Buscar

27 10 17 TRABALHO SOBRE LICITAÇÕES MODALIDADES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DOM PEDRO II
Pesquisa em equipe, apresentado como exigência parcial para a obtenção de nota na matéria de Direito Administrativo, 2ª unidade, sob a orientação do professor Leonardo Martinez
EQUIPE:
Maria Dourado
Ailton Cerqueira
Anderson Moreira
LICITAÇÕES – lei. 8.666/93
Modalidades de Licitações
 
06 de outubro de 2017
LICITAÇÕES – lei. 8.666/93
Modalidades de Licitações
RESUMO:
O presente trabalho visa realizar um estudo especificamente do Direito Administrativo, e dentro deste, tratar do instituto das Licitações, aqui selecionado para as modalidades de Licitação. Para tanto, e tendo em vista a necessidade de se ater somente ao tema proposto, far-se-á uma breve dissertação introdutória, com base no conceito de licitação, e em seguida tratar-se-á das modalidades da licitação
1. INTRODUÇÃO
A Administração Pública, gestora de interesses coletivos, exerce atividade complexa e necessita de amparo diretamente relacionado à aquisição de bens e serviços de terceiros, firmando contratos para realização de obras, prestação de serviços, etc. Ademais não seria justo, a lei admitir que administrador escolhesse as pessoas a serem contratadas. O processo de globalização vivido nos últimos anos vem exigir do Poder Público uma posição cada vez mais eficaz quando o assunto é gastos públicos. Diante essa evolução, o Estado criou o instituto das licitações.
7. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
A Lei nº 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação, no artigo 22: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Pela Medida Provisória nº 2.026/2000, transformada na Lei nº 10.520/2002, foi criado o pregão como nova modalidade de licitação. No artigo 23 são indicados os critérios de aplicação de uma ou outra dentre as modalidades de concorrência, tomada de preços e convite.
O grupo composto pela concorrência, pela tomada de preços e pelo convite é o grupo das modalidades sem finalidade específica, já que qualquer delas pode levar à contratação de uma obra, um serviço, um fornecimento ou uma alienação. O segundo grupo, formado pelo concurso e pelo leilão, é o grupo das modalidades com finalidades específicas, pois somente se prestam: o concurso, para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, e o leilão, para alienações. No primeiro grupo, a concorrência é a modalidade mais solene, enquanto o convite é a menos formal.
Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência. Entretanto, há de ser observado pela Administração o princípio da economicidade.
A Lei 8.666/93 veda a criação de outras modalidades de licitação. Só a União pode criar novas modalidades, dado que lhe compete estabelecer as normas gerais.
As modalidades licitatórias não se confundem com os tipos de licitação arrolados no § 1º do art. 45, ou seja:
a)	licitação de menor preço;
b)	licitação de melhor técnica;
c)	licitação de técnica e preço;
d)	licitação de maior lance ou oferta.
As modalidades de licitação relacionam-se com o valor estimado do contrato, enquanto os tipos relacionam-se com o julgamento.
Com a preocupação de evitar fraude na escolha da modalidade de procedimento, o § 5º do artigo 23 proíbe a utilização de convite ou tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras ou serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizados conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de tomada de preços ou concorrência, respectivamente, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.
Esse parágrafo tem que ser combinado com o § 2º do mesmo dispositivo, que admite a execução parcelada de obras, serviços e compras, mas a cada etapa ou conjunto de etapas deverá ser realizada licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.
7.1 Concorrência
Concorrência é a modalidade de licitação que se realiza com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital (art. 22, § 1º).
Do conceito decorrem suas características básicas, que são:
a)	Ampla publicidade - A publicidade, nos termos do artigo 21, é assegurada pela publicação do aviso do edital, no mínimo uma vez, com indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral e todas as informações sobre a licitação; a publicação deve ser feita no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidos por instituições federais.
b)	Universalidade - significa a possibilidade de participação de quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, § 1º). Desse modo, é ilegal a exigência de requisitos que vão além dos necessários à verificação da habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e à regularidade fiscal do licitante.
c)	Habilitação preliminar - corresponde à fase de apresentação de informações e documentos ligados à comprovação da habilitação jurídica, da qualificação técnica, da qualificação econômico-financeira e da regularidade fiscal dos ofertantes.
d)	Julgamento por comissão - é exigência da lei. A comissão de julgamento é necessária em qualquer tipo de concorrência, devendo ser formada, no mínimo, por três membros, sendo ao menos dois servidores qualificados da entidade licitante, podendo o terceiro ser estranho à Administração. Pode ser permanente, para o julgamento de todas as concorrências, ou especial para cada caso.
Obrigatoriedade: A concorrência é obrigatória para:
a)	obras e serviços de engenharia de valor superior a R$ 1.500.000,00;
b)	compras e serviços que não sejam de engenharia, de valor superior a R$ 650.000,00;
c)	compra e alienação de bens imóveis, qualquer que seja o seu valor, ressalvado o disposto no artigo 19, que admite concorrência ou leilão para alienação de bens adquiridos em procedimentos judiciais ou mediante dação em pagamento (§3º do artigo 23);
d)	concessões de direito real de uso (§3º do artigo 23);
e)	licitações internacionais, com a ressalva para a tomada de preços e para o convite, na hipótese do §3º do artigo 23;
f)	alienação de bens móveis de valor superior ao previsto no art. 23, II, b – R$ 650.000,00 (art. 17, § 6º);
g)	para o registro de preços (art. 15, § 3º, 1), ressalvada a possibilidade de utilização do pregão, conforme artigos 11 e 12 da Lei nº 10.520/2002.
7.2 Concorrência internacional: 
É aquela em que se permite a participação de firmas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio com empresas nacionais. O seu procedimento é o mesmo de qualquer concorrência, apenas com sujeição às diretrizes estabelecidas pelos órgãos federais responsáveis pela política monetária e de comércio exterior, ou seja, às normas expedidas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda. Nas concorrências internacionais cujo objeto será pago com recursos provenientes de financiamento ou doação de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral, poderão ser admitidas as condições decorrentes de tratados internacionais, afastando-se momentaneamente os preceitos da Lei 8.666/93.
7.3 Consórcios de empresas: 
É a associação de dois ou mais interessados na concorrência, de modo que, somando técnica, capital e trabalho, possam executar um empreendimento que, isoladamente, não teriam condições de realizar. Não é, portanto, uma pessoa jurídica, mas uma simples reunião operativa de firmas, contratualmente comprometidas a colaborar no empreendimento, mas mantendo cada qual sua personalidade própria, sob a liderançade uma delas.
A firma-líder apenas representa o consórcio no trato com o Poder Público, responsabilizando-se pelas demais sob o tríplice aspecto técnico, econômico e administrativo, inclusive quanto a multas e eventuais indenizações, exigindo a legislação atual (art. 33, V) a responsabilidade solidária das consorciadas.
É vedada a participação da empresa ou profissional, na mesma licitação, em mais de um consórcio, ou isoladamente (art. 33, IV).
7.4 Tomada de preços
Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados previamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art. 22, § 2º). A “qualificação”, aí referida, é a de que trata o artigo 36.
A publicidade deve ser observada na tomada de preços, com obediência às mesmas normas já referidas para a concorrência (publicação de edital), porém com a diferença de que o artigo 21, § 2º, III exige que a publicação se faça com 15 dias de antecedência apenas, salvo para os contratos sob regime de empreitada integral ou para as licitações de melhor técnica ou técnica e preço, quando o prazo passa para 30 dias. A contagem do prazo observa a norma do § 3º do mesmo dispositivo.
Obrigatoriedade: A tomada de preços é obrigatória nos seguintes casos:
a)	obras e serviços de engenharia de valor estimado superior a R$ 150.000,00;
b)	compras e outros serviços de valor superior a R$ 80.000,00.
Pode ser realizada nos casos em que couber convite. Há, ainda, a possibilidade, prevista no § 3º, de ser adotada tomada de preços, nas licitações internacionais, desde que o órgão ou entidade disponha de cadastro internacional de fornecedores e sejam observados os limites do artigo 23, estabelecidos para essa modalidade de licitação.
8. REGISTRO CADASTRAL
Deve ser mantido pelos órgãos e entidades que realizem frequentes licitações, devendo ser atualizados anualmente (art. 34); é facultada, contudo, a utilização de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública (art. 34, § 2º), o que abrange a Administração Direta e Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive as entidades com personalidade de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas (art. 6º, XI).
A pessoa cadastrada recebe um “certificado de registro cadastral”, com validade de um ano, no máximo, e do qual consta a categoria em que se inclui, tendo em vista sua especialização, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos constantes da documentação relacionada nos artigos 30 (qualificação técnica) e 31 (qualificação econômico-financeira). Para os participantes que apresentem esse certificado na tomada de preços, a habilitação é prévia, porque feita no momento da inscrição no registro cadastral, perante comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros; no caso de obras, serviços ou aquisição de equipamentos, a comissão para julgamento dos pedidos de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento, será integrada por profissionais legalmente habilitados (art. 51, § 2º).
O certificado pode ser aceito em qualquer modalidade de licitação, mesmo na concorrência.
8.1 Comissão: 
A direção e o procedimento da tomada de preços até o julgamento das propostas são de inteira responsabilidade da comissão de licitação, composta de, no mínimo, três membros, conforme exigência do art. 51, tal como ocorre na concorrência.
9.	CONVITE
Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, não sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, § 3º).
9.1 Publicidade: 
É a única modalidade de licitação em que a lei não exige publicação de edital, já que a convocação se faz por escrito, com antecedência de 5 dias úteis (art. 21, § 2º, V), por meio da chamada carta-convite. No entanto, a Lei nº 8.666/93 inovou ao permitir que participem da licitação outros interessados, desde que cadastrados e manifestem seu interesse com a antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
9.2 Habilitação: 
A habilitação dos licitantes só é obrigatória para aqueles que se apresentarem sem terem sido convidados pela Administração, porque têm que estar cadastrados; para os demais, é facultativa (art. 32, § 1º). A diversidade de tratamento fere o princípio da isonomia. A exigência de certificado para os não-convidados somente se justificaria nos casos em que a Administração exige habilitação dos licitantes convidados.
Obrigatoriedade: O convite é obrigatório para:
a)	obras e serviços de engenharia de valor estimado superior a R$ 15.000,00;
b)	compras e outros serviços de valor superior a R$ 8.000,00.
Nas licitações internacionais ou o convite, quando não houver fornecedor de bem ou serviço no país.
9.3 Procedimento a ser observado na próxima licitação: 
Com o objetivo de evitar que o convite seja dirigido sempre aos mesmos licitantes, com possibilidade de ocasionar burla aos princípios da licitação, em especial da isonomia, o § 6º do artigo 22 exige que, existindo na praça mais do que três interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, seja a carta-convite dirigida a pelo menos mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.
9.4 Participação de menos de 3 interessados: 
O simples fato de se apresentarem menos do que três interessados não é suficiente, por si só, para determinar a repetição do convite. Pelo contrário, será possível prosseguir-se na licitação se ficar demonstrado o manifesto desinteresse dos licitantes convidados (o que não é passível de justificação, porque decorre de própria omissão dos licitantes) ou as “limitações do mercado”. Nesse caso, a limitação pode decorrer, por exemplo, da inexistência de outros possíveis interessados ou de empresas que, por alguma razão, não atendam às exigências da Administração. Se houver outros possíveis interessados em condição de atender ao convite, este deve ser repetido, agora com observância do § 6º do artigo 22.
9.5 Julgamento
O convite deve ser julgado pela Comissão de Julgamento, mas é admissível a sua substituição por servidor formalmente designado para esse fim (art. 51, § 1º).
10.	CONCURSO
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores (art. 22, § 4º). Nos termos do § 1º do artigo 13, os serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso.
A publicidade é assegurada por meio de publicação do edital, consoante estabelece o mesmo artigo 22, § 4º, com, pelo menos, 45 dias de antecedência; esse prazo é previsto também no artigo 21, § 2º, I, a.
De acordo com o artigo 52, § 2º, em se tratando de projeto, o vencedor deverá autorizar a Administração a executá-lo quando julgar conveniente. Ademais, o fato de vencer o concurso não dá ao ganhador o direito de contratar com a Administração a execução do projeto escolhido.
11.	LEILÃO
Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, independentemente de habilitação, para:
a)	venda de bens móveis inservíveis para a Administração;
b)	venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados;
c)	alienação de bens imóveis adquiridos em procedimentos judiciais ou recebidos em dação em pagamento;
d)	venda de bens móveis em valor inferior a R$ 650.000,00.
12. PREGÃO
O pregão é cabível para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputapelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. São considerados bens e serviços comuns, pelo artigo 1º, § 1º, da Lei nº 10.520/2002, “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”. Também é possível o pregão quando as compras e serviços comuns forem efetuados pelo sistema de registro de preços (art.11 da Lei nº 10.520/2002).
O § 1º do artigo 22 da Lei nº 10.520/2002 permite que o pregão seja realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia de informação, nos termos de regulamentação específica. Essa regulamentação foi feita pelo Decreto nº 3.697/2000.
A Medida Provisória nº 2.182/2001 havia instituído o pregão apenas para a União. Essa restrição estava sendo considerada inconstitucional pela quase totalidade da doutrina que tratou do assunto tendo em vista que, em se tratando de norma geral, tinha que ter aplicação para todos os entes federativos.
20. CONCLUSÃO
Diante exposto, conclui-se que licitação trata-se de um rigoroso procedimento que se desenvolve a partir da ideia de competição. Torna-se claro a importância dos princípios jurídicos no instituto das licitações, por estar diretamente relacionado com a Administração Pública, ou seja, com o dinheiro público.
Bem resolvida é a divisão do processo licitatório em modalidades aqui em comento, que possibilita uma análise minuciosa para cada necessidade prevista pelo administrador em prol do interesse público. De acordo com a Constituição Federal, a obrigatoriedade de licitar busca a demonstração de eficiência, transparência e moralidade nos negócios administrativos evitando que membros da administração, no seu círculo de amizades pessoais ou familiares, se beneficiem de alguma forma, mesmo que seja em favor do Poder Público.
Finalizando o entendimento, cabe ao administrador empregar todos estes fundamentos para ao fim chegar ao seu objetivo, qual seja, a seleção da melhor contratação e a permissão de que particulares interessados participem do processo de licitação.
BIBLIOGRAFIA
ANGHER, Anne Joyce (Organização). Vade Mecum Acadêmico de Direito. 12 ed. São Paulo: Rideel, 2011.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 20 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A.2007.
FRANÇA, Vladimir da Rocha. A Licitação e seus Princípios. Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico. Instituto Brasileiro de Direito Público. nº 8. nov/dez - 2006 / jan - 2007. Salvador. Disponível em: http://www.direitodoestado.com/revista/REDAE-8-NOVEMBRO-2006-WLADIMIR%20ROCHA.pdf> Acesso em 1º de novembro de 2011.
TRIBUNAL de Contas da União. Licitações & Contratos 3 ed. Modalidades da Licitação. Disponível em: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitações_contratos/6%20Modalidades%20de%20Licita%C3%A7%C3%A30.pdf> Acesso em 1º de novembro de 2011.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 5 ed. Niterói: Impetus, 2011.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 23 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1998.
LICITAÇÕES – lei. 8.666/93 | 06 de outubro de 2017
6
LICITAÇÕES – lei. 8.666/93 | 06 de outubro de 2017
7

Outros materiais