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tabagismo mod II

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26
 
 
 
 
 
 
Curso Terapias alternativas no 
controle do Tabagismo 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
Evolução e legislações para o controle do tabagismo no Brasil 
 
 
Seções de estudo 
 
Seção 1: Evolução do controle do tabagismo no Brasil 
 
Seção 2: Legislação federal de controle do tabaco no Brasil 
 
Seção 3: Programa de controle do tabagismo (PCT) 
 
 
Seção 1 – Evolução do controle no tabagismo no Brasil 
 
Segundo a OMS, o tabagismo é uma doença crônica que ocorre por 
dependência da nicotina. Sua Classificação Internacional de Doenças (CID) é o 
código CID 10. Esta dependência caracteriza-se quando nos últimos doze meses, o 
fumante apresente três ou mais sintomas, tais como: forte desejo de fumar; 
dificuldade de controlar o uso do cigarro; reações físicas em razão ao estado de 
abstinência; consumo aumentado de cigarro; interesses alternativos em favor do uso 
da nicotina e persistência do uso da nicotina, apesar da evidência clara de 
consequências nocivas à saúde. (BRASIL, 2004). 
O MS aponta a indústria do cigarro como uma das principais inimigas da 
saúde pública. Os derivados do tabaco são os únicos bens de consumo, legalmente 
disponíveis, “que matam se usados como indicados pela propaganda”. (MORAES, 
27 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
28 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
2006). A epígrafe da indústria ilustra esta visão: “Nicotina causa dependência. Nosso 
negócio (indústria), então, é a venda de uma droga”. (SOUZA, 2003). 
Conforme Azevedo et al. (2008), se o padrão de consumo não for revertido, 
estima-se que poderá alcançar cerca de 10 milhões de mortes anuais até 2020 e o 
número de fumantes crescerá para 1,6 bilhões até 2030. Vale lembrar que, 70% das 
mortes ocorrerão em países em desenvolvimento. Os problemas associados ao 
tabagismo dividirão cenário com problemas básicos como: desnutrição, saneamento 
básico, doenças infectocontagiosas ainda não controladas segundo OMS. Além de 
agravar a fome, a pobreza, representa uma barreira ao desenvolvimento sustentável, 
por comprometer a renda familiar. (MORAES, 2006). 
O tabagismo resulta numa perda mundial de 2 bilhões de dólares/ano. Estes 
gastos estão relacionados a incapacitações, adoecimentos, aposentadorias por 
invalidez, auxílio doença, pensão por viuvez, ausência e acidentes do trabalho, à 
degradação ambiental, a incêndios, segundo o Banco Mundial (1999). “O fumo é o 
principal poluente de recinto fechado conhecido em todo o mundo”. Pesquisas 
indicam que “20% dos incêndios ocorridos nas florestas são em virtude de fósforos e 
cigarros acesos lançados nas matas, às margens das estradas ou próximos às 
residências de zonas rurais em todo mundo”. (MORAES, 2006) 
Segundo o autor, para cada hectare de terra cultivada com tabaco, estima-
se a destruição de um hectare de floresta. A área brasileira destinada à plantação de 
fumo ocupa cerca de 250 mil hectares, onde trabalham aproximadamente 140 mil 
pequenos produtores de fumo, sendo 40% no Estado do Rio Grande do Sul, outros 
40% em Santa Catarina, 10% no Paraná e os restantes 10% Alagoas, Bahia e 
outras regiões brasileiras menores. 
Em função deste cenário, os mais diversos programas de intervenção vêm 
sendo implantados e visam reduzir a prevalência de fumantes, à prevenção do uso 
do cigarro entre crianças e adolescentes e o controle da poluição ambiental 
tabagística (PUSKA et al., 1983; CAWSTON; MCEWEN, 1994; OSLER, 1993). 
Atualmente, verifica-se um crescente número de empresas, consciente de 
sua responsabilidade quanto à qualidade de vida de seus colaboradores, buscando 
a implantação de programas de promoção da saúde. O ambiente de trabalho é 
 
 
 
 
 
29 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
“favorável para modificar hábitos, pois nestes, os colaboradores passam a maior 
parte do dia, proporcionando excelentes oportunidades para ações educativas, o 
que permite reduzir assim, o número de absenteísmo e gastos com doenças”. 
Medidas como esta, têm incentivado a redução do número de cigarros fumados 
entre os trabalhadores (GRIEP et al. 1998). A promoção da saúde representa uma 
estratégia esperançosa para afrontar os diversos problemas de saúde da população. 
(AZEVEDO, et al. 2008, p. 1). 
As manifestações para o controle do tabagismo no Brasil dão-se na década 
de 70, primeiramente, por iniciativa de profissionais isolados, associações médicas, 
religiosas e algumas ONGs, sem apoio governamental. 
A partir da década de 90, o Ministério da Saúde iniciou a organização de 
ações sistemáticas, continuada e abrangente, por intermédio do INCA, no sentido de 
socializar os conhecimentos sobre a cessação de fumar para que os profissionais da 
saúde possam oferecer uma abordagem eficaz aos fumantes. O Programa 
Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) foi construído por meio de parcerias, 
sendo os objetivos: “prevenção da iniciação do tabagismo com foco em crianças e 
adolescente e incentivo aos fumantes a cessação do hábito de fumar.” (BRASIL, 
2001). 
Portanto, faz-se necessário ressaltar as palavras do diretor da OMS em 
1993 no Dia Mundial Sem Tabaco, que “as instituições de saúde devem ser vistas 
como uma janela para um mundo livre do tabaco, nas quais os profissionais de 
saúde devem servir de exemplo e modelo à população”. “Instituição de saúde sem 
cigarro é uma questão de coerência, pois, o fumo e a saúde jamais podem caminhar 
juntos”. Os profissionais de saúde, muitas vezes, são considerados modelo de 
comportamento para as pessoas em geral, logo, devem dar o exemplo, evitando 
fumar. Porque se reconhece o poder de persuasão destes profissionais sobre os 
pacientes. O aconselhamento tem sido uma das mais efetivas intervenções para o 
abandono do tabagismo. (MORAES, 2006). 
Porém, os pais e os professores também contribuem para que o vício de 
fumar enraíze-se na juventude (2,7 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos). 
(MALCON, MENEZES; CHATKIN, 2003), dando o triste exemplo, fumando na 
 
 
 
 
 
30 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
presença dos mesmos. Logo, que valor terá para os jovens as suas palavras de 
advertência, quando estes quiserem ensinar-lhes que fumar é coisa prejudicial? 
“Que os pais e professores façam o que dizem, e as suas palavras terão poder 
convincentes”. Segundo Halal et al. (1993) existe uma maior probabilidade dos filhos 
de pais fumantes tornarem-se também fumantes, principalmente em relação ao 
tabagismo da mãe. Assim, filhas de mães fumantes apresentarão risco 28% maior 
de fumarem. 
 
Seção 2: Legislação federal de controle do tabaco no Brasil 
 
Moraes (2006, p. 137) relata que “a legislação sobre o controle do tabagismo 
constitui-se um componente fundamental para o alcance do sucesso do PCT. 
Constitui a base de um controle eficaz do consumo do cigarro,pois ela expressa 
valores enraizados na sociedade, institucionaliza o compromisso de um país, centra 
as atividades e regula o comportamento privado. 
Segundo o autor, para um eficiente controle do tabagismo, o fundamental é 
o grau de aplicação das medidas legislativas. Portanto, a sociedade deve cobrar, 
estimular e pressionar as esferas responsáveis pela legislação, com o objetivo de 
criar e fazer cumprir leis que resultem em mudanças políticas, ambientais e 
econômicas capazes de reforçar a redução do tabagismo, tais como: informação 
sobre os riscos do consumo do tabaco; redução da poluição ambiental do tabaco; 
proibição da publicidade que induz ao consumo; aumento do preço desses produtos 
para dificultar o acesso dos jovens e controle do contrabando do cigarro. (MORAES, 
206). Dentre as legislações brasileiras podemos citar: 
 
Proteção contra os riscos da exposição à poluição ambiental do tabaco 
? Lei n.º 9.294, 15 de julho de 1996: proíbe o uso de cigarros e 
derivados do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, exceto em fumódromo 
(área destinada exclusivamente ao tabagismo, devidamente isolada e com 
arejamento conveniente). 
Exemplos de programas ambientes livres do cigarro: 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
 
 
? Portaria nº 1.498, 22 de agosto de 2002: recomenda às instituições 
de saúde e de ensino a propagarem programas de ambientes livres da exposição 
ambiental do tabaco. 
 
? Portaria nº 300, 9 de fevereiro de 2006: institui o programa “Ministério 
da Saúde Livre do Tabaco”. Proíbe fumar em todas as dependências do Ministério 
da Saúde em todas as sedes. 
 
Controle e fiscalização dos produtos derivados do tabaco 
? Resolução n.º 46, 28 de março de 2001: estabelece os teores 
máximos permitidos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono presentes na 
fumaça dos cigarros comercializados no País. Proíbe a utilização, em embalagens 
ou material publicitário, de descritores, tais como, classes: ultrabaixos teores, baixos 
teores, suave, light, soft, leve, teores moderados, altos teores. 
 
Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco 
 
? Lei n.º 10.167, 27 de dezembro de 2000: regulamenta a publicidade 
restrita à parte interna dos locais de venda, por meio de pôsteres, painéis e cartazes. 
Exemplo de patrocínios de eventos culturais: 
31 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
 
 
? Resolução nº 15, 17 de janeiro de 2003: proíbe a venda de produtos 
derivados do tabaco na Internet. 
 
? Portaria nº 477, 24 de março de 1995: recomenda às emissoras de 
televisão que evitem a transmissão de imagens em que apareçam personalidades 
conhecidas do público fumando. 
 
Proteção à criança e jovens 
? Lei n.º 8.069, 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente): proíbe vender, fornecer ou entregar, à criança ou ao adolescente, 
produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica. 
 
? Resolução nº 304, 7 de novembro de 2002: proíbe o uso de 
embalagens de alimentos que simulem as embalagens de cigarros. Exemplo de 
venda com menores em produtos na forma de cigarro: 
 
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Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
 
 
Ações de conscientização da população 
 
? Lei n.º 7.488, 11 de junho de 1986: cria o Dia Nacional de Combate 
ao Fumo: dia 29 de agosto em todo o território nacional. 
 
? Portaria nº 3.257, 22 de setembro de 1988: confere certificados de 
honra ao mérito às empresas que se destacarem em campanhas para o controle do 
tabagismo. 
 
? Resolução nº 335, 21 de novembro de 2003: determina a impressão 
da seguinte frase nas embalagens: “Venda proibida a menores de 18 anos” (Lei 
8.069/1990 e Lei 10.702/2003), proíbe o uso de frases como “Somente para adultos” 
e “Produto para maiores de 18 anos”. Determina a impressão da seguinte 
informação nas embalagens de cigarros: "Este produto contem mais de 4.700 
substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não 
existem níveis seguros para consumo destas substâncias". 
 
 
 
 
 
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Exemplos de advertências das embalagens dos cigarros: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
 
 
? Resolução nº 10, 15 de fevereiro de 2007: serviço Disque Pare de 
Fumar, impressos na propaganda e nas embalagens dos produtos. Telefone do 
serviço Disque Saúde (0800-61-1997) 
 
 
Tratamento e apoio ao fumante 
 
? Portaria n.º 1.035, 31 de maio de 2004: amplia o acesso à abordagem 
e tratamento do tabagismo para a rede de atenção básica e de média complexidade 
do SUS. 
 
? Portaria n.º 442, 13 de agosto de 2004: aprova o Plano para 
Implantação da Abordagem e Tratamento do Tabagismo no SUS e o Protocolo 
Clínico e, Diretrizes Terapêuticas – Dependência à Nicotina. 
 
 
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Seção 3 - Programa de Controle do Tabagismo (PCT) no SUS 
 
Questões legais 
Segundo Portaria n º 442/2004, para implantar PCT a unidade deve cumprir 
os seguintes requisitos: 
 
Em relação aos profissionais da saúde: 
 
A abordagem cognitiva comportamental pode ser realizada por uma 
pessoa ou equipe multidisciplinar de profissionais da saúde integrantes da ESF, com 
nível superior, capacitados segundo o modelo preconizado pelo Programa Nacional 
de Controle do Tabagismo do INCA/MS; com conhecimento do processo da nicotino-
dependência, comportamentos, situações de risco e reforçar a autoconfiança e a 
motivação para que alcance seu objetivo. 
Segundo o artigo 4º da Portaria 442/04, as atividades profissionais 
autorizadas a realizar esta abordagem cognitiva comportamental ao fumante são: 
enfermagem (01); assistente social (02); alergia/imunologia (04); angiologia (07); 
cardiologia (09); cirurgia cardiovascular (10); cirurgia geral (11); cirurgia vascular 
(14); medicina, interna/clínica geral (15); dermatologia (16); oncologia cirúrgica (18); 
endocrinologia/metabologia (19); fisiatria (20); gastroenterologia (21); nefrologia (26); 
neurocirurgia (27); neurologia (28); odontologia (30); oncologia clínica (32); 
ortopedia/traumatologia (33); pneumologia (37); proctologia (38); psiquiatria (39); 
reumatologia (41); geriatria (44); homeopatia (45); urologia (46); medicina do 
trabalho (50); hansenologia (51); fonoaudiologia (54); fisioterapeuta (55); mastologia 
(56); terapeuta ocupacional (57); médico do ESF (59); enfermeira do ESF (60); 
psicólogo (62); infectologia (63); ginecologia/obstetrícia (73); medicina geral 
comunitária (74); enfermeira de PACS (76); medicina sanitária (83); acupuntura – 
médico (94) e foniatria (98): 
As consultas para avaliaçãoclínica do fumante podem ser realizadas 
segundo artigo 3 da Portaria 442/04 por: enfermagem (01); alergia/imunologia (04); 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
angiologia (07); cardiologia (09); cirurgia cardiovascular (10); cirurgia geral (11); 
cirurgia vascular (14); medicina interna/clínica geral (15); dermatologia (16); 
oncologia cirúrgica (18); endocrinologia/metabologia (19); fisiatria (20); 
gastroenterologia (21); ginecologia (22) nefrologia (26); neurocirurgia (27); 
neurologia (28); oncologia clínica (32); ortopedia/traumatologia (33), pediatria (36) 
pneumologia (37); proctologia (38); psiquiatria (39); reumatologia (41); geriatria (44); 
homeopatia (45); urologia (46); medicina do trabalho (50); hansenologia (51); 
mastologia (56); médico do ESF (59); enfermeira do ESF (60); infectologia (63); 
ginecologia/obstetrícia (73); medicina geral comunitária (74); enfermeira de PACS 
(76); medicina sanitária (83); acupuntura – médico (94). 
 
Em relação ao credenciamento da unidade de saúde: 
 
As unidades aptas ao credenciamento do PCT são: 
a) Unidade de saúde, ambulatorial ou hospitalar, integrante do SUS, 
b) As credenciadas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde 
(CNES) e que não permitam fumar no interior da unidade; 
c) Contar com, no mínimo, um profissional de saúde de nível superior das 
categorias profissionais autorizadas pela portaria em questão. 
d) Ter a cópia do certificado de capacitação dos profissionais; 
d) Dispor de locais para atendimento individual e sessões de grupo; 
e) Garantir equipamentos e recursos necessários como tensiômetro, 
estetoscópio e balança antropométrica, para avaliação clínica do fumante. Bem 
como, a realização de exames para apoio diagnóstico dos pacientes que 
necessitarem de avaliação complementar. 
 
Em relação ao usuário: 
 
a) Todo fumante que demonstre interesse em parar de fumar, deve estar 
cadastrado na unidade de saúde; 
 
 
 
 
 
b) Preencher a ficha de cadastro com os profissionais responsáveis pelo 
atendimento; 
d) No caso de fumantes que apresentem depressão, alcoolismo, uso de 
outras drogas, esquizofrenia e outras psicoses, necessita-se de encaminhamento 
médico, devendo a equipe de a unidade básica acompanhar o tratamento; 
e) No caso do fumante necessitar de indicação de uso do medicamento 
deve-se cadastrar para realizar a ação. 
 
Em relação ao material de apoio: 
 
Os materiais de apoio: “Deixando de fumar sem mistérios” utilizados 
durante as sessões, individual ou em grupo, são: 
• Manual do coordenador: contém orientações sobre a condução dos 
temas; 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf
 
 
• Manual do participante: contém informações e estratégias necessárias 
para apoio para deixar de fumar e na prevenção da recaída; 
 
 
37 
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38 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
A elaboração e reprodução dos materiais acima referidos estarão sob a 
responsabilidade da Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde (ASCOM). 
São adquiridos pelo MS e enviados, periodicamente, aos municípios que tenham 
unidades de saúde credenciadas. Para receber o material de apoio é necessário: 
a) Enviar uma estimativa de fumantes a serem atendidos, à Coordenação 
Estadual ou do Distrito Federal do PCT. 
b) A continuidade do recebimento do material está vinculada ao envio 
periódico de informações para a Coordenação Nacional do Programa, sobre os 
atendimentos realizados pelas unidades de saúde, só as unidades de saúde 
credenciadas; 
c) O quantitativo dos insumos a serem enviados a cada município será 
calculado pela Coordenação Nacional e repassado aos departamentos do MS, a 
partir das informações enviadas pelas Coordenações Estaduais e do Distrito Federal 
 
Avaliação 
Os relatórios devem ser organizados em planilhas e devem conter as 
informações: 
 
Avaliação da unidade de saúde para a Secretaria Municipal de Saúde 
a) Nº de pacientes atendidos na 1ª consulta de avaliação clínica 
b) Nº de participantes na 1ª sessão 
c) Nº de participantes na 4ª sessão 
d) Nº de participantes na 4ª sessão que pararam de fumar 
e) Nº de participantes que necessitaram de adesivo transdérmico de 
nicotina 
f) Nº de participantes que necessitaram de goma de mascar de nicotina 
g) Nº de participantes que necessitaram de cloridrato de bupropiona 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf
 
 
 
Fonte: 
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/eventos/2a_mostra/programa_nacional_controle_tabagismo.pdf 
 
 
Avaliação da Secretaria Municipal de Saúde a Secretaria de Estado da 
Saúde (SES) 
a) Consolidado das informações das unidades de saúde 
b) Nº de unidades de saúde com profissionais capacitados 
c) Nº de unidades de saúde com profissionais capacitados que estão 
realizando atendimento 
 
Avaliação da SES para o Instituto Nacional de Câncer-INCA/MS 
a) Consolidado das informações das unidades de saúde por município 
b) Nº de unidades com profissionais capacitados por município 
39 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
40 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
c) Nº de unidades com profissionais capacitados que estão realizando 
atendimento por município. 
 
Coordenações estaduais 
 
O quadro abaixo traz a lista de coordenações estaduais cadastradas no site 
do INCA no ano de 2008 e os respectivos contatos: 
 
ESTADO Contato 
ACRE Coordenadora atual: Silene Nunes 
Secretaria Estadual de Saúde Acre - Endereço: Rua José 
de Melo 187 – Bosque 
Rio Branco - AC - CEP: 69908-330 Tel.: (68) 3224-0993 
Fax: (68) 3224-0993 
ALAGOAS Coordenadora atual: Vetrúcia Teixeira Costa 
Secretaria Estadual de Saúde Alagoas - Núcleo de 
Prevenção e Controle do Câncer 
Endereço: Av. da Paz, 1174 – Ed. Santa Ana – Jaraguá 
Maceió - AL - CEP : 57025-050 
Tel.: (55) (82) 3315-1475 e-mail: ppcan@saude.al.gov.br
AMAPÁ Coordenador atual: Florinaldo Carreteiro Pantoja 
Secretaria Estadual de Saúde Amapá, Endereço: Av. 
Mendonça Furtado, 1266 – Centro Macapá - AP - CEP: 68906-
350 Tel.: (55) (96) 3212 – 6194 Fax: (55) (96) 3212-6194 
e-mail: tabagismoap@oi.com.br
AMAZONAS Coordenador atual: Aristóteles Conte de Alencar Filho 
Fundação Centro de Controle de Oncologia Endereço: 
Av. Francisco Orellana, 215 – Planalto Manaus - AM - CEP: 
69040-010 Tel.: (55) (92) 3655-4604 / 4603 
Fax: (55) (92) 3656-4604 e-mail: 
dpccfcecon@yahoo.com.br
 
 
 
 
 
41 
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BAHIA Coordenadora atual: Teresinha Regina Carneiro Paim 
Secretaria Estadual de Saúde Bahia Endereço: R. Pedro 
Lessa, 123 – Canela Salvador - BA - CEP: 40110-050 Tel.: (55) 
(71) 3336-1580 Telefax: (55) (71) 3336-1580 
e-mail:tabagis@saude.ba.gov.br
CEARÁ Coordenadora atual: Maria Imaculada Ferreira da 
Fonseca 
Secretaria Estadual de Saúde Ceará – NUAP Endereço: 
Av. Almirante Barroso, 600 - Bloco B - Sala 8 - Praia de Iracema 
Fortaleza - CE - CEP: 60060-440 Tel.: (55) (85)3101-
5265/5198/5191 Fax: (55) (85) 3101-5265 e-mail: 
imaculada@saude.ce.gov.br
DISTRITO 
FEDERAL 
Coordenador atual: Celso Antônio Rodrigues da Silva
Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal Endereço: 
SEPS 712/912 SUL DISAT – Asa Sul, Brasília - DF - CEP: 
70390-125 Tel.: (55) (61) 3346-6257/5770 
Fax: (55) (61) 3346-5770 e-mail: 
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GOIÁS Coordenadora atual: Selma Alves Tavares de Oliveira
Superintendência de Políticas e Atenção Integral à Saúde – 
SPAIS - Secretaria Estadual de Saúde de Goiás Endereço: Av. 
Anhanguera, 5195 - Setor Coimbra Goiânia - GO - CEP: 74043-
011 Tel.: (55) (62) 3201-4546 Fax: (55) (62) 3201-4545 e-mail: 
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MARANHÃO 
 
Coordenadora atual: Maria Tereza Pereira de Carvalho 
Secretaria Estadual de Saúde Maranhão Endereço: Av. 
Carlos Cunha, s/nº - Calhau 
São Luis - MA - CEP 65076-820 Tel.: (55) (98) 3218-
2337 Fax: (55) (98) 3218-8709 
MATO 
GROSSO 
Coordenador atual: Aracy Assunção e Silva
Superintendência de Atenção Integral a Saúde/Gerência de 
 
 
 
 
 
42 
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Programas Estratégicos - Prédio Principal Endereço: Rua D – 
Quadra 12 – Lote 02 – Bloco 5 – Palácio Paiaguais 
Cuiabá - MT - CEP: 78050-970 Tel.: (55) (65) 3613-5359/5477 
(65) 3613-5477 e-mail: copcca@ses.mt.gov.br
MATO 
GROSSO DO 
SUL 
Coordenadora atual: Albertina Martins de Carvalho 
Secretaria Estadual de Saúde Mato Grosso do Sul - Coord. de 
Atenção Básica- Parque dos CEPS Endereço: Poderes, s/nº - 1° 
andar Bloco 7 - Jardim Veraneio Campo Grande - MS - CEP: 
79031-902 Tel.: (55) (67) 3318-1764 / 1704 Fax: (55) (67) 3318-
1764/1763 e-mail: 
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MINAS 
GERAIS 
Coordenador atual: Edílson Corrêa de Moura
Secretaria Estadual de Saúde Minas Gerais Endereço: Av. 
Afonso Pena, 2300 - 8o. Andar – Funcionários Belo Horizonte - 
MG - CEP: 30130-007 Tel.: (55) (31) 3215-7316 ou (31) 3215-
7317 e-mail: prevpri@saude.mg.gov.br 
PARÁ Coordenadora atual: Raquel Conceição dos Anjos 
Secretaria Estadual de Saúde Pará 
Endereço: Rua Presidente Pernambuco, 489 - Batista 
Campos Belém - PA - CEP: 66015-200 Tel.: (55) (91)4006-
4294/4006-4293 Fax: (55) (91) 4006-4289 / 4271 
e-mail: tabagismo_sespa@hotmail.com
PARAÍBA Coordenadora atual: Lourdes de Fátima Souza
Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis Endereço: Av. 
Dom Pedro II, 1826 – Torre João Pessoa - PB - CEP: 58040-403 
Tel.: (55) (83) 3218-7324/3218-7439 Fax: (55) (83) 3218-7439 e-
mail: ndcd@saude.pb.gov.br
PERNAMBUCO
 
Coordenadora atual: Maria das Graças Galvão Maciel 
Secretaria Estadual de Saúde Pernambuco Endereço: Praça 
Osvaldo Cruz, s/nº - Boa Vista Recife – PE – CEP: 50050-210 
 
 
 
 
 
43 
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Tel.: (55) (81) 3181-6390 Fax: (55) (81) 3181-6183/3412-6366 e-
mail: mgalvao@saude.pe.gov.br
PIAUÍ Coordenadora atual: Norma Sueli Marques da Costa 
Alberto Secretaria Estadual de Saúde Piauí - Coordenação de 
Atenção a Saúde do adulto e Idoso Endereço: Av. Pedro Freitas, 
s/nº, Centro Administrativo, Bloco A - São Pedro
Teresina - PI - CEP: 64018-200 Tel.: (55) (86) 3216-3565/3568 
Fax: (55) (86) 3216-3568 e-mail: casai@saude.pi.gov.br
ESPÍRITO 
SANTO 
Coordenadora atual: Cremilda Maria de Mello Silva
Secretaria Estadual de Saúde Endereço: Av. Marechal 
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ES - CEP: 29050-121 Tel.: (55) (27) 3137-2480/2473 Fax: (55) 
(27) 3137-2473 e-mail: tabagismo@saude.es.gov.br
PARANÁ Coordenadora atual: Teresinha Jensen Secretaria 
Estadual de Saúde Paraná Endereço: R. Piquiri, 170 – Rebouças 
Curitiba - PR - CEP: 80230-140 Tel.: (55) (41) 3330-4573 Fax: 
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RIO DE 
JANEIRO 
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CEP: 20031-142 Tel.: (55) (21) 2299-9767/2299-9768 Fax: (55) 
(21) 2299-9767 e-mail: coestapp-rj@saude.rj.gov
RIO GRANDE 
DO NORTE 
Coordenadora atual: Maria Suêly Lopes Corrêa Pereira 
Coordenadoria de Promoção à Saúde - Subcoordenadoria de 
Vigilância Epidemiológica Grupo de Doenças e Agravos não 
Transmissíveis Endereço: Av. Marechal Deodoro - 730 – Centro 
Natal - RN - CEP: 59025-600 Tel.: (55) (84) 3232-2581 Fax: (55) 
(84) 3232-2581 e-mail: cronicodegenerativasrn@bol.com.br 
RIO GRANDE 
DO SUL 
Coordenadora atual: Anna Elizabeth de Miranda 
Secretaria Estadual de Saúde Rio Grande do Sul Endereço: Av. 
Borges de Medeiros, 1501, 5º andar – sala 6 – Centro Porto 
 
 
 
 
 
44 
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Alegre - RS - CEP: 90110-150 Tel.: (55) (51) 3288-5907/3286-
6944 Fax : (55) (51) 3286-6944 e-mail: 
tabagismo@saude.rs.gov.br
RONDÔNIA Coordenadora atual: Dioneia Martins Marinho 
Secretaria Estadual de Saúde Rondônia 
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Secretarias, s/nº - Pedrinhas 
Porto Velho - RO - CEP: 78903-940 Tel.: (55) (69) 3216-
7388/5284/5255 
Fax: (55) (69) 3216-5284 
RORAIMA Coordenadora atual: Maria Liduina Camelo de Melo 
Secretaria Estadual de Saúde Roraima Endereço: Rua 
Madri, s/n° - Campus Paricarana 
Boa Vista - RR - CEP: 69304-650 Tel.: (55) (95) 3624-
1871 
Fax: (55) (95) 3624-1871 e-mail: 
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SANTA 
CATARINA 
Coordenadora atual: Berenice Cuneo Pimpão
Diretoria de Vigilância Epidemiológica Endereço: Rua Felipe 
Schmidt - n° 774 - CentroFlorianópolis - SC - CEP: 88010-002 
Tel.: (45) 3221-8400/8433Fax: (45) 3221-8448 e-mail: 
tabagismodiv@saude.sc.gov.br
SÃO PAULO Coordenador atual: Luizemir Wolney Carvalho Logo 
Centro de Referência de Álcool, tabaco e outras drogas 
CRATOD Endereço: Rua Prates, 165 - Bom Retiro São Paulo - 
SP - CEP: 01121-000 Tel.: (55) (11) 3329-4467 / 4468 Fax: (55) 
(11) 3329-4468 e-mail: cratod@saude.sp.gov.br
SERGIPE Coordenadora atual: Lívia Angélica da Silva
Secretaria Estadual de Saúde Sergipe - Coord. Estadual do 
Tabagismo de Vigilância Epidemiológica / Gerência do 
Tabagismo Endereço: Ed. Estado de Sergipe - 17º andar - 
 
 
 
 
 
45 
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Travessa Baltazar Gós - 86 – Centro Aracajú - SE - CEP: 49010-
500 Tel.: (55) (79) 3226-8321 Fax: (55) (79) 3226-8308 e-mail: 
livia.silva@saude.se.gov.br
TOCANTINS Coordenadora atual: Morgana Martins dos Santos 
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Controle Oncológico e Fatores de Risco Tocantins Endereço: 
Esplanada das Secretarias - s/n - Praça dos Girassóis 
Palmas - TO - CEP: 77015-007 Tel.: (55) (63) 3218-1796 
/1754/6238 Fax: (55) (63) 3218-1796 email: 
cancer@saude.to.gov.br / tabagismo.to@saude.to.gov.br
Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=publicacoes&link=indice.htm
 
 
Seção2. Métodos eficazes para a cessação de fumar: 
 
O Consenso de abordagem e tratamento do fumante do MS/INCA (2001) 
preconiza que os métodos utilizados para cessação de fumar são divididos em dois 
grupos: a) métodos para os quais existem evidências atuais sobre sua eficácia na 
cessação de fumar e; b) métodos embora preconizados para cessação de fumar 
ainda necessitem de evidências científicas sobre sua eficácia para cessação de 
fumar 
 
2.1 Métodos com eficácia comprovada 
 
Este grupo inclui duas grandes abordagens: a abordagem cognitiva 
comportamental e a abordagem medicamentosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
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2.1.1 Abordagem cognitiva comportamental 
 
Bueno (2000, p. 174) define cognição: 
(...) conhecimento, compreensão, deste modo, pode-se conceituar cognição 
como o conjunto de pensamentos e atitudes que governam as ações e os 
comportamentos. 
Abordagem cognitiva: “é aquela que procura esclarecer esses 
pensamentos, essas atitudes, mas sem a pretensão de interpretar o inconsciente”. 
Abordagem cognitiva comportamental é sua essência uma abordagem 
que envolve o estímulo ao autoconhecimento, autocontrole ou automanejo para que 
o paciente possa aprender como esquivar do ciclo vicioso da dependência, podendo 
contribuir com sua mudança de estilo de vida. O objetivo principal deste modelo de 
abordagem é que a mudança de comportamento, que utiliza diversos níveis de 
motivação. (SOUZA, 2003) 
Para o Ministério da Saúde apud SOUZA, 2003, deixar de fumar é um 
processo de mudança no comportamento, logo, o método comportamental é a 
estratégia indicada para ajudar na cessação do tabagismo. 
 
2.1.1.1 Classificação da abordagem proposta pelo Consenso 
 
Abordagem breve/mínima (PAAP): consiste em perguntar e avaliar, 
aconselhar e preparar o fumante para que deixe de fumar, sem, no entanto, 
acompanhá-lo neste processo. Pode ser feito por qualquer profissional da saúde 
durante a rotina de consulta, com duração de 3 minutos. 
Abordagem básica (PAAPA): consiste em perguntar, avaliar, aconselhar, 
preparar e acompanhar o fumante para que pare de fumar. Com duração de no 
mínimo 3 minutos e no máximo 5 minutos, em média, em cada contato com o 
paciente durante a consulta de rotina. É mais recomendada para os fumantes 
porque prevê o acompanhamento do paciente na fase crítica de abstinência, 
considerada uma importante estratégia de saúde pública e de baixo custo. 
 
 
 
 
 
47 
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Abordagem específica/intensiva: abordagem em ambulatório específico 
para atender os fumantes que querem deixar de fumar. Pode ser feita 
individualmente ou em grupo. É indicada para pessoas motivadas a parar de fumar, 
mas não alcançaram sucesso, ou para aqueles que procuraram diretamente os 
profissionais para esse tipo de apoio. 
Essa abordagem se diferencia das anteriores, é organizada em quatro 
sessões semanais com um tempo total de contato nas quatro primeiras sessões de 
pelo menos 90 minutos. Sugere-se um cronograma de acompanhamento após as 
quatro primeiras sessões, tanto em grupo como individual: 15 dias; 30 dias; 60 dias; 
90 dias; 180 dias e 12 meses. 
 
Componentes das abordagens: 
 
Perguntar e avaliar (PA) 
 
Conforme Consenso (2001) as perguntas recomendadas para avaliar o 
fumante quanto à sua dependência de nicotina, e seu grau de motivação para deixar 
de fumar, são: 
Perguntas básicas Avaliação das respostas 
1. Você fuma? Há 
quanto tempo? 
Diferencia a experimentação do uso 
regular; por exemplo, se o fumante diz fumar 5 
cigarros por dia e ter começado a fumar há 15 
dias, de acordo com a OMS ele ainda não é um 
fumante regular e encontra-se em fase de 
experimentação 
2. Quantos cigarros 
fuma por dia? 
Pacientes que fumam 20 ou mais cigarros 
por dia provavelmente terão uma maior chance 
de desenvolverem fortes sintomas de síndrome 
de abstinência na cessação de fumar 
3. Quanto tempo após 
acordar acende o 1º cigarro? 
Pacientes que fumam nos primeiros 30 
minutos após acordar, provavelmente terão uma 
 
 
 
 
 
48 
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maior chance de desenvolverem fortes sintomas 
de síndrome de abstinência na cessação de 
fumar 
4. O que você acha de 
marcar uma data para deixar de 
fumar? Em caso de resposta 
afirmativa, perguntar: Quando? 
Permite avaliar se o fumante está pronto 
para iniciar o processo de cessação de fumar. 
5. Já tentou parar? Se a resposta for afirmativa, fazer a 
pergunta 6. 
6. O que aconteceu? Permite identificar o que ajudou e o que 
atrapalhou a deixar de fumar, para que esses 
dados sejam trabalhados na próxima tentativa 
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Abordagem e Tratamento 
do Fumante: Consenso 2001. Rio de Janeiro: INCA, 2001, 38p. 
 
 
Conforme Consenso 2001, o grau de dependência de nicotina do paciente 
pode ser avaliado por meio do Teste de Fagerström. Para cada alternativa das seis 
questões do teste, existe uma pontuação ao lado (o número entre parênteses). Após 
a aplicação do teste, a soma dos pontos de cada alternativa escolhida pelo fumante 
permitirá a avaliação do seu grau de dependência de nicotina. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Consenso (2001) 
 
 
Aconselhar e preparar 
 
Com base nas respostas às perguntas acima, aconselha-se o fumante a 
parar de fumar, adequando as informações ao perfil do fumante (sexo, idade, 
existência de doenças associadas ao tabagismo, etc.). O procedimento deve estar 
49 
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de acordo com o interesse do fumante em deixar de fumar, ou não, no momento da 
consulta. 
Os fumantes que não estiverem dispostos a parar nos próximos 30 dias, são 
estimulados a pensar sobre o assunto e convidá-los para um próximo contato. 
Enquanto os interessados em parar de fumar, sugere-se que DEFINA UMA 
DATA para abandonar o vício. Nesta fase são informados os sintomas da 
abstinência e sugerem-se estratégias para controlar a vontade de fumar (tomar 
água, chupar balas, mascar chicletes, gengibre, etc.), e para quebrar os estímulos 
associados ao fumar (restringir o uso de café e bebidas alcoólicas, desfazer-se de 
isqueiros, evitarem ambientes ou situações que estimulem o fumar, aprender a lidar 
com situações de estresse, etc.). 
O ato de parar de fumar não é uma simples decisão brusca de um “fumante 
regular” em um “não fumante”. Até que a pessoa verdadeiramente resolva parar de 
fumar, ele percorre um caminho repleto de idas e vindas. Segundo Prochaska e Di 
Clemente (apud LARANJEIRA; GIGLIOTTI, 2008) este processo chama-se “estágios 
de mudança”, ilustrado pela figura abaixo: 
 
 
Fonte: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_02.htm
 
 
? Estágio pré-contemplativo: a pessoa não pretende parar de fumar nos 
próximos seis meses. São aqueles que negam os malefícios dos derivados do 
tabaco à saúde; 
50 
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? Estágio contemplativo: pretende com seriedade parar de fumar nos 
próximos seismeses, mas, em caso de dúvida, não para; 
? Preparação para ação: pretende parar durante o próximo mês. Já 
pensa em mudanças comportamentais para livrar-se do cigarro. Fez pelo menos 
uma tentativa de parar de fumar no último ano; 
? Ação: a pessoa parou de fumar; 
? Manutenção: até seis meses após a pessoa ter parado de fumar. Neste 
momento, as pessoas tendem a alterar seus hábitos rotineiros, por exemplo, passar 
a não tomar mais café, utilizar balas, chicletes para adaptar-se ao meio sem cigarro, 
Segundo o autor, as pessoas no processo inicial de mudança necessitam de 
programas menos intensivos e mais extensivos, para que os incentive a parar de 
fumar e alcançar o sucesso até o estágio de ação. Logo, o fluxograma abaixo, ilustra 
um cronograma das atividades que podem ser desenvolvidas pelo profissional de 
saúde: 
 
Fonte: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_02.htm
 
 
 
 
51 
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Acompanhar 
 
Os fumantes devem ser acompanhados para garantir um apoio na fase 
inicial da abstinência em que os riscos de recaída são maiores. Recomenda-se que 
o paciente retorne para acompanhamento pelo menos três vezes durante os seis 
meses após ter parado de fumar. Esses retornos podem acontecer, de acordo com a 
avaliação do profissional de saúde, nos 1º, 3º e 6º meses. 
 
 
2.1.2 Abordagem medicamentosa 
 
Conforme Consenso (2001) existe, no momento, algumas medicações de 
eficácia comprovada na cessação do fumar, divididos em duas categorias: 
a) Medicamentos nicotínicos: chamados de terapia de reposição de 
nicotina (TRN) apresentam-se nas formas de adesivo, goma de mascar, inalador e 
aerossol. O objetivo é oferecer ao fumante apenas nicotina, sem os demais 
elementos tóxicos do cigarro, diminuindo a exacerbação dos sintomas físicos da 
síndrome de abstinência. 
b) Medicamentos não-nicotínicos: os antidepressivos: Bupropiona. 
O uso de adesivo, goma de mascar e o antidepressivo são considerados 
medicamentos de primeira linha, e são indicados preferencialmente na terapia de 
reposição de nicotina. 
Para o MS (1997) o tratamento de reposição e nicotina só alcançará seu 
objetivo, se junto a ele houver um comprometimento do profissional de saúde no 
aconselhamento, acompanhamento, motivação para parar de fumar e a prevenção 
de recaídas ao fumante. A tabela abaixo demonstra as vantagens e desvantagens 
dos tratamentos farmacológicos para deixar de fumar 
 Vantagens Desvantagens 
Liberação de 
nicotina 
Adesivo Dose única diária Não há alívio em situações 
de emergência 
Liberação lenta de 
nicotina 
 
 
 
 
 
53 
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Goma de 
mascar 
Alívio em 
situações de 
emergência 
A utilização inadequada 
reduz a eficácia 
Liberação lenta de 
nicotina 
Spray nasal Nicotina mais 
rápida, em níveis 
mais elevados 
Apresentam efeitos 
colaterais desconfortáveis 
Liberação rápida de 
nicotina 
Inalador Simula o ritual 
comportamental 
Baixos níveis de nicotina 
Liberação rápida de 
nicotina 
Goma + 
adesivo 
Aumenta 
“compliance” + 
alívio em 
emergência 
Preço 
Liberação lenta de 
nicotina 
Bupropiona 
HCl 
Sem nicotina. Contraindicado em 
convulsões – maior perfil de 
efeitos colaterais 
Sem nicotina 
Fonte: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_02.htm
 
 
Critérios para utilização da farmacoterapia: 
 
Conforme Consenso (2001) sugere-se critérios na prescrição de 
medicamentos. Aconselha-se avaliar o escore do Teste de Fagerstrõm: 
a) Os que fumam 20 ou mais cigarros por dia, 
b) Os que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar 
c) Os que fumam no mínimo 10 cigarros por dia; 
d) Com escore do teste de Fagerström, igual ou maior do que 5, 
e) Os que já tentaram parar de fumar e não há contraindicações clínicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
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Medicações de Primeira Linha: 
 
Conforme consenso do MS/INCA de 2001 as medicações, suas 
apresentações e dosagens foram preconizadas em: 
 
Apresentações e dosagens: 
1. Adesivo de nicotina 21 mg, 14 mg e 7 mg. 
2. Goma de mascar de nicotina 2 mg 
3. Goma de mascar de 4 mg 
4. Inalador de nicotina 4 mg * 
5. Bupropiona comprimidos de 150 mg 
 
Posologia, forma de uso, contraindicações e precauções: 
 
 
Goma de mascar de nicotina: 
 
A dose máxima recomendada é de 15 gomas por dia. Recomenda-se aos 
pacientes que fumam até 20 cigarros por dia e fumam seu 1º cigarro nos primeiros 
30 minutos após acordar, utilizar goma de mascar conforme preconizado no 
Consenso (2001): 
• semana 1 a 4: 1 tablete a cada 1 a 2 horas 
• semana 5 a 8: 1 tablete a cada 2 a 4 horas 
• semana 19 a 12: 1 tablete a cada 4 a 8 horas 
 
Para os pacientes que fumam mais de 20 cigarros por dia, utilizar: 
• semana 1 a 4: 1 tablete de 4 mg a cada 1 a 2 horas. 
• semana 5 a 8: 1 tablete de 2 mg a cada 2 a 4 horas 
• semana 9 a 12: 1 tablete de 2 mg a cada 4 a 8 horas 
 
 
 
 
 
 
55 
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Forma de uso: deve ser mastigada com força algumas vezes, até sentir 
formigamento, ou o sabor da nicotina. Deve-se parar de mastigar e repousar a goma 
entre a bochecha e a gengiva, até o formigamento passar. Após, voltar a mastigar 
com força e repetir a operação por 30 minutos, finalizando o período jogar fora a 
goma de mascar. Durante o uso da goma não se pode beber nenhum líquido, 
mesmo que seja água. 
Contraindicações: incapacidade de mascar, úlcera péptica, período de 15 
dias após episódio de infarto agudo do miocárdio. 
Precauções: gestantes ou mulheres em fase de amamentação, deve-se 
considerar o uso da goma de mascar, em situações em que o risco de continuar 
fumando é maior do que o da goma. 
 
Adesivo de nicotina: 
 
O Consenso (2001) em casos especiais, pode-se utilizar dois adesivos de 21 
mg, concomitantes, perfazendo o total de 42 mg, desde que não haja 
contraindicações. Recomenda-se que pare de fumar ao iniciar o medicamento. 
Assim, para pacientes com escore do teste de Fagerström entre 8 a 10, e/ou 
fumante de mais de 20 cigarros por dia, utilizar o seguinte esquema: 
• semana 1 a 4: adesivo de 21 mg a cada 24 horas 
• semana 5 a 8: adesivo de 14 mg a cada 24 horas 
• semana 9 a 12: adesivo de 7 mg a cada 24 horas 
 
Já para os pacientes com escore entre 5 a 7, e/ou fumante de 10 a 20 
cigarros por dia e fumam seu 1º cigarro nos primeiros 30 minutos após acordar, 
utilizar: 
• semana 1 a 4: adesivo de 14 mg a cada 24 horas 
• semana 5 a 8: adesivo de 7 mg a cada 24 horas 
Forma de uso: ser aplicado apenas na região do tronco ou braços, 
alternando o local da aplicação a cada 24 horas. Protegida a área do sol, porém, não 
há restrição quanto ao uso na água. 
 
 
 
 
 
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Contraindicações: doenças dermatológicas que impossibilitam a aplicação 
do adesivo, período de 15 dias apósepisódio de infarto agudo do miocárdio, 
gestante e amamentação. 
 
Bupropiona HCL: 
A dose máxima de bupropiona recomendada é de 300 mg por dia. 
A bupropriona é um medicamento sob controle especial, que deve ser 
prescrito por médico conforme a Portaria 344/98. Conforme Consenso (2001) deve-
se parar de fumar no 8º dia, após início da medicação. A seguinte dosagem, 
podendo ser ajustada, de acordo com critério médico: 
• 1 comprimido de 150 mg pela manhã por 3 dias, 
• 1 comprimido de 150 mg pela manhã e outro comprimido de 150 mg, 8 
horas após, a partir do 4º dia até completar 12 semanas. 
Contraindicações: risco de convulsão, epilepsia, alcoolismo; uso de 
benzodiazepínico, carbamazepina, cimetidina, barbitúricos, fenitoína, antipsicóticos, 
antidepressivos, teofilina, corticoesteroides sistêmicos, pseudoefedrina, diabetes 
melitus; hipertensão não-controlada, doença cerebrovascular, tumor de SNC, 
bulimia, anorexia nervosa e uso de inibidor da MAO há menos de 15 dias; 
Precauções: A pressão arterial deve ser monitorada como rotina. 
 
 
Métodos de eficácia não-comprovada 
 
Vários métodos vêm sendo preconizados para a cessação de fumar, tais 
como: acupuntura, homeopatia, aromaterapia, plantas medicinais entre outros. No 
entanto, até o momento atual, algumas destas práticas complementares em saúde 
não apresentam evidências científicas suficientes para comprovar a eficácia desses 
métodos. 
Ainda são necessárias pesquisas utilizando metodologia dentro do rigor 
científico que avaliem a eficácia, a viabilidade, assim como o custo benefício dos 
métodos (SOUZA, 2003) No entanto, esses métodos poderão ser usados caso 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
sejam de escolha dos pacientes e desde que não existam contraindicações para o 
seu uso. (BRASIL, 2001). 
No módulo três serão abordadas algumas práticas alternativas que podem 
ser complementadas no controle do tabagismo no PCT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--------------------- FIM DO MÓDULO II --------------------- 
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