação começa no estágio 10 de desenvolvimento (22 a 23 dias)
-Os 2\3 cefálicos do tubo neural (até 4 somito) representam o futuro encéfalo.
- O 1\3 caudal representa a futura medula espinhal.
- As paredes do tubo neural se espessa para formar o encéfalo e a medula espinhal.
- O canal neural é convertido no sistema ventricular do encéfalo e no canal central da medula.
	Desenvolvimento da Medula Espinhal.
	No início a parede do tubo neural é composta de um espesso neuroepitélio pseudo-estratificado colunar, que constituem a ZONA VENTRICULAR, essa camada origina os neurônios e células macrogliais (astrócitos e oligodendrócitos)
ZONA MARGINAL: constituída pelas partes externas das células neuroepiteliais. Depois que ocorre o crescimento dos axônios dos corpos da medula espinhal e dos gânglios espinhais e do encéfalo esta zona se torna a substância branca da medula espinhal.
ZONA INTERMEDIÁRIA OU DO MANTO: células embrionárias, neuroblastos, que se tornam neurônios.
Os glioblastos migram da zona ventricular para a intermediária e marginal e formam os astroblastos e oligodendroblastos.
	Quando as células neurogliais cessam a produção de neuroblastos e glioblastos elas se diferenciam em células ependimárias.
	As células microgliais, são derivadas do mesênquima, originadas da medula óssea e faz parte do sistema mononuclear fagocitário.
Sulco limitante: separa a parede dorsal, a placa alar, da parede ventral a placa basal.
O espessamento diferencial das paredes laterais da medula espinhal produz:
Paredes espessas e de delgadas placas do teto e do assoalho.
A proliferação e a diferenciação de células neoroepiteliais na medula espinhal em desenvolvimento levam a formação de:
	As placas alares estarão associadas as funções aferentes sensitivas e as placas basais as funções eferentes motoras.
	
	A raíz do nervo espinhal é constituída por fibras nervosas originárias de neuroblastos da placa basal (como ventral da medula espinhal em desenvolvimento), e a raíz dorsal é formada por prolongamentos nervosos originários de neuroblastos do gânglio espinhal (raíz dorsal).
CAUDA EQUINA: A um nível da segunda vertebra lombar encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a cauda equina.
Mielinização das fibras nervosas:
	Na medula espinhal, as bainhas de mielina começam-se a formar durante o período tardio e continuam a fazê-lo durante o primeiro ano pós-parto. As raízes motoras mielinizam-se antes das raízes sensitivas.
Oligodendrócitos: Bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas situadas dentro da medula espinhal. As membranas plasmáticas destas células enrolam-se em torno do axônio, formando várias camadas.
Células de Schwann: Derivam de células da crista neural. Enrolam-se em torno dos axônios dos neurônios somáticos motores e dos neurônios motores autônomos pré-ganglionares fora do SNC. Enrolam-se também em torno dos neurônios somáticos e vísceras sensitivos, assim como em torno dos axônios dos neurônios motores autônomos pós-ganglionares.
Durante a quarta semana o encéfalo cresce muito rapidamente e se dobra ventralmente com a prega cefálica, produzindo a flexura mesencefálica, na região do encéfalo médio, e a flexura cervical, na junção do encéfalo posterior com a medula espinhal. Mais tarde surgirá a flexura pontinha em direção oposta, resultado do crescimento desigual das duas flexuras anteriormente originadas.
Encéfalo Posterior:
É separado da medula espinhal pela flexura cervical. A flexura pontinha, futura região da ponte, divide o encéfalo posterior nas partes caudal (mielencéfalo) e rostral (metencéfalo). O mielencéfalo torna-se o bulbo e o metencéfalo torna-se a ponte e o cerebelo.
	O interior do encéfalo posterior torna-se o quarto ventrículo e o canal central do bulbo.
	Durante a quarta semana o encéfalo cresce muito rapidamente e se dobra ventralmente com a prega cefálica, produzindo a flexura mesencefálica, na região do encéfalo médio, e a flexura cervical, na junção do encéfalo posterior com a medula espinhal. Mais tarde surgirá a flexura pontinha em direção oposta, resultado do crescimento desigual das duas flexuras anteriores anteriormente originadas.
Mielencéfalo:
	Sua porção caudal (porção fechada do bulbo) é bastante semelhante à medula espinhal, o canal neural forma m pequeno canal central.
	A parte rostral, por sua vez é bastante larga e achatada, sobretudo anteriormente à flexura pontinha. Essa flexura leva a placa do teto a se tornar muito distendida e adelgaçada. A cavidade desta parte torna-se romboide. Com o deslocamento lateral das paredes do bulbo, as placas alares colocam-se lateralmente às placas basais do bulbo, o que resulta no desenvolvimento dos núcleos motores geralmente medialmente aos núcleos sensitivos.
	Alguns neuroblastos das placas alares migram ventralmente e formam os neurônios dos núcleos olivares.
Metencéfalo:
	Suas paredes dão origem à ponte e ao cerebelo e sua cavidade forma a parte superior do quarto ventrículo. Os neuroblastoem cada placa basal formam núcleos motores que também se organizam em três colunas de cada lado. Os espessamentos dorsais das placas alares dão origem ao cerebelo. Já o córtex cerebelar é formado por alguns neuroblastos da zona intermediária das placas alares que migram para a zona marginal. Outros neuroblastos e células desta mesma placa dão origem ao núcleo denteado e aos núcleos pontinhos, os núcleos cocleares e vestibulares e os núcleos sensitivos do nervo trigêmeo.
Encéfalo médio, mesencéfalo:
	Sofre poucas alterações significativas. O canal neural forma o aqueduto cerebral (que liga o III e o IV ventrículos). Os neuroblastos da placa alar se agrupam em 4 grandes grupos de neurônios, os colículos inferiores e superiores, já os da placa basal podem dar origem aos neurônios do tegmento (núcleos vermelho, núcleos do terceiro e quarto nervo cranianos e reticulares), e essa última placa ainda pode dar origem a substância negra.
	Fibras que saem do encéfalo dão origemaos pedúnculos encefálicos, se tornam mais proeminentes quando se junta aos grupos de fibras descendentes.
Encéfalo Anterior:
	Após o fechamento do neuroporo rostral ocorre o aparecimento das vesículas ópticas, que são primórdios das retinas e dos nervos ópticos. Após surge um segundo par de divertículos que irão formar as vesículas telencefálicas (que originarão os hemisférios cerebrais e suas cavidades os ventrículos laterais).
	A parte rostral do encéfalo constitui o telencéfalo e a parte caudal do diencéfalo, as cavidades do telencéfalo e diencéfalo irão formar o terceiro ventrículo.
Diencéfalo: Três intumescências formadas das paredes laterais do terceiro ventrículo dão origem ao epitálamo, tálamo e hipotálamo.
O tálamo cresce rapidamente e reduzem a cavidade do III ventrículo a uma fenda, chegando a se fundir na linha mediana, na chamada adesão intertalâmica.
O hipotálamo é originado pela proliferação de neuroblastos da zona intermediária das paredes diencefálcas. Formam-se também vários núcleos, como os corpos mamilares.
O epitálamo origina-se do teto e da porção dorsal da parede lateral do diencéfalo. A glândula pineal desenvolve-se como um divertículo mediano da parte caudal do teto do diencéfalo.
Telencéfalo:
	É constituído de uma parte mediana e dois divertículos laterais, que são as vesículas cerebrais, que são os primórdios dos hemisférios cerebrais. A foice do cérebro é originada pelo mesenquima preso na fissura longitudinal e ocorpo estriado surge durante a sexta semana do desenvolvimento embrionário no assoalho de cada hemisfério, fazendo com que o assoalho se expanda mais lentamente que as delgadas paredes corticais. A extremidade caudal de cada hemisfério verte-se ventralmente e depois rostralmente para formar o lobo temporal, e ao realizar essa movimentação leva junto o ventrículo (formando o corno temporal) e a fissura corióide. É formada também após esse processo a capsula interna e o núcleo caudado.
	Com a diferenciação do córtex cerebral, fibras que chegam e saem passam pelo corpo estriado e divide-os em caudado e lentiforme.
Comissuras cerebrais: As primeiras a se formar são a comissura anterior e a comissura do hipocampo. O corpo caloso situa-se inicialmente na lâmina terminal, mas ao nascimento ele se estende sobre o teto do diencéfalo. O quiasma óptico é originado pela parte ventral da lâmina terminal. Durante o desenvolvimento embrionário a superfície dos hemisférios que era lisa, passa a contar com sulcos e giros, aumentando assim a sua superfície cortical. O córtex que recobre a superfície externa do corpo estriado (insula) é envolto pelo crescimento acelerado dos hemisférios cerebrais.
As paredes dos hemisférios cerebrais mostram 3 zonas inicialmente: ventricular, intermediária migram para zona marginal e dão origem as camadas corticais. A substância cinzenta constitui a periferia e os axônios caminham centralmente para formar a substância branca, o centro medular.

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