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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Fichamento de Estudo de Caso Nome do aluno: Alexandre Xavier Maciel Trabalho da disciplina Gestão do Conhecimento, Tutor: Professor César Augusto Lessa Pinheiro Local: Biblioteca da Faculdade Estácio de Sá Ano 2015 1 Estudo de Caso: Gestão do Conhecimento Cirque Du Soleil REFERÊNCIA: DELONG. Thomas j. VINEETA. Vijayaraghavan. HARVARD BUSINESS SCHOOL PUBLISHING, 06 Abril de 2006. Cirque Du Soleil foi criado em 1984 por uma trupe de artistas que se apresentavam nas ruas, tendo como o seu primeiro palco para um espetáculo uma cidadezinha perto de Quebec no Canadá. O nome Guy Laliberté, um dos artistas, será relevante para familiarizarmos e entendermos a proposta e o trabalho multifacetado do Cirque Du Soleil para o público. Laliberté CEO e presidente administrava parte das competências do Cirque Du Soleil, dividindo as tarefas com Daniel Gautier. Laliberté era responsável, também, pela maior parte da produção. Em 1998, quando Laliberté comprou a parte de Gautier, abraçou, sem reservas, a gestão do Cirque Du Soleil. O empirismo de Laliberté foi um fator salutar para o início do crescimento do Cirque Du Soleil. Notadamente, a proposta circense do Cirque Du Soleil foi um diferencial para uma virtuosa experiência que, trazia como proposta um circo sem animais, com pessoas de várias nações e de culturas diferentes, ou seja, valores muito diversificados, contudo, falava-se a mesma língua naquele ambiente, a linguagem da arte. Artistas criativos eram contratados para serem criativos em um mundo que fomentava constantes mudanças e encontravam-se novos desafios a cada nova apresentação. Transcendia fronteiras e costumes. Muito embora, era esperado que tais variáveis implicassem diretamente no modelo de gestão a ser adotado para consolidar a médio e longo prazo os resultados que Cirque Du Soleil buscava, em outras palavras, o modelo de gestão deveria acompanhar a virtuosidade dos funcionários, do público e do cenário oscilante mercado. Uma das estratégias de Laliberté foi o de descentralizar a administração do Cirque Du Soleil em três divisões regionais. Uma na América do norte, uma segunda na Ásia e a outra na Europa. Entretanto, esse modelo não funcionou, voltando a ser centralizado em Montreal. Laliberté era criativo, carismático, sóbrio e mantinha a resiliência quanto à sua administração e costumava transformar as dificuldades em oportunidades, como veremos no decorrer do texto. Na crescente trajetória do Cirque Du Soleil alguns funcionários diziam que, os espetáculos não eram originais quando comparados a outros espetáculos. Algumas turnês tiveram pouco sucesso e pouco rendimento. Os custos aumentavam à medida que as turnês estavam se desenvolvendo. Na América do norte a preocupação com a saturação era um 2 risco iminente, a diversificação de inclusão de outros tipos de produtos, concorrência, preço dos ingressos, captação de novos membros, a reinvenção dos espetáculos, a possibilidade de desgastar a imagem do Cirque e, como levar o Cirque Du Soleil ao público de renda mais baixa. Essas eram algumas dificuldades que a gestão precisou encarar para conseguir prosseguir. O planejamento estratégico foi uma peça atuante para resolver tais impasses entre os membros da equipe e, do Cirque para com o mercado. O fator humano juntamente com a engenhosidade desses e, sendo amparados pela ótima gestão que soube ponderar e conseguir superar as adversidades trouxe um folego renovado e uma forma de transformar cada situação vulnerável em um crescimento exponencial do conhecimento, que foi empiricamente favorável ao grupo. Laliberté protagonizou cada momento do Cirque Du Soleil, momentos bons, momentos bastante delicados e uma gama de outros impasses. Conseguiu educar o crescimento econômico e midiático do Cirque Du Soleil. Mostrou-se capaz de gerir o leque do conhecimento disponível na equipe do Cirque Du Soleil e, na alta rotatividade dos funcionários aprendeu a mensurar pontos importantes a serem considerados, tanto na engrenagem que traz o funcionamento dos espetáculos. Ou seja, seus artistas e na importância que estava por detrás desses. Como a família, o conforto e crescimento dentro do ambiente circense, sem tentar engessá-los. Tudo isso sem abrir mão dos resultados econômicos e do crescimento financeiro de cada participante desse espetáculo. O público se tornou um fiel mensurador e agregador de resultados. A emoção, o agradecimento de cada espectador e a espera pelo retorno de um novo show com uma nuance renovada, forneceu a esse circo uma garantia de crescimento continuo e um panorama fundamentado na qualidade, sólido e ao mesmo tempo, cativante, transformando o Cirque Du Soleil em um exemplo que dificilmente se mostrará esquecido no mundo em que atua. CARACTERÍSTICAS: O texto transmite uma sensação de novidade quando apresenta a proposta do Cirque Du Soleil, mostra a resiliência de Laliberté quando esse trata dos impasses da equipe e do poder de mutabilidade do mercado. As fragilidades na forma de se administrar uma equipe tão miscigenada e, um crescimento quando trata de gerir o conhecimento e a rotatividade dos funcionários. Apresenta também uma flexibilidade com relação ao acolhimento de cada diferente situação e, ensina a transformar dificuldades em oportunidades. O texto é desenvolvido em partes que mostram à história, o produto, a experiência dos artistas, o desafio, a experiência dos funcionários, a vida durante as turnês, a experiência dos clientes, a vida no escritório central e finaliza com, os problemas e plano.
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