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Resumo das aulas 1 a 10

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Filosofia E Ética
Aula 1 – O conceito de ética e a definição de Filosofia
A filosofia nasce como uma cosmologia, ou seja, uma explicação racional acerca do cosmos.
FILOSOFIA é uma das quatro leituras que se pode fazer do real ao lado da arte, da religião e da ciência. Sua importância consiste na capacidade de abstração, ou seja, na reflexão sobre os objetos no âmbito do pensamento. FILOSOFIA é uma forma de pensar que toma a razão como fundamento e analisa em que medida algo pode ser falso ou verdadeiro (lógica), certo ou errado (ética), conhecido ou ideológico (teoria do conhecimento), belo ou não (estética), e por fim, em que medida a existência pode espelhar a essência.
Em relação ao mito podemos afirmar que não precisa se fundamentar argumentativamente diferentemente do pensamento filosófico. O mito é um discurso pronunciado dotado de verdade por aquele que o pronuncia e o escuta.
Conceito de devir - É a passagem contínua de uma coisa ao seu estado contrário
Sofistas - É a denominação genérica do conjunto de doutrinas de filósofos contemporâneos de Sócrates e Platão.
Para os sofistas, A felicidade correspondia ao domínio do poder político. Os sábios e retóricos gregos do século V a.C, que vendiam seus ensinamentos filosóficos, atuando como professores, rejeitaram o fundamento religioso da moral, considerando que os princípios morais são resultado das convenções sociais.
Ética atemporal: princípios não estão sujeitos às condições do relativismo do tempo e da história. Se a ética precisa de um princípio que a fundamente e a valide, ele não pode ser vulnerável. Moral está sujeita a mudança histórica: os costumes, as regras, a tradição, o hábito, são sensíveis as mudanças históricas. Pois cada coletividade, cada sociedade, constrói hábitos e costumes, segundo seu momento histórico.
"a moral é um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual e social dos homens (Vasquez)", de acordo com os valores contemplados com os valores da sociedade contemporânea no qual os atos são realizados.
Aula 2 – A ciência da moral
Ética - Explica e investiga uma determinada realidade ao formular conceitos sobre a mesma, para que possamos decidir como devemos nos orientar numa situação e justificarmos a decisão tomada.
Já moral é o agir consciente do dever, está submetida à temporalidade. Os padrões culturais são diversificados, relativos e mutáveis.
 A ética se preocupar com questões do bem-viver, com os fundamentos de nossas ações.
A ética é concebida como um conhecimento científico da moral quando o campo ético abrange a idéia de que qualquer ação possa fazer surgir à reflexão.
Aula 3 – O caráter histórico e social da moral
A moral constituída regula o que os homens realizam socialmente, por isso seu significado, função e validade variam historicamente nas diferentes sociedades. Logo, pode-se dizer que a moral tem um caráter subjetivo de cultura para cultura.
O s valores morais são criados a partir das necessidades de cada cultura, para que haja convivência entre os homens.
A ética era compreendida no mundo Medieval como Doutrina Religiosa. 
A Igreja fornecia auxílio espiritual. Ela se aproveitava do fato da religião garantir ao longo do período feudal uma certa unidade social, pois a política dela dependia como instituição que defendia a religião, exercendo forte poder espiritual e centralizando integralmente a vida intelectual.
Entre o senhor feudal e os servos se estabelecia um tipo de relação baseada na servidão, que promovia a vinculação sob um sistema de deveres, obrigações e costumes vigentes nos feudos.
Aula 4 – A estrutura do ato moral
Os fins elevados moralmente nem sempre são suficientes para justificar o uso de meios torpes como a tortura e o suborno, por exemplo. O resultado, que concretiza o fim almejado, afeta os homens em sociedade pelas consequências da ação empreendida. Por isso, o sujeito que age moralmente deve ter consciência dos meios que utilizará e dos resultados possíveis que sua ação desencadeará. Nesse sentido, uma característica importante para a ação moral é: consciência dos meios e da decisão.
Consciência moral - É um elemento do ato moral, relacionado ao fim visado.
Aula 5 – Responsabilidade moral, determinismo e liberdade
 Para o determinismo Tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa.
São consideradas a ações sob compulsão como involuntárias.
A consciência moral tem consciência do fim desejado, dos meios adequados para realizá-lo e do resultado possível.
Responsabilidade Moral somente deve ser cobrada quando sujeito age sem nenhum constrangimento interno e ou externo, nesse caso ele deve dar resposta positivas as consequências de sua ação. A liberdade é a ausência de coação interna e ou externa, é saber agir e interagir dentro dos limites que não colidam com os determinantes sociais, legais, políticos, religiosos e econômicos, A liberdade plena, absoluta e sem nenhuma restrição não existe, O Livre arbítrio que é a faculdade que tem o sujeito de determinar e dirigir a sua conduta com base apenas em sua consciência, é o oposto do determinismo.
 Agir por ignorância não isenta a responsabilidade moral dos agentes. Já agir na ignorância significa que o agente não tem responsabilidade moral sobre o resultado.
A coação é uma forma ou mecanismo de pressão sobre o indivíduo para que apresente determinada conduta. Ela pode ser externa, pois derivam dos padrões sociais, culturais estabelecidos como obrigatórios, quando a sociedade exerce a vigilância. Enquanto a coação interna ocorre pelo próprio indivíduo, que assimilou o padrão e o interiorizou em seus sentimentos ou emoções e pensamentos.
Aula 6 - Responsabilidade moral, determinismo e liberdade II
 O sujeito moral consegue agir com liberdade quando suas ações são determinadas por causas que se encontram no universo da sociedade, no estado das forças de produção e no mundo das leis;
Determinismo absoluto - Tudo é determinado por causas específicas.
O distanciamento entre "reconhecer" e "cumprir" efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
Aula 7 – Fundamentos gerais da ética grega
A ética aristotélica afirma que o prudente é aquele que, em todas as situações, é capaz de julgar e avaliar qual atitude e qual ação que melhor realizará a finalidade ética.
Houve concordância entre a filosofia indiana e chinesa no que diz respeito a forma humana na qual se encarna o saber filosófico.
Para os gregos, era inconcebível a ética fora da comunidade política a polis como koinonia ou comunidade dos iguais -, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta.
Segundo o pensamento aristotélico-tomista, a ciência moral considera as ações humanas ordenadas para a realização do fim último, entendido como a busca da felicidade pela plena realização da natureza humana.
Filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo
Democracia grega - o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, surgia, assim, a figura política do cidadão.
Aula 8 – A ética cristã
Ética cristã considerada o homem um peregrino neste mundo.
Idade média – profunda fragmentação política e econômica.
Em relação à ética grega, pode-se dizer que o neoplatonismo e a aparição do cristianismo trouxe um novo sentido para as doutrinas éticas.
Para a ética cristã, a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade (a polis) nem com os outros.
Para o cristianismo, a filosofia tem como objetivo de esclarecer e justificar, por argumentos racionais, a supremacia das verdades reveladas.
Aula 9 – Ética moderna e contemporânea
Para Espinosa, a filosofia, opõe-se a aceitar qualquer forma de superstição, toma como fio condutor a idéia de que Deus é a causa racional produtora e conservadora de todas as coisas, segundo leis que o homem pode conhecer plenamente.
Nietzsche - rejeita a noção de bem e mal. 
Nietzsche,analisando os valores da cultura europeia, os quais vê encarnados no cristianismo, socialismo e igualitarismo democrático, sustenta que são formas de uma moral a ser superada mediante a formulação de um ponto vista além do bem e do mal, pois são manifestações de uma vitalidade decadente, ou ascetismo. A essa degradação valorativa, ele opõe a vontade de viver ou vontade de potência, girando em torno da dimensão de forças e instintos como criadoras de valores situados fora da moral tradicional.
Nietzsche - afirmou que o Cristianismo é a moral dos mesquinhos como a medida de todas as coisas, é a moral do Rebanho, uma Moral escrava.
Hobbes - Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem". Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar.
É no domínio da razão prática, na visão de Kant, que somos livres, isto é, que se põe a questão da liberdade e da moralidade, enquanto no domínio da razão teórica, do conhecimento, somos limitados por nossa própria estrutura cognitiva. Segundo essa concepção, a ética é, no entanto, estritamente racional, bem como universal, no sentido de que não está restrita a preceitos de caráter pessoal ou subjetivo, nem a hábitos e práticas culturais ou sociais.
A consciência do dever é o sentido da deontologia contemporânea
A Valorização do homem nas ciências e nas artes foi o determinante, que causou um novo rumo na história da ética entre os séculos XIVI e XVI.
Aula 10 – Revisão da disciplina
Sócrates - presenciou a decadência de sua cidade natal na Guerra do Peloponeso (resultado de divergências e rivalidades entre Esparta e Atenas entre 431 e 404 a.C), que conferiu a vitória aos espartanos
Sócrates (470-399 a.C). Defensor dos valores racionais como o Bem, a Virtude, a Justiça, o Conhecimento. O valor principal da vida é atingir a perfeição da conduta conforme o pensamento racional e todo fim de uma ação deveria ser feito em função deste ideal, que só pode ser obtido através do saber racional. Seja na vida privada ou na vida pública, ser racional é agir conforme o bem, todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem, sendo justos. O homem sábio só pode fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral).
O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o filósofo ateniense Platão.
Ética Cristã - mostra uma idéia de enorme riqueza moral: a da igualdade entre os homens. Todos os homens, sem distinção - escravos e livres, cultos e ignorantes -, são iguais diante de Deus e são chamados a alcançar a perfeição e a justiça num mundo sobrenatural. 
Aristóteles - afirmou o bem individual e particular deveria estar condicionado ao bem familiar e comum, pois o homem não é um ser que existe de modo único e isolado, mas se individualiza segundo o estabelecimento de diversas relações.
Para Aristóteles, a ética estava subordinada à política.
Virtudes fundamentais – regulam as relações entre os homens.
Ironia - jogo de perguntas e respostas, no qual Sócrates desempenha o papel de alguém que lança questões e instiga o seu interlocutor ¿ tratando-o como aprendiz ¿ a fim de que este se volte para si mesmo em busca de respostas verdadeiras.
Libertarismo - Ideia que legitima a possibilidade do indivíduo de decidir e agir conforme sua própria vontade é o mesmo que agir voluntariamente, sendo esta vontade determinada exclusivamente pelo próprio agente.

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