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Trabalho de Planejamento e Gestão Ambiental (1)

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Introdução
Para toda ação há uma reação, para todo ato há uma consequência e, se dentre os tais, não houver no mínimo um equilíbrio pode-se esperar certo caos. Assim funciona a geração de energia elétrica, em que cada forma de produção oferece um impacto que deve ser estudado e remediado, quando possível, afim de evitar severos danos ambientais.
O impacto ambiental gerado durante a obtenção de energia vem sendo discutido mundialmente, mediante a conscientização da gravidade da questão. O Planejamento Integrado de Recursos é uma ferramenta para se atingir as metas que vêm sendo estabelecidas em conferências internacionais que tem como foco central a mitigação dos impactos ambientais provocados pela busca do desenvolvimento econômico.
A busca da sustentabilidade requer planejamento e inserção de novas fontes de energia, que sejam renováveis e impactem o mínimo possível no meio ambiente. 
Em nível nacional há de se considerar que as formas de exploração dos recursos naturais provocam impactos ambientais que podem demandar uma redefinição da atual matriz energética. Acidentes com derramamento de petróleo, o desmatamento ilegal de florestas e as críticas em torno da construção da terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte, reforçam a necessidade de se rever os custos do crescimento brasileiro e que modelo de desenvolvimento energético o país pretende adotar no futuro.
Desenvolvimento
As fontes energéticas podem ser classificadas como renováveis (água, vento, sol e biomassa) e fontes não renováveis, o que inclui os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) além da energia nuclear (minérios radioativos como o urânio)
Energia hídrica
Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindoenergia elétrica.Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes.
IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS POR USINAS HIDRELÉTRICAS
   Alteração nos recursos hídricos
  Interferência no clima local
 Indução de sismos
 Interferência nos solos e recursos minerais
 Interferência na qualidade das águas
 Interferência na vegetação
 Interferência na fauna aquática
 Interferência na fauna terrestre e aérea
 Interferência nas populações: mudanças de cidades, benfeitorias, empresas
 Interferência nos aspectos rurais
 Interferência na economia
 Interferência na saúde pública, saneamento, habitação, educação, infraestrutura
 Interferência nas comunidades indígenas, grupos étnicos
 Interferência no patrimônio cultural.
Extração de Petróleo 
Identificação de impactos potenciais 
EFEITO DO DERRAMAMENTO DE ÓLEO 
Liberação de gases tóxicos como Benzeno, nitróxidos etc. Podem causar efeitos adversos na saúde humana variando de irritações na garanta a câncer e depressão.
Aves marinhas podem morrer em contato com o óleo ou ainda pela ingestão de alimento contaminado. 
Os impactos socioeconômicos estão relacionados à perda do dinamismo turístico. Poluição das praias, interrupção da navegação e da pesca na região.
Identificação de impactos reais 
Revolvimento da lama no fundo marinho devido à interferência do navio plataforma e/ou sistemas submarinos.
Modificação das comunidades de organismos que vivem no fundo do mar devido à interferência do navio plataforma e/ou sistemas submarinos. 
Modificação das comunidades marinhas pela introdução de novas espécies no meio ambiente devido à presença do navio-plataforma e sistemas submarinos.
Choque de barcos de apoio com baleias e golfinhos devido à presença do navio plataforma e sistemas submarinos.
Modificação das características da água do mar devido ao descarte de restos de comida e efluentes.
Alteração da qualidade do ar devido a emissões atmosféricas. 
Interferência de ruídos e de luminosidade sobre animais marinhos. 
Interferência no tráfego marítimo, aéreo e rodoviário. 
Pressão sobre a infraestrutura portuária. 
Interferência com atividades pesqueiras. 
Pressão sobre a infraestrutura de disposição final de resíduos. 
FONTE: Adaptado de RIMA PETROBRÁS (2011). 
Energia térmica
Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa).
A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente ser vaporizada.
Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do combustível devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.
IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS POR USINAS TERMOELÉTRICAS
 Emissões aéreas de material particularizado: problemas respiratórios, interferência na fauna e flora, cheiro irritante, efeito estético ruim
 Emissão de óxidos de enxofre: problemas respiratórios, pulmonares, interferência na fauna e flora, acidificação de chuvas
 Emissão de dióxido de carbono: contribuição para o efeito estufa
 Emissão de óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e monóxido de carbono: chuvas ácidas
Percorrido das águas das chuvas nas áreas de estocagem: contaminação do lençol freático, dos cursos de água, elevação do ph, metais pesados, sólidos dissolvidos
Sistemas de resfriamento das águas:  interferência na fauna e flora aquáticas
Sistema de remoção das cinzas pesadas
 Resíduos sólidos do processo: minas e usinas.
Energia nuclear
Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.Urânio enriquecido - o que é isto? Sabemos que o átomo é constituído de um núcleo onde estão situados dois tipos de partículas: os prótons que possuem cargas positivas e os nêutrons que não possuem carga.
Em torno do núcleo, há uma região denominada eletrosfera, onde se encontram os elétrons que têm cargas negativas. Átomos do mesmo elemento químico, que possuem o mesmo número de prótons e diferentes número de nêutrons são chamados isótopos. O urânio possui dois isótopos: 235U e 238U. O 235U é o único capaz de sofrer fissão. 
Na natureza só é possível encontrar 0,7 % deste tipo de isótropo. Para ser usado como combustível em uma usina, é necessário enriquecer o urânio natural. Um dos métodos é “filtrar” o urânio através de membranas muito finas.O 235U é mais leve e atravessa a membrana primeiro do que o 238U. Esta operação tem que ser repetida várias vezes e é um processo muito caro e complexo. Poucos países possuem esta tecnologia para escala industrial.
O urânio é colocado em cilindros metálicos no núcleo do reator que é constituído de um material moderador (geralmente grafite) para diminuir a velocidade dos nêutrons emitidos pelo urânio em desintegração, permitindo as reações em cadeia. O resfriamento do reator do núcleo é realizado através de líquido ou gás que circula através de tubos, pelo seu interior. Este calor retirado é transferido para uma segunda tubulação onde circula água. Por aquecimento esta água se transforma em vapor (a temperatura chega a 320oC) que vai movimentar as pás das turbinas que movimentarão o gerador, produzindo eletricidade.Depois este vapor é liquefeito e reconduzido para a tubulação, onde é novamente aquecido e vaporizado.
As usinas nucleares (que nada mais são do que termelétricas, só que em vez de gás, quem produz calor é a fissão nuclear) de Angra dos Reis captam água domar e nele a despejam. A usina Angra II devolve a água do mar 60º C mais quente do que a temperatura ambiente.
Mas o impacto ambiental das usinas nucleares não se limita à água quente. A fissão do urânio, usada para produzir o calor que movimenta as pás do dínamo, deixa subprodutos complicados de se manejar: rejeitos radioativos como o plutônio, um elemento químico extremamente perigoso para a saúde humana, que tem que ser manipulado com extremo cuidado e conhecimento. Em Angra dos Reis, nas instalações da Eletronuclear, os rejeitos são classificados em dois tipos: o primeiro, mais radioativo, é o material combustível que é introduzido no reator. São pastilhas de dióxido de urânio (U3O8) usadas na reação de fissão. Este rejeito é o mais perigoso. Depois de usadas, as pastilhas combustíveis são mantidas em uma piscina dentro do prédio do reator, em latões especiais de chumbo. A água da piscina - de um tipo especial, conhecida como água pesada - absorve a radioatividade que porventura escape do chumbo. A água pesada é um tipo de água em que alguns átomos de hidrogênio possuem, em seu núcleo, um próton e um nêutron. É indicada para proteger materiais radioativos.
O segundo tipo de material radioativo são os uniformes, luvas e capacetes usados pelos funcionários da usina dentro do prédio do reator. Estes materiais possuem baixa radioatividade, e são mantidos dentro de uma sala especial. São reutilizados depois de alguns anos, por terem perdido a radioatividade.
Energia geotérmica
Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo.
Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico, com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.
As usinas elétricas aproveitam esta energia para produzir água quente e vapor. O vapor aciona as turbinas que geram quase 3 000 000 joules de energia elétrica por segundo e a água quente percorre tubulações até chegar às casas.
Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.
Desvantagens:
Se não for usado em pequenas zonas onde o calor do interior da Terra vem à superfície através de gêiseres e vulcões, então a perfuração dos solos para a introdução de canos é dispendiosa.
Os anti-gelificantes usados nas zonas mais frias são poluentes: apesar de terem uma baixa toxicidade, alguns produzem CFCs e HCFCs.
Este sistema tem um custo inicial elevado, e a barata manutenção da bomba de sucção de calor (que por estar situada no interior da Terra ou dentro de um edifício não está exposta ao mau tempo e a vandalismo), é contrabalançada pelo elevado custo de manutenção dos canos (onde a água causa corrosão e depósitos minerais).
Energia eólica
Atualmente, a energia eólica pode ser considerada uma alternativa energética sustentável, que se mostra uma ótima alternativa como fonte energética. A energia eólica não polui durante sua operação, portanto é vista como uma contribuição para a redução de emissão de gases de efeito estufa e na redução da concentração de CO2. 
Os impactos ambientais gerados pela energia eólica estão relacionados principalmente a ruídos, ao impacto visual e ao impacto sobre a fauna. Na década de 80 e 90, as questões relacionadas ao ruído gerado foram uma barreira a disseminação desse recurso. Entretanto, com o desenvolvimento tecnológico, houve uma diminuição significativa dos níveis de ruído produzidos pelas turbinas eólicas, que está relacionada a fatores como a aleatoriedade do seu funcionamento e a variação da frequência do ruído, uma vez que este é diretamente proporcional à velocidade de vento incidente (Tolmasquim, 2004).
O ruído proveniente das turbinas eólicas pode ser de origem mecânica e aerodinâmica. Como exemplo de impacto por ruído, tem-se uma fazenda eólica na Carolina do Norte, onde as máquinas das turbinas emitiam vibrações que adoeciam pessoas, balançavam janelas, e fizeram com que as vacas parassem de dar leite (Ottinger, 1991). 
As turbinas eólicas geram um impacto visual de difícil quantificação, porém, com certeza, as turbinas, com corpos com aproximadamente 40 metros de altura, e hélices de 20 metros, impactam a paisagem. Um outro aspecto do impacto visual é referente às movimentações das sombras provocadas pelas hélices, que deve ser considerado quando da implantação próxima a áreas habitadas. Planejamentos devem maximizar a potencialidade do uso de terras. 
Outro aspecto da geração de energia eólica é o seu impacto sobre a fauna, visto a colisão de pássaros com as estruturas. Entretanto, estudos comprovam que a mortalidade de pássaros em função de turbinas eólicas é pequena e isolada, como na Espanha, onde de as turbinas foram instaladas numa rota de migração de pássaros. Entretanto distúrbios na proliferação e descanso de pássaros podem ser um problema em regiões costeiras (EUREC Agency, 2002). Fora das rotas de imigração, estudos mostram que raramente os pássaros são incomodados pelas turbinas, e que eles tendem a mudar sua rota de vôo entre 100 a 200 metros, passando acima ou ao redor da turbina, em distâncias seguras. Na Alemanha, morrem mais pássaros vitimados pelo impacto em torres de antenas do que em turbinas eólicas (Tolmasquim, 2004). 
As turbinas eólicas em algumas áreas podem refletir em ondas eletromagnéticas, interferindo em sistemas de comunicação eletromagnéticas, por exemplo, em transmissões televisivas. A circulação padrão do ar é modificada pela operação das turbinas, o que pode afetar o clima local e gerar micro-climas. Atualmente, a geração de energia eólica de forma dispersa, ou seja, individualizada, em edificações é possível através de pequenos geradores eólicos que podem ser instalados em locais onde a velocidade do vento atinja no mínimo 4 metros por segundo. 
Energia das marés
A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidrelétrica. Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica. Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.
No Brasil temos grande amplitude de marés, por exemplo, em São Luís, na Baia de São Marcos (6,8m), mas a topografia do litoral inviabiliza economicamente a construção de reservatórios.
Entre as desvantagens estão:
Os custos de instalação são bastante elevados;
Só é produzida energia enquanto existir um desnível entre os níveis de água que se encontram nas partes superior e inferior do muro da barragem;
Só podem ser instaladas centrais para a produção de eletricidade a partir desta energia em locais que respondam às necessidades geomorfológicas necessárias para a mesma e que possuam um  desnível entre marés bastante elevado (cerca de 5,5m);
A sua construção pode acarretar grandes impactos ambientais devido à criação da albufeira.
Energia fotovoltaica
A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e durante a noite.
A conversão direta de energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico através da radiação. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o sol carrega) incidem sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. Esteprocesso não depende da quantidade de calor, pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta.
O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves.
O sistema de cogeração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema de cogeração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencialde 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária - USP - São Paulo, há um prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.
No Brasil já é usado, em uma escala significativa, o coletor solar que utiliza a energia solar para aquecer a água e não para gerar energia elétrica.
A quantificação dos impactos ambientais em função da obtenção de Energia Solar podem ser segundo: 
Gases poluentes não emitidos na atmosfera, comparando-se a emissão de poluentes por energia gerada com o recurso solar e a gerada pela queima de derivados de petróleo – massa de poluente emitido x kWh.
Área ocupada x produção de energia (GWh/ha) – aplicável às térmicas solares concentradas e estações centrais fotovoltaicas.
 Riscos de acidentes em manutenções por kWh.
Riscos de incêndio x produção de energia.
 Ciclo de vida dos componentes dos sistemas 
Emissão de poluentes no processo de fabricação dos componentes dos sistemas 
 Emissão de poluentes x riscos de acidentes
Conclusão
Do homem pré-histórico que usou os recursos naturais para sua subsistência, às sociedades industriais do século XXI, não há atividade humana livre de impactos ambientais. O custo de oportunidade do progresso e da modernidade, ao longo dos séculos se materializou em problemas de degradação ambiental e disfunções de natureza social como a ampliação das desigualdades agravamento da pobreza e violência nos países subdesenvolvidos, mas essa discussão tem sido tratada com maior seriedade somente a partir de meados da década de 1970 quando os primeiros documentos denunciaram os perversos efeitos da modernidade.
Cada forma de obtenção de energia, renovável ou não, possui pontos positivos e negativos, entretanto os pesos para cada ponto devem ser atribuídos corretamente para que o planejamento seja válido e realmente possa mitigar os impactos ambientais. Conhece-los e quantifica-los é essencial para o planejamento. 
A inserção de recursos renováveis dentro do planejamento energético é uma forma de mitigar os impactos ambientais provocados pela obtenção de energia elétrica, e alcançar as metas estabelecidas em consenso comum pelos países que assinaram o protocolo de Kyoto. Tal inserção pode ser efetuada através do Planejamento Integrado de Recursos, visto que através dele é possível: 
Analisar os impactos ambientais e verificar se a implantação de um empreendimento energético é viável em relação aos seus Custos Completos,
Dar os devidos pesos aos impactos ambientais de cada recurso energético escolhido;
Analisar interações entre recursos não renováveis existentes e novos renováveis; 
Analisar os resultados ao longo do tempo e poder reformular o Planejamento até atingir o melhor plano preferencial, que dê maior valor ao desenvolvimento sustentável; 
Aplicar soluções regionalmente, analisando caso a caso as condições ambientais e os possíveis impactos de implantação de um projeto;
Incentivar a utilização de fontes renováveis em consumidores finais através de medidas políticas e econômicas estudadas no Gerenciamento do Lado Demanda (GLD); 
Inserir projetos de conscientização do uso racional da energia elétrica através do GLD; 
Inserir projetos de conscientização dos impactos, em todas as dimensões, gerados pela obtenção de energia elétrica tanto renovável quanto não renovável, através do GLD; 
Inserir políticas de incentivo para projeto de edificações com sistemas implementados que possam não só contribuir para o desenvolvimento sustentável, como também implementar o PIR em sua concepção. 
Bibliografia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112017000200306&lng=pt&tlng=pt
http://matrizenergeticameioambiente.blogspot.com.br/2010/07/usinas-de-energia-e-seus-impactos-no.html
http://seeds.usp.br/portal/uploads/INATOMI_TAHI_IMPACTOS_AMBIENTAIS.pdf
https://www.revistas.ufg.br/teri/article/viewFile/23290/13692
http://impactosambientaisgrupo8.blogspot.com.br
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/03/entenda-como-geracao-de-energia-eletrica-afeta-o-meio-ambiente.html
https://www.portal-energia.com/energia-ondas-e-mares-vantagens-e-desvantagens/
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/03/entenda-como-geracao-de-energia-eletrica-afeta-o-meio-ambiente.html

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