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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 034 Sumário TRABALHO FERIADO Carnaval – Lembrete ..............................................................................033 FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO Trabalho Escravo – Instrução Normativa 139 SIT..................................032 PISO SALARIAL Estado de São Paulo – Lei 16.665 SP ...................................................031 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO Prazos Processuais – Portaria 4 SRTb-PA ............................................031 PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIO Concessão – Portaria 24 PGF................................................................027 Devolução de Valores – Portaria Conjunta 2 PGF-INSS........................030 DÍVIDA ATIVA Recuperação de Crédito – Portaria 27 PGFN ........................................027 GFIP Preenchimento – Ato Declaratório Executivo 1 Codac...........................028 PARCELAMENTO Débitos Previdenciários – Instrução Normativa 1.784 RFB....................029 PROCESSO ADMINISTRATIVO Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea .......................030 PRR – PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL Regulamentação – Instrução Normativa 1.784 RFB ..............................029 SEFIP Preenchimento – Ato Declaratório Executivo 1 Codac...........................028 FGTS DÍVIDA ATIVA Recuperação de Crédito – Portaria 27 PGFN ........................................027 PIS/PASEP PROCESSO ADMINISTRATIVO Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea .......................030 ÚLTIMO DIÁRIO 25/01/2018 ANO: 52 – 2018 FECHAMENTO: 25/01/2018 EXPEDIÇÃO: 28/01/2018 PÁGINAS: 034/027 FASCÍCULO Nº: 04 Destaques �Veja os procedimentos em relação ao trabalho no período do Carnaval �Codac disciplina preenchimento da Gfip pelo produtor rural e adquirente de produção rural �Governo de São Paulo reajusta os pisos salariais para 2018 TRABALHO LEMBRETE FERIADO Carnaval Veja os procedimentos em relação ao trabalho no período do Carnaval Neste Comentário, vamos analisar algumas dúvidas em relação à prestação de serviços no período destinado ao Carnaval. De conformidade com a Lei Federal 9.093/95, são feriados civis: a) os declarados em lei federal; b) a data magna do Estado fixada em lei estadual; e c) os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do Município, fixados em lei municipal. Embora o Carnaval, no ano de 2018, seja comemorado no mês de fevereiro, nos dias 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira), não há na legislação Federal qualquer dispositivo estabelecendo que os dias correspondentes à festividade sejam feriados. Da mesma forma, a quarta-feira de cinzas, que recairá no dia 14-2, também não é considerada feriado, sendo apenas ponto facultativo, até as 14 horas, para as repartições públicas federais. Entretanto, no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a terça-feira de Carnaval foi fixada como feriado estadual, por meio da Lei 5.243-RJ/2008. Sendo assim, cabe ao empregador observar as legislações do seu Estado ou Município, a fim de verificar se alguma delas fixa o Carnaval como feriado. Confira, a seguir, como o empregador pode proceder quanto à jornada de trabalho e à compensação de horas, no período do Carnaval, quando esta data festiva for ou não considerada como feriado estadual ou municipal na localidade da prestação de serviço: Reforma Trabalhista � Acordo de Compensação O acordo de compensação de horário de trabalho consiste no aumento da jornada diária, em número não excedente de duas, visando diminuir ou suprimir o trabalho em outro dia da semana. Com a edição da Lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, que vigora desde 11-11-2017, a compensação da jornada de trabalho: a) poderá ser feita por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; b) passa a ser lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito (quando não há documento que prove a vinculação entre as partes) ou escrito, para a compensação no mesmo mês. Desta forma, na letra “c” da hipótese 1 do quadro anterior, o empregador poderá estabelecer, mediante acordo individual de compensação, que o empregado aumente sua jornada diária, em até 2 horas, visando suprimir o trabalho dos dias referentes ao período do Carnaval. Essa compen- sação poderá ocorrer dentro da mesma semana ou do mesmo mês. Na hipótese citada anteriormente, também poderá ser celebrada convenção ou acordo coletivo de trabalho, para compensar os dias de Carnaval não trabalhados. � Banco de Horas O Banco de Horas não observa os mesmos procedimentos que o Acordo de Compensação. A legislação estabelece que pode ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 1 ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 033 TRABALHO FASCÍCULO 04/2018 COAD Hipótese 1 Hipótese 2 Não sendo feriado no local da prestação de serviço Sendo feriado no local da prestação de serviço a) o empregado trabalha normalmente; a) o empregado não trabalha; b) o empregador dispensa o empregado por mera liberalidade, sem prejuízo da remuneração correspondente aos dias não trabalhados, bem como não havendo a necessidade de compensação; b) o empregado que trabalhar no feriado terá direito à remuneração paga em dobro; c) o empregador, mediante acordo individual, convenção coletiva ou acordo cole- tivo de trabalho, dispensa o empregado do trabalho nestes dias, determinando a compensação dessas horas (até o limite de 2 horas diárias) em outros dias da semana ou do mês; c) o empregado que trabalhar no feriado terá outro dia de folga, hipótese em que o empregador se exime do pagamento da remuneração em dobro. d) o empregado não trabalha, e as horas relativas aos dias não trabalhados inte- gram o Banco de Horas instituído por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho (compensação em até 1 ano), ou pactuado por acordo individual escrito (compensação em até 6 meses); e) o empregado falta sem justificar e o empregador tem o direito de descontar os dias de ausência. O Banco de Horas possibilita que as horas extras sejam utilizadas na redução da jornada de trabalho em outra época, que não a própria semana em que houve a prorrogação da jornada. Com a Reforma Trabalhista, o Banco de Horas também pode ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses. Considerando o exposto anteriormente, e o constante na letra “d” da hipótese 1 do quadro anterior, o empregador adotará o que consta do Banco de Horas previsto em negociação coletiva ou no acordo individual. � Troca de Feriado O legislador, ao alterar a CLT, por meio da Lei 13.467/2017, determinou que a convenção coletiva (negociação entre dois sindicatos, o de empre- gados e o de empregadores) e o acordo coletivo de trabalho (negociação entre sindicato e empregador) têm prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre troca do dia de feriado. A Lei 605/49, que dispõe sobre o Repouso Semanal Remunerado e o pagamento de salário nos dias de feriados civis e religiosos, em seu artigo 9º, determina que, nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências técnicas das empresas, a suspensão do trabalho, nos dias de feriados civis e religiosos, a remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga. Sendo assim, se, no local da prestação de serviço, algum dia no período do Carnaval for considerado feriado, e o empregado prestar serviço, o empregador deverá consultar o que prevê a norma coletiva com relação à troca do feriado; caso não haja previsão, o empregador, combase na Lei 605/49, determinará um outro dia de folga para se eximir do pagamento da remuneração em dobro. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 605, de 5-1-49 – artigo 9º (Portal COAD); Lei 5.243-RJ, de 14-5-2008 (Fascículo 21/2008); Lei 9.093, de 12-9-95 (Portal COAD); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – artigos 59 e 611-A (Portal COAD); Portaria 468 MPDG, de 22-12-2017 (Fascículo 52/2017); Resolução 121 TST, de 28-10-2003 – Súmula 146 (Informativos 47 e 48/2003). INSTRUÇÃO NORMATIVA 139 SIT, DE 22-1-2018 (DO-U DE 24-1-2018) FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO Trabalho Escravo SIT fixa normas sobre fiscalização para erradicar o trabalho escravo A SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho, por meio do referido Ato, revoga a Instrução Normativa 91 SIT, de 5-10-2011 (Fascículos 40 e 41/2011), para disciplinar procedimentos para a atuação da Audito- ria-Fiscal do Trabalho, visando à erradicação de trabalho em condição análoga à de escravo. O trabalho realizado em condição análoga à de escravo, sob todas as formas, constitui atentado aos direitos humanos fundamentais e à dignidade do trabalhador, sendo dever do AFT – Auditor-Fiscal do Trabalho combater a sua prática. Aplica-se o disposto nesta norma aos casos em que o AFT identi- fique tráfico de pessoas para fins de exploração de trabalho em condição análoga à de escravo, desde que presente qualquer das hipóteses previstas nas letras “a” a “e” a seguir. Considera-se tráfico de pessoas para fins de exploração de trabalho em condição análoga à de escravo o recrutamento, o trans- porte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recor- rendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabi- lidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração que incluirá, no mínimo, a exploração do traba- lho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura ou à servidão. É considerado em condição análoga à de escravo o trabalhador submetido, de forma isolada ou conjuntamente, a: a) Trabalho forçado; b) Jornada exaustiva; c) Condição degradante de trabalho; d) Restrição, por qualquer meio, de locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto, no momento da contrata- ção ou no curso do contrato de trabalho; e) Retenção no local de trabalho em razão de cerceamento do uso de qualquer meio de transporte, manutenção de vigilância ostensiva e apoderamento de documentos ou objetos pessoais. A identificação de trabalho em condição análoga à de escravo em qualquer ação fiscal ensejará a qualificação profissional e recolocação do resgatado no mercado de trabalho e o recebimento do benefício do seguro-desemprego, devendo o AFT resgatar os trabalhadores que esti- verem submetidos a essa condição e emitir os respectivos requerimen- tos de Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado. O AFT, ao constatar trabalho em condição análoga à de escravo, notificará por escrito o empregador ou preposto para que tome, às suas expensas, as seguintes providências: a imediata cessação das ativida- des dos trabalhadores e das circunstâncias ou condutas que estejam determinando a submissão desses trabalhadores à condição análoga à de escravo; a regularização e rescisão dos contratos de trabalho, com a apuração dos mesmos direitos devidos no caso de rescisão indireta; o pagamento dos créditos trabalhistas por meio dos competentes Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho; o recolhimento do FGTS e da Contribuição Social correspondente; o retorno aos locais de origem daqueles trabalhadores recrutados fora da localidade de prestação dos serviços; e o cumprimento das obrigações acessórias ao contrato de trabalho enquanto não tomadas todas as providências para regulariza- ção e recomposição dos direitos dos trabalhadores. Em caso de não recolhimento do FGTS e Contribuição Social, será lavrada a NDFC – Notificação de Débito do Fundo de Garantia e da Contribuição Social. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 032 COAD FASCÍCULO 04/2018 TRABALHO Constatada situação de grave e iminente risco à segurança e à saúde do trabalhador, será realizado o embargo ou a interdição e adota- das as medidas legais. Quando o AFT identificar a ocorrência de uma ou mais hipóte- ses previstas nas letras “a” a “e” supracitadas, lavrará auto de infração conclusivo a respeito da constatação de trabalho em condição análoga à de escravo, descrevendo de forma circunstanciada os fatos que fundamentaram a caracterização. Neste caso, será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa em todas as instâncias admi- nistrativas. No auto de infração lavrado, serão identificados e enume- rados os trabalhadores encontrados em condições análogas às de escravo. LEI 16.665-SP, DE 18-1-2018 (DO-SP DE 19-1-2018) PISO SALARIAL Estado de São Paulo Governo de São Paulo reajusta os pisos salariais para 2018 O Governado do Estado de São Paulo, por meio do Ato em refe- rência, altera os incisos I e II do artigo 1º da Lei 12.640, de 11-7-2007, (Fascículo 28/2007), para reajustar, com efeitos a partir de 1-1-2018, os pisos salariais dos trabalhadores do Estado, que passam a vigorar da seguinte forma: a) 1ª faixa: R$ 1.108,38, para os trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, barboys, lavadeiros, ascensoris- tas, motoboys, trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras, operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificadores de correspondência e carteiros, tintu- reiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizado- res, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, barmen, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montado- res de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tece- lões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, tele- fonistas, operadores de telefone e de telemarketing, atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial; e b) 2ª faixa: R$ 1.127,23, para os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipa- mentos de sonorização e de projeção cinematográfica. Solicitamos aos nossos Assinantes que considerem os novos valores dos pisos salariais do Estado de São Paulo em complemento à relação constante do item 6.8. SALÁRIO-MÍNIMO/PISO SALARIAL do Calendário das Obriga- ções dos meses de janeiro e fevereiro/2018. PORTARIA 4 SRTb-PA, DE 17-1-2018 (DO-U DE 18-1-2018)SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO Prazos Processuais SRTb-PA suspende prazos processuais A SRTb-PA – Superintendência Regional do Trabalho do Estado do Pará, em virtude da mudança de sua sede, iniciada em 27-12-2017, para local ainda pendente de estruturação, suspende os prazos processuais relativos aos processos de Autos de Infração e Notificação de Débito de FGTS e Contribuição Social por 45 dias corridos, contados de 27-12-2017. O prazo de suspensão poderá ser prorrogado caso perdurem as pendências na adequação das estruturas física e lógica da Seção de Multas e Recursos. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 031 TRABALHO FASCÍCULO 04/2018 COAD PREVIDÊNCIA SOCIAL ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 2 COGEA, DE 17-1-2018 (DO-U DE 19-1-2018) PROCESSO ADMINISTRATIVO Forma Eletrônica Cogea relaciona os serviços que devem ser entregues em formato digital A Cogea – Coordenação-Geral de Atendimento, por meio do Ato em referência, informa os serviços aos quais se aplicam os procedimentos para a entrega de documentos no formato digital para juntada a processo digital ou a dossiê digital, previstos nas Instruções Normativas RFB 1.782 e 1.783, de 11-1-2018 (Fascículo 03/2017 e Portal COAD), tendo em vista a uniformização dos procedimentos de atendimento ao contribuinte. O Ato Declaratório Executivo 2 Cogea/2018 determina que apli- cam-se, obrigatoriamente, os procedimentos previstos nas Instruções Normativas RFB 1.782 e 1.783/2018, para o acolhimento, entre outros serviços, da Sodea – Solicitação de abertura de Dossiê Digital de Atendi- mento. Foi revogado, entre outras normas, o Ato Declaratório Executivo 1 Coaef, de 22-1-2014 (Fascículo 04/2014), que dispôs sobre a entrega do requerimento de habilitação e dos documentos de instrução para o gozo dos benefícios fiscais referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. PORTARIA CONJUNTA 2 PGF-INSS, DE 16-1-2018 (DO-U DE 22-1-2018) BENEFÍCIO Devolução de Valores Disciplinados novos procedimentos para recuperação de benefícios pagos indevidamente A PGF – Procuradoria-Geral Federal e o INSS – Instituto Nacio- nal do Seguro Social, por meio do referido Ato, revogam a Portaria Conjunta 107 PGF-INSS, de 25-6-2010 (Fascículo 27/2010), e estabele- cem que a cobrança dos valores pagos a título de benefício previdenciá- rio concedido por decisão judicial provisória que é posteriormente revo- gada ou reformada, ou por decisão transitada em julgado que venha a ser rescindida, deverá ser processada, preferencialmente: a) nos próprios autos do processo judicial em que proferida a decisão provisória que é posteriormente revogada ou reformada; b) nos autos do processo da ação rescisória, quando se tratar de desconstituição de decisão com trânsito em julgado. Nestas hipóteses, os cálculos serão atualizados apenas com incidência da respectiva correção monetária, tendo em vista que ainda não caracterizada a mora por parte do beneficiário. Nos casos em que restar obstaculizado ou infrutífero o procedi- mento supracitado, o INSS promoverá a cobrança dos valores de forma administrativa, salvo se houver decisão judicial que a proíba. A cobrança administrativa consistirá na notificação do segurado para promover a devolução dos valores recebidos indevidamente, instruída com a respectiva GRU – Guia de Recolhimento da União, preenchida com o valor apurado a ser parcelado. Transcorrido o prazo para pagamento ou parcelamento da GRU remetida juntamente com a notificação de cobrança, sem que tenha havido êxito no pagamento ou parcelamento espontâneo do valor cobrado, o INSS promoverá a operacionalização de desconto em bene- fício ativo do segurado. Não sendo possível ou restando infrutífera a cobrança nas formas citadas anteriormente, será promovida a inscrição do débito em Dívida Ativa, com a consequente adoção das demais medidas previstas na legislação para a cobrança do débito, salvo se houver decisão judicial que impeça o ressarcimento. O cálculo do débito, para restituição dos valores pagos, obser- vará os seguintes parâmetros de atualização: a) em primeiro momento, o valor devido será corrigido desde a data do recebimento indevido até a data do vencimento do crédito, pelo mesmo índice utilizado para os reajustes dos benefícios do RGPS – Regime Geral de Previdência Social; b) já nos casos em que restar infrutífera a cobrança, para determi- nação do montante a ser cobrado via GRU, os valores apurados na forma da letra “a” serão acrescidos dos encargos decorrentes da mora a partir do dia seguinte ao vencimento, na forma a seguir: • juros de mora: para créditos com vencimento após 4-12-2008, aplica-se a Taxa Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, atualmente aplicada a todos os créditos públicos federais; • multa de mora: para todos os créditos vencidos a partir de 4-12-2008, incidirá multa de mora calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, aplicada a partir do primeiro dia subsequente ao dia do venci- mento até o dia em que ocorrer o seu pagamento, limitada a 20%; • para créditos com vencimentos anteriores à data de 4-12-2008, será aplicável correção e juros estabelecidos nas normas anteriores. Nesse período, os juros de mora e a correção monetária eram calcula- dos de forma “independente”. Os juros de mora eram calculados em 1% ao mês. Já a correção monetária seguia a aplicação da Ufir – Unidade Fiscal de Referência e, a partir de 27-10-2000, era aplicado o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Somente em 4-12-2008 é que se passou a aplicar a Taxa Selic; e • no caso de inscrição em dívida ativa, acresce-se a cobrança de encargo legal; c) nos casos em que houver decisão judicial vedando a possibili- dade de cobrança, será aplicada a mesma forma de atualização da letra “a” para liquidação dos valores que serão cobrados mediante notificação administrativa acompanhada da respectiva GRU, sem a incidência dos encargos decorrentes da mora; e d) nos casos da letra “c”, vencido o prazo para pagamento ou parcelamento da GRU encaminhada juntamente com a notificação de cobrança administrativa, a quantia liquidada será acrescida dos encar- gos decorrentes da mora, na forma da letra “b”. Será reputado como dia seguinte ao do vencimento: LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 030 COAD FASCÍCULO 04/2018 PREVIDÊNCIA SOCIAL a) nos casos em que for realizada a cobrança na forma constante do primeiro parágrafo dessa matéria, o dia seguinte ao do prazo final assinalado na decisão judicial que determinou ao devedor devolução dos valores atualizados; ou b) nos casos em que vedada a forma de cobrança prevista no primeiro parágrafo dessa matéria, o dia seguinte ao do vencimento do prazo assinalado ao devedor para pagamento ou parcelamento do débito objeto de notificação administrativa enviada pelo INSS ao devedor. Nas hipóteses previstas nesta Portaria, está dispensada a cobrança de valores que, após a atualização monetária dos créditos consolidados de um mesmo devedor, não alcancem o montante de R$ 10.000,00. Os procedimentos de cobrança administrativa em curso em 22-1-2018, disciplinados pela Portaria Conjunta 107 PGF-INSS/2010, deverão ser processados e concluídos pelo INSS, observados os atos normativos da Autarquia. INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.784 RFB, DE 19-1-2018 (DO-U DE 22-1-2018) PRR – PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL Regulamentação RFB regulamenta o Programa de Regularização Tributária Rural A RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio do Ato em referência, regulamenta o PRR – Programa de Regularização Tribu- tária Rural, instituído pela Lei 13.606, de 9-1-2018 (Fascículo 02/2018 e Portal COAD). Podem ser quitados na forma do PRR débitos relativos às contri- buições previdenciárias incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção, de responsabilidade de produtor rural pessoa física ou jurídicae de adquirentes de produto rural de pessoa física, vencidos até 30-8-2017, constituídos ou não, inclusive débito objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, ou em discus- são administrativa ou judicial. Os débitos citados anteriormente podem ser quitados na forma do PRR, ainda que provenientes de lançamento efetuado de ofício após 10-1-2018, desde que a adesão ao PRR seja requerida até 28-2-2018, e o tributo lançado tenha vencimento legal até 30-8-2017. Não podem ser incluídos no PRR débitos sob responsabilidade: a) de adquirentes, inclusive órgãos públicos, de produto rural de pessoa jurídica; b) de agroindústrias, relativos à contribuição de 2,5%, destinada à Seguridade Social, e à contribuição, de 0,1% para o financiamento de aposentadoria especial e daqueles benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade, incidentes sobre a receita bruta prove- niente da comercialização da produção; e c) de pessoa jurídica com falência decretada ou de pessoa física com insolvência civil decretada. Para fins de inclusão no PRR, os débitos ainda não constituídos deverão ser confessados, de forma irretratável e irrevogável, mediante declaração na Gfip – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social. O produtor rural que aderir ao PRR poderá quitar os débitos da seguinte forma: a) pagamento inicial no valor correspondente a, no mínimo, 2,5% do valor da dívida consolidada, em até 2 parcelas iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos meses de fevereiro e março de 2018, sem a redução de 100% do valor correspondente aos juros de mora; e b) parcelamento do restante da dívida consolidada em até 176 prestações mensais e sucessivas, vencíveis a partir de abril de 2018, com redução de 100% do valor correspondente aos juros de mora. O valor das parcelas a que se refere a letra “b” supracitada: a) não poderá ser inferior a R$ 100,00; b) deverá corresponder, no mínimo, a 0,8% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural do ano civil imediatamente anterior ao do vencimento da parcela, se o acordo de parcelamento for celebrado apenas com a RFB, ou a 0,4% dessa média se o acordo de parcelamento for celebrado também com a PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; e c) na hipótese de suspensão da atividade relativa à produção rural ou de o produtor não auferir receita proveniente da comercialização da produção rural por período superior a 1 ano, o valor das parcelas deverá corresponder ao resultado da divisão do saldo da dívida consoli- dada pela quantidade de meses que faltar para complementar 176 meses. O adquirente de produto rural de pessoa física ou a cooperativa que aderir ao PRR poderá liquidar os débitos da mesma forma que o produtor rural. Contudo, o valor das parcelas devido por adquirente de produto rural de pessoa física ou por cooperativa: a) não poderá ser inferior a R$ 1.000,00; b) deverá corresponder, no mínimo, a 0,3% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural do ano civil imediatamente anterior ao do vencimento da parcela, se o acordo de parcelamento for celebrado apenas com a RFB, ou a 0,15% dessa média se o acordo de parcelamento for celebrado também com a PGFN; e c) na hipótese de suspensão da atividade relativa à produção rural ou de o produtor não auferir receita proveniente da comercialização da produção rural por período superior a 1 ano, o valor das parcelas deverá corresponder ao resultado da divisão do saldo da dívida consoli- dada pela quantidade de meses que faltar para complementar 176 meses. O produtor rural, o adquirente de produto rural de pessoa física e a cooperativa podem efetuar pagamentos antecipados, a fim de amorti- zar as parcelas vincendas. A inclusão de débitos no PRR, cuja procedência esteja em fase de discussão administrativa ou judicial, fica condicionada: à desistência do contribuinte de impugnações ou de recursos administrativos interpos- tos e de ações judiciais que tenham por objeto débitos a serem incluídos no PRR; à renúncia do contribuinte a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundam as impugnações ou os recursos administrati- vos interpostos ou as ações judiciais; e à protocolização de requeri- mento de extinção do processo com resolução do mérito, referente a ação judicial que tenha sido proposta pelo contribuinte, com base na renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção, dispen- sado o pagamento dos honorários advocatícios. A desistência de impugnação ou de recurso administrativo de- verá ser efetivada até 28-2-2018 por meio da indicação dos débitos a serem incluídos no PRR. A comprovação do pedido de desistência e renúncia de ações judiciais deverá ser apresentada à unidade de atendimento do domicílio tributário do contribuinte até o dia 30-3-2018, mediante apresentação da 2ª via da correspondente petição protocolada ou de certidão da Secreta- ria Judicial que ateste a situação das referidas ações. A consolidação da dívida a ser parcelada será feita na data do requerimento de adesão ao PRR e resultará da soma do principal, das multas e dos juros de mora. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 029 PREVIDÊNCIA SOCIAL FASCÍCULO 04/2018 COAD Para fins de consolidação e cálculo das parcelas vencíveis a partir de abril de 2018, será aplicada a redução de 100% sobre os juros de mora. Até que seja concluído o procedimento de consolidação da dívida objeto do parcelamento, o contribuinte deverá recolher mensalmente o valor da parcela, calculado na forma prevista para as modalidades de liquidação dos débitos para o produtor rural pessoa física e jurídica e para o adquirente de produto rural de pessoa física ou a cooperativa. O não cumprimento do recolhimento mencionado anteriormente implicará o indeferimento do pedido de adesão ao PRR. O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da adesão até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% relativo ao mês em que o pagamento for efetuado. O pagamento das parcelas, inclusive das vencíveis em fevereiro e março de 2018, deverá ser efetuado em Darf – Documento de Arreca- dação de Receitas Federais, no código de receita 5161. A adesão ao PRR será formalizada mediante requerimento, que deverá ser protocolado na unidade da RFB do domicílio tributário do devedor até o dia 28-2-2018, e abrangerá os débitos indicados pelo su- jeito passivo na condição de contribuinte ou de sub-rogado. O requerimento de adesão deve ser formalizado em modelo próprio, assinado pelo devedor ou por seu representante legal com poderes especiais e ser instruído com: documento de constituição da pessoa jurídica ou de entidade equiparada, com as respectivas altera- ções que permitam identificar os responsáveis por sua gestão, ou docu- mento de identificação da pessoa física ou do procurador legalmente habilitado, conforme o caso; termo de desistência de parcelamentos anteriores, quando cabível; e termo de migração, se for o caso. Na hipótese de inclusão de débitos objeto de discussão judicial, o contribuinte deverá anexar ao requerimento a 2ª via da petição protoco- lada, referente à desistência da ação, ou da certidão da Secretaria Judi- cial, até o dia 30-3-2018. No caso de adquirente de produto rural pessoa jurídica, o requeri- mento de adesão deverá ser formulado em nome do estabelecimento matriz, pelo responsável perante o CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. O deferimento do pedido de parcelamento fica condicionado ao pagamento da 1ª prestação, que poderá ser efetuado até o dia 28-2-2018. O contribuinte poderáincluir no PRR saldos remanescentes de outros parcelamentos em curso. A desistência de parcelamentos anteriores: deverá ser formali- zada em relação a cada modalidade de parcelamento da qual o contri- buinte pretenda desistir; abrangerá, obrigatoriamente, todos os débitos consolidados no programa de parcelamento ao qual se refere a desis- tência, inclusive débitos não passíveis de inclusão no PRR; e implicará imediata rescisão dos acordos de parcelamento celebrados anterior- mente, com extinção dos respectivos processos, dispensada a notifica- ção do contribuinte ou qualquer outra formalidade relativa à extinção. Na hipótese de cancelamento do pedido de adesão ao PRR ou se o pedido for indeferido ou não produzir efeitos, os parcelamentos cele- brados anteriormente, dos quais houve desistência por parte do contri- buinte, não serão restabelecidos. O contribuinte que optou pelo PRR com base na Medida Provisó- ria 793, de 31-7-2017 (Fascículo 31/2017), na forma disciplinada pela Instrução Normativa 1.728 RFB, de 14-8-2017 (Fascículo 33/2017), poderá migrar para o parcelamento disciplinado por esta Instrução Normativa, mediante opção a ser exercida por meio do “Termo de Desis- tência ou Migração de Parcelamentos Anteriores”. Os pagamentos efetuados na forma do PRR instituído pela Medida Provisória 793/2017 serão aproveitados no PRR disciplinado por esta Instrução Normativa. Entre outras razões, implicará exclusão do devedor do PRR e a exigência imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago: a) a falta de pagamento de 3 parcelas consecutivas ou de 6 parcelas alternadas; e b) a falta de pagamento de 1 parcela, se as demais estiverem pagas. Na hipótese de exclusão do devedor do PRR, serão cancelados os benefícios concedidos e: a) será apurado o valor original do débito, sobre o qual incidirão acréscimos legais até a data da exclusão; e b) serão deduzidas do valor referido na letra “a” as parcelas pagas, com os acréscimos legais até a data da exclusão. A inclusão de débitos nos parcelamentos de que trata esta Instru- ção Normativa não implica novação de dívida. O acordo de parcelamento de débitos celebrado na forma disci- plinada por esta norma não requer a apresentação de garantia. ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 1 CODAC, DE 22-1-2018 (DO-U DE 24-1-2018) GFIP Preenchimento Codac disciplina preenchimento da Gfip pelo produtor rural e adquirente de produção rural A Codac – Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança, por meio do Ato em referência, disciplina o preenchimento da Gfip – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informa- ções à Previdência Social pelo produtor rural pessoa física e pela empresa adquirente de produção rural do produtor rural pessoa física ou do segurado especial, em virtude da redução de 2% para 1,2%, desde 1-1-2018, da alíquota da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção, prevista no artigo 14 da Lei 13.606, de 9-1-2018 (Fascículo 02/2018 e Portal COAD), que alterou o inciso I do artigo 25 da Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD). Sendo assim, a seguir, destacamos: � o produtor rural pessoa física deverá observar os seguintes procedimentos: a) declarar em Gfip, no código de FPAS – Fundo de Previdência e Assistência Social 604, as informações devidas, exceto a informação prevista na letra “b” a seguir; b) declarar em Gfip, no código de FPAS 833, no campo “Comer- cialização Produção – Pessoa Física”, a receita bruta proveniente da comercialização da sua produção, inclusive as seguintes receitas prove- nientes: • da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural; • da comercialização de artigos de artesanato; • de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produ- tos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospeda- gem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; • do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finali- dade; LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 028 COAD FASCÍCULO 04/2018 PREVIDÊNCIA SOCIAL • de atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; • da comercialização da produção: no exterior; diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa física; à pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária; e ao segurado especial; • da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar; ou do exercício de atividade artística; c) marcar na Gfip com código de FPAS 833 o campo “Informação Exclusiva Comercialização Produção e/ou Receita Evento Desportivo/ Patrocínio”; d) informar, no campo “Compensação” da Gfip com código de FPAS 833, a diferença relativa à contribuição previdenciária patronal entre o valor calculado pelo Sefip – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social sobre o campo “Comercia- lização Produção – Pessoa Física” e o valor apurado com base na alíquota de 1,2%; e) desprezar o “RELATÓRIO DE COMPENSAÇÕES” gerado pelo Sefip, na Gfip código 115, com FPAS 833, e manter o demonstrativo de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de restitui- ção/compensação. � a empresa adquirente de produção rural do produtor rural pessoa física ou do segurado especial deverá observar os seguintes procedimentos: a) declarar em Gfip, no código de FPAS principal, as informações devidas, exceto a informação prevista na letra “b” a seguir; b) declarar em Gfip em um código de FPAS diferente do principal (com exceção do 655, 663, 671, 680, 868 e 876), no campo “Comerciali- zação Produção – Pessoa Física”, o valor da produção adquirida do produtor rural pessoa física ou do segurado especial; c) marcar, na Gfip de que trata a letra “b”, o campo “Informação Exclusiva Comercialização Produção e/ou Receita Evento Desportivo/ Patrocínio”; d) informar, no campo “Compensação” da Gfip com informação exclusiva de comercialização, a diferença relativa à contribuição previ- denciária patronal entre o valor calculado pelo Sefip sobre o campo “Comercialização Produção – Pessoa Física” e o valor apurado com base na alíquota de 1,2%; e) desprezar o “RELATÓRIO DE COMPENSAÇÕES” gerado pelo Sefip na Gfip com informação exclusiva de comercialização e manter o demonstrativo de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de restituição/compensação. PORTARIA 27 PGFN, DE 12-1-2018 (DO-U DE 15-1-2018) DÍVIDA ATIVA Recuperação de Crédito PGFN institui Canal de Denúncias Patrimoniais A PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, por meio do referido Ato, estabelece que disponibilizará CDP – Canal de Denúncias Patrimoniais em seu sítio na internet (www.pgfn.gov.br), para recebimento de informações úteis para a recuperação de créditos inscritos em dívida ativa da União e do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. As denúncias poderão ser encaminhadas por pessoas físicas ou jurídicas, de forma identificada, mediante cadastro do usuário no e-CAC – Centro Virtual de Atendimento da PGFN, disponível no sítio da PGFN na internet, no endereço http://www.pgfn.gov.br da PGFN, ou anônima. O encaminhamento de denúncias de forma identificada permite que a PGFN contate o usuário através de sua caixa postal no e-CAC para solicitar esclarecimentos ou complementações. O usuário identificado poderá solicitar que sua identidade seja preservada pela PGFN, hipótese em que ela não será divulgada a terceiros. Tanto o usuário anônimo quanto o identificado poderão acompa- nhar pela internet o tratamento conferido à denúncia pela PGFN.As denúncias serão triadas e analisadas pelo Órgão Central da PGFN, que poderá: a) arquivá-las, caso não sejam de interesse para recuperação de créditos da União ou do FGTS; b) encaminhá-las para compor o RIP – Relatório de Informações Patrimoniais do devedor, caso a informação seja útil para a recuperação de créditos da União ou do FGTS, mas não demande atuação imediata das Unidades da PGFN; c) encaminhá-las para Unidade da PGFN, caso a informação seja útil para a recuperação de créditos da União ou do FGTS e demande atuação imediata de Unidade da PGFN. As denúncias arquivadas ficarão disponíveis no sistema por 5 anos, prorrogáveis a critério do Procurador da Fazenda Nacional res- ponsável. As informações obtidas pela PGFN através do CDP são protegi- das pelo sigilo profissional inerente à advocacia. Durante os primeiros 90 dias contados de sua disponibilização da internet, o CDP funcionará de modo experimental, para permitir eventuais correções nos processos de encaminhamento, análise e tratamento das denúncias. PORTARIA 24 PGF, DE 18-1-2018 (DO-U DE 22-1-2018) BENEFÍCIO Concessão PGF disciplina a concessão ou restabelecimento de benefícios por incapacidade A PGF – Procuradoria-Geral Federal, através do Ato em referên- cia, cuja íntegra encontra-se disponível no Portal COAD, considerando as alterações na legislação previdenciária realizadas pela Lei 13.457, de 26-6-2017 (Fascículo 26/2017 e Portal COAD), em especial relativas à duração do benefício de auxílio-doença e ao Pedido de Prorrogação do benefício, revoga a Portaria 258 PGF, de 13-4-2016 (Fascículo 17/2016 e Portal COAD), para disciplinar novas normas referentes à celebração de acordos judiciais, reconhecimento de pedidos e abstenção de recur- sos em ações judiciais que visem à concessão de benefícios de aposen- tadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílio-acidente, a fim de orientar a atuação dos seus órgãos. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 027 PREVIDÊNCIA SOCIAL FASCÍCULO 04/2018 COAD
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