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* Prof Eduardo Monteiro * FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASES HISTÓRICAS DA FISIOTERAPIA Fases ao longo da História da Fisioterapia Fase Empírica – uso intuitivo de recursos físicos naturais para aplacar os males do corpo. Fase de desenvolvimento da Eletroterapia – uso de correntes elétricas especiais da tecnologia de então para tratar problemas locomotores. Fase científica – no séc XX no pós-guerra em função do número de mutilados e também das doenças congênitas produtoras de má-formação de segmentos corporais. Fisioterapia Desportiva – acompanha a era de profissionalização e globalização do esporte como fenômeno social. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * BREVE HISTÓRICO A Fisioterapia Desportiva deriva da Fisioterapia Tradicional e é uma especialidade relativamente nova. O antigo curso de Reabilitação deu origem à Fisioterapia, uma graduação na área de saúde. Hoje no trabalho na área dos esportes é preciso conhecer o passado para interferir no presente antecipando o futuro. Reabilitar não basta há que se prevenir os problemas. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * BREVE HISTÓRICO As Teorias provêm de pesquisas, métodos e técnicas da Fisioterapia Tradicional As necessidades para a recuperação do paciente atleta são muito maiores (Fiat Uno X Fórmula 1) Conhecer e aplicar as ferramentas corretas no prazo correto e com controle absoluto dos seus efeitos e das possibilidades do paciente frente as exigências da modalidade. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * MISSÃO Não dá para ficar no esquema gelo, TENS, Ultra som e exercícios de mobilidade, estabilidade e fortalecimento pré-estabelecidos por protocolos das clínicas de bairro. Responsabilidade, compromisso, avaliação, planejamento, feed-back, mobilizar todas as contribuições, atuação em equipe, dividir as responsabilidades com todos e principalmente com o atleta. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Perspectiva na saúde e na performance Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Características do trabalho Fisioterapia Tradicional 1º a saúde Concilia tratamento e trabalho A motivação do paciente é fundamental As pressões e prazos são menos intensos Fisioterapia Desportiva 1º a performance. E a saúde? Tratamento é a profissão Dedicação e motivação para a volta plena Pressões de torcidas, técnicos, do atleta e patrocinadores Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prevenir e evitar lesões Hoje suportar o treinamento no alto nível é um diferencial entre os que vão chegar lá e os que morrerão na praia. Preparar os atletas para chegar lá envolve conhecer, participar e influir em todas as fases do treinamento Conhecer as teorias e métodos de treinamento é essencial para ser um bom Fisioterapeuta Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Dia a dia no campo de trabalho Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RECURSOS DA FISIOTERAPIA Eletrotermofototerapia – crioterapia, eletroterapia, fototerapia, termoterapia. Terapia Manual – mobilizações, manipulações, massagens, exercícios passivos, exercícios ativos assistidos, resistidos. Cinesioterapia – prescrição de exercícios terapêuticas e práticas físicas variadas cuidadosamente selecionadas para a volta segura à rotina esportiva Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RECURSOS DA FISIOTERAPIA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RECURSOS DA FISIOTERAPIA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RECURSOS DA FISIOTERAPIA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RECURSOS DA FISIOTERAPIA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * O Atendimento do paciente em Fisioterapia AS 4 ETAPAS DO ATENDIMENTO Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Etapas do atendimento Entrevista/anamnese Exames clínico e complementar Plano de tratamento Tratamento em si Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * 1ª. Etapa - Avaliação / Anamnese A coleta de dados é muito importante e parte obviamente dos dados pessoais para se chegar aos hábitos de vida, à rotina de tratamento e às condições sócio emocionais dos pacientes. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * 2ª. Etapa – Exame Clínico Fazem parte do Exame Clínico análises detalhadas do local lesionado, testagens como avaliação da amplitude articular, da força, verificar a mobilidade articular, a dor durante as ações e os testes específicos para verificar a a funcionalidade e as limitações de movimento do paciente. Uma análise postural também é importante. Tudo isto para chegar ao diagnóstico cinético-funcional. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Ainda na 2ª. Etapa – Exame Complementar (Armado) Esta etapa do tratamento diz respeito ao Fisioterapeuta quando o diagnóstico necessitar de uma precisão detalhada e é importante no caso da Fisioterapia Desportiva. São os exames radiológicos, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografias e outros que possam trazer indícios para a definição da extensão das lesões e do estado de saúde do paciente. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * 3ª. Etapa – Plano de Tratamento Esta etapa só será planejada após o fechamento preciso do diagnóstico cinético-funcional. Deverá conter as etapas de tratamento, um prognóstico de recuperação e todos os recursos a serem usados, a regularidade entre as sessões e as recomendações para o paciente. Irá incluir os Recursos da Fisioterapia – Eletrotermofotoapia, Cinesioterapia e as Técnicas e Recursos Manuais Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * 4ª. Etapa – Tratamento em si Fase de controle da inflamação Fase cicatrização Fase fortalecimento/flexibilização Fase de remodelação tecidual Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Avaliação / Anamnese O diagnóstico cinesio-funcional O relato do atleta O mecanismo lesional O início do processo, limitações e queixas relacionadas à lesão Lesão aguda X Lesão crônica Exame físico Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * O que observar em uma avaliação Investigar o particular sem deixar de relacionar com o todo – cintura escapular e MMSS – tórax, coluna e core – cintura pélvica e MMII – as articulações Agonistas/antagonistas; sinergistas/estabilizadores; muscs da estática/muscs da dinâmica – as cadeias musculares Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Ver o todo – não só o aparente. “Ver” o detalhe, o profundo. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Testar as estruturas Músculo hipertônico/encurtado X Músculo hipotônico/lasso Articulação hipomóvel/ADM X Articulação hipermóvel/ sem estabilidade Qual é o nível da inflamação? Edema? Dor espontânea? Dor ao movimento? Calor? Rubor? Grau de mobilidade e de força Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Lesões musculares Caracterizam-se pela incapacidade contrátil ou pela perda da extensibilidade fisiológica da musculatura, implicam em perda parcial ou total do arco de movimento nas articulações relacionadas ao músculo lesionado. Pode aparecer o gap, alterações visíveis e palpáveis da forma e do posicionamento do ventre muscular nas rupturas totais. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Lesões musculares As lesões musculares podem ser causadas por: Contusões traumáticas (pancadas e choques contra objetos) Por alongamento excessivo Ações repetitivas em grande volume (fadiga) Contração muscular em alta potência Recuperação do equilíbrio em um movimento abrupto e inesperado Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Classificação das lesões musculares Grau 1 – poucas unidades motoras afetadas. Dor quando solicitada a contração e nas mais brandas só contra uma resistência. Pouca perda de ADM. Grau 2 – ruptura de maior nº de unidades motoras. Hemorragia, edema, sinais flogísticos (inflamação), dor espontânea, sintomas mais agudos do que no Grau 1. Grau 3 – ruptura total do músculo (na junção miofascial é mais comum). Há presença de gap, dor intensa, sinais mais agudos do que no Grau 2. O tratamento é cirúrgico. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Classificação da força muscular Escala que vai de 1 a 5 Ausência de atividade muscular ao comando de contrair Atividade muscular palpável ou visível sem resultar em movimento Há força para vencer a força da gravidade Há força para vencer uma resistência maior do que a gravidade com alguma debilidade Força compatível com o grau de treinamento e massa muscular do paciente Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Recomendações gerais básicas: Reduzir os efeitos imediatos da lesão PRICE Combater a inflamação e reduzir a dor e o desconforto da lesão Recuperar Arco De Movimento (ADM) Estabilizar a articulação através dos músculos estabilizadores Alongar músculos encurtados e fortalecer os debilitados (equilíbrio muscular) Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Recomendações gerais básicas (cont): 6. Potencializar a propriocepção das estruturas lesionadas 7. Promover um treinamento funcional progressivo até a volta à rotina normal 8. Promover a educação esportiva para a prevenção de novas lesões (uso de alongamentos específicos, exercícios de propriocepção na rotina de treinamento e trabalhar funcionalmente em relação à modalidade praticada). Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * ETAPAS DA LESÃO MUSCULAR 1. Fase inflamatória/aguda – imediatamente após ao episódio lesivo – teoricamente pode durar de 2 a 6 dias (1ª. Semana). Há destruição tecidual. 2. Fase subaguda/de reparação – aproximadamente do 6º dia ao 20º (2ª. e 3ª. Semanas). Há reabsorção de tecidos e proliferação de colágeno e subst amorfa, capilarização e crescimento neural. 3. Fase de maturação/remodelação – maturação e reorganização das fibras dos tecidos cicatriciais. Do 21º dia até meses para se recuperar a funcionalidade plena. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR A destruição dos tecidos musculares cuja miofibrila é o principal é causada pela lesão, pelo derramamento de sangue e plasma e pelos agentes anti-inflamatórios. A medicação muito usada tenta diminuir estes efeitos pós trauma. Decorre necrose celular, hematoma e edema locais. Estabelece-se o coágulo. TRATAMENTO – PRICE, imobilização e drenagem dos exsudatos. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASE 1 DA LESÃO MUSCULAR Lesão Grau 3 Junção neuromuscular Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASE 2 DA LESÃO MUSCULAR Há proliferação de fibroblastos e colágeno. Os macrófagos vão fagocitar o tecido necrótico. Há contração da cicatriz e a ruptura tecidual é preenchida com um tecido pouco funcional. Fibras entrecruzadas diferentes da organização muscular onde as miofibrilas são alinhadas. A neovascularização do tecido será fundamental para uma boa cicatrização. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Organização de fibras e hametoma Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * FASE 3 DA LESÃO MUSCULAR É a fase de remodelação das miofibrilas regeneradas . A cicatrização com colágenoe fibrina vai aos poucos se reorganizando em proporção e alinhamento no sentido de favorecer o funcionamento normal da função muscular. A contração da cicatriz para evitar sua ruptura precoce vai sendo diminuída progressivamente e depende de exercícios e manobras fisioterapêuticas bem dosadas e progressivas. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Fase 3 - Remodelação Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Fase 3 – Remodelação avançada Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * RESUMO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS REVISÃO DA DISCIPLINA FISIOTERAPIA DESPORTIVA Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CONCEITOS E DEFINIÇÕES Fisioterapia – Physis (natureza) – therapia (tratamento) – tratamento através de recursos físicos (da natureza). Fisioterapia Desportiva – ramo mais recente. Trata das lesões decorrentes da prática esportiva e dos atletas. Surgida no século XX em função do crescimento do esporte profissional e das imensas cargas de treinamento dos atletas. Não deve se ater apenas à cura das lesões mas cuidar da prevenção delas participando da rotina de treinamento dos atletas. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CONCEITOS E DEFINIÇÕES Fases da evolução histórica da Fisioterapia: 1) Fase empírica; 2) Fase da Eletroterapia (séc.IX); 3) Fase científica (a profissionalização surgiu a partir da II Guerra); 4) Surgimento da Fisioterapia Desportiva (esporte profissional). Evolução do Conceito de Saúde nas áreas de conhecimento relacionadas: o foco no estudo das doenças e na forma de tratá-las evoluiu para o estudo do ser, a compreensão de sua individualidade biológica ampliando o foco da cura para a prevenção e a potencialização da sua saúde. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CONCEITOS E DEFINIÇÕES Recursos ou ferramentas instrumentais da Fisioterapia Desportiva: ELETROTERMOFOTOTERAPIA, CINESIOTERAPIA, TERAPIAS MANUAIS e aí incluídas as massagens ou MASSOTERAPIA. Etapas do trabalho do Fisioterapeuta com o paciente: A) ANAMNESE (entrevista); B) EXAME CLÍNICO (várias análises); C) Descartamos os exames complementares; D) PLANO DE TRATAMENTO. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * ETAPAS DO TRABALHO DO FISIOTERAPEUTA 1) Anamnese 2) Exame clínico / Exame armado ou complementar ATÉ AQUI É A FASE DE COLETA DE SUBSÍDIOS PARA ESTABELECER O PLANO DE TRATAMENTO. 3) Estabelecimento do plano de tratamento 4) Tratamento em si Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * DIFERENÇAS NO TRABALHO FISIOTERAPIA TRADICIONAL X DESPORTIVA Fisioterapia Tradicional 1º a saúde Concilia tratamento e trabalho A motivação do paciente é fundamental As pressões e prazos são menos intensos Fisioterapia Desportiva 1º a performance. E a saúde? Tratamento é a profissão Dedicação e motivação para a volta plena Pressões de torcidas, técnicos, do atleta e patrocinadores Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * EXAME CLÍNICO Analisar toda a área envolvida – A) músculos – ventre muscular e tendões unidos pela junção miotendinosa - (agonistas/antagonistas e sinergistas = músculos da dinâmica, estabilizadores = músculos da estática); B) articulações (hipomobilidade/hipermobilidade envolve ligamentos, tendões, cartilagem e cápsula). Escala para avaliar o estado de músculos, ligamentos e tendões: GRAUS I (leve); II (mais grave e extenso); III (ruptura completa). Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * EXAME CLÍNICO (continuação) 3) Escala de classificação do NÍVEL DE FORÇA dos músculos: Grau 1 – sem resposta; Grau 2 – apenas variação no tonus sem resposta motora; Grau 3 – força que vence a gravidade; Grau 4 – vence resistências maiores com limitação compatível com o grau de cicatrização da lesão; Grau 5 – apresenta força compatível com seu estado de treinamento e individualidade fisiológica. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * EXAME CLÍNICO Mecanismo lesional ou mecanismo de estresse – COMPRESSÃO TRAÇÃO TORÇÃO CISALHAMENTO FLEXÃO Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * PLANO DE TRATAMENTO Deve ser compatível com os limites temporais e clínicos da evolução fisiológica de recuperação da lesão: A) fase inflamatória > combater edema, alastramento da inflamação, dor espasmo muscular. B) Fase de reparo, recuperação, sub-aguda ou de cicatrização – remover , drenar resíduos deixados pela inflamação, favorecer a cicatrização tornando os tecidos funcionais e genhando mobilidade progressiva (ADM). Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * PLANO DE TRATAMENTO C) Fase de Remodelação - já obtidos o ADM, a mobilidade e funcionalidade básica da musculatura se prossegue com estabilidade articular (músculos da estática) e o fortalecimento neuromuscular (propiocepção e força). É a fase que vai promover o retorno protegido, progressivo e cuidadoso do atleta às atividades esportivas. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * PLANO DE TRATAMENTO Ordenação lógica na evolução do tratamento em Fisioterapia Desportiva: Combater a inflamação, reduzir edema e dor. Recuperar o arco de movimento (ADM) Alongar músculos (tecidos conjuntivos) e estabilizar as articulações e os movimentos afetados Estimular a propriocepção e fortalecer a musculatura envolvida Retorno controlado às atividades de treinamento e competição Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CRIOTERAPIA Definição: “ É uma modalidade terapêutica que tem por objetivo resfriar localmente regiões ou tecidos corporais.” “Terapia que busca retirar calor de uma região atingida por lesão ou inflamação possibilitando menos efeitos danosos à regiào e prevenindo a hipóxia secundária.” Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CRIOTERAPIA Efeitos fisiológicos: Vasoconstricção dos capilares, evita o derramamento de sangue e líquidos orgânicos reduzindo o edema, diminui o metabolismo celular acelerado pela inflamação diminuindo o consumo de O2. Diminui a transmissão da dor pela inibição dos impulsos nervosos inibindo os espasmos musculares na região. A explicação do aumento da dor nos primeiros minutos da aplicação da Crioterapia é em função da vasoconstricção contrária ao metabolismo e promovida de forma aguda. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CRIOTERAPIA Métodos de aplicação terapêutica: PRICE – Proteção, Repouso, Ice=gelo, Compressão e Elevação da região atingida. Usado imediatamente à lesão na fase aguda. Banho de contraste – ótimo para promover reabsorção dos resíduos da inflamação na fase sub-aguda, de cicatrização ou reparo. Banho de imersão – indicado para reabsorver os resíduos do metabolismo celular do treinamento e competição de alta intensidade de forma preventiva para prevenir fadiga e lesões. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * CRIOTERAPIA INDICAÇÕES: Edemas em geral, dores músculo-esqueléticas, traumas na fase aguda, dores, bursites, tendinites e capsulites. CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade ao frio, Síndrome de Raynaud, alterações cárdio-vasculares importantes. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro * MASSOTERAPIA ou MASSAGEM Recomendações para a ordenação das manobras: Sempre iniciar do suave para o profundo e forte – deslizamentos inicialmente, superficial primeiro depois o profundo. Entre os amassamentos o reptante e o amassamento com rolamento são mais invasivos. O amassamento com pressão (tubo de pasta de dente) é agradável e pode ser o momento principal da sessão. Percussões são agressivas – não tem hora certa mas não devem iniciar a sessão. No Shiatsu são usadas para estimular. Encerrar com a vibração, uma percussão cuidadosa ou um deslizamento profundo com um óleo ou creme hidratante pode ser muito adequado. Prof Eduardo Monteiro * Prof Eduardo Monteiro
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