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FISIOTERAPIA DESPORTIVA 2015(2) (1)

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FISIOTERAPIA DESPORTIVA
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FASES HISTÓRICAS DA FISIOTERAPIA
Fases ao longo da História da Fisioterapia
Fase Empírica – uso intuitivo de recursos físicos naturais para aplacar os males do corpo.
Fase de desenvolvimento da Eletroterapia – uso de correntes elétricas especiais da tecnologia de então para tratar problemas locomotores.
Fase científica – no séc XX no pós-guerra em função do número de mutilados e também das doenças congênitas produtoras de má-formação de segmentos corporais.
Fisioterapia Desportiva – acompanha a era de profissionalização e globalização do esporte como fenômeno social.
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BREVE HISTÓRICO
A Fisioterapia Desportiva deriva da Fisioterapia Tradicional e é uma especialidade relativamente nova.
O antigo curso de Reabilitação deu origem à Fisioterapia, uma graduação na área de saúde.
Hoje no trabalho na área dos esportes é preciso conhecer o passado para interferir no presente antecipando o futuro. Reabilitar não basta há que se prevenir os problemas.
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BREVE HISTÓRICO
As Teorias provêm de pesquisas, métodos e técnicas da Fisioterapia Tradicional
As necessidades para a recuperação do paciente atleta são muito maiores (Fiat Uno X Fórmula 1)
Conhecer e aplicar as ferramentas corretas no prazo correto e com controle absoluto dos seus efeitos e das possibilidades do paciente frente as exigências da modalidade. 
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MISSÃO
Não dá para ficar no esquema gelo, TENS, Ultra som e exercícios de mobilidade, estabilidade e fortalecimento pré-estabelecidos por protocolos das clínicas de bairro.
Responsabilidade, compromisso, avaliação, planejamento, feed-back, mobilizar todas as contribuições, atuação em equipe, dividir as responsabilidades com todos e principalmente com o atleta.
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Perspectiva na saúde e na performance
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Características do trabalho
Fisioterapia Tradicional
1º a saúde
Concilia tratamento e trabalho 
A motivação do paciente é fundamental
As pressões e prazos são menos intensos
Fisioterapia Desportiva
1º a performance. E a saúde?
Tratamento é a profissão
Dedicação e motivação para a volta plena
Pressões de torcidas, técnicos, do atleta e patrocinadores
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Prevenir e evitar lesões
Hoje suportar o treinamento no alto nível é um diferencial entre os que vão chegar lá e os que morrerão na praia.
Preparar os atletas para chegar lá envolve conhecer, participar e influir em todas as fases do treinamento
Conhecer as teorias e métodos de treinamento é essencial para ser um bom Fisioterapeuta
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Dia a dia no campo de trabalho
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RECURSOS DA FISIOTERAPIA
Eletrotermofototerapia – crioterapia, eletroterapia, fototerapia, termoterapia.
Terapia Manual – mobilizações, manipulações, massagens, exercícios passivos, exercícios ativos assistidos, resistidos.
Cinesioterapia – prescrição de exercícios terapêuticas e práticas físicas variadas cuidadosamente selecionadas para a volta segura à rotina esportiva
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RECURSOS DA FISIOTERAPIA
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RECURSOS DA FISIOTERAPIA
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RECURSOS DA FISIOTERAPIA
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RECURSOS DA FISIOTERAPIA
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O Atendimento do paciente em Fisioterapia
AS 4 ETAPAS DO ATENDIMENTO 
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Etapas do atendimento 
Entrevista/anamnese
Exames clínico e complementar
Plano de tratamento
Tratamento em si
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1ª. Etapa - Avaliação / Anamnese
A coleta de dados é muito importante e parte obviamente dos dados pessoais para se chegar aos hábitos de vida, à rotina de tratamento e às condições sócio emocionais dos pacientes.
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2ª. Etapa – Exame Clínico
Fazem parte do Exame Clínico análises detalhadas do local lesionado, testagens como avaliação da amplitude articular, da força, verificar a mobilidade articular, a dor durante as ações e os testes específicos para verificar a a funcionalidade e as limitações de movimento do paciente. Uma análise postural também é importante. Tudo isto para chegar ao diagnóstico cinético-funcional.
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Ainda na 2ª. Etapa – Exame Complementar (Armado)
Esta etapa do tratamento diz respeito ao Fisioterapeuta quando o diagnóstico necessitar de uma precisão detalhada e é importante no caso da Fisioterapia Desportiva. São os exames radiológicos, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografias e outros que possam trazer indícios para a definição da extensão das lesões e do estado de saúde do paciente.
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3ª. Etapa – Plano de Tratamento
Esta etapa só será planejada após o fechamento preciso do diagnóstico cinético-funcional. Deverá conter as etapas de tratamento, um prognóstico de recuperação e todos os recursos a serem usados, a regularidade entre as sessões e as recomendações para o paciente. Irá incluir os Recursos da Fisioterapia – Eletrotermofotoapia, Cinesioterapia e as Técnicas e Recursos Manuais
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4ª. Etapa – Tratamento em si
Fase de controle da inflamação
Fase cicatrização
Fase fortalecimento/flexibilização
Fase de remodelação tecidual
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Avaliação / Anamnese
O diagnóstico cinesio-funcional
O relato do atleta
O mecanismo lesional
O início do processo, limitações e queixas relacionadas à lesão
Lesão aguda X Lesão crônica
Exame físico
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O que observar em uma avaliação
Investigar o particular sem deixar de relacionar com o todo – cintura escapular e MMSS – tórax, coluna e core – cintura pélvica e MMII – as articulações
Agonistas/antagonistas; sinergistas/estabilizadores; muscs da estática/muscs da dinâmica – as cadeias musculares
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Ver o todo – não só o aparente.
“Ver” o detalhe, o profundo.
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Testar as estruturas
Músculo hipertônico/encurtado X Músculo hipotônico/lasso
Articulação hipomóvel/ADM X Articulação hipermóvel/ sem estabilidade
Qual é o nível da inflamação? Edema? Dor espontânea? Dor ao movimento? Calor? Rubor?
Grau de mobilidade e de força 
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Lesões musculares
Caracterizam-se pela incapacidade contrátil ou pela perda da extensibilidade fisiológica da musculatura, implicam em perda parcial ou total do arco de movimento nas articulações relacionadas ao músculo lesionado.
 Pode aparecer o gap, alterações visíveis e palpáveis da forma
e do posicionamento do ventre muscular nas rupturas totais.
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Lesões musculares
As lesões musculares podem ser causadas por:
 Contusões traumáticas (pancadas e choques contra objetos)
Por alongamento excessivo
Ações repetitivas em grande volume (fadiga)
Contração muscular em alta potência
Recuperação do equilíbrio em um movimento abrupto e inesperado
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Classificação das lesões musculares
Grau 1 – poucas unidades motoras afetadas. Dor quando solicitada a contração e nas mais brandas só contra uma resistência. Pouca perda de ADM.
Grau 2 – ruptura de maior nº de unidades motoras. Hemorragia, edema, sinais flogísticos (inflamação), dor espontânea, sintomas mais agudos do que no Grau 1.
Grau 3 – ruptura total do músculo (na junção miofascial é mais comum). Há presença de gap, dor intensa, sinais mais agudos do que no Grau 2. O tratamento é cirúrgico.
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Classificação da força muscular
Escala que vai de 1 a 5
Ausência de atividade muscular ao comando de contrair
Atividade muscular palpável ou visível sem resultar em movimento
Há força para vencer a força da gravidade
Há força para vencer uma resistência maior do que a gravidade com alguma debilidade
Força compatível com o grau de treinamento e massa muscular do paciente
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Recomendações gerais básicas:
Reduzir os efeitos imediatos da lesão PRICE
Combater a inflamação e reduzir a dor e o desconforto da lesão
Recuperar Arco De Movimento (ADM)
Estabilizar a articulação através dos músculos estabilizadores
Alongar músculos encurtados e fortalecer os debilitados (equilíbrio muscular)
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Recomendações gerais básicas (cont):
6. Potencializar a propriocepção das estruturas lesionadas 
7. Promover um treinamento funcional progressivo até a volta à rotina normal
8. Promover a educação esportiva para a prevenção de novas lesões (uso de alongamentos específicos, exercícios de propriocepção na rotina de treinamento e trabalhar funcionalmente em relação à modalidade praticada).
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ETAPAS DA LESÃO MUSCULAR
1. Fase inflamatória/aguda – imediatamente após ao episódio lesivo – teoricamente pode durar de 2 a 6 dias (1ª. Semana). Há destruição tecidual.
2. Fase subaguda/de reparação – aproximadamente do 6º dia ao 20º (2ª. e 3ª. Semanas). Há reabsorção de tecidos e proliferação de colágeno e subst amorfa, capilarização e crescimento neural.
3. Fase de maturação/remodelação – maturação e reorganização das fibras dos tecidos cicatriciais. Do 21º dia até meses para se recuperar a funcionalidade plena.
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FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR
A destruição dos tecidos musculares cuja miofibrila é o principal é causada pela lesão, pelo derramamento de sangue e plasma e pelos agentes anti-inflamatórios. A medicação muito usada tenta diminuir estes efeitos pós trauma. Decorre necrose celular, hematoma e edema locais. Estabelece-se o coágulo.
TRATAMENTO – PRICE, imobilização e drenagem dos exsudatos.
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FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR
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FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR
Lesão Grau 3
Junção neuromuscular
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FASE 2 DA LESÃO MUSCULAR
Há proliferação de fibroblastos e colágeno. Os macrófagos vão fagocitar o tecido necrótico. Há contração da cicatriz e a ruptura tecidual é preenchida com um tecido pouco funcional. Fibras entrecruzadas diferentes da organização muscular onde as miofibrilas são alinhadas. A neovascularização do tecido será fundamental para uma boa cicatrização.
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Organização de fibras e hametoma
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FASE 3 DA LESÃO MUSCULAR
É a fase de remodelação das miofibrilas regeneradas . A cicatrização com colágenoe fibrina vai aos poucos se reorganizando em proporção e alinhamento no sentido de favorecer o funcionamento normal da função muscular. A contração da cicatriz para evitar sua ruptura precoce vai sendo diminuída progressivamente e depende de exercícios e manobras fisioterapêuticas bem dosadas e progressivas.
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Fase 3 - Remodelação
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Fase 3 – Remodelação avançada
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RESUMO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS
 REVISÃO DA DISCIPLINA FISIOTERAPIA DESPORTIVA
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fisioterapia – Physis (natureza) – therapia (tratamento) – tratamento através de recursos físicos (da natureza).
Fisioterapia Desportiva – ramo mais recente. Trata das lesões decorrentes da prática esportiva e dos atletas. Surgida no século XX em função do crescimento do esporte profissional e das imensas cargas de treinamento dos atletas. Não deve se ater apenas à cura das lesões mas cuidar da prevenção delas participando da rotina de treinamento dos atletas.
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fases da evolução histórica da Fisioterapia: 1) Fase empírica; 2) Fase da Eletroterapia (séc.IX); 3) Fase científica (a profissionalização surgiu a partir da II Guerra); 4) Surgimento da Fisioterapia Desportiva (esporte profissional).
Evolução do Conceito de Saúde nas áreas de conhecimento relacionadas: o foco no estudo das doenças e na forma de tratá-las evoluiu para o estudo do ser, a compreensão de sua individualidade biológica ampliando o foco da cura para a prevenção e a potencialização da sua saúde.
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Recursos ou ferramentas instrumentais da Fisioterapia Desportiva: ELETROTERMOFOTOTERAPIA, CINESIOTERAPIA, TERAPIAS MANUAIS e aí incluídas as massagens ou MASSOTERAPIA.
Etapas do trabalho do Fisioterapeuta com o paciente: A) ANAMNESE (entrevista); B) EXAME CLÍNICO (várias análises); C) Descartamos os exames complementares; D) PLANO DE TRATAMENTO.
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ETAPAS DO TRABALHO DO FISIOTERAPEUTA
1) Anamnese
2) Exame clínico / Exame armado ou complementar
ATÉ AQUI É A FASE DE COLETA DE SUBSÍDIOS PARA ESTABELECER O PLANO DE TRATAMENTO.
3) Estabelecimento do plano de tratamento
4) Tratamento em si
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DIFERENÇAS NO TRABALHO FISIOTERAPIA TRADICIONAL X DESPORTIVA
Fisioterapia Tradicional
1º a saúde
Concilia tratamento e trabalho 
A motivação do paciente é fundamental
As pressões e prazos são menos intensos
Fisioterapia Desportiva
1º a performance. E a saúde?
Tratamento é a profissão
Dedicação e motivação para a volta plena
Pressões de torcidas, técnicos, do atleta e patrocinadores
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EXAME CLÍNICO
Analisar toda a área envolvida – 
A) músculos – ventre muscular e tendões unidos pela junção miotendinosa - (agonistas/antagonistas e sinergistas = músculos da dinâmica, estabilizadores = músculos da estática); 
B) articulações
(hipomobilidade/hipermobilidade envolve ligamentos, tendões, cartilagem e cápsula).
Escala para avaliar o estado de músculos, ligamentos e tendões: GRAUS I (leve); II (mais grave e extenso); III (ruptura completa).
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EXAME CLÍNICO (continuação)
3) Escala de classificação do NÍVEL DE FORÇA dos músculos: Grau 1 – sem resposta; Grau 2 – apenas variação no tonus sem resposta motora; Grau 3 – força que vence a gravidade; Grau 4 – vence resistências maiores com limitação compatível com o grau de cicatrização da lesão; Grau 5 – apresenta força compatível com seu estado de treinamento e individualidade fisiológica. 
 
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EXAME CLÍNICO
Mecanismo lesional ou mecanismo de estresse – 
COMPRESSÃO
TRAÇÃO
TORÇÃO
CISALHAMENTO
FLEXÃO
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PLANO DE TRATAMENTO
Deve ser compatível com os limites temporais e clínicos da evolução fisiológica de recuperação da lesão: 
A) fase inflamatória > combater edema, alastramento da inflamação, dor espasmo muscular.
B) Fase de reparo, recuperação, sub-aguda ou de cicatrização – remover , drenar resíduos deixados pela inflamação, favorecer a cicatrização tornando os tecidos funcionais e genhando mobilidade progressiva (ADM).
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PLANO DE TRATAMENTO
C) Fase de Remodelação - já obtidos o ADM, a mobilidade e funcionalidade básica da musculatura se prossegue com estabilidade articular (músculos da estática) e o fortalecimento neuromuscular (propiocepção e força). É a fase que vai promover o retorno protegido, progressivo e cuidadoso do atleta às atividades esportivas. 
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PLANO DE TRATAMENTO
Ordenação lógica na evolução do tratamento em Fisioterapia Desportiva:
Combater a inflamação, reduzir edema e dor.
Recuperar o arco de movimento (ADM)
Alongar músculos (tecidos conjuntivos) e estabilizar as articulações e os movimentos afetados
Estimular a propriocepção e fortalecer a musculatura envolvida
Retorno controlado às atividades de treinamento e competição
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CRIOTERAPIA
Definição: 
“ É uma modalidade terapêutica que tem por objetivo resfriar localmente regiões ou tecidos corporais.”
“Terapia que busca retirar calor de uma região atingida por lesão ou inflamação possibilitando menos efeitos danosos à regiào e prevenindo a hipóxia secundária.”
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CRIOTERAPIA
Efeitos fisiológicos:
Vasoconstricção dos capilares, evita o derramamento de sangue e líquidos orgânicos reduzindo o edema, diminui o metabolismo celular acelerado pela inflamação diminuindo o consumo de O2.
Diminui a transmissão da dor pela inibição dos impulsos nervosos inibindo os espasmos musculares na região.
A explicação do aumento da dor nos primeiros minutos da aplicação da Crioterapia é em função da vasoconstricção contrária ao metabolismo e promovida de forma aguda.
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CRIOTERAPIA
Métodos de aplicação terapêutica:
PRICE – Proteção, Repouso, Ice=gelo, Compressão e Elevação da região atingida. Usado imediatamente à lesão na fase aguda.
Banho de contraste – ótimo para promover reabsorção dos resíduos da inflamação na fase sub-aguda, de cicatrização ou reparo.
Banho de imersão – indicado para reabsorver os resíduos do metabolismo celular do treinamento e competição de alta intensidade de forma preventiva para prevenir fadiga e lesões.
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CRIOTERAPIA
INDICAÇÕES: Edemas em geral, dores músculo-esqueléticas, traumas na fase aguda, dores, bursites, tendinites e capsulites.
CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade ao frio, Síndrome de Raynaud, alterações cárdio-vasculares importantes.
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MASSOTERAPIA ou MASSAGEM
Recomendações para a ordenação das manobras:
Sempre iniciar do suave para o profundo e forte – deslizamentos inicialmente, superficial primeiro depois o profundo.
Entre os amassamentos o reptante e o amassamento com rolamento são mais invasivos. O amassamento com pressão (tubo de pasta de dente) é agradável e pode ser o momento principal da sessão.
Percussões são agressivas – não tem hora certa mas não devem iniciar a sessão. No Shiatsu são usadas para estimular.
Encerrar com a vibração, uma percussão cuidadosa ou um deslizamento profundo com um óleo ou creme hidratante pode ser muito adequado.
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