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UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CETEC - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental Disciplina: Materiais de Construção Docente: Francisco Gabriel Turma: P01 EXPERIMENTO COM AGREGADOS: AREIA E BRITA Cruz das Almas – Ba 2015 UFRB - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CETEC - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental Disciplina: Materiais de Construção Docente: Francisco Gabriel Turma: P01 EXPERIMENTO COM AGREGADOS: AREIA E BRITA Relatório apresentado ao professor Francisco Gabriel, como parte das avaliações da disciplina Materiais de Construção. Relatório apresentado para fins de obtenção de nota parcial à disciplina Hidráulica I, experimento: Determinação dos coeficientes do orifício, ministrado pelo professor Jorge Rabelo, do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Cruz das Almas – Ba 2015 Objetivo Objetiva-se efetuar os cálculos de módulos de finura, obtenção de diâmetros máximos e calculo de massas especificas de amostras de agregados. Introdução A fragmentação de rochas, sendo ela natural ou artificial, originam dois tipo de agregados para construção; Agregado miúdo: Materiais que cujos grãos, em sua maioria passem pela peneira ABNT 4,8 mm e ficam retidos na peneira de malha 150 μm. As areias são os principais exemplos de agregado míudo. Agregado graúdo: Materiais cujos grãos passam pela peneira de malha nominal 75 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm. Cascalho e britas são exemplos de agregados graúdos. Especificamente na construção civil a definição de agregado pode ser resumida como: material granuloso e inerte, que entra na composição das argamassas e concretos, contribuindo para o aumento da resistência mecânica e redução de custo na obra em que for utilizado. Como componentes fundamentais na construção civil a areia e a brita possuem diversas funções em diferentes etapas de uma construção. Quanto à utilização desses dois componentes básicos, a areia esta presente em fundações, vedações, acabamentos e até coberturas que passam pela estrutura. Já a brita pode ser utilizada em concretos, base de pavimentação, fundações entre outros. Assim, para cada finalidade deve ser escolhido um tipo de agregado, que pode variar a granulometria e pureza. Devido a sua importância e variedades, o agregado deve ser estudado para se obter suas propriedades, otimizando o custo da obra e diminuindo as chances de utiliza-los de maneira incorreta. E para que se tenha um estudo completo sobre esses materiais, busca-se a sua análise através de ensaios em laboratório, os quais simulam fenômenos que ocorrem em meio natural, caracterizando o comportamento de cada agregado em determinadas condições para que se garanta a otimização, segurança e qualidade desses materiais em obras realizadas. Materiais Segue abaixo a lista de materiais utilizados para o procedimento experimental, como pode ser visto na seção Anexos, Anexo 1. Areia Lavada; Areia Fina; Brita; Picnometro; Água; Balança analítica; Recipientes paralelepipédicos; Procedimento experimental Foram realizadas duas análises, sendo elas: Obtenção do módulo de finura e diâmetro máximo de amostras de areia O procedimento experimental sucedeu, inicialmente, com a pesagem das peneiras, em seguida uma amostra de 500g de areia lavada (seixo rolado) foi pesada e inserida no jogo de peneiras acopladas uma a uma, simulando a série normal. Em seguida efetuou-se a pesagem, separadamente, das peneiras com fins de obtenção da quantidade de agregados que ficaram retidos em cada seção e subtraindo do peso unitário de cada peneira, pôde-se calcular a porcentagem individual dos grãos retidos. Foi calculado o percentual acumulado. O mesmo processo foi repetido para a segunda amostra de areia. Cálculo de massa específica de amostra de brita Em um picnometro, devidamente pesado, foi adicionado um volume de água, depois de realizado o rasamento, foi pesada a amostra de água que ocupava o volume total. Em seguida foi realizada a pesagem de 0,5 Kg de brita que foi inserida no corpo contendo água e realizada a pesagem, através dos resultados dos conjuntos, pode-se obter cada valor, separadamente, dos volumes das amostras. Como a proporção entre volume e massa de água é aproximadamente 1:1, fez-se uma relação entre a massa de brita e a massa de água, baseando-se no princípio de Arquimedes. Resultados e Discussão Os resultados estão divididos de acordo com as etapas do procedimento experimental, sendo eles: 1ª Amostragem de agregados Os resultados encontram-se na Tabela 1 abaixo e a parte experimental da obtenção das amostras retidas em cada peneira pode ser vista na seção de Anexos, Anexo 2. Tabela 1: Resultados da primeira amostragem Peneira (#) Tara da peneira Massa (pen. + agreg.) Massa agreg. % individual % acumulado 4.8 0.426 0.43 0.004 0.8 0.8 2.4 0.538 0.558 0.02 4 4.8 1.2 0.372 0.402 0.03 6 10.8 0.6 0.456 0.754 0.298 59.6 70.4 0.4 0.354 0.462 0.108 21.6 92 0.075 0.408 0.448 0.04 8 100 Fundo 0.48 0.48 0 0 Total 0.5 100 100 Após resultados encontrados e apresentados na tabela acima, foi encontrado o diâmetro máximo, que corresponde à primeira peneira onde o retido acumulado é menor ou igual a 0,5%, sendo ela a peneira de diâmetro 9,5 mm. Pela norma esta é uma amostra de brita. Para encontrar o módulo de finura foi efetuada a razão entre o somatório dos retidos acumulados e 100, que é a porcentagem total, tendo como resultado o valor de 1,78 (muito fina), mas este resultado se dá devido à ausência de algumas peneiras da série normal, daí a necessidade de incluir, no somatório, o valor acumulado da peneira que não teve retenção significativa. Gráfico da areia ensaiada - Amostra 1 2ª Amostragem de agregados Pelo fato de seguir do mesmo procedimento, o que vai diferir são, somente, os resultados por se tratarem de amostras diferentes. Logo o diâmetro máximo encontrado pela analise da Tabela 2 foi de 0,6 mm e o módulo de finura, já explicado anteriormente, apresentou o valor de 1,112. Tabela 2: Resultados da segunda amostragem Peneira (#) Tara da peneira Massa (pen. + agreg.) Massa agreg. % individual % acumulado 4.8 0.424 0.424 0 0 0 2.4 0.54 0.54 0 0 0 1.2 0.372 0.372 0 0 0 0.6 0.456 0.458 0.002 0.4 0.4 0.4 0.354 0.406 0.052 10.4 10.8 0.075 0.408 0.854 0.446 89.2 100 Fundo 0.48 0.48 0 0 Total 0.5 100 100 3ª Realização experimental. Resultados da brita. Conclusão Referências FALCÃO BAUER, L.A.Materiais de Construção. Vol. 1,5ªedição revisada São Paulo. Editora LTC, 2000. NBR 9935/87 - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Anexos Anexo 1: Materiais utilizados Anexo 2: Procedimento experimental Anexo 3: Anexo 4:
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