Buscar

Resenha do capítulo Educação Brasileira: problemas do livro Educação: Do Senso Comum à Consciência Filosófica de Demerval Saviani

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” – UNESP/ BAURU
ÉVELYN BIANCO BORTOLETTO
HÉLIO RICARDO HOBLES MAIA
LAURA CIBELE DE CASTRO LIMA
RODOLFO FORTUNATO DE OLIVEIRA
SABRINA CARDOSO TAVARES
RESENHA DO TEXTO – EDUCAÇÃO BRASILEIRA: PROBLEMAS 
BAURU/SP
2014
ÉVELYN BIANCO BORTOLETTO
HÉLIO RICARDO HOBLES MAIA
LAURA CIBELE DE CASTRO LIMA
RODOLFO FORTUNATO DE OLIVEIRA
SABRINA CARDOSO TAVARES
RESENHA DO TEXTO – EDUCAÇÃO BRSILEIRA: PROBLEMAS
“Resenha do capítulo XIV “Educação brasileira: problemas” da obra Educação: Do Senso Comum à Consciência Filosófica de Dermeval Saviani, à disciplina Prática de Ensino: Bases Teóricas da Educação como Ciência ministrada pelo professor Dr. Vitor Machado”.
BAURU/SP
2014
Saviani inicia este capítulo apontando que para compreender os problemas educacionais é necessário analisar o contexto, onde ele está inserido e para tal pode ser necessário questionar a cultura.
Então ele aponta dois problemas que ocorrem na educação: a questão da formação docente e as construções escolares.
Com isso temos a impressão que Saviani irá tratar de problemas sempre discutidos e que estão em voga nos dias atuais, só que ele nos surpreende no decorrer do texto.
Assim ele começa na segunda parte deste capítulo intitulado de “Papel da Educação na Sociedade Brasileira”, a explicar o que é desintegração cultural: nosso país é formado por várias culturas – nordestina, gaúcha, paulistana, indígena, entre outras – que juntas constituem a nossa identidade – a identidade brasileira. Ainda cita que alguns tendem a dizer que não há autonomia em nossa cultura, enquanto outros salientam esta fragmentação. 
Então ele explica o conceito de cultura: é processo no qual o homem transforma a natureza, bem como os resultados desta transformação -. Deste modo a cultura engloba o conhecimento científico, criações artísticas, máquinas, objetos entre outros – o que demostra que estes itens fazem parte de qualquer cultura, constituindo como unidade.
Só que nas conquistas culturais, não são todos que desfrutam dela – somente a cultura dominante – que no casso é a representação das elites – é que se beneficia. Sendo assim elas consideram a sua produção cultural como “culta”, “moderna”, e repele as demais, pois elas seriam o oposto – “inculta”, “erudita”. Ocorre então o processo mencionado no início deste parágrafo.
	A situação acima descrita nos faz compreender o porquê de existir desequilíbrios em nossa sociedade brasileira – tem-se criado uma fraqueza entre os vínculos que unem os diversos grupos que compõem nossa sociedade.
Para mudar este cenário, é necessária uma brusca mudança no ensino, tendo visto que é na educação que o conservadorismo das classes dominantes se encontra e criam este cenário em nosso país. 
Fica então compreendido que o real problema do ensino brasileiro é o conservadorismo educacional.
Mostrado o real problema que se encontra na educação brasileira, Saviani começa a terceira parte deste capítulo: “Importância do Ensino Primário”.
Neste capítulo ele revela que quando há a constatação de que grande parte da população fica marginalizada das conquistas culturais devido à desintegração cultural, tende-se a olhar com maior atenção para o ensino.
Mesmo sendo necessária uma alteração na estrutura do ensino, parece que a elite não enxerga isso, melhor dizendo, enxerga, mas como não quer sair da sua “zona de conforto” prefere usar outros artifícios.
Então se volta com muita atenção para o ensino primário, já que ele é o nível de ensino obrigatório para todos. Com isso, elabora-se um meio de aumentar o tempo deste nível de ensino e trazer toda a população a ingressar neste nível, iludindo-se de que com isso a marginalização cultural será extinta.
Mas não podemos esquecer de que a escola é uma ferramenta criada pelo capitalismo, onde as elites comandam o que deve e o que não deve ser passado para os alunos.
Com isso, fica claro o fenômeno recorrente neste nível de ensino – mas não exclusivo a ele – a evasão escolar.
A grande maioria dos alunos não vê qual o motivo aprende determinados assuntos na escola, visto que eles estão longe de sua realidade ou sequer farão parte dela algum dia. Então eles desistem e deixam a escola – visto esse fenômeno até mesmo com a “Operação-Escola”.
O que se nota com isso é que não adianta abordar a educação de uma forma quantitativa, considerando que o conservadorismo educacional ainda continua, e que a população é satisfatória como um todo, não necessitando de mudanças mais profundas, mas apenas de mudanças superficiais.
O que é necessário fazer e que ele pontua agora é a relação entre “quantidade versus qualidade”.
Antes de qualquer coisa, Saviani comenta que a função da escola é despertar no homem sua função inovadora e para que isso ocorra é preciso que ele esteja em um sistema escolar onde todos façam parte e ao mesmo tempo seja de qualidade.
Assim ele nos explica que quando se trata dessa dualidade a maioria das pessoas apenas compreende que uma é o oposto da outra, e que ao se trabalhar com uma consequentemente se exclui a outra.
O que não é verdade, afinal quando se trabalha com o assunto da educação é preciso ver essa fórmula “quantidade versus qualidade” como uma balança a ser equilibrada. Ou seja, não se podem criar métodos onde se vise somente à quantidade sendo que a qualidade fique decante. Contrabalanceado isso, não se pode querer um ensino de qualidade onde a quantidade se reduz.
Este cenário deprimente que se encontra nossa educação é reflexo da organização social. Se ela ficar intacta, não será possível mesmo através da educação, mudar a sociedade e constituir uma tendência à inovação. É por isso que mesmo com as reformas institucionais que ocorreram não se notou nenhuma mudança significativa em face ao problema da desintegração cultural – simplesmente ela permaneceu.
É preciso encarar a educação além do aparato escolar, situá-la na prática social e compreendê-la a partir dai para então modifica-la.
Então após toda esta análise e compreensão da escola bem como sua relação com a cultura ele termina este capítulo com a quarta parte denominada de “Escola e Controle Social”.
Como já foi enunciado anteriormente, os laços entre os diversos grupos que constituem a sociedade brasileira é fragilizado e é pela educação que deve ocorrer o fortalecimento do mesmo.
Saviani comenta que o Estado tende a querer fortalecer estes laços através do controle social escolar e para tal função existem duas formas de controle social: o controle social conservador e o controle social inovador – só que este último não é compatível com o pensamento das elites do nosso país.
Então devido a essa fraqueza o Estado tende a assumir o papel de representante de toda a sociedade. Só que este “todo” não será realmente representado, mas será uma parte dela – a da elite – que será representada.
Assim toda a concepção de mundo que ela tem será projetada em nossa sociedade, incluindo os problemas que nos afetam. Então para remediar esta situação o Estado desenvolverá atitudes assistencialistas.
Saviani comenta que para haver mudança no seio de nossa sociedade é preciso saber quais são os anseios da parte marginalizada e deixa-la conduzir-se. Só que a as classes dominantes tem receio enquanto a isso – seja por não acreditar que as demais classes tenham capacidade, seja por temerem perder seus privilégios.
Finalizamos concordando com Saviani de que a educação somente melhorará o país se for reestruturada na tendência a inovação, reforçando assim os laços culturais e integrando a cultura brasileira em um mecanismo em que não haja superioridade de uma cultua em detrimento de outra (as). 
	Acrescentamos ainda sobre a importância de se estudar os problemas da educação brasileira para a prática do profissional da educação. Sabendo que o papel da educação é emancipar o individuo em suasfaculdades, e que o professor tem um papel de mediador entre o aluno é o conhecimento cientifico dentro da escola, podemos entender que estudando e entendendo sobre os problemas enfrentados pela educação brasileira, o corpo docente se capacita para desenvolver em seus alunos a construção de um pensamento reflexivo-crítico acerca, não apenas da vida em sala de aula, mas de sua vida social. Pois os problemas encontrados dentro do âmbito escolar são os mesmos enfrentados pela sociedade fora do muro das escolas.
 Assim, professores, diretores, coordenadores e gestores podem criar estratégias para a formação de um aluno-cidadão, capaz de transformar sua realidade desigual e injusta, impostas pela sociedade atual, sendo ela a capitalista, beneficiando as próximas gerações, sendo o aluno um agente transformador.
REFERÊNCIA
SAVIANI, D. Educação Brasileira: problemas. In: Educação: Do Senso Comum à Consciência Filosófica. Editora: Autores Associados, p. 131-144.
5

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes