Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP Nutrição Patologia e Dietoterapia III Thays Souza Caruaru, 2013 DOENÇAS PULMONARES Fisiopatologia e conduta dietoterápica nas doenças pulmonares/Resolução de casos clínicos -Revisar a fisiopatologia das doenças pulmonares. - Descrever a dietoterapia nas doenças pulmonares Aula Expositiva e discursiva. Quadro negro/ Retroprojetor/ Transparências ou Data show Participação em sala de aula. CONTEÚDO OBJETIVO METODOLOGIA RECURSO AVALIAÇÃO C.P.M., 78 anos,sexo masculino, aposentado e viúvo, chega ao ambulatório de Nutrição trazendo o seguinte histórico: Ex-tabagista – fumava 2 maços por dia, iniciou aos 15 anos e parou há 7 anos; Peso=56Kg, Altura=162cm, PA=127X80mmHg, dispnéia grave durante o esforço, falta de apetite e diagnóstico de DPOC QUAL A RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA PULMONAR E A NUTRIÇÃO? INTRODUÇÃO ESTADO NUTRICIONAL x DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Quantidade e capacidade de contração fibras musculares Estrutura e função músculo respiratório Diminuição manobras respiratórias Respostas imunológicas oTroca de gases o Filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado o Sintetizam surfactante o Regulam o balanço corporal de ácido-base o Convertem a angiotensina I em angiotensina II o Fagocitose PULMÕES: funções Partículas inaladas Nasofaringe Sistema mucociliar Brônquios Alvéolos Macrófagos alvéolares Linfáticos Partículas de pó Cílios Glândula mucosa Epitélio bronquial NUTRIÇÃO x SI CRÔNICAS AGUDAS Atingir os requerimentos – hipercatabolismo Prevenir utilização proteínas Manutenção da força Massa Função do músculo DOENÇAS PULMONARES DOENÇAS PULMONARES AGUDA Diminuição ingestão oral Intubação endotraqueal Ventilação mecânica TERAPIA NUTRICIONAL Força músculo Fluxo ventilatório Sistema imune Ingestão oral + Catabolismo = DOENÇAS PULMONARES ALTERAÇÕES NO METABOLISMO CARBOIDRATOS • Hiperglicemia – RI; aumento gliconeogênese hepática e hormônios (glucagon, epinefrina e cortisol) ALTERAÇÕES NO METABOLISMO LIPÍDEOS ALTERAÇÕES NO METABOLISMO PROTEÍNAS • Oxidação gorduras – primordial (energia) • Choque – acúmulo gorduras • Proteólise muscular – glicose para cérebro (BN-) DOENÇAS PULMONARES EXCESSO ENERGÉTICO •Retenção hídrica; •Intolerância à glicose; •Infiltração gordura no fígado; •Diarreia; •Aumento na produção de CO2; •Aumento do requerimento energético DIMINUIÇÃO ENERGÉTICA • Ingestão insuficiente energia; • BN-; • Proteólise; • Ventilação mecânica REQUERIMENTO ENERGÉTICO DOENÇAS PULMONARES DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Obstrução crônica fluxo aéreo; Parcialmente reversível; Progressiva; Resposta inflamatória Secreções excessivas Destruição do parênquima pulmonar DOENÇAS PULMONARES EPIDEMIOLOGIA • 4a causa morte nos EUA; • 4a a 7a causa de morte no Brasil – 12% população adultos com mais de 40 anos DOENÇAS PULMONARES DOENÇAS PULMONARES DIAGNÓSTICO DOENÇAS PULMONARES Tosse, fadiga prejuízo DOENÇAS PULMONARES ALTERAÇÕES DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS Altera a estrutura e função Catabolismo protéico – perdas musculares DOENÇAS PULMONARES ANTROPOMETRIA Índice de massa corporal (IMC) - idosos Prega cutânea – reserva gordura Circunferência braço – reserva muscular e de gordura Composição corporal BIOIMPEDÂNCIA Composição corporal DOSAGENS BIOQUÍMICAS Proteínas séricas MEDIDAS CONSUMO ALIMENTAR Recordatório 24h Frequência alimentar AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DOENÇAS PULMONARES CONDUTA NUTRICIONAL DOENÇAS PULMONARES CONDUTA NUTRICIONAL ESTADO NUTRICIONAL RECOMENDAÇÕES Eutrofia Adequar para manutenção peso: 50 a 60% HC 15 a 20% PTN NORMOCALÓRICA 25 a 30% LIP Desnutrição Adequar para ganho peso: aumentar a densidade energética de 500 a 1000Kcal/dia Ou 30 a 35kcal/d e 1,2 a 1,5g ptn/Kg Obesidade Adequar para perda de peso: diminuindo o VCT em 500Kcal/dia Ou 20 a 25kcal/d (Cuppari, 2005; Width e Reinhard, 2011) Observar a hidratação paciente – produção excessiva muco – 1ml/kcal Consistência da dieta – dispnéia Uso antioxidantes – Vitamina C e retinóides Corrigir as deficiências eletrolíticas (Na) – melhora força muscular DOENÇAS PULMONARES CONDUTA NUTRICIONAL Fernandes AC, Bezerra OMPA. Terapia nutricional na doença pulmonar obstrutiva crônica e suas complicações nutricionais. J Bras Pneumol. 2006;32(5):461-71; II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC – 2004; Dourado VZ, Tanni SE, Vale SA, Faganello MM, Sanchez FF, Godoy.Manifestações sistêmicas na doença pulmonar obstrutiva crônica.J Bras Pneumol. 2006;32(2):161-71; Cuppari, L. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ed. Barueri, SP:Manole, 2005; Silva, S.M.C., Mura, J.D.P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007 Width, M., Reinhard, T. Manual de sobrevivência para nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. REFERÊNCIAS C.P.M., 78 anos,sexo masculino, aposentado e viúvo, chega ao ambulatório de Nutrição trazendo o seguinte histórico: Ex-tabagista – fumava 2 maços por dia, iniciou aos 15 anos e parou há 7 anos; Peso=56Kg, Altura=162cm, PA=127X80mmHg, dispnéia grave durante o esforço. a)Sabendo que o fumo é um dos principais fatores que levam a DPOC, descreva as alterações provocadas pelo fumo sobre a função respiratória. b)Qual a relação entre a DPOC e a ingestão alimentar? c)Como o estado nutricional pode comprometer a evolução destes pacientes? C.P.M., 78 anos,sexo masculino, aposentado e viúvo, chega ao ambulatório de Nutrição trazendo o seguinte histórico: Ex-tabagista – fumava 2 maços por dia, iniciou aos 15 anos e parou há 7 anos; Peso=56Kg, Altura=162cm, PA=127X80mmHg, dispnéia grave durante o esforço, falta de apetite e diagnóstico de DPOC RESUMO SOBRE FIBROSE CÍSTICA Individual Entrega: 22/04 1-2 folhas manuscrito
Compartilhar