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Parasitologia veterinária

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ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe Trematoda
	HD – bovinos e ovinos (pode parasitar equídeos, bubalinos e humanos)
	LOCAL: ductos biliares;
MORFOLOGIA:
 - cone cefálico, que é uma projeção anterior do corpo onde fica a abertura da ventosa oral;
 - corpo muito grande em relação aos outros trematódeos, com espinhos no tegumento;
 - só se distingue ovários e testículos pela localização.
- ovos com 150 μm amarelados pela bile.
PPP - 3 a 4 meses
	
- Heteroxeno;
- Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo e as chuvas os arrastam até os riachos onde são liberados os miracídios que migram e penetram ativamente na partes moles dos moluscos, formando então os esporocistos, que migram para a região pré-cordial e se transformam em rédia I. Se o meio for favorável ele vira logo cercária, mas se não, como no caso de uma estiagem prolongada, o molusco se afunda na lama e só quando o meio se torna favorável é que seu metabolismo volta ao normal e a rédia se torna cercária. Essas são semelhantes aos adultos e já apresentam cauda, saindo pelas partes moles do molusco e caindo na água. Dirigem-se então para o talo submerso do capim da várzea onde se fixam, perdem a cauda e passam a metacercária que possui uma substância cimentante que evita a desidratação e aí sobrevive por anos. Quando há estiagem, a lâmina dos rios desce e elas ficam expostas, e assim são ingeridas pelos hospedeiros definitivos ao pastorear. No tubo digestivo desses animais as metacercárias perdem as carapaças de proteção e passam a ser formas jovens que penetram na mucosa intestinal e caem na cavidade peritoneal perfurando o peritônio visceral do fígado e neste local migram até quatro meses, depois vão aos ductos biliares onde ficam adultos, se alimentam de sangue e após oito semanas da infecção já eliminam ovos.
	- As formas jovens migram no parênquima hepático destruindo-o. É a fase aguda da doença.
- Os adultos provocam espoliação nos ductos biliares e na forma crônica da doença pode haver calcificação dos ductos biliares.
- Provoca perdas na produção animal e mortes muitas vezes pela migração das formas jovens, sendo que por isso, o exame de fezes é negativo, pois ainda não há eliminação de ovos.
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: eurixenos
	Gênero Fascíola
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: mecânica (obstrutiva)
	Espécie Fasciola hepatica
	
HI – molusco aquático Lymnaea viatrix (região Sul) e Lymnaea columela (região Sudeste).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Trematoda
	HD – bovinos;
	LOCAL: rúmem;
MORFOLOGIA:
 - não apresenta ventosa genital.
	
 - Heteroxenos;
 - Os ovos saem nas fezes e liberam no meio ambiente o miracídio que vai à água penetrar no hospedeiro intermediário (molusco), no
hepatopâncreas deste, passa a esporocisto I. Após, surgem as rédias que originam cercarias e essas saem pelas partes moles do hospedeiro intermediário e na água procuram uma vegetação para se encistarem (quando em forma de cisto são chamadas metacercárias). O hospedeiro definitivo ingere as metacercárias ao
pastorear e a membrana cística da metacercária se rompe liberando formas jovens do trematoda que se fixam na porção inicial do intestino delgado e rúmem. São mais patogênicos no intestino delgado que no rúmem.
	- Os parasitos produzem diarréias fétidas e escuras e o animal fica muito debilitado.
	Tipo: 
obrigatório.
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
eurixenos.
	Gênero 
Paraphistoum
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: mecânica (obstrutiva).
	Espécie
Paraphistoumcervi 
	HI – molusco aquático, Lymnaea e Planorbidae.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO / TIPO DE CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – equinos e asininos;
	LOCAL: 
Brônquios e bronquíolos.
MORFOLOGIA:
 - tamanho pequeno (Fêmea – 4,6 a 6,8 cm; macho – 2,5 a 4,3 cm)
 - boca trialabiada; 
 - esôfago filariforme;
 - raio bursal da bolsa copuladora se bifurca no ápice (forma de y).
	
 - Heteroxenos;
 - As fêmeas depositam os ovos com L1, que eclodem na mucosa das vias aéreas – expelidas pelas fezes ou pela tosse. Ela se torne L3 em 5 dias de contato com o meio ambiente, estando no seu estágio infectante, È ingerida e penetra a mucosa intestinal chegando ao sistema respiratório.
 - No 15º de infecção já são observados parasitas adultos nos brônquios.
OBS: a ruptura dos ovos espalha larvas a uma distância de 3m no campo;
 - Resposta imune: morte e expulsão dos vermes (tosse)
	
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
eurixenos
	Gênero 
Dictyocaulus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: inflamatória/ irritante
	Espécie 
Dictyocaulus arnfield
	HI – minhocas Lumbricus terrestres (ingerem a larva do parasita e eliminam nas fezes);
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TRATAMENTO 
Ivermectina 0,2mg/kg
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Gastherophilinae
	HD – equinos
	LOCAL: duodeno e estômago (larvas). 
MORFOLOGIA:
 - Adulto possui o corpo recoberto por pelos sedosos e amarelos (lembra abelha, mas essa têm dois pares de asas).
 - Larvas grandes com ganchos orais em forma
de foice, corpo segmentado coberto por espinhos (Uma fileira no caso de G. nasalis e 2 no caso de outras spp), estigmas com aberturas cheias de trabéculas.
 - Adultos com um par de asas.
TRATAMENTO
- Organofosforados (V.O.), Triclorfon pó ou pasta, na dose de 20 a 20 mg/Kg;
	
 - Heteroxenos;
 - A oviposição é feita em vôos rápidos e os ovos aderem ao pêlo. De 7 a 10 dias tem-se a eclosão da L1 que penetra na mucosa bucal onde fica migrando de 2 a 6 semanas (varia com a espécie). As larvas são deglutidas por eqüídeos e quando chegam ao estômago e duodeno, vão à L2 e L3 e pelas fezes chegam ao solo virando pupa e mais tarde, adultos.
TÓPICOS:
1 – as moscas depositam seu ovo sob a pele do animal, geralmente na região dos lábios, pescoço e membros;
2 – L1 se arrastam para a boca e/ou são transferidas pela língua durante as lambeduras;
3 – a forma L2 das larvas migram para a faringe e são deglutidos;
4 – no estômago as larvas se fixam ao redor do piloro. Nessa local mudam para L3 e vivem por períodos que variam de 10 a 12 meses;
5 – Abandonam o hospedeiro de forma espontânea, junto com as fezes.
	 - Quando aglomerados ao piloro, podem causar obstrução, ocasionando ruptura gástrica;
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: estenoxenos
	Gênero 
Gasterophilus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação:
Espoliadora e mecânica (obstrutiva) 
	Espécie 
G. nasalis
G. intestinalis
G.haemorroidalis
	HI – mosca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – equinos;
	LOCAL: estômago
MORFOLOGIA:
H. muscae
-Boca bilabiada
-Tamanho pequeno (fêmea - 1,3 a 2,2 cm, macho - 0,8 a 1,4 cm).
-Cápsula bucal bem desenvolvida e com 2
paredes curtas e retas.
-Machos têm cauda espiralada, asa caudal, papilas pedunculadas e um espículo cinco vezes maior que o outro.
H. micróstoma
-Tamanhopequeno.
-Boca bilabiada.
-Cápsula bucal bem desenvolvida e com dois dentes atrás dela promovendo um afunilamento.
-Machos têm cauda espiralada, asa caudal,
papilas pedunculadas e um espículo duas vezes
maior que o outro.
TRATAMENTO
Ivermectina 0,2 mg/kg (VO)
Triclorfon 20 a 20 mg/kg (VO ou ATL), não utilizae em éguas gestantes (1/3 e 3/3)
	
- Durante seu ciclo evolutivo necessita de um HI, pois se desenvolve até L3 no HI.
 - Nesta fase a mosca deposita a larva próxima ao lábio do esquino.
	
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: estenoxenos
	Gênero 
Habronema
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: espoliadora 
	Espécie 
H. muscae
H. microstoma
	HI –
H. muscae moscas (principalmente domestica)
H. micróstoma moscas (principalmente Stomoxys calcitrans) 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Cestoda
	HD – equinos
	LOCAL: forma adulta no intestino delgado e grosso.
MORFOLOGIA:
A. perfoliata
-Estróbilo não se destaca.
-Ventosas olham para as laterais.
-Proglotes empilhadas.
-Não se vêem estruturas internas.
-2 pares de projeções digitiformes.
A. magna
-Estróbilo se destaca.
-Corpo maior.
-Não apresenta projeções digitiformes.
-Ventosas que “olham” para cima.
-Não se vê estruturas internas.
-Proglotes empilhadas.
TRATAMENTO
Praziquantel 1,0 mg/kg (V.O.)
	
TÓPICOS:
1 – parasita adulto libera proglotes com ovos nas fezes do HD;
2 – ovos são ingeridos por um ácaro (HI). Uma vez dentro do organismo do ácado. A larva cisticercóide desenvolve-se e torna-se infectante entre 2 a 4 meses.
	PREVENÇÃO
 - limpeza das baias frequentemente, eveitando a ingestão dos ovos pelos ácaros, interrompendo o ciclo.
Larva A. perfoliata
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Anoplocephala
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: espoliadora
	Espécie 
A. perfoliata
A. magna
	HI – ácaros oribatídeos (ácaros cryptostigmata)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Forma larval: Cisticercoide
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
nematoda
	HD – equinos
	LOCAL: intestino delgado
MORFOLOGIA:
-Tamanho grande – (fêmeas - 20 a 50 cm,machos -15 a 28
cm);
-Machos possuem asa caudal;
-Boca trilabiada com interlábios.
PPP: 12 - 16 semanas
*OBS: CICLO: Semelhante ao do Ascaris suum.
	
TÓPICOS:
 - A infecção ocorre pela ingestão de ovos contendo L2;
 - Eclosão no intestino e migração da L2 através da parede intestinal (A) para o fígado (B) pelo sistema porta hepático;
 - Muda de L2 para L3;
 - Migração para os pulmões (C) através das artérias cardíacas e pulmonares;
 - Migração dos pulmões para o intestino;
 - L3 rompem os capilares alveolares e migram para a traquéia e faringe;
 - Após tosse e deglutição as larvas sofrem mudas no intestino.
	Pode ocasionar cólica e obstrução no intestino deslgado de potros.
Ovo:
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Parascaris
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: mecânica obstrutiva
	Espécie 
P. equorum
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – equinos
	LOCAL: 
Intestino delgado
MORFOLOGIA:
-Tamanho muito pequeno (fêmeas parasitas menores
que 1 cm).
-Fêmeas partenogenéticas, com boca trilabiada, sem cápsula bucal e com esôfago claviforme.
-Ovário e útero anfidelfos (alças p/ lados diferentes) e no 2° quarto do corpo.
-Larvas com esôfago filariforme, ocupando um terço do tamanho do corpo.
-Aparecem ovos por todo o corpo da fêmea.
-Ovo larvado com 50 a 60 micras.
OBS: Só as fêmeas partenogenéticas são
parasitas. Essas são triplóides e possuem
esôfago filariforme. Machos são haplóides e
fêmeas de vida livre são diplóides e produzem
indivíduos triplóides. Esses possuem esôfago
rabditiforme (ocupa ¼ do corpo).
PPP - 15- 25 dias.
	
1 - Homogômico ou direto: Em condições ambientais favoráveis a L1 vai a L2 e L3 dentro ou fora do ovo. O hospedeiro definitivo se
contamina através da penetração das larvas L3 na pele e essas ganham as arteríolas, coração, pulmão e nos bronquíolos a L3 passa a L4 e vai aos brônquios, traquéia, laringe, onde são deglutidas caem no tubo digestivo e passam a L5 (larvas jovens) desenvolvendo-se as fêmeas partenogenéticas. Outra forma de infecção é através da ingestão de alimentos contaminados aonde a L3 chega ao tubo digestivo e no
intestino rompe a parede, passa para a circulação e repete o ciclo. Também pode haver contaminação placentária.
2 - Heterogômico ou indireto: Em condições ambientais ideais a L1 segue o caminho que dará origem a L3 (forma infectante) ou origina formas não infectantes, ou seja, L1, L2, L3, L4 e L5 que amadurecem, vão a adultos de vida livre e copulam gerando formas parasitárias (fêmeas partenogenéticas).
PPP- 15 à 25 dias
	Atingem exclusivamente animais jovens (primeiros meses de idade), podendo afetar fêmeas em lactação. A penetração das larvas na pele causa irritação, inflamação local e dermatite
localizada (que pode ser purulenta), tudo depende do número de larvas e do local de penetração. A passagem pelo pulmão pode causar processos inflamatórios (pneumonia) e as formas adultas que estão nas vilosidades intestinais promovem a erosão destas
provocando infecção e levando a enterite catarral, que apresenta muito catarro e muco.
Pode gerar também aumento do peristaltismo intestinal provocando diarréia, má absorção alimentar, desidratação o que acarreta
diminuição do desenvolvimento dos animais jovens. Em casos graves leva a morte do
animal.
Ovo:
	Tipo: 
Obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
Eurixenos
	Gênero 
Strongyloides
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
inflamatória
	Espécie 
S. westeri
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – equinos.
	LOCAL: intestino grosso
MORFOLOGIA:
-Tamanho médio (Fêmea - 4 a 15 cm, Macho - 0,9 a 1,2
cm).
-Esôfago oxyuriforme, com istmo longo.
-Cauda terminando em forma de chicote.
-Fêmeas com muitos ovos por toda a extensão do corpo.
-Macho com um espículo e asa caudal.
-Ovos operculados, ovais e amarelados.
PPP = Quatro a cinco meses.
TRATAMENTO:
Ivermectina 0,2 mg/kg associado de Praziquantel1,0 mg/kg (V.O.)
	
TÓPICOS:
- Vermes adultos na luz do ceco e cólon onde se alimentam no conteúdo intestinal;
- Femêas fecundadas migram para o reto. Exteriorizam sua porção anterior através do ânus, depositam seus ovos na região perianal, que ficam aglutinados por uma substância gelatinosa;
- Após a ovoposição as fêmeas morrem;
- No ambiente a larva no interior do ovo se desenvolve até L3 (4 a 5 dias);
- Os equinos se infestam pela ingestão de água e alimentos contaminados pelos ovos contendo L3;
- Após a ingestão dos ovos, ocorre eclosão do ovo no intestino delgado e as larvas penetram nas criptas intestinais do ceco e do cólon onde mudam para L4. Se alimentam da mucosa.
- A L4 é observada 8 a 10 dias após a infecção;
 - Após 50 dias da infecção os adultos são observados no lúmen intestinal.
	As formas jovens são mais patogênicas, principalmente as L3 que penetram na mucosa levandoà inflamações intestinais (enterite) seguidas de diarréia. A substância colocada com o ovo na região perianal provoca um prurido intenso e o animal se coça, se machucando e podendo perder pelo.
OBS: “exame da fita adesiva transparente”.
Ovo:
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: heteroxeno
	Gênero 
Oxyuris
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação:
Mecânica obstrutiva 
	Espécie 
Oxyuris equi
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
nematoda
	HD – equinos
	LOCAL: intestino grosso
MORFOLOGIA:
 - Tamanho de pequeno a médio (fêmea - 2 a 2,5 cm, macho - 1 a 1,6 cm).
- Adultos hematófagos.
- Cápsula bucal grande, com coroa franjada,
apresentando dois dentes arredondados e um ducto da glândula esofagiana.
- Esôfago claviforme.
- Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho médio.
- Fêmeas terminando afiladamente.
	
 - O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada. No intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na mucosa (pode penetrar no delgado mesmo). Vai então à íntima da artéria mesentérica e atravessa a art. mesentérica anterior (cranial) fazendo aí as mudas para L4 e L5 e formando nódulos e lesões chamadas de arterite. Quando a L5 se desprende, atravessa a parede do ceco/cólon caindo na luz intestinal. Nesse local ocorre a diferenciação sexual (machos e fêmeas). Após a cópula as fêmeas colocam os ovos que saem nas fezes e se desenvolvem no
meio ambiente.
	É a espécie mais patogênica para eqüinos, porque os nódulos formados na artéria mesentérica anterior são responsáveis por tromboembolias que levam a cólicas, o que pode até matar o animal por hemorragia interna pelo rompimento da artéria.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Strongylus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie
S. vulgaris 
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
nematoda
	HD – equinos
	LOCAL: intestino grosso 
MORFOLOGIA:
-Tamanho de pequeno a médio (fêmea - 3,3 a 4,4 cm, macho - 2,3 a 2,8 cm).
-Adultos hematófagos.
-Cápsula bucal grande, com coroa franjada, um
ducto da glândula esofagiana e sem apresentar
dentes.
-Esôfago claviforme.
PPP – 3 a 5 meses.
	
- O Hospedeiro definitivo ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada. No intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na mucosa (pode penetrar no delgado mesmo). Vai assim pela circulação porta ao fígado (após 11 a 18 dias) e depois de 9 semanas migram pelo
ligamento hepático formando nódulos, nesse local fazem mudas para L4 e L5. Vão então à cavidade peritonial, penetram na mucosa do ceco e cólon onde aparecem nódulos hemorrágicos e após 3 a 5 meses já estão no lúmem para que haja cópula, postura e liberação dos ovos nas fezes com posterior desenvolvimento desses no meio ambiente.
	Dependendo da quantidade de L3 ingerida o animal pode apresentar emagrecimento, dor,
cólica ocasionados pela função hepática anormal e pelos nódulos no ceco/cólon.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Strongylus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
S. edentatus
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – equinos
	LOCAL: intestino delgado.
MORFOLOGIA:
-Tamanho de pequeno à médio (♀ - 3,5 a 5,5 cm, ♂ - 2,5 a 3,6 cm).
-Adultos hematófagos.
-Cápsula bucal grande, com coroa franjada e
apresentando três dentes pontiagudos (sendo um deles com ponta bífida) e um ducto da glândula esofagiana.
-Esôfago claviforme.
-Ovos medindo 98 μm de comprimento.
PPP – 9 meses.
	
- O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada. No intestino delgado a larva perde a bainha de
proteção e vai ao intestino grosso penetrar na mucosa (pode penetrar no delgado mesmo). Atinge então a subserosa formando nódulos e após 11 dias atinge a cavidade peritonial (já como L4) e migra para o fígado onde provoca lesões. Após ± 3 meses, vai ao intestino grosso como L5 e aí amadurece virando adulto com 260 dias. Após a postura os ovos saem nas fezes e se desenvolvem em meio ambiente.
	 Dependendo da quantidade de L3 ingerida o animal pode apresentar emagrecimento, dor, cólica devido a função hepática ou pancreática estar anormal.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Strongylus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie
S. equinus 
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Cestoda
	HD – homem
	MORFOLOGIA GERAL DAS TAENIAS:
-Número de proglotes variável, muitos deles
grávidos.
-Aparelho genital simples.
-Proglotes maduras mais largas do que altas.
-Proglotes grávidas mais altas do que largas.
-Todas as espécies apresentam rostelo com
ganchos exceto T. saginata.
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
* As formas adultas estão sempre no HD e as formas larvares sempre no HI.
MORFOLOGIA T. SOLIUM:
 - Útero com até 14 ramificações.
 - Cabeça com rostelo de ganchos.
 - Adulto mede em torno de 3 metros com 800 a 1000 proglotes.
	- No intestino delgado do hospedeiro definitivo ocorre a fecundação das proglotes maduras gerando proglotes grávidas que se destacam e saem nas fezes para o meio ambiente. No meio
ambiente ocorre a degradação das proglotes e liberação dos ovos que são dispersos pelo vento, aves, chuvas. O hospedeiro intermediário se contamina ingerindo os ovos em alimentos
contaminados e pela ação da bile libera o embrião hexacantor de dentro do ovo que vai pela corrente sanguínea até a musculatura
esquelética ou cardíaca, onde ocorre o desenvolvimento da forma larvar (cysticercus). O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo
carne crua ou mal cozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ocorre a evaginação do
escólex e se fixa a mucosa do intestino delgado.
(Cysticercus)
	O homem pode se tornar o próprio hospedeiro
intermediário se ingerir acidentalmente os ovos.
A forma larvar, pela circulação vai se encaminhar para os olhos, cérebro e tecido subcutâneo podendo levar a alterações
patológicas como cegueira, nódulos no olho, transtornos neurológicos. Nos suínos infectados
com cisticercos os sinais clínicos são inaparentes.
IMP.HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA:
A defecação de seres humanos fora do vaso
sanitário leva a disseminação dos ovos.
Escólex com ganchos
Taenia sp. ovo em fezes
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
Eurixenos
	Gênero 
Taenia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: mecânica obstrutiva/ compressiva
	Espécie
 T. solium
	HI – suínos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
cestoda
	HD – homem
	MORFOLOGIA GERAL DAS TAENIAS: 
-Número de proglotes variável, muitos deles
grávidos.
-Aparelho genital simples.
-Proglotes maduras mais largasdo que altas.
-Proglotes grávidas mais altas do que largas.
-Todas as espécies apresentam rostelo com
ganchos exceto T. saginata.
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
* As formas adultas estão sempre no HD e as formas larvares sempre no HI.
MORFOLOGIA T. SAGINATA:
- Útero com 15 a 35 ramificações.
- Cabeça sem rostelo de ganchos.
- Mede em torno de 8 metros e possui mais de 1000 proglotes.
	
- No intestino delgado do hospedeiro definitivo ocorre a fecundação das proglotes maduras gerando proglotes grávidas que se destacam e saem nas fezes para o meio ambiente. No meio
ambiente ocorre a degradação das proglotes e liberação dos ovos que são dispersos pelo vento, aves, chuvas. O hospedeiro intermediário se contamina ingerindo os ovos em alimentos
contaminados e pela ação da bile libera o embrião hexacantor de dentro do ovo que vai pela corrente sanguínea até a musculatura
esquelética ou cardíaca, onde ocorre o desenvolvimento da forma larvar (cysticercus). O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo
carne crua ou mal cozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ocorre a evaginação do
escólex e se fixa a mucosa do intestino delgado.
	A presença da forma larvar na musculatura do animal leva a liberação parcial da carcaça ou até seu descarte total, ou seja, têm importância econômica grande já que é significativo em certas regiões do Brasil.
CONTROLE:
-Congelamento da carne a – 5 Co por 4 dias.
- Cozimento da carne.
 - Sistema eficiente de esgotos. 
	
Escólex
Taenia sp. ovo em fezes
	Tipo: 
Obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
Eurixenos
	Gênero 
Taenia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: mecânica obstrutiva/ compressiva
	Espécie 
T. saginata
	HI – bovinos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Cestoda
	HD – cão e canídeos selvagens.
	MORFOLOGIA:
-Número de proglotes variável, muitos deles
grávidos.
-Aparelho genital simples.
-Proglotes maduras mais largas do que altas.
-Proglotes grávidas mais altas do que largas.
-Todas as espécies apresentam rostelo com
ganchos exceto T. saginata.
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
* As formas adultas estão sempre no HD e as formas larvares sempre no HI.
	- No intestino delgado do hospedeiro definitivo ocorre a fecundação das proglotes maduras gerando proglotes grávidas que se destacam e saem nas fezes para o meio ambiente. No meio
ambiente ocorre a degradação das proglotes e liberação dos ovos que são dispersos pelo vento, aves, chuvas. O hospedeiro intermediário se contamina ingerindo os ovos em alimentos
contaminados e pela ação da bile libera o embrião hexacantor de dentro do ovo que vai pela corrente sanguínea até a musculatura
esquelética ou cardíaca, onde ocorre o desenvolvimento da forma larvar (cysticercus). O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo
carne crua ou mal cozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ocorre a evaginação do
escólex e se fixa a mucosa do intestino delgado.
	 O verme adulto de quase 100 cm é encontrado no cão onde coloca seus ovos que vão ao meio ambiente com as fezes. O ovino ingere com a pastagem os ovos contendo a oncosfera que é liberada e transportada pelo sangue ao cérebro ou medula espinhal onde desenvolve o estágio larval chamado de Coenurus cerebralis. Este, é um grande cisto (5 cm) cheio de líquido que
apresenta vários escólex na sua parede. E conforme vai desenvolvendo-se vão aparecendo os sintomas clínicos no ovino como andar em círculos, alterações na postura, defeitos visuais,
paraplegias.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero
Taenia 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie
T. multiceps 
	HI – ruminantes, principalmente ovinos.
PPP – 8 meses.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Cestoda
	HD – cão.
	MORFOLOGIA:
-Número de proglotes variável, muitos deles
grávidos.
-Aparelho genital simples.
-Proglotes maduras mais largas do que altas.
-Proglotes grávidas mais altas do que largas.
-Todas as espécies apresentam rostelo com
ganchos exceto T. saginata.
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
* As formas adultas estão sempre no HD e as formas larvares sempre no HI.
	- No intestino delgado do hospedeiro definitivo ocorre a fecundação das proglotes maduras gerando proglotes grávidas que se destacam e saem nas fezes para o meio ambiente. No meio
ambiente ocorre a degradação das proglotes e liberação dos ovos que são dispersos pelo vento, aves, chuvas. O hospedeiro intermediário se contamina ingerindo os ovos em alimentos
contaminados e pela ação da bile libera o embrião hexacantor de dentro do ovo que vai pela corrente sanguínea até a musculatura
esquelética ou cardíaca, onde ocorre o desenvolvimento da forma larvar (cysticercus). O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo
carne crua ou mal cozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ocorre a evaginação do
escólex e se fixa a mucosa do intestino delgado.
	Nos hospedeiros intermediários leva ao descarte de vísceras com as formas infectantes.
Forma larval, Cysticercus tenuicollis.
OBS: A forma larval é o Cysticercus tenuicollis,
vulgarmente conhecido como “bolha d'água”.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Taenia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie
T. hydatigena 
	HI – ruminantes e suínos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Cestoda
	M. benedeni
HD - ruminantes
M. expansa
HD - ovinos
	LOCAL: forma adulta no intestino delgado
MORFOLOGIA:
M. benedeni
Glândulas interproglotidianas comprimidas no terço mediano das bordas das proglotes.
M. expansa
Glândulas interproglotidianas espalhadas no terço mediano das bordas das proglotes.
	
- As proglotes grávidas ou ovos são eliminados nas fezes e no pasto são ingeridos por ácaros e nesses se desenvolvem as formas larvares. O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo acidentalmente os ácaros nas pastagens. As formas adultas se fixam no intestino delgado onde ocorre maturação e fecundação das proglotes. 
	 - Embora sejam pouco patogênicos, em grandes
infecções de cordeiros jovens pode levar a redução do peso corporal reduzindo assim a qualidade da lã.
Ovos de Moniezia
Moniezia
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Moniezia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
M. benedeni
M. expansa
	M. benedeni
HI – oribatídeos (ácaros cryptostigmata)
M. expansa
HI – oribatídeos (ácaros cryptostigmata)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Forma larval
Cisticercóide
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
cestoda
	HD – cão;
	LOCAL: 
Forma larval – cérebro, fígado e pulmão.
Forma adulta – no intestino de cães (permanece por 5 a 6 meses).
MORFOLOGIA:
(forma adulta)
-Escólex e rostelo com ganchos.
-Apresenta no máximo cinco proglotes.
-É quase invisível a olho nu pelo seu pequeno tamanho (5 mm).
	
 - O hospedeiro definitivo infecta-se ao ingerir víscerasdo hospedeiro intermediário contendo o cisto hidático (forma larval). As larvas originam adultos no tubo digestivo do cão. As proglotes grávidas cheias de ovos se destacam e vão ao meio ambiente com as fezes. Neste, os ovos se disseminam e o hospedeiro intermediário infecta-se ingerindo os ovos nas pastagens ou em alimentos contaminados que dão origem às larvas hexacantor que pelo sistema porta vão ao fígado ou pela circulação vão ao pulmão e cérebro.
	- A forma larvar no hospedeiro intermediário pode levar a obstrução de canais respiratórios,
distúrbios no fígado (cirrose), cérebro e pulmão.
E se o cisto hidático se romper no hospedeiro
intermediário esse pode morrer de choque, pois foram liberados vesículas filhas e escólex. 
	Tipo: obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Echinococcus
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
E. granulosus
	HI – animais ungulados e homem.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	HIDATIDOSE
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
cestoda
	HD – cães e gatos
	LOCAL: forma adulta no duodeno.
MORFOLOGIA:
(da forma adulta)
 - Aparelho genital duplo.
 - Proglotes com laterais dilatadas.	
	
 - O cão infecta-se ao se coçar e lamber, quando acidentalmente ingere a pulga contendo cisticercóide no seu interior. No intestino
delgado esse hospedeiro intermediário é digerido e há liberação da forma larvar cisticercóide, o escólex se evagina, se desenvolvem as proglotes e mais tarde as proglotes grávidas saem nas fezes. O hospedeiro intermediário se infecta ingerindo as cápsulas ovígeras com os ovos ou com os ovos e na cavidade celomática a larva se desenvolve.
	Há uma incidência grande em criações de cães.
As proglotes ativas saem pelo ânus causando um prurido muito grande o que leva muitas vezes o cão a arrastar o traseiro no chão. Em casos de altas infecções pode ocorrer inflamação intestinal, diarréia e cólica. 
	Tipo: 
Obrigatório
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
eurixenos
	Gênero 
Dipylidium
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: inflamatória/ irritante
	Espécie 
D. caninum
	HI – pulgas (Ctenochepalides felis e C. canis) e piolho (Trichodectes canis).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Forma larval
Cisticercóide
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – cão
	LOCAL: 
 - Larvas migratórias na parede da aorta;
 - Adultos, granulomas no esôfago e no estômago;
PPP – 6 meses.
SINAIS CLÍNICOS DA ESPIROCERCOSE:
 - Vômitos (46%);
 - Perda de peso (27%);
 - Tosse (21%).
DIAGNÓSTICO DA ESPIROCERCOSE:
 - Radiologia;
 - Endoscopia;
 - Necropsia;
 - Exame de fezes, método de flutação;
> Os diagnósticos diferenciais de granulomas parasitários por S. lupi incluem corpo estranho esofágico, neoplasias esofágicas e outras neoplasias.
	
 - O ciclo se inicia com o consumo – ovos L1, L2 ou L3 – do hospedeiro parentênico (roedores, galinha, etc) ou o HI (besouro). Após o consumo do parasito ele se instala no estômago. No estômago, as larvas infectantes – L3 realiza seu processo migratório – são liberadas penetrando na mucosa, migrando pela parede das artérias gástricas e celíacas, e finalmente alcançando a aorta torácica de onde migram para o esôfago. 
 
	- A doença causada pelo S. lupi está relacionada a perdas de animais de estimação, de guarda ou selvagens, muitas vezes sem o diagnóstico correto;
 - Este nematódeo tem grande importância como modelo de estudo sobre formação de neoplasias, tais como: fibrossarcorma (neoplasias malignas com origem no tecido conjuntivo) e osteossarcoma;
 - Inúmeras pesquisas estão estudandoa formação de aneurismas na aorta, e formação de osteoartopatia hipertrófica.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Spirocerca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
S. lupi
	HI – besouros coprófagos (“rola-bosta”)
HP – ratos, galinhas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DOENÇA:
Espirocercose
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
Nematoda
	HD – cão
	LOCAL: intestino delgado
MORFOLOGIA:
A. caninum
-Tamanho pequeno (1 a 2 cm) e se apresenta
curvado dorsalmente.
-Cápsula bucal subglobular grande e que apresenta três pares de dentes no seu topo.
-Esôfago claviforme e bem musculoso.
A. braziliense
-Tamanho pequeno e se apresenta curvado
dorsalmente
-Cápsula bucal subglobular grande e que apresenta 2 pares de dentes, sendo um grande e um pequeno .
-Esôfago claviforme e bem musculoso.
-Machos com bolsa copuladora e 2 espículos de tamanho médio e fêmeas terminando afiladamente. As fêmeas apresentam abertura vulvar no meio do corpo.
	 Vermes Hematófagos. Fêmeas fazem postura, os ovos saem nas fezes e em condições ideais de desenvolvimento há liberação de L1, L2 e L3. Isso ocorre em 5 dias e a L3 vai ao HD por 4 vias:
1) ORAL – o hospedeiro definitivo ingere a L3 ao lamber-se e essa penetra nas glândulas gástricas e intestinais onde faz muda para L4 e quando chega ao lúmem passa a adulto, que se fixa na mucosa do intestino delgado. É o ciclo direto.
PPP = ± 2 semanas.
2) PERCUTÂNEA - As larvas penetram na pele do hospedeiro definitivo e migram pelos vasos sanguíneos ou linfáticos indo ao coração e depois ao pulmão, atingem os alvéolos (passam a L4) os perfuram voltando então à glote e sendo redeglutidas. No tubo digestivo ocorre a penetração nas glândulas gástricas ou intestinais (passam a L5) e quando chegam ao lúmem passam à adultos ficando fixados na mucosa do intestino delgado.
PPP = Duas a três semanas.
3) TRANSPLACENTÁRIA – As larvas em fêmeas gestantes migram através da circulação e pela placenta contaminam os filhotes, nesses, elas vão ao coração, pulmão, alvéolos e são redeglutidas. No tubo digestivo penetram em glândulas gástricas e intestinais onde fazem a muda para L4. Quando chegam ao lúmem mudam para L5 e adultos, que ficam fixados na mucosa do intestino delgado. Os ancilóstomos só chegam a maturidade quando o filhote nasce e após 10 a 12 dias já há ovos nas suas fezes.
PPP = Duas a três semanas.
4) TRANSMAMÁRIA - As larvas nas fêmeas migram para os vasos sanguíneos e linfáticos e ao chegarem à irrigação das glândulas
mamárias contaminam os filhotes pelo leite. As larvas no tubo digestivo desses filhotes penetram nas glândulas gástricas ou intestinais e mudam para L4. Quando vão ao lúmem passam a L5 e adultos que ficam fixados na mucosa do intestino delgado.
PPP = Duas a três semanas.
	Os parasitos são hematófagos e podem causar a morte dos animais por anemia microcítica
hipocrômica (hemácias menores e menos coradas). O sangue ingerido não é metabolizado e sim reabsorvido no duodeno, fazendo com que as fezes fiquem diarréicas e mais escuras.
IMP.HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA:
A ancilostomose é uma zoonose pois normalmente em as larvas podem penetrar pela pele íntegra e ficar migrando nesse local
causando reação inflamatória. É a chamada
larva migrans cutânea.
	Tipo: 
	
	
	
	
	
	Especificidade: 
	Gênero 
Acylostoma
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
A. caninum
A. braziliense
	HI – 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ESQUEMA DE PARASITAS (PARASITOLOGIA VETERINÁRIA) – Kathleen Hoff
	CLASSE, GÊNERO E ESPÉCIE
	
HOSPEDEIROS
	
CARACTERÍSTICAS
	
CICLO
	IMPORTÂNCIA NA MED. VETERINÁRIA
	TIPO, ESPECIFICIDADE E AÇÃO
	Classe 
	HD –
	LOCAL: 
MORFOLOGIA:
	
	
	Tipo:Especificidade: 
	Gênero 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ação: 
	Espécie 
	HI –

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