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Guia de Petrologia Ígnea (1)

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ND NC 
ND NC 
ND NC 
 
 GUIA PRÁTICO DE DESCRIÇÃO 
 MICROSCÓPICA DE ROCHAS ÍGNEAS 
 
 
"O presente guia foi criado com o intuito de tornar mais ágeis as descrições de rochas ígneas, 
economizando assim, o tempo que seria usado na busca de referências para a identificação de 
diversos aspectos contidos na rocha. Desta forma, o aluno/profissional terá mais tempo para 
pensar sobre a rocha, melhorando assim a qualidade da descrição. Este guia NÃO possui fins 
comerciais. Utilize com atenção e sabedoria." 
 Gomes/13 
 
 
1 - TIPO DE ROCHA 
 
1.1 - ROCHA VULCÂNICA - Rocha resultante da consolidação do magma à superfície ou muito próximo da 
superfície litosférica. 
 
1.2 - ROCHA HIPABISSAL - Rocha resultante da consolidação do magma à uma profundidade intermediária 
(entre as vulcânica e intrusivas). 
 
1.3 - ROCHA PLUTÔNICA - Rocha resultante da consolidação do magma em altas profundidades. 
 
 
2 - QUANTO A CRISTALINIDADE 
 
2.1 - HOLOCRISTALINA (CRISTALINA) = A maior parte dos minerais é formada inteiramente por cristais, forma-
se em condições de resfriamento lento. 
Ex: granito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 - HIPOCRISTALINA (VÍTREO-CRISTALINA) = Quando parte dos minerais é formada por cristais imersos em 
matriz vítrea, forma-se em condições de resfriamento rápido. 
Ex: Basalto, andesito, riolito. 
*Obs: São lâmina diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 - HOLOHIALINA (VÍTREA) = Constituída inteiramente por vidro, formada em regime de resfriamento brusco. 
Ex: obsidiana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ND NC 
ND NC 
ND NC 
ND NC 
ND NC 
3 - ESTRUTURA DA ROCHA 
 
 
3.1 - FANERÍTICA = A rocha é composta totalmente por cristais. Os 
constituintes minerais são identificáveis à vista desarmada. Corresponde a um 
ambiente de formação de profundidade grande ou intermediária. 
 
 3.1.1 - TEXTURA PEGMATÍTICA - É uma variedade da textura fanerítica na qual os cristais são 
extremamente grandes, maiores que 1 - 2 cm, e em raros casos maiores que alguns metros. 
 
3.2 - AFANÍTICA = A rocha é total ou parcialmente amorfa. Podem identificar-se 
alguns constituintes minerais. Caracteriza um processo de arrefecimento rápido 
do magma, em condições superficiais ou próximo da superfície. 
 
 3.2.1 - TEXTURA AFANÍTICA MICROCRISTALINA - Os cristais podem ser 
identificados em lâmina delgada com microscópio petrográfico. Cristais que são suficientemente grandes para 
mostrarem cores de polarização (menores do que 0,01mm) são chamados de micrólitos. 
 
 3.2.3 - TEXTURA AFANÍTICA 
CRIPTOCRISTALINA - Os cristais são pequenos 
para serem identificados em lâmina delgada com 
microscópio petrográfico. Ocorrem como cristais 
globulares, aciculares e fibrosos, percebendo-se 
apenas variações na birrefringência, sendo, nestes 
casos, definidos como cristálitos. 
 
 3.2.4 - TEXTURA FELSÍTICA - É um termo 
muitas vezes aplicado a rochas silicosas, em geral 
criptocristalinas, com porções compostas de 
quartzo e feldspato alcalino mais ou menos 
equigranulares de cor de polarização cinza. 
O termo "felsito" é muito utilizado em classificações 
de campo para rochas com material ácido de 
granulação fina. 
 
 
4 - EXPRESSÕES QUE INDICAM O TAMANHO ABSOLUTO DE GRÃOS 
 
 
GRANULAÇÃO GROSSA - Cristais de diâmetro 
maior do que 5mm. 
 
 
 
 
 
 
 
GRANULAÇÃO MÉDIA - Cristais de diâmetro entre 
1mm e 5mm. 
 
 
 
 
 
 
 
GRANULAÇÃO FINA - Cristais de diâmetro menor 
do que 1mm. 
 
 
 
AFANÍTICA - < 1mm. 
 
ND NC 
ND NC 
 
 
 
 
 
 Muito grossa - > 16mm 
 
 Grossa - 2 < 16mm 
 
 Média - 0,25 < 2mm 
 
 Fina - 0,032 < 0,25mm 
 
 Muito Fina - 0,004 <0,032mm 
 
 Criptocristalina - < 0,004mm (4μm) 
 
 
 
 
 
5 - EXPRESSÕES QUE INDICAM TAMANHO RELATIVO DE GRÃOS 
 
 
5.1 - EQUIGRANULAR - Todos os cristais possuem aproximadamente o mesmo tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 - INEQUIGRANULAR - Os cristais diferem substancialmente em tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 - QUANTO A FORMA DOS MINERAIS 
 
Dois aspectos devem ser considerados: 
 
6.1 - QUANTO A PRESENÇA OU NÃO DE FACES PLANAS NOS MINERAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EUÉDRICO SUBÉDRICO ANÉDRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MATRIZ IDIOMÓRFICA MATRIZ HIPIDIOMÓRFICA MATRIZ ALOTRIOMÓRFICA 
 (Euédrica) (Subédrica) (Anédrica) 
 
 
6.2 - QUANTO A FORMA TRIDIMENSIONAL DOS MINERAIS 
 
 
 6.2.1 - CRISTAIS OCOS, ESQUELÉTICOS - Cristais cuja morfologia externa 
pode ser perfeita, porém, cujo crescimento interno deu-se de maneira imperfeita, 
deixando vazios que chegam a ser preenchidos por outros minerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6.2.2 - DENDRITOS - Tipo de crescimento na forma de um galho de uma 
árvore, com muitas ramificações; usa-se, também, o termo pluma ou 
crescimento plumoso. 
 
 
 
 
 
ND NC 
NC ND 
 
7 - TEXTURAS QUE MARCAM A INEQUIGRANULARIDADE 
 
 
 7.1 - PORFIRÍTICA - Ocorre quando tem a 
presença de cristais grandes - fenocristais, minerais 
precoces - envolvidos por uma matriz de grãos 
menores. 
 - O prefixo micro pode ser adicionado para 
fenocristais com diâmetros entre 0,05 e 0,5mm; ex: 
olivina microfenocristal. Megacristais também 
caracterizam esta estrutura (grandes cristais 
tardios). 
 
 7.2 - VITROFÍRICA - Ocorre quando 
os fenocristais estão envoltos por material 
vítreo. Quando a matriz de uma rocha 
inequigranular for predominantemente 
vítrea. O termo "vitrófiro" deve ser 
adicionado; Ex: olivina vitrófiro. 
 
 
 
 
 
 7.3 - OFÍTICA - Grandes cristais de 
piroxênio englobam ripas menores de 
plagioclásio que formam uma rede aberta onde 
a maioria das ripas não se tocam. É textura 
típica de muitos basaltos e gabros. 
 
 
 
 
 
 
 7.4 - SUBOFÍTICA (intersticial) - Os interstícios da rede de cristais de 
plagioclásio são ocupados por um só cristal de piroxênio. É típica de muitos 
basaltos, diabásios e gabros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7.5 - POIQUILÍTICA - Um grande grão mineral em continuidade ótica cerca 
um certo número de grãos menores de minerais de cristalização anterior. É 
comum em certas rochas ultramáficas, caso de alguns peridotitos nos quais 
grandes cristais de piroxênio englobam numerosos cristais de olivina. 
 
 
 
 
 
 
 
 7.6 - GLOMEROPORFIRÍTICA - Agrupamento de fenocristais em matriz 
fanerítica fina ou afanítica. 
 
 
 
 
 
 
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NC ND 
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NC ND 
 
8 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM RELAÇÕES INTERSTICIAIS 
 
 
 
 8.1 - INTERSETAL - Os interstícios da 
malha, formada por cristais ripiformes de 
plagioclásio são ocupados por um material 
microgranular ou vítreo. Caracteriza muitos 
basaltos. 
 
 
 
 
 
 8.2 - INTERGRANULAR - Cada interstício 
da rede formada por cristais ripiformes de 
plagioclásio é ocupado por um ou mais grãos 
de piroxênio. Ocorre em numerosos basaltos e 
diabásios. 
 
 
 
 
 
9 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM ORIENTAÇÕES 
 
 
 
 9.1 - TRAQUÍTICA - Caracteriza rochas 
efusivas muito ricas em feldspato, caso de 
traquitos e fonolitos. Os cristais tabulares e 
diminutos têm disposição paralela e se tocam 
mutuamente. 
É uma textura que possui orientação e 
alinhamento de feldspatos, na qual podem 
contornar fenocristais. 
 
O nome da textura é derivadao do latim "pilum" (= pêlo, cabelo) 
 
 
 
 9.2 - TRAQUITÓIDE- É uma variante da 
textura traquítica, na qual os micrólitos da 
matriz da rocha não são de feldspato alcalino, 
mas sim de plagioclásio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9.3 - HIALOPILÍTICA - Os diminutos cristais de feldspato com disposição 
paralela estão inseridos numa matriz densa ou vítrea e na maioria das vezes 
não se tocam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
NC ND 
 
 9.4 - PILOTAXÍTICA - É uma sub-divisão da textura traquítica, na qual há micrólitos dispostos em forma sub-
paralela, onde podem observar minerais nos interstícios. Sua mineralogia é composta por micrólitos de 
plagioclásio, feldspato, quartzo e vidro escuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9.5 - EUTAXÍTICA - Sinônimo de TEXTURA VITROCLÁSTICA. É 
formada por fragmentos de vidro prensados (fiames). É visto em rochas 
efusivas como ignimbritos, entre outros. Em sua formação, é necessário uma 
taxa de resfriamento muito alta para que se forme vidro em grandes 
quantidades. 
 
 
 
 
 
 
10 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM INTERCRESCIMENTOS 
 
 
 10.1 - GRANOFÍRICA - É comum em rochas graníticas hipoabissais e se 
caracteriza por um intercrescimento entre feldspato potássico e quartzo, este 
com formas vermiculares, dendríticas ou irregulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 10.2 - GRÁFICA - É dada por um intercrescimento orientado entre de feldspato alcalino e quartzo. Ocorre em 
granitos gráficos, e em alguns pegmatitos granitos. Os grãos de quartzo com formas triangulares, quadráticas, 
retangulares ou vermiformes ocorrem 
dispostos em planos paralelos no 
feldspato hospedeiro. Lembram 
vagamente a escrita cuneiforme dos 
antigos povos babilônicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 10.3 - MIRMEQUÍTICA - É dada pelo intercrescimento entre cristais de plagioclásio ou felspato potássico e 
vênulas de quartzo em forma de bastões irregulares ou com forma de U, V ou Y. É frequente em rochas 
graníticas nos contatos entre feldspato 
potássico, plagioclásio e quartzo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
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 10.4 - SIMPLECTÍTICA - É caracterizado pela presença de um intercrescimento de dois minerais, pelo menos 
um com a forma vermicular. Na maioria dos casos isto é um intercrescimento, mas também está associada com a 
presença de reações residuais derretido. 
Pares minerais que resultam nesta 
textura são variados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10.5 - PERTÍTICA - Os feldspatos alcalinos constituem soluções sólidas no momento da cristalização, mas 
essa miscibilidade deixar de ser possível com a diminuição da temperatura. O resultado é a exsolução de um 
feldspato sódico (plagioclásio -> albita) 
dentro de um cristal de feldspato 
potássico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10.6 - ANTIPERTÍTICA - É literalmente a textura oposta da textura pertítica. É a exsolução de um feldspato 
alcalino dentro de um feldspato sódico (plagioclásio -> albita). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10.7 - INTRAFASCICULADA - Cristais prismáticos ocos de plagioclásio cercado por piroxênios. Ocorre em 
rochas ígneas extrusivas de sub-resfriamento, por um maior crescimento de plagioclásio em relação ao piroxênio 
sob o ponto eutético. Este maior crescimento favorece a existência de 
fissuras e espaços de onde cresce os piroxênios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
 
 10.8 - CONSERTAL - Textura de aspecto saturado. É produzido quando o sistema alcança a linha do sólidus em 
condições eutéticas e o líquido residual cristaliza nos espaços disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM PADRÕES RADIADOS E DE DESVRITIFICAÇÃO 
 
 
 11.1 - ESFERULÍTICA - Corresponde a cristais fibrosos de um ou mais minerais radiais em todas as direções a 
partir de um núcleo. Se formam por rápido resfriamento e nucleação do material em um magma que tem alcançado 
uma supersaturação do componente cristalino. É encontrado comumente em rochas ígneas félsicas ricas em vidro 
(riolito ou obsidianas). Minerais formadores mais comuns: Feldspato potássico e polimorfos de sílica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11.2 - VARIOLÍTICA - Estruturas "em linha" de agregados cristalinos fibrosos divergentes, formados através de 
um rápido resfriamento do magma. Se encontram nas margens dos basaltos tipo pillow, em intrusões básicas 
superficiais (dique e sills), ou matriz de algumas lavas básicas. Minerais formadores: Plagioclásios com vidro, 
clinopiroxênio, anfibólios, olivina, ou 
minerais opacos intersticiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11.3 - AXIOLÍTICA - Fibras radiais que divergem de um núcleo linear. Formam-se por desvitrificação. É 
encontrado em ignimbritos, entre outros. Minerais formadores: Cristobalita e feldspato alcalino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
 
 11.4 - ORBICULAR - Corpos elipsóides, com um núcleo rodeado por cristais radiais com uma transição até o 
limite do corpo. São próprias de rochas ígneas plutônicas. Possui uma grande diversidade de composição (de 
granito à máfico). 
Minerais característicos: Feldspato 
potássico, plagioclásios e quartzo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM SOBRECRESCIMENTO 
 
 
 12.1 - CORONÍTICA - Consiste em várias camadas concêntricas de um ou mais minerais que rodeiam 
completamente a uma fase mais antiga. As camadas (que variam entre uma e cinco) representam uma sequência 
de reações incompletas que foram produzidos para substituir o mineral contido no centro da corona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12.2 - RAPAKIVI - Cristais de feldspato potássico rodeado por plagioclásio (geralmente cálcico), comumente 
observada em granitos. Geralmente ocorre pela mistura de magmas, em que um magma félsico ("frio"), na qual há 
núcleos de feldspatos, são cercados por um magma básico ("quente"). Os cristais de feldspatos são envoltos por 
uma maior temperatura, ocasionando assim um desequilíbrio em sua 
estrutura e juntamente com o plagioclásio, que se vê forçado a nuclear, 
devido a diferença de temperatura, envolta do feldspato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12.3 - ANTI-RAPAKIVI - Cristais de plagioclásio (geralmente cálcico) rodeado por feldspato potássico. O sistema 
é similar ao anterior, mas neste caso é o feldspato potássico que se vê forçado a nuclear nas paredes do 
plagioclásio, já que sem isto sua nucleação e taxa de crescimento são lentas 
por se encontrar abaixo do liquidus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
NC ND 
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 12.4 - KELIFÍTICA - É um caso articular de textura coronítica, em que os cristais de granada e olivina são 
rodeados por hornblenda, ou piroxênio que apresentam textura fibrosa e radial. Comum em rochas básicas e últra-
básicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12.5 - TEXTURA (Macla) EM AMPULHETA - Em clinopiroxênios (particularmente na augita), formam-se pela 
presença de impurezas de titânio nos cristais. O titânio é um elemento cromóforo e faz com que o cristal mude suas 
propriedades óticas. É visto uma diferença de cor e uma macla com a forma de uma ampulheta. Apareçe 
preferencialmente em rochas ígneas 
básicas alcalinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM VARIAÇÕES COMPOSICIONAIS 
 
 
 
 13.1 - ZONAÇÃO - Nas imagens ao 
lado, é visto um cristal de augita com 
uma borda mais rica em titânio (tom 
ligeiramente mais escuro). Como se 
pode ver, a zonação dá lugar a 
diferenças que podem ser reconhecidas 
tanto com nicóis paralelos quanto 
cruzados. 
 
 
 
 
 
14 - TEXTURAS QUE EXPRESSAM A PRESENÇA DE CAVIDADES 
 
 
 14.1 - VESICULAR - O material fundido possui sempre, em maior ou menos grau, substâncias voláteis (H20, CO2, 
SO2, F, Cl e outras em menores concentrações. Ao diminuir a pressão (ascensão do magma) estas substâncias 
formam glóbulos, ou bolhas, independentemente do materialfundido; típicas de rochas vulcânicas. O material 
fundido cristaliza ao redor destas bolhas, mas os voláteis em estado gasoso podem escapar, deixando-as ocas, 
denominadas vacúolos ou vesículas, 
cujas formas parecem ser circulares ou 
ovaladas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
NC ND 
 
 14.2 - AMIGDALOIDAL - É presenciada quando as vesículas são preenchidas por minerais de magmatismo 
tardio e/ou minerais pós-magmáticos, como carbonatos, zeolitas, quartzo, calcedônia, clorita e as vezes pode ser 
encontrado vidro, ou massa fundamentalmente fina. É uma textura secundária devido a natureza dos minerais que 
preenchem a amígdala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14.3 - OCELAR - Dá-se por processos de misturas de magmas, tendo gotas de magma imiscíveis ou cheio de 
vesículas. Ocorre quando há fluidos ou cristais félsicos imersos em um magma básico de maior temperatura. Ao 
redor do magma félsico de menor temperatura, começam a cristalizar minerais ferro-magnesianos, na qual formam 
uma corona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14.4 - CAVIDADE MIAROLÍTICA - Presente em rochas plutônicas hipabissais (de textura fanerítica). Consiste 
em espaços vazios ou cavidades cujos limites estão definidos pelos cristais de suas bordas (podem apresentar-se 
cheia por minerais como turmalina, quartzo, ou fluorita). Representa a junção de gases segregados por vesiculação 
na última etapa magmática, durante as etapas finais da cristalização de um corpo intrusivo, referinco-se a um 
embasamento hipabissal. É própria de rochas faneríticas, em especial de granitóides. É um textura primária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14.5 - LITOFISA - Consistem em esferas formadas por cascas concêntricas de material afanítico com espaços 
vzios intercalados, presentes em lavas riolíticas. Ainda não existe uma certeza em relação à origem desta textura, 
podendo ser causada por exsolução rítmica e expansão de voláteis 
durante a cristalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
NC ND 
 
 14.6 - PIROCLÁSTICA - Textura característica de rochas piroclásticas. Consiste de uma mescla de fragmentos 
de rochas, cristais (também fragmentos de cristais) e vidro, de menos de um milímetro, em sua maioria, os quais 
foram soldados pelo calor da erupção vulcânica. Os fragmentos vítreos são gerados em um processo de 
descompressão explosiva, na qual o magma é fragmentado, onde é o produto da expansão e pressão dos voláteis. 
Os cristais (e fragmentos de cristais) foram formados em processos anteriores, e também são afetados pela 
fragmentação. Os fragmentos de rocha podem ser arrastados tanto das estruturas vulcânicas como pela encosta do 
vulcão. Estes processos são próprios de magmas riolíticos ricos em voláteis, dada a sua alta viscosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 - OUTRAS TEXTURAS 
 
 
 15.1 - CATACLÁSTICA - Esta textura se deve à deformação frágil das rochas, que resulta no fraturamento dos 
grãos e o deslocamento relativo de uns contra os outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15.2 - PENEIRA - Minerais opacos inclusos em minerais félsicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15.3 - SPINIFEX - Textura particular de derrames de composição peridotítica (komatiitos), caracterizada pelo 
desenvolvimento excepcional de olivina e clinopiroxênio, em geral extremamente alongados e ocos. Podem ser 
encontrados com disposição radial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NC ND 
 
 15.4 - MILONÍTICA - Se trata de uma textura de deformação intensa, na qual ocorre em ambiente dúctil e que 
ocasiona um forte estiramento dos minerais da rocha; o que termina conferindo uma marca de foliação paralela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15.5 - CORROSÃO - A instabilidade de um mineral no líquido magmático pode ocorrer vários reações em sua 
estrutura, ocasionando, por exemplo, zonações, ou coronas de reação. Em outras ocasiões, independente que 
formem auréolas de crescimento mineral, os cristais instáveis são "atacados" pelo líquido, provocando a reabsorção, 
dissolução, ou fusão dos mesmos; o que se manifesta pela destruição dos hábitos euédricos e a formação de golfos 
de corrosão que depois ocuparão outros minerais. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://petroignea.wordpress.com/ 
 http://pt.scribd.com/doc/145710355/Texturas-Petro#scribd 
 
 
DETERMINAÇÃO DA ROCHA

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