Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISIOTERAPIA RESPIRATORIA AULA 1 1. Utiliza tecnicas e manobras que visam melhorar a dinâmica respiratoria e a distribuição do ar inalado no pulmão, remover secreçoes brônquicas, obtendo assim uma melhor função respiratoria, além de tecnicas manuais. Sistema Respiratorio: Se resume a troca gasosa, absorção de O2 e excreção de CO2 = HEMATOSE (equilibrio) O CO2 precisa ser excretado pois quando adicionado com H2O se forma o H3CO2 Acido carbonico= ou seja o CO2 é excretado para manter o PH neutro. PH normal é de 7.35 a 7.45 neutro - Abaixo de 7.35 ácido - Acima de 7.45 alcalino [A enorme superfície disponível para as trocas gasosas permite que em um minuto o organismo possa eliminar até 200 ml de dióxido de carbono (C02). Por esta grande capacidade de eliminar o C02 do sangue, o pulmão é o mais importante regulador do equilíbrio ácido-básico do organismo. O mecanismo regulador respiratório pode manter o pH na faixa normal, variando a quantidade de dióxido de carbono eliminada nos alvéolos.] Frequencia Respiratoria: Normal - Eupneico / Dificuldade - Dispneia/ Não respira - Apneia A função respiratória se processa mediante três atividades distintas, mas inter-relacionadas e coordenadas: ventilação, que consiste no processo através do qual o ar atmosférico alcança os alvéolos, para as trocas gasosas. [ Ventilação Colateral: auxilia algumas tecnicas- vias alternativas para passagem de ar Alveolo-Alveolo - poros de Kohn; Canais de Lambert - Broquiolo-bronquiolo; Canais de Martin- Bronquiolo-Bronquiolo] perfusão, que consiste no processo pelo qual o sangue venoso alcança os capilares dos alvéolos, para as trocas gasosas. difusão, que é o processo pelo qual o oxigênio da mistura gasosa alveolar passa para o sangue, ao mesmo tempo em que o dióxido de carbono (C02) contido no sangue passa para o gás dos alvéolos. 2. ANATOMIA: Parede Toracica - T1 A T2, anteriormente o osso esterno, lateralmente um conjunto de 12 costelas; Compartimento abdominal; compartimento da caixa toracica. Esterno: Angulo de Louis - mostra doenças esternais = esterno para fora ou para dentro, este angulo é gerado entre o manubrio e o corpo esternal, observa alteraçoes no esterno e na caixa toracica, mostra deformidade toracica causada pelo esterno. - Braço de bomba - ECOM E ESCALENOS puxam o esterno para cima. Costela: Função de proteção - alça de balde = levantamento e abaixamento da costela. Vias Aereas Superiores: fossas e cavidades nasais; faringe; laringe Vias Aereas Inferiores: Traqueia ( a bifurcação da Traqueia no ramo D é mais vertical do que a Esquerda que é mais horizontal ; pulmões; pleura; alveolos ( onde ocorre a troca gasosa.) Células que revestem os Alveolos: Pneumocitos tipo I - defesa/ transforma em tipo II se necessario tipo II- surfactante, diminui a tensao superficial dos alveolos = para o pulmao não colar. Esquema: Bronquios> Bronquiolos>Unidade Respiratoria ( ACINO )= Bronquiolo Terminal + Alveolo = onde ocorre troca gasosa> Alveolos Musculos Ventilátorios: Possuem caracteristicas próprias - proporções de fibra; controle de movimento; inicio do movimento a) MUSCULOS INSPIRATÓRIOS: Diafragma - Principal musculo respiratorio. O diafragma desce e contraí quando acontece a inspiração assim o volume do torax aumenta e a pressao intratoracica é diminuida, e sobe e relaxa quando acontece a expiração. Quando o diafragma contraí causa uma pressao menor intratoracica do que a que a atmosferica. ( pressão negativa) O diafragma rebaixa e devido a pressao negativa há uma expansão toracica. MUSCULOS ACESSORIOS INSPIRATORIOS: Musculo intercotais externos: Giram a costela para fora ( Elevam as costelas aumento o diâmetro antero-posterior). Musculos intercostais internos: Eleva a costela lateralmente. Escalenos: Eleva a 1 e a 2 costela; ECOM: auxilia na expansão do torax superior; Serratil Anterior: eleva as costelas superiores; Peitoral Maior e menor: deslocam os arcos costais; Trapezio: Fibras médias - estabilizam a escapula, permitindo que as costelas elevem; Eretor da Espinha- na inspiração profunda estendem SLIDE b) MUSCULATURA EXPIRATORIA: Cavidade abdominal - inseridos na costela Reto Abdminal - + importante, traciona as costelas para baixo e assiste na compresão do conteudo abdominal e auxilia na tosse. Obliquo interno; Obliquo externo e transverso abdominal 3. VENTILAÇÃO: Volume de ar levado para dentro do pulmão/ Volume de ar trocado em 1 minuto. VM ar que entra e sai em 1 min = FR x Vol.corrente ( ar que entra e saí a cada respiraçao) Quanto maior a FR menor o VC, Quanto menor a FR maior o VC Frequencia Respiratoria Normal adulto: 12:20 ipn menor que isso Bradipneia e maior Taquipneia Relação inspiração x expiração: 1:2 o dobro de tempo para a expiração, importante para retirar o mesmo volume de ar que se inspirou. Tempo total da respiração: T.total= 60/FR 60/12 ins 2,5 ex 2,5 1:1 Sempre que o VM esta baixo o paciente está hipoventilado ( revertendo CO2) não consegue botar todo ar para fora e aumenta a concentração de CO2 ou hipercapnia. Se o VM for alta= Hiperventilando ( levando O2), tem o CO2 baixo e hipocapnia. Drive Respiratorio: capacidade de respirar sozinho, automaticamente. Ventilação - pressao Alveolar - na base quando está de pé D.D - não há diferença Volumes Primarios: Volume de Reserva Inspiratorio: a partir do volume corrente podemos inspirar em volume muitas vezes maior. * Lembrar do mergulho na piscina VRI VRE Volume de Reserva Expiratorio: Aumento da resposta de forma ativa Volume Residual- ar que permanece no pulmão depois de uma expiração forçada, e evita o colapso dos alveolos. Capacidades Pulmonares: Capacidade Vital - maximo volume que se mobiliza dentro do pulmão formado por VC, VRI E VRE Capacidade Residual Funcional CRF - VR + VC ponto de equilibrio que não permite que o pulmão colpase e a caixa toracica se abra. Capacidade inspiratoria CI - VC E VRI Capacidade pulmonar total CPT - VC, VRI, VRE E VR Formas de medir: pletismógrafo em laboratorios ou aparelho 4. DIFUSÃO: Transferencia de gás atraves da barreira hematogasosa Entra O2 na hemoglobina dentro da Hemacia - a Hemoglobina leva O2 aos tecidos = PERFUSÃO = transporte de O2 no sangue arterial aos tecidos. 5. PERFUSÃO: Relação V/Q Q= PERFUSÃO Base: Maior Perfusão e menor Ventilação Média: Perfusão = Ventilação Nessas duas ocorrem a troca gasosa Ápice: Ventilação maior que perfusão - Alteraçao na relação V/Q Efeito Shant: area não ventilada com perfusão normal. Fisiologico - devido há alguns alveolos que não se expandem, até 5% de Shant não compromete a oxigenação. Patologico- Uma pneumonia grave, com alveolos obstruidos, a concentração de O2 cai. Efeito Espaço Morto: area ventilada mas não está perfundida. Anatomico - ar nas areas de condução. Fisiologico - espaço morto anatomico + alveolos obstruidos. Menor O2 e Maior CO2 AULA 2 1. Complacência Pulmonar: capacidade do pulmão de se expandir; numa infecção pulmonar transitoria a complacencia diminui. Elastancia Pulmonar: capacidade do pulmão de voltar a posição normal. As duas condiçoes são antagonicas. 2. AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA RESPIRATORIA Identificação - inicio do relacionamento. HDA- Como a doença vem se desenvolvendo; Doenças Associadas- as doenças que ele já tem ( comorbilidade) Doenças Pregressas - as doenças que já teve Historia Familiar Habitos de vida Diagnostico Clinico QP - escrever exatamente com as palavras que o paciente diz Exame Físico: inspeção; palpação; avaliação motora Exames Complementares Diagnostico cinético funcional - apresentar todas as disfunçoes do paciente Objetivos e Condutas Na anamnese entrevistas a Historia de Medicamento HM - uso de medicamentos do paciente, é importante para saber se auxiliará ou prejudicará na hora da intervenção. Primeiro ponto da avaliação: Peso e altura do paciente para determinar IMC - indice de massacorporal peso/ altura²= IMC É importante para saber se o paciente está obseso o que alteraria sua condição respiratoria. É um indice de alta sensibilidade porém sem especificidade ( não mostra pesos dos ossos, musculos) O IMC NORMAL : 18,5 a 25 A gordura aumenta a PA E a desnutrição também deve ser investigada. Pele - Dermatites - ceratose e descamação Edema - rubor, calor= processo inflamatório Aumento de veia - TURGÊNCIA JUGULAR pode significar muitos problemas circulatorios gerados tanto pelo coração como pela respiração. 3. SINAIS VITAIS: A) Frequencia Respiratoria- NORMAL 12 a 20 incursoes por min - Eupneia adulto, na criança 25 a 55 ipm Incursoes é cada vez que o torax se expande e volta para o normal Alteraçoes patologicas: Taquipneia; Bradipneia e Apneia No primeiro encontro deve-se avaliar o paciente por 1 minuto para conhecer o ritmo do paciente, nas proximas vezes 15 s e multiplica por 4. Problema da Taquipneia: Dependendo dos musculos do paciente, eles podem não aguentar uma FC alta, essa musculatura respiratoria consome muita energia, de 5 a 10% do debito cardiaco( qt de sangue que passa no coração em 1 min) Um esforço intenso esse valor poderia subir até 50% do debito cardiaco. A tapneia aumenta o gasto de energia e o cosumo de sangue O2 para a respiração = ALTA DEMANDA Bradipneia: abaixo de 12ipm - pacientes bradipneicos Se o paciente tiver a FC baixa, diminui tb o processo de troca gasosa resultando em aumento de CO2 e diminuição de O2 A falta de O2 - hipoxemia e aumento do CO2: ácido - altera o ph no sangue, altera as membranas da celula, o que dificulta passagem de ions dando alteraçoes na condutibilidade. Causas: medicamentos, sedativos, lesoes neurologicas, temperatura baixa. Apneia: ausencia de respiração Comum quando o paciente está em parada cardiorespiratoria; Paciente sedados que perde controle da respiração, seguindo uma parada cardiaca e queda no nivel de consciencia. B) PA - Pressao de sangue dentro da parede das arterias Lugares para verificar: punho, braço, joelho na parte poplitea , tornozelo O 1 momento da pressão é sistolico ( contraíndo) e o 2 momento diastolico O esfignomanômetro oclui a passagem de ar com a pressão, e conforme vai liberando essa pressao vai abrindo a passagem de volta do sangue, quando a PA for igual a pressão do aparelho o 1 º ruido sistolico e o 2º diastolico Pa normal - 120 x 80 mmHg Pa otima- 110x70 mmHg HAS - 139x89 Limite para intervenções fisioterapeuticas: 170x110 mmHg Acima disso a intervenção pode causar TIA - Ataque isquemico transitorio O fluxo sanguineo diminui, gerando uma isquemia cerebral transitoria. A minima da PA é o sangue que já está na arteria A hipertensão causa menor perfusão, o sangue demora chegar no local. Medicamentos, anabolizantes, corticoides - aumenta a PA. C) OXIMETRO DE PULSO: Aparelho que mede a saturação de O2 no sangue arterial SAPO2 , por meio de espectrofotometria. Laboratorial= Se faz o exame de gasometria arterial para saber a pulsão arterial. PaO2 normal - 80 a 100 mmHg Se o individuo possui uma patologia 70 a 100 mmHg O aparelho de pulso através de uma luz se analisam a qtd de O2 nas hemoglobinas. O ideal de saturação - 94 a 100% Se for branco 92-100% por causa da melanina 1 dado a % da saturação de O2 e o 2 dado é a Frequencia cardiaca de pulso. Para saber se o aparelho é de confiança: A FC de pulso deve estar igual a FC Ou o aparelho que possuir ondas, elas precisam estar homogeneas - iguais. Coisas que podem interferir: vasoconstricção periferica, frio, uso de esmalte, tremor, agitação, problemas no sensor. Curva de associação de O2 - grafico que faz relação de PAO2 E A SAPO2 Curva de dissociação HbO2 A relação entre a saturação da hemoglobina e a pressão de O2 no sangue é demonstrada através da curva de dissociação HbO2 (Fig. 01). A saturação da hemoglobina com o oxigênio varia com as alterações da PO2. A forma sigmóide da curva reflete as interações entre as quatro cadeias dessa molécula e o oxigênio. As partes inferior e superior da curva, relativamente achatadas, representam as faixas nas quais a ligação entre o O2 e a hemoglobina são mais difíceis (pequenas alterações da PaO2 têm pouco efeito sobre a SaO2), enquanto que a parte central, com uma inclinação mais acentuada, representa a faixa na qual as ligações estão facilitadas (pequenas alterações da PaO2 agora refletem grande efeito na SaO2). Fatores que afetam a posição da curva (carga e descarga de O2) A posição da curva depende de vários moduladores. Entre os mais importantes estão: pH sanguíneo, temperatura corpórea, concentração de certos fosfatos orgânicos nos eritrócitos (2,3 Difosfoglicerato) e a combinação química da hemoglobina com o monóxido de carbono. Tabela: Saturando – 97% - PO2 em torno de 98 mmHg / 90% - PO2 em torno de 60 mmHg / 80% - PO2 em torno de 48 mmHg PO2 70 – 100 Normal Menor que 60 HIPOXIA ( baixa de O2 no TECIDO) 60 – 70 HIPOXEMIA ( baixa de O2 no SANGUE) Maior que 100 – HIPEROXIA ( aumento de O2 no sangue arterial) A partir dos 60 anos a oxigenação vai diminuindo. PAO2 ideal = 109 – ( Idade x 0,43) Sinais Clinicos da HIPOXIA (baixa de O2) Respiratórios – taquipneia; dispneia (dificuldade de respirar); palidez; cianose(coloração cinza/azulada na extremidade) Cardiovasculares – Alteração FC= BRADICARDIA OU TAQUICARDIA; Hipertensão arterial; Arritimias (ritmo cardiaco anormal) FC= 60-100 bpm Maior que 100 Taquicardia; Menor que 60 Bradicardia ( sinal de arritmia e parada cardiaca) Quanto maior a FC em repouso menor condicionamento físico há, e quanto menor FC em repouso maior condicionamento. Ritmo Cardiaco- sinusal (normal) Neurológicos – Agitação, desorientação (LOTE , lúcido e orientado no tempo e espaço), cefaleia, sonolencia, disturbios de atenção, confusão, tempo de reação lenta, desinteresse, coma. D) TEMPERATURA A temperatura axilar é uma temperatura aproximada, a temperatura real é medida por via bucal ou renal. Maior que 37,5 é estado de febre 36,5 – 37,5 Normal A febre a cada 1º aumenta o metabolismo em 7%, portanto contra indicada para intervenções fisioterapeuticas. 4. PONTOS DE REFERÊNCIA ANATOMICA . ângulo de Louis: junção do manubrio com o corpo do esterno = identifica doenças esternais . costelas e espaços intercostais . clavículas . apêndice xifóide . ângulo de Charpy: ângulo das últimas costelas, importante para compreender biotipo do paciente. Inspeção estática - Forma do Torax: Normal é quando o paciente tem tamanho 2 vez de frente e 1 de lado. Hemitorax direito mais desenvolvido que o esquerdo No homem a musculatura da região superior é mais desenvolvida e estrutura ossea maior na parte inferior ( da linda mamária para baixo) para achar o angulo de Louis, encontrar a 2 costela e verificar o espaço intercostal variantes ( angulo de charpy) – para dizer o biotipo. O Pulmão termina entre a 5ª e a 6ª costela na visão anterior, e quando se expande pode chegar até a 7ª. O Pulmão na vista posterior, segue o espaço escapular até a 8ª costela, é maior atras do que na frente e superior a T3. De lado segue a linha axilar. . Angulo de Charpy – Biotipos Brevilíneo: Pescoço curto; torax largo; MMSS MMII curtos; baixa estatura; Angulo de charpy maior que 90º é como se o pulmão já estivesse cheio de ar, costelas mais abertas, altera o diafragma que fica mais relaxado e o pulmão mais aberto. Mediolíneo: Pescoço-torax-membros-estatura intermediários e o angulo de charpy é igual a 90º. O diafragma mais alto, maior dificuldade de expandir o torax. Longilíneo: Pescoço e torax longo; Membros compridos; alta estatura e o angulo é menor que 90º Há dificuldade para expandir a caixa toracica, o diafragma fica na sua posição de origem. Linhas Toracicas: Furcula esternal – perto do pescoço, precisa estar alinhada com o esterno Linha mamaria – horizontal, segue a arteria mamaria Frente – médio esternal: divide o esterno no meio;para esternal D e E: entre o esterno e alinha hemiclavicular; hemiclavicular D e E: na linha mamaria Lado- axilar média: desce ate as costelas; linha axilar medica; axilar anterior e axilar posterior Costas- espinhal ou vertebral: a linha em cima ; escapular D e E: divide a região superior Areas Toracicas: Furcula Esternal; Angulo de chorpy; Angulo de Louis; Apendice esternal 5. VISUALIZAÇÃO: . baqueamento digital: formação na ponta dos dedos em baqueta, menor O2 e aumento de arteriolas nas pontas dos dedos é um sinal de doença cardiorespiratoria. . elasticidade: turgencia da pele, puxa a pele da mao em 1 seg a pele tem de voltar, relacionado a hidratação; a desidratação aumenta o trabalho cardiaco e respiratorio. . unha em vidro de relogio: aumento do tamanho da unha; é um sinal de doença pulmonar devido a baixa de O2 . circulação colateral: tipo cava superior – em região tocarica todo paciente que possui está precisando de aumento na circulação do coração; problema circulatorio . MMII- edema muito comum em paciente com insuficiencia cardiaca palpar o paciente de modo que perceba a temperatura, palpar arterias principais para saber o fluxo do paciente, se esta havendo perfusão 6. EXAMINANDO O PULMÃO Local precisa estar desnudo no exame Inspeção estática e dinâmica palpaçao/ percusão e ausculta. . condiçoes ambientais- é necessario um conforto ambiental = local aquecido para o tremor não interferir e a fonte de luz deve estar atras do examinador. . posição do paciente: de preferencia em posição ortoestatica, se não for possivel d.d sentado: analisa a regiao ant e post. braços semifletidos e apoia-los na nuca para examinar a regiao axilar. Inspeção: visão panoramica, compara um hemitorax do outro. Inspeção estatica: observa alteraçoes cutaneas – cicatrizes, cianose, palidez, circurlação colateral e doenças da pele. TIPOS DE TORAX 1 Normal 2 Torax em Barril ou em Tonel: se for 2 vezes maior de lado do que de frente. Significa aprisionamento de ar, não consegue por todo ar para fora. 3 Torax Cifotico: compensaçoes musculares que vao diminuir a expansibilidade 4 Torax de sapateiro: esterno para dentro ( angulo de louis maior); pectos escavatum – compresao dos grandes vasos do coração. 5 Torax peito de pombo: esterno para fora – pectus carinatum . avaliar sempre a postura . musculatura do pescoço encurtada facilita a respiração porque puxa a caixa toracica para cima . paciente cifoecolico – o lado da concavidade é fechado e convexionado expandido. INSPEÇÃO DINÂMICA Padroes respiratorios: Apical/ Toracica- movimentação maior em superiror Abdominal/Diafragmatico: Movimento maior inferior Misto: Pode ser os dois padroes juntos, ou com predominancia de algum por exempleo: Misto, com maior predominancia apical. Ritmo respiratorio tiragem FC Amplitudes respiratorias Expansibilidades dos pulmoes . Músculos que alteram o padrão respiratoria e apostura: Peitoral: rot. Interna e ombros rodados para frente Trapezio superior: elevação das escapular Ecom: posição a frente da cabeça e elevação da 1 costela ( Dor no pescoço) Diafragma: Torax fletido e hiperlordose na junção toracolombar RITMO RESPIRATORIO: a INSPIRAÇÃO deve dura menor que a EXPIRAÇÃO, exemplo: 1:2 . deve-se observar por no mínimo 2 minutos a sequencia, a forma e a AM das incursões respiratorias Ttot tempo total da repiração 60/FR 60/15=4 seg Dispneia: dificuldade para respirar ( Movimentos rapidos e amplos) em doenças por exemplo: DPOC, ASMA, ICC relacionada a hipoxemia, anemia etc. Classificação não aplicada a uti 1. Não há sintomas aos pequenos e medios esforços 2. Sintomas em atividade normais como subir escadas 3. Sintomas a médio esforçoes como vestir-se, tomar banho, varrer a casa 4. Sintomas em repouso Tipos: Ortopneia – dispneia na posição deitada que melhora quando se fica de pé ocorre por causa do volume sanguineo que volta para o torax gerando peso Trepopneia: em decubito lateral Pratipneia: na posição ortoestatica, o paciente senta e melhora Ortodeoxia: Platipneia com queda da saturação Dispneia Paroxistica Noturna: Acordar na madrugada com falta de ar PADROES VENTILATORIOS PATOLOGICOS: . Cheyne Stokes: alteração frequencia cardiaca que diminui, aumento da FR e do VC AM baixa depois AM alta e depois AM baixa – depois APNEIA se for maior que 30 seg tem uma pior oxigenação . Biot: arritmia respiratoria, geralmente lesao no bulbo AM variavel com periodos de apneia ( menigite, coma) . Kussmaul: ventilação anarquica com AM e F elevada presente nas acidoses, diabeticos Inspiração profunda seguida de pausas com expiração curtas e com pausas Apneuse: paciente inspira e não poem o ar para fora a proporçao 1:1 . Suspirosa: movimentos respiratorios interrompidos por suspiros ( tensão emocional e ansiedade) não é patologica. o volume de ar que entra e saí Respirátoria AULA 3 1. Na inspiração a região abdominal fica estufada e na expiração as visceras são como se fossem puxadas para dentro. . Qual é o problema em respirar pela boca? É prejudicial pois inibe funções importantes empenhadas pelo nariz ( filtração, aquecimento e umidificação), a resistência para a entrada de ar é diminuída também. A respiração pela boca é patologica se ocorrer com paciente em repouso (respirador bucal) E fisiologico quando o individuo passa por uma atv. fisica intensa, sendo uma comprensação a uma necessidade de maior ventilação. Causas da respiração bucal: obstrução nasal (secreção, desvio de septo nasal, aumento das adenoides, uma reação alérgica); e um aumento de carga de trabalho. . Observações sobre video: Os intercostais se contraem na ins e expiração,porém se isto ocorre de forma intensa irá gerar uma "briga" entre os intercostais e o diafragma, que se cansa e se da inicio ao processo de TIRAGEM ( trabalho respiratorio aumentado) é um ponto grave. . Sinais de aumento de trabalho para se evitar a triagem: O primeiro sinal é o aumento da FC - taquipneia A relação I.E é alterada de 1:2 para 1:1 Dispneia Atividade da Musculatura Expiratoria Ativa Porque a expiração precisa de mais tempo do que a ins? A expiração é passiva então precisa de mais tempo para sair o ar, e também o diafragma demora para relaxar e subir novamente. Se o paciente tem essa relação I.E alterada, para 1:1 como ocorre no trabalho respiratorio aumentado, o individuo nao consegue por todo ar para fora, com isso o pulmão não volta sua posição de origem. . HIPERCAPNIA X HIPOCAPNIA VM= FC X VC = Esse resultado normal varia entre 4 a 10 LPM Menor que 4 LPM o paciente está HIPOVENTILANDO e gerando uma HIPERCAPNIA - Aumento de CO2 - Para isto ocorrer (paciente sedado; sem controle do centro respiratorio, ou via obstruída) Maior que 10 LPM o paciente estár HIPERVENTILANDO e gerando HIPORCAPNIA- diminuição CO2 - Para isto ocorrer (Febre; alta atividade física; Dor) Observações: - Respiramos pela presença de CO2 que controla/ativa o centro respiratorio e a baixa de O2 - Se o paciente tem uma apneiaa tendência é de que quando ele voltar a respirar, a FC aumente para regular a relaçao CO2 E O2, retirando o CO2. - A musculatura do pescoço encurtada " em tensão " para deixar a Caixa Toracica aberta, gasta mais energia do paciente; começa gerando varias compensações no torax, gerando aumento de O2 2. CIANOSE Coloração cinza/azulada arroxeada/ avermelhada É fisiologico em casos de baixa temperatura - manifesta-se em dedos e face Demonstra um sinal de baixa perfusão ( transporte de O2 no sangue) Classificamos quanto ao local: Cianose periferica - dedos Cianose central - face quanto a causa: Cianose central - troca gasosa Cianose periferica - vasocontricção . Shunt - mistura de sangue vernoso com oxigenado 5% do nosso sangue é shunt - fisiologico Quando tenho shunt o O2 baixo e CO2 alto pode ocorrer uma cianose SHUNT - area não ventilada, mas participa da troca gasosa ESPAÇO MORTO - area ventilada, masnão participa da troca gasosa 3. Observaçoes na mão: Teste de Perfusão - aperta a ponta do dedo, quando se soltar a coloração normal deve voltar em 1 seg. Unhas amareladas/ dedo queimado - fumante Dedos em baquetamento - sinal de doenças cardiacas Temperatura da mão - se está fria, baixa perfusão 4. SUDORESE Sinal inicial de esforço respirátorio, uma descarga para resfriamento da pele. 5. TOSSE Importante vital para tosse - musculos abdominais, em especial reto abdominal A tosse é uma proteção mecanica do Sistema Respiratorio, com função de expulsar algo para fora, é o sistema mais importante. 4 FASES: 1. Algo para irritar a via aerea = IRRITATIVA 2. INSPIRAÇÃO MAXIMA - 3 vezes o VC do paciente 3. COMPRESSIVA - compressão/fechamento da via aerea/laringea 4. EXPULSIVA/EXPULSÃO - contração musc. abdominal TIPOS DE TOSSE: seca - não há secreção: alergica/ medicação anti-hipertensiva/ pode causar contraturas no torax produtiva - há secreção : 2 tipos 1.eficaz- expectora 2. se não expectora/deglute - mobiliza mas não poem para fora inprodutiva - há secreção, mas na tosse não mobiliza a secreção. ASPECTOS DA SECREÇÃO: 110 A 150 ML por dia - importante para proteção da via aerea pela presença de imunuglobina 1.MUCOIDEA: esbranquiçada ou transparente - flúida - não obstruí a via aerea = NORMAL 2. AMARELADO: combate entre nosso sistema imunologico e o germe. Pode ser uma infecção ou inflamação - inicialmente fluída caso ocorra desidratação ou aumento da infecção fica espessa (viscosa) 3. ESVERDEADA: infecçao em franca / espessa 4. SANGUENOLENTA: destruição de tecido pulmonar ou por rompimento de capilares;são coagulos sanguineos podem estar junto a amarelado ou esverdeado. HENOPTISE - TOSSE DE SANGUE VIVO CLASSIFICAÇÃO DA SECREÇÃO QUANTO AO ODOR: (caracterizam a situação infeciosa) fetida ou não fetida QUANTO A QUANTIDADE: pequena - média - grande 5. EXPANSIBILIDADE: é igual em regioes simétricas,pode variar com o sexo. Em homem mais nítidos nas bases, e nas mulheres no apice. Manobra de Ruaut para medir expansibilidade - paciente de costas / 2 mãos sobre as costas do paciente,polegares sobre a linha vertebral,quando o paciente inspirar irá afastar as maos. 3 regioes apice/medio/base O lado da concavidade irá expandir menos e da convexidade mais. 6. FRÊMITO TÓRACO-VOCAL Vibração das cordas vocais transmitidas a parede toracica (pulmao) Mãos espalmadas, pede paciente que diga 33 + intenso lado D e bases pulmonares Toda vez que houver secreção, a vibração será maior Toda vez que o ar tiver presente a vibração diminuí Toda vez que a regiao estiver colapsada não haverá vibração (uma area colpsada é uma area pulmonar fechada - atelectasia) 7. PERCUSÃO Capta sons até 5 cm de profundidade .variação da aprede que interfere: obesidade, hipertrofia muscular, edema de parede. - Pode-se percurtir - DIAFRAGMA etc. SLIDE Mão espalmada no torax do paciente e percurtir em cima do dedo anelar. 4 tipos - Som claro pulmonar: onde há ar Som claro timpânico: orgãos com câmaras de ar Esses dois primeiros: identificam um pneumotorax/ a região fica timpânica + IMPORTANTES Som sub-maciço: acima de lugares com orgãos Som maciço: orgãos 8. AUSCULTA exame mais importante Método semiologico básico: exame físico dos pulmões é funcional/exige silencio ambiental Conhecendo o esteto : Olivas (por no ouvido) ; Tubo em Y; Difragma; Campana(para ouvir coraçao) Tecnica: examinador atras do paciente, paciente bem posicionado,respirar profundamente 7 FOCOS POSTERIOR E 6 FOCOS ANTERIOR Divide em 3 parte na prática, posterior: 1 supra escapular 2 paravertebral/infraescapular 3 ultimas costelas anterior: 1 infraclavicular 2 médio 3 inferior A ausculta é sempre comparativa: um lado com o outro,pelo menos 3 focos. SOM NORMAL: entrada e saída de ar : MURMURIO VESICULAR MV Mormurio vesicular audivel universalmente MVAU sem R.A uma ausculta normal RUÍDOS PATOLOGICOS: RUÍDOS ADVENTÍCIOS 1. RONCOS: ruido umido,significa que existe secreção em vias de grande calibre. roncos difusos: acontece na inspiração e na expiração roncos esparsos: ou na inspiração, ou na expiração Ausculta ex: MVAU + roncos em apice de hemitorax E Sempre dizer onde está o problema Ex de onde achar esse som: pneumonia 2. SÍBILOS: Lembrar do ar saindo da bola quando aperta a boca/ chiado/ miado/ + fino Significada acometimento em vias de médio/pequeno calibre Se for na inspiração: mostra que é secreção Se for na expiração: mostra um broncoespasmo (fechamento das vias aereas) Ex: CRISE DE ASMA 3. ESTERTORES: se apresentam nas vidas de pequenas calibre e alveolos (mais presentes nas bases pulmonares) Estertores crepitantes: liquido no insterticío pulmonar (lembrar do som do cabelo enfregando no cabelo) Na fase inspiratoria Estertores bolhosos: liquido dentro do alveolo - bolhas estourando na inspiração e na expiração Ex: crepitante - pneumonia/congestao pulmonar bolhoso- quando o liquido para para o alveolo - edema agudo de pulmao +graves 4. CORNAGEM OU ESTRIDOR:estreitamento de via aerea superior ex: alergia camarão fecha a glote 5. ATRITO PLEURAL: esfregar de couro/presente na inspiração e na ex Sinal de afecção na pleura; o liquido entre as pleuras fibrosa, gerando esse atrito não há solução. 9. EXAME DE ESPIROMETRIA/ PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR identifica função respiratoria = volume e velocidade que poem para fora o ar. Um sensor dentro da boca e o nariz tampado, enche o pulmão de ar e pede para soltar o mais rapido possivel. parte da avaliação com sintoma respiratorio; 3 conclusões: Padrão respiratorio normal; obstrutivo; restritivo; misto VARIAVEIS: Capacidade vital forçada CVF Volume expiratorio forçado no 1 segundo VEF1 VEF1/CVF Fluxo expiraorio forçado nos primeiros 25-75 seg FEF 25-75 Volume maximo ventilado VMV Disturbio: CVF - RESTRITIVO BAIXO - OBSTRUTIVO NORMAL - MISTO BAIXO VEF1 - RESTRITIVO BAIXO - OBSTRUTIVO BAIXO - MISTO BAIXO VEF/CVF - RESTRITIVO NORMAL - OBSTRUTIVO BAIXO - MISTO BAIXO 10. CIRTOMETRIA - medida métrica do torax / verifica expansibilidade 3 pontos de referencia: prega axilar; apendice xifoide; linha umbilical 3 momentos: em repouso - apneia; inspiração maxima; expiração máxima = expansibilidade normal diferença mínima de 3 cm 11. VENTILOMETRIA: verifica o volume corrento do paciente; volume minuto e a capacidade vital forçada Avalia VC (qtd de ar que entra e sai) e Vmin (qtd de vezes que respira em 1 min) Menor que 4 L hipoventilando/ hipercania aumento de CO2 Maior que 10 L hiperventilando/ hipocapnia diminuiçao de CO2 12. PEAK -FLOW METU O peak-flow meter (debitómetro) é um instrumento que serve para medir a eficácia da função pulmonar e indica quão abertas estão as vias respiratórias ou quão difícil é respirar. É um aparelho pequeno, portátil e económico, que mede o fluxo de ar ou a taxa de fluxo expiratório máximo, podendo ser de grande utilidade para os asmáticos. . avaliação da abertura das vias aeras - através do fluxo expiratorio maximo ( velocidade que o ar saí) . função pulmonar Diagnosticar a asma; Avaliar a severidade da doença; Monitorizar a evolução da asma e registrar dados objetivos e regulares que servirão de apoio ao médico assistente; Verificar a resposta à medicação; Prevenir crises 13. PRESSÃO RESPIRÁTORIAS MAXIMAS Monovacuometro - mede a força dos musculos respiratorios Pimax = força do diafragma e a capacidade de expansão do pulmão. Devem ser obtidos por VR. Pemax = força da musculatura abdminal e a capacidade de expulsão. Devem ser obtidos a partir de CPT PIMAX: negativo Homem - 0,80 (idade) +155,3 Mulher - 0,49 (idade)+110,4 PEMAX: positivo Homem 0,81 (idade) +165,3 Mulher 0,61 (idade) + 115,6 14. VIAS AEREAS SUPERIFICIAIS TOT TQT - traquiectomia PVC X METAL Cilindo de O2 verde amarelo - ar comprimido cinza - vacuo
Compartilhar