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RENDA FIXA (1)

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RENDA FIXA – Riscos e Retorno
Renda Fixa:
É o investimento realizado diretamente em Títulos Públicos e Privados de Renda Fixa. Quando você compra um título de Renda Fixa, você está emprestando dinheiro ao emissor do papel, que pode ser um banco, uma empresa ou mesmo o Governo. Em troca, recebe uma remuneração por um determinado prazo, na forma de juros e/ou correção monetária, podendo receber, ainda, parcelas chamadas amortizações.
As aplicações em renda fixa nem sempre possuem rentabilidade fixa e podem ser classificadas em 3 categorias:
Prefixados:
Os investimentos prefixados são aqueles em que a rentabilidade é fixada no ato da aplicação e é determinada previamente (de 14% a.a., por exemplo). Vale ressaltar que a taxa só é garantida se o investimento for levado até o prazo do vencimento. Ele pode ser considerado um investimento de baixo risco por ter uma rentabilidade previsível.
Pós-fixados:
Nos investimentos de renda fixa pós-fixados o retorno fica atrelado à variação da taxa básica de juros da economia (SELIC ou CDI). Apesar de não saber ao certo qual a rentabilidade ao final do período, é um investimento de baixa volatilidade, pois as taxas de juros SELIC não são frequentes e não costumam ser muito significativas.
Em geral são investimentos conservadores e possuem alta liquidez, ou seja, possuem prazos curtos de resgate. Por isso são muito indicados para a constituição da reserva de segurança. Nos investimentos de renda fixa pós-fixados, o retorno do investimento (rentabilidade) só será conhecido na data de vencimento do título. Normalmente está atrelado ao CDI/Selic.
Pós-fixados indexados á inflação – IPCA:
Nestes investimentos a rentabilidade é composta de 2 partes: Taxa de juros prefixada e outra parte relacionada ao IPCA. Nesta segunda parte, a indexação é vinculada à inflação, protegendo o seu poder de compra, porque acompanham a inflação do período. Normalmente têm prazos de vencimento mais longos que, no caso de títulos públicos podem chegar a 40 anos.
Os investimentos indexados à inflação têm uma grande vantagem que é oferecer rentabilidade real, ou seja, garantem uma taxa acima da inflação. O ponto que deve ser observado é a volatilidade (oscilação). Especialmente nos títulos com vencimentos longos, a volatilidade pode ser muito grande e existe a possibilidade de perdas caso o investidor precise resgatar seus investimentos antes do prazo. Em geral são ótimas opções para os objetivos de longo prazo, especialmente para independência financeira.
Tipos de investimento em Renda Fixa:
Títulos privados: 
Certificado de depósito bancário (CDB)
Os CDBs são títulos nominativos emitidos pelos bancos e caixas econômicas vendidos aos investidores como forma de captação de recursos do emissor.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Aplicação garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ);
IOF para resgate antes de 30 dias;
IR via tabela regressiva.
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio estão vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados, em sua maioria, por produtores rurais ou suas cooperativas, relacionados ao financiamento da atividade agropecuária.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Possibilidade de estruturas com garantias (como alienação da terra e penhor da produção);
São negociados no balcão e registrados na Cetip ou no BovespaFix;
Isenção de IR e IOF para pessoa física no rendimento; ganhos de capital auferidos na alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
Liquidez restrita no mercado secundário;
Destinado exclusivamente a investidores qualificados e profissionais;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ).
Trata-se de uma modalidade de investimento que não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos lastreados em créditos imobiliários, representativos de parcelas de um direito creditório.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Possibilidade de estruturas com garantias (recebíveis imobiliários e/ou alienação fiduciária do bem imobiliário);
São negociados no balcão e registrados na Cetip ou no BovespaFix;
Isenção de IR e IOF para pessoa física no rendimento; ganhos de capital auferidos na alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
Liquidez restrita no mercado secundário;
Destinado a investidores em geral, qualificados e profissionais (a depender da oferta);
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ).
Trata-se de uma modalidade de investimento que não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Debêntures
As debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de médio e longo prazos de Sociedades Anônimas (emissoras).
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
São negociadas no balcão e registradas na Cetip ou no BovespaFix;
Podem contar com a isenção de IR e IOF (para pessoa física) no rendimento e no ganho de capital, caso estejam enquadradas como debêntures de infraestrutura (Lei 12.431);
Liquidez restrita no mercado secundário;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ).
Trata-se de uma modalidade de investimento que não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
DPGE (Depósito a prazo com garantia especial do FGC)
Os DPGEs são depósitos a prazo emitidos por instituições financeiras. Os bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e investimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento e as caixas econômicos são as instituições autorizadas a emitir este ativo.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Aplicação garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$20 milhões¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ);
IOF para resgate antes de 30 dias;
IR via tabela regressiva.
* Cobertura engloba principal e juros.
FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios)
Fundo de investimento que destina parcela preponderante de seu patrimônio líquido para aplicação em direitos e títulos representativos de créditos (direitos creditórios) provenientes de operações comerciais, industriais, imobiliárias, financeiras ou de prestação de serviços, entre outras.
CARACTERÍSTICAS:
Rentabilidade diferenciada quando comparado a ativos com classificação de risco semelhante;
Pode ser aberto (permitindo a entrada e saída de cotistas a qualquer tempo) ou fechado (a entrada de cotistas não é permitida após o período de captação, e a saída não é permitida antes do vencimento);
Pode ter prazo de duração determinado (fundo fechado) ou indeterminado (fundo aberto);
Liquidez restrita no mercado secundário;
Destinado exclusivamente a investidores qualificados e profissionais;
Investimento mínimo inicial de R$ 25 mil;
Trata-se de uma modalidade de investimento que não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
LC (Letra de Câmbio)
Instrumento de captação das financeiras, com o objetivo de financiar suas atividades. Você empresta dinheiro às financeiras em troca de uma rentabilidade preestabelecida.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Aplicações garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC)para valores até R$ 250 mil¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ);
IOF para resgate antes de 30 dias;
IR via tabela regressiva.
* Cobertura engloba principal e juros.
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
Título emitido por instituições financeiras públicas e privadas, vinculado a direitos creditórios originários do agronegócio.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Aplicações garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
Isenção de IR para pessoa física no rendimento e no ganho de capital;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ);
IR via tabela regressiva para investidores PJ.
* Cobertura engloba principal e juros.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
Instrumento de captação que pode ser emitido por instituições autorizadas pelo Banco Central, com objetivo de financiar o setor imobiliário que tem como lastro financiamentos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel.
CARACTERÍSTICAS:
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Aplicações garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;
Isenção de IR para pessoa física no rendimento e no ganho de capital;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ);
IR via tabela regressiva para investidores PJ.
* Cobertura engloba principal e juros.
Letra Financeira
Instrumento de captação de recursos exclusivo das instituições financeiras.
CARACTERÍSTICAS:
Prazo mínimo de 2 anos (sênior) e 5 anos (subordinada);
É vedado resgate total ou parcial antes do vencimento;
Investimento mínimo de R$150 mil (sênior) e R$ 300 mil (subordinada);
A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA) ou Taxa Prefixada;
Liquidez restrita no mercado secundário;
Produto registrado na CETIP em nome do cliente (CPF/CNPJ).
Trata-se de uma modalidade de investimento que não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Títulos públicos: 
São títulos emitidos pelo Governo, por meio do Tesouro Nacional, com a finalidade de captar recursos para o financiamento da atividade pública. Em função disso, são vistos pelo mercado como de baixo risco.
Todos os títulos públicos são ativos de renda fixa, ou seja, o investidor conhece as condições de remuneração no momento da compra do papel, e caso fiquem com o título até o vencimento, a remuneração final será exatamente a contratada na aplicação.
A relação entre taxa de juros e preço unitário é inversamente proporcional. Quando a taxa de juros cai, o preço sobe. Quando a taxa de juros sobe, o preço cai. E essa variação será tanto maior quanto maior for o prazo remanescente do título.
Tesouro Direto | Títulos Públicos Federais
O Tesouro Direto oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade, prazos de vencimento e fluxos de remuneração, contribuindo com a diversificação das alternativas de investimento. 
CARACTERÍSTICAS:
Títulos disponíveis: Tesouro Selic (LFT), Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (NTN-B), Tesouro IPCA + (NTN-B Principal), Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) e Tesouro Prefixado (LTN).
Horários para ordem: Qualquer horário, possuindo a opção de agendamento de diferentes ordens e suas periodicidades.
Liquidez:
Liquidação para ordens de aplicação realizadas entre 9h e 17h de D+0: D+1.
Liquidação para ordens de resgate realizadas entre 18h de D+0 e 5h de D+1: D+1.
“D” refere-se à dia útil.
Registro das operações: Os títulos ficam registrados no ambiente da BM&FBOVESPA, sob o CPF do investidor. As operações são realizadas na CBLC e o cliente pode consultar a sua posição no extrato BM&FBOVESPA e no Minha Conta na XP.
Outras exigências: A quantidade mínima de investimento é de 1% de um título ou R$ 30.
VANTAGENS:
Segurança: 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.
Liquidez: Liquidez diária pela plataforma da XP
Baixo custo: Baixo custo e baixo valor mínimo exigido de aplicação.
Diversidade: Opções de investimentos pré ou pós fixados, além de opção para proteção quanto à inflação.
	Título Público
	Sigla
	Indexador de Rentabilidade
	Características
	Tesouro Selic
	Tesouro Selic (LFT)
	SELIC
	Juros + principal no vencimento
	Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais
	Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (NTN-B)
	IPCA + Juros
	Juros semestrais e o principal no vencimento
	Tesouro IPCA+
	Tesouro IPCA + (NTN-B PRINCIPAL)
	IPCA + Juros
	Juros + principal no vencimento
	Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
	Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
	Juros predefinidos
	Juros semestrais e o principal no vencimento
	Tesouro Prefixado
	Tesouro Prefixado (LTN)
	Juros predefinidos
	Juros + principal no vencimento
Risco dos investimentos em renda fixa:
Risco de crédito
Um dos riscos de investir em renda fixa é o de crédito, que é quando o banco em que o cliente tem investimentos, como poupança e Certificado de Depósito Bancário (CDB), quebra. 
Apesar de grande parte dos investimentos em renda fixa serem protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o valor está limitado a R$ 250 mil por instituição e por CPF. Ou seja, caso você tenha valor superior a essa quantia em apenas um banco e ele quebre, você perderá dinheiro. 
Risco de mercado
O risco de mercado é quando a mudança da situação econômica afeta seus investimentos em renda fixa. Há a possibilidade da rentabilidade de investimentos como CDB, Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ficarem aquém da inflação, por exemplo. A queda acentuada da Selic, taxa básica de juros, ou do indicador atrelado ao título também pode comprometer a rentabilidade.
Risco de liquidez
Quanto maior a liquidez de um investimento, mais fácil é para você resgatar o que investiu. Dentro do portfólio de renda fixa, há modalidades com rentabilidade diária após o período de carência, como algumas opções de CDB. Outros, como LCI e LCA, podem exigir prazo de investimento mínimo que vai até 720 dias, de acordo com o emissor. Com isso, pode ser que você não consiga resgatar o valor que investiu antes do vencimento e/ou tenha que abrir mão de parte da rentabilidade.
Risco Legal 
Está relacionado com eventuais questões legais que poderão causar problemas no cumprimento das condições pactuadas. O título ou contrato pode ter defeitos jurídicos que impeçam ou dificultem o exercício dos direitos nele estabelecidos, permitindo ao devedor ou tomador não honrar as obrigações assumidas. Por isso é muito importante somente aplicar em investimentos regulamentados, nos quais o risco legal diminui bastante.
Risco Operacional 
Reflete as falhas ocorridas no decorrer do investimento que poderão ser provenientes de problemas nos equipamentos de uma companhia, falhas humanas no controle de custos e gerenciamento das quantias aplicadas, má administração dos recursos do emissor etc.
A relação Risco x Retorno
Simplificando essa relação, pode-se concluir que quanto maior o risco, maior o retorno provável. Nas operações dentro do mercado financeiro, assumindo-se grandes riscos, implicitamente, assume-se também a possibilidade de grandes retornos. Isto não significa que o retorno está garantido, e sim que há a possibilidade de se ter uma boa remuneração.
Para que um investidor possa ter um maior retorno, deverá aceitar um maior nível de risco. Em regra geral, os investimentos com maior grau de risco possuem um prêmio de risco como um dos componentes da taxa de retorno.
Baseado no Princípio da Dominância, são dados os investimentos de uma carteira com uma certa taxa de retorno, e aquele que tiver o menor risco, passa a ser o mais atraente.
O risco existeem qualquer investimento, no entanto, a exposição ao risco aumenta de acordo com a concentração do investimento em apenas um ativo. Há uma maior proteção da carteira, e uma grande diluição do risco, quanto mais diversificados forem os investimentos.
Diversificação
Diversificar é a prática de dividir o dinheiro entre diferentes investimentos para reduzir o risco. Uma expressão que resume muito bem essa estratégia é: “Não ponha todos os ovos em uma única cesta”.
Historicamente, observou-se que alguns tipos diferentes de investimento podem oscilar de forma também diferente. No momento em que uns registram queda, os outros acumulam ganhos ou permanecem inalterados, ou vice-versa. Imaginem, por exemplo, se uma empresa do setor de alimentos é fiscalizada pelos agentes reguladores de saúde, que descobrem que tal empresa não está seguindo os padrões mínimos exigidos de higiene. É muito provável que o mercado entenda que as vendas dessa empresa cairão e, consequentemente, os preços de negociação de suas ações também. Entretanto, esse fato não impacta a maioria das outras empresas negociadas no mercado. Algumas podem até ter um impacto oposto.
Concorrentes dessa hipotética empresa, por exemplo, podem vir a se beneficiar desse fato. Assim, temos um exemplo de um fato que impacta negativamente uma empresa, positivamente algumas e não tem qualquer impacto nas demais. A isso chamamos de risco específico ou diversificável. Um investidor que detiver apenas ações da empresa afetada terá uma perda muito maior do que outro que tenha uma carteira diversificada com mais ações. É claro que o contrário pode acontecer. Um fato positivo, que afete apenas uma empresa, pode fazer com que suas ações subam, enquanto outras caiam ou permaneçam inalteradas. Nessa hipótese, o investidor que detiver apenas a ação afetada ganhará mais do que aquele que tiver uma carteira diversificada. Entretanto, assumiu um risco maior para isso. Mais uma vez, mostramos a relação direta entre risco e retorno.
Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o risco de um investimento. Isso porque há fatos no mercado que afetam todos os ativos no mesmo sentido, seja positivo ou negativo. A expectativa de uma recessão econômica, por exemplo, muito provavelmente levará a uma queda nos preços de todos os ativos. A isso chamamos de risco sistêmico ou não diversificável.
Renda Fixa X Renda Variável
Nos investimentos em renda fixa, a remuneração, ou sua forma de cálculo, é previamente definida no momento da aplicação.
Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, o investidor está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois de um certo período, receber o valor aplicado (denominado "principal"), acrescido de juros pagos como forma de remuneração de seu empréstimo.
As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título ou tomador) no momento da aplicação.
Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em parte.
Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação.
Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa.
As diferenças entre os títulos de renda fixa e os de renda variável estão diretamente ligadas ao processo de formação de preços em seus respectivos mercados.
Break Even
Break Even é um termo em inglês que em uma tradução livre significa algo como empate. Este termo é utilizado para medir quanto é necessário para recuperar um prejuízo obtido. Pense na seguinte situação. Você realiza um investimento de R$ 100,00 e sofre uma perda de 20%. Desta forma o seu capital passará a ser de R$80,00.
               Qual o percentual de rentabilidade você precisa obter para retornar aos seus 100%? Veja bem, R$80,00 acrescidos de um retorno de 20% teríamos um saldo final de R$96,00. Para que seus atuais R$80,00 voltem a ser R$100,00 você precisa rentabilizá-lo em 25%.
               Quanto maior for o percentual da perda, mais difícil se torna a recuperação. Somente para você ter uma ideia caso sua carteira de investimento sofra uma perda de 50% para recuperar o seu patrimônio do ponto de partida é necessário um ganho de 100%. Quanto maior o prejuízo, mais difícil será o retorno para o ponto inicial. Justamente partindo desta lógica Warren Buffet chegou a suas duas importantíssimas regras.
               Para finalizar, uma lembrança que de tão importante é obrigatória a todos os investimentos distribuídos por instituições afiliadas a ANBIMA: “Rentabilidade passada não apresenta garantia de rentabilidade futura”.

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