Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
14/08/2017 1 Prof. Elvidio GAVASSONI 2 Treliças Construção de 1867 – Salt Lake City, EUA en.wikipedia.org 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 2 Planta do telhado! 2.a Introdução Prof. Gavassoni Pilares de arenito 9 arcos treliçados en.wikipedia.org 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 3 Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR 46 m de vão livre 18 m de altura 2.a Introdução Prof. Gavassoni 13 semi- arcos treliçados nas estremidades en.wikipedia.org 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 4 Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR Fissuras amarradas com couro cru en.wikipedia.org 2.a Introdução Prof. Gavassoni Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR en.wikipedia.org 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 5 2.a Introdução Prof. Gavassoni Paranaguá, Paraná 2.a Introdução Prof. Gavassoni Grandes Edifícios www.skyscrapercity.com 14/08/2017 6 Treliças Isostáticas a) Introdução b) Classificação c) Método dos nós - Cremona d) Método das seções – Ritter e) Treliças compostas f) Tipologia Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR Prof. Gavassoni 2.a Introdução Definição: Estrutura composta unicamente por barras retas e articuladas nos nós e carregadas unicamente nestes. Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR Sussekind, 1980 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 7 2.a Introdução Prof. Gavassoni Lotnisko Chopina w Warszawie Único esforço atuante – normal Sussekind, 1980 Análise: Reações de apoio – VA, VB e HA FORÇAS NORMAIS N1, N2, E N3 2.a Introdução Prof. Gavassoni Constantes em todo comprimento da barra 14/08/2017 8 Uso – Vencer grandes vãos nos lugares das vigas de modo mais econômico www.howickltd.com 2.a Introdução Prof. Gavassoni Ligações – Sem atrito no parafuso – rótula perfeita Difícil garantir o atrito nulo e raramente usada Sussekind, 1980 2.a Introdução Prof. Gavassoni 14/08/2017 9 Ligações – Sem atrito no parafuso – rótula perfeita Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR Surgem pequenas restrições ao movimento – e por isso momentos fletores internos– mas são desprezíveis Condições: 1 - Eixos das barras no mesmo plano 2 – Eixos se encontrem num único ponto Experimentalmente estrutura se comporta fundamentalmente à esforços axiais Sussekind, 1980 Prof. Gavassoni 2.a Introdução 2.a Introdução 14/08/2017 10 Cargas nas rótulas – Restritivo? www.asce.org Sussekind, 1980 2.a Introdução Prof. Gavassoni Como caminham as cargas nesta ponte? Tabuleiro Longarinas Transversinas Treliças Pilares Fundações Telhado -> Terças-> treliças-> pilares-> fundações hardwickpostandbeam.com Sussekind, 1980 2.a Introdução Prof. Gavassoni Como caminham as cargas nesta cobertura? Telhado Terças Treliças Pilares Fundações 14/08/2017 11 E o peso próprio? www.yokogawa-bridge.co.jp 2.a Introdução Prof. Gavassoni A flexão pode ser desprezada – peças esbeltas. Compressão (-) Tração (+) 2.a Introdução Prof. Gavassoni Membros de 2 Forças: Tração ou Compressão Equilíbrio requer: Forças de mesmo módulo, colineares (mesma direção – eixo da barra) e opostas (sentido); Não importa a orientação da barra! 14/08/2017 12 Aço – Resiste à tração e à compressão www.dreamstime.com 2.a Introdução Prof. Gavassoni www.vermonttimberworks.com 2.a Introdução Madeira – Resiste à tração e à compressão Prof. Gavassoni 14/08/2017 13 Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR www.brookfield.com 2.a Introdução Prof. Gavassoni Concreto – Resiste à compressão Não muito Usado Rio Sul, RJ 2.a Introdução Prof. Gavassoni Concreto – Resiste à compressão Puente sobre el arroy Tacuarembó Chico, Tacuarembó, Uruguay 14/08/2017 14 Quanto à Lei de formação: 1. Simples 2. Compostas 3. Complexas 2.b Classificação Prof. Gavassoni Simples Sussekind, 1980 Treliça biapoiada formada por triângulo é isostática. Se a partir dessa configuração básica acrescenta-se duas barras e um nó – permanece isostática – duas incógnitas e duas equações (equilíbrio no nó) Prof. Gavassoni 2.b Classificação Barras 4 e 5 – Nó D Barras 6 e 7 – Nó E Barras 8 e 9 – Nó F Barras 10 e 11 – Nó G Se forma a partir de um triângulo base 14/08/2017 15 Simples Sussekind, 1980 2.b Classificação Prof. Gavassoni Simples Os apoios não precisam estar no triângulo original – pois fornecem a restrição necessária Sussekind, 1980 2.b Classificação Prof. Gavassoni 14/08/2017 16 Compostas: Treliças Isostáticas obtidas pela ligação de treliças simples. 2.b Classificação Prof. Gavassoni a) 3 barras não paralelas nem concorrentes no mesmo ponto b) Um nó e uma barra não concorrente com este nó Dois tipos de Ligação: Complexas: Treliças isostáticas nem simples nem compostas. 2.b Classificação Prof. Gavassoni 14/08/2017 17 Estaticidade: – Hipoestática – Isostática – Hiperestática 2.b Classificação Prof. Gavassoni Número de incógnitas - N Reações de apoio - r Número de Equações - Neq Número de barras - b N = r+b 2 equações por nó Número de nós - n Neq= 2n Neq> N Neq= N Neq< N 3 reações de apoio HA vA vB 2.b Classificação Prof. Gavassoni N= r+b r=? 14/08/2017 18 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 2.b Classificação Prof. Gavassoni b =? 15 barras 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 HA vA vB 2.b Classificação Prof. Gavassoni N= r+b N= 3+15=18 incógnitas 14/08/2017 19 21 3 4 5 6 7 8 9 Isostática 2.b Classificação n =? Prof. Gavassoni Neq= 2n n = 9 Neq = 18 HA vA vB vc Prof. Gavassoni 2.b Classificação 4 reações de apoio N= r+b r=? 14/08/2017 20 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Prof. Gavassoni 2.b Classificação b =? 14 barras 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 HA vA vB vc Prof. Gavassoni 2.b Classificação N= r+b N= 4+14=18 incógnitas 14/08/2017 21 2 1 3 4 5 6 7 8 n =? Neq= 2n Prof. Gavassoni 2.b Classificação Hiperestática n = 8 Neq = 16 As barras das treliças, são consideradas, na maior parte das aplicações, barras rígidas, ou seja, a mudança de comprimento – deformação – é desprezível AB é indeslocável - vida biapoiada, logo o ponto C é indeslocável e a treliça é uma cadeia rígida. Prof. Gavassoni 2.b Classificação Sussekind, 1980 14/08/2017 22 4 barras 3 reações de apoio 4 nós 8 equações C e D não estão ligados a dois pontos indeslocáveis e portanto não é uma cadeia rigída, e sim uma cadeia deformável - ruína Prof. Gavassoni 2.b Classificação Quanto à estaticidade como se classifica esta treliça? Hipoestática Falta algo? Barra que falta.5 Prof. Gavassoni 2.b Classificação 14/08/2017 23 1 23 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 HA vA vB Prof. Gavassoni 2.b Classificação 3 reações de apoio 15 barras n = 9 (A,B,C,D,E,F,G,H,I) 18 equações Isostática Trecho rígido D é rígido, pois está ligado a A e B, que são nós rígidos. Prof. Gavassoni 2.b Classificação A,B, D – Nós rígidos (indeslocáveis) 14/08/2017 24 A,B, D– Nós rígidos (indeslocáveis) Prof. Gavassoni 2.b Classificação Trechos rígido Prof. Gavassoni – Mecânica das Estruturas II, Curitiba, PR C é indeslocável, pois está ligado a dois nós indeslocáveis = A, D Prof. Gavassoni 2.b Classificação Trechos rígidos 14/08/2017 25 E e F não são indeslocáveis E’ F’ Internamente hipoestática Externamente Isostática Prof. Gavassoni 2.b Classificação Sobra algo? 2.b Classificação 14/08/2017 26 Prof. Gavassoni 2.b Classificação Altura variável Ponte ferroviária, Varsóvia, PO Banzo superior retomontantes Banzo inferior – arco treliçado Diagonais Carga móvel - trem Longarinas - vigas Transversinas – pontos de apoio Reações de apoio Prof. Gavassoni 2.b Classificação Donaukanal, Wien 14/08/2017 27 Prof. Gavassoni 2.b Classificação Altura constante Leoben, AT Banzos retos Diagonais Prof. Gavassoni 2.b Classificação Forma geral – Treliças 3D Biblioteca da universidade de Varsóvia 14/08/2017 28 Prof. Gavassoni 2.b Classificação Forma geral – Treliças 3D Biblioteca da universidade de Varsóvia Prof. Gavassoni 2.b Classificação Forma geral – Treliças 3D Metro de Varsóvia, PO 14/08/2017 29 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Utilizado para treliças simples: Rompe as barras nos nós – isolando-os: P1 N1 N2 C P3 N1 N3 A VA HA P2 N3 N2 B VB = Para cada nó, aplica-se o equilíbrio de forças na horizontal e vertical: Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Exemplo Nó C P1 N1 N2 C 00 211 xxxx NNPF 00 211 yyyy NNPF 2 equações e 2 incógnitas. A chave do processo é escolher uma sequência de pontos nodais para escrever as equações de Equilíbrio e permitir sua solução. 14/08/2017 30 Membros de força zero • A analise da treliça pelo método dos nós pode ser simplificada se forem identificados os membros que não suportam carregamento. • Em geral, podem ser identificados através da observação (inspeção) de cada um dos nós 2.c Método dos Nós 2.c Método dos Nós 14/08/2017 31 2.c Método dos Nós “Se apenas dois membros formam um nó da treliça e nenhuma carga externa ou reação de apoio é aplicado no nó, os dois membros só podem ser membros de força zero.” 2.c Método dos Nós 14/08/2017 32 2.c Método dos Nós “Se três membros formam um nó da treliça onde dois dos membros são colineares, o terceiro membro é um membro de força zero, já que nenhuma força externa ou reação de apoio é aplicada no nó.” Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Por que barras de esforço nulo são utilizadas: 1 - Aumentar a estabilidade da estrutura 2 - Prover suporte quando as cargas mudarem 3 - Questões estéticas Mudança do carregamento 14/08/2017 33 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 N2 C Caso a) 4 barras situadas em 2 direções no mesmo nó – Sem carga externa. N3N4 Se a resultante é zero, o polígono de forças é fechado N1 N2 N3 N4 Paralelograma, logo as forças nas barras opostas são iguais em módulo 31 NN 42 NN Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 N2 C Caso B) 3 barras, 2 situadas em uma única direção e uma carga externa na direção da terceira barra. N3P Se a resultante é zero, o polígono de forças é fechado N1 N2 N3 P Paralelograma, logo as forças são iguais em módulo 31 NN PN 2 14/08/2017 34 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 N2 C Caso C) 3 barras, 2 situadas em uma única direção e sem carga externa. N3 Se a resultante é zero, o polígono de forças é fechado N1 N2 N3A barra 2 tem esforço nulo 31 NN 02 N N1 N3 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 C Caso D) 2 barras situadas em uma única direção e sem carga externa. N2 Se a resultante é zero, o polígono de forças é fechado As barra tem esforços iguais em módulo 21 NN N1 N2 14/08/2017 35 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 C Caso E) 2 barras situadas em direções diferentes e sem carga externa. N2 Se a resultante é zero, o polígono de forças é fechado O polígono não fecha, a não ser que ambas as forças sejam nulas 021 NN N1 N2 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 N2 C Caso F) 4 barras (2 numa única direção, 2 com mesma inclinação) sem carga externa N3 Como as únicas forças em y, são as componentes de N2 e N4 N4 42 NN a a 14/08/2017 36 Prof. Gavassoni 2.c Método dos Nós Forças por inspeção: N1 N2 C Caso G) 3 barras (2 com mesma inclinação) sem carga externa Como as únicas forças em x, são as componentes de N2 e N3 N3 32 NN a a • Permite a obtenção de esforços isolados sem a necessidade de calcular toda a treliça; • Pode ser usado no cálculo de treliças simples e treliças compostas; • Se a treliça está em equilíbrio, então qualquer seguimento dela também está em equilíbrio; • Por meio de uma seção qualquer dividimos a estrutura em duas partes e substituímos as barras cortadas pelos esforços normais atuantes nas mesmas. 2.d Método das Seções 14/08/2017 37 2.d Método das Seções Prof. Gavassoni 2.d Método das Seções Observações: a) Escolher seções de Ritter que interceptem 3 barras (número de equações da estática no plano), não paralelas nem concorrentes no mesmo ponto; b) As seções de Ritter podem ter uma forma qualquer, não precisam ser planas; c) As seções de Ritter precisam ser contínuas e interceptar toda a treliça. d) Procurar soluções diretas para o cálculo de esforços 14/08/2017 38 Prof. Gavassoni 2.d Método das Seções Onde seccionar o DCL? Sussekind, 1980 Se quisermos N7, N13 e N3? Seccionamos a treliça nessas barras. Prof. Gavassoni 2.d Método das Seções Substitui as barras rompidas pelos esforços internos: Sussekind, 1980 Aplica-se equilíbrio a seção. Também chamado Método de Ritter 14/08/2017 39 Prof. Gavassoni 2.d Método das Seções Tanto a parte esquerda como a direita podem ser usadas. Sussekind, 1980 Também chamado Método de Ritter Prof. Gavassoni 2.e Treliças Compostas Fazer com que a análise recaia sobre uma treliça simples Exercícios 2.7-2.8 Romper as 3 barras Romper o nó e a barra 14/08/2017 40 Prof. Gavassoni 2.e Treliças Compostas Seções de Ritter diversas Uma barra é seccionada duas vezes N1 N2 N3 Prof. Gavassoni 2.e Treliças Compostas Seções de Ritter diversas Duas barras são seccionadas duas vezes N1 N’2 N3 14/08/2017 41 2.e Treliças Compostas Decomposição em treliças simples Obtemos a treliça principal, substituindo as treliças secundárias por barras e a resolvemos Resolve-se a treliça secundária fazendo agir sobre ela os respectivos esforços das barras que as subtituiram Prof. Gavassoni Resumo O que são treliças? Esforços atuantes nas treliças? Classificação quanto a formação? O que são treliças simples? O que são treliças compostas? O que são treliças complexas? Classificação quanto a estaticidade? Condições para ser isostática? Como se podem ligar as treliças compostas isostáticas? 14/08/2017 42 Prof. Gavassoni Resumo Método dos Nós Forças por inspeção Treliças compostas Cuidados para seção de Ritter
Compartilhar