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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI COORDENAÇÃO DO CURSO DE GEOGRAFIA RELATÓRIO: AULA DE CAMPO NO PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES DISCIPLINA: Geologia Ambiental PROFOSSOR RESPONSÁVEL: Jane Rêgo De Lima Pimentel ALUNOS: Douglas Silva Damasceno, João Victor Lima Ferreira. LUZILÃNDIA-PI 03/01/2018 INTRODUÇÃO No dia 17 de dezembro de 2017, a turma do curso de geografia da universidade federal do Piauí, do polo de Luzilândia, se deslocou para uma visita técnica no parque nacional de sete cidades no município de Piracuruca- PI, da disciplina “geologia ambiental” sob a supervisão e orientação da docente professora Jane Rêgo De Lima Pimentel com o objetivo de conhecer o parque e adquirir conhecimento através de uma aula de campo. A aula de campo tinha como objetivo identificar os valores turísticos, científicos e de conservação dos geossítios e a partir deles identificar a relevância dos mesmos. Foram observadas características peculiares do parque como as rochas que ganham diferentes desenhos dependendo da imaginação de cada pessoa, o clima quente com a vegetação típica dos estados do Nordeste. O próprio nome sete cidades, que como o nome sugere, as diferentes formações rochosas parecem formar pequenas cidades. As pinturas rupestres que são de grande importância para o estudo da história; as mesmas possuem mais de 6000 anos e são conhecidas não só no Brasil, mas em vários outros países. Na chegada, fomos recepcionados pelos guias, Edilson e José Carlos, que nos deram orientações para o trajeto e nos contaram um pouco sobre a história do parque e a importância de conservar o mesmo, mantendo assim, a integridade dos geossítios; na oportunidade também podemos observar diferentes espécies de borboletas e gafanhotos que estão empalhados e são expostos em quadros para os visitantes. LOCAIS VISITADOS DENTRO DO PARNA 6ª CIDADE FIGURA 2: Pedra da tartaruga Fonte: Douglas Damasceno Essa rocha com seu formato peculiar é um monumento geológico; é recoberto por “Placas” poligonais que lembram o casco de uma tartaruga. Essas “Placas” se formam por erosão, e sua cor escura se deve à crosta de lodo de liquens, que se acumulam sobre a rocha. Aparentemente a estrutura parece ser resistente, no entanto, nossos guias nos conscientizaram sobre a fragilidade que esse tipo de rocha possui PEDRA DO ELEFANTE Dependendo da imaginação das pessoas, algumas formações rochosas podem lembrar coisas inusitadas como está que se parece um elefante. Suas características se assemelham a pedra da tartaruga. FIGURA 3: Pedra do elefante Fonte: João Victor 2ª CIDADE ARCO DO TRIUNFO FIGURA 4: arco do triunfo FONTE: João Victor Uma coisa bem interessante que foi dita por nossos guias, é que ao atravessarmos poderíamos fazer 3 pedidos. Uma estrutura relativamente frágil modelada por processos erosivos tanto alveolares quanto da erosão pluvial. A abertura nessa rocha ocorre devido as correntes de ar e erosão provocada pelas chuvas. SITIO PEQUENO É um paredão arenítico, constituído por grãos de granulometria finos cimentados por sílica. As pinturas rupestres apresentam-se em variações de cores do vermelho, tem estruturas geomorfológicas. FIGURA 5: Sitio pequeno FONTE: João Victor PEDRA DO AMERICANO Paredão rochoso, composto por arenito de granulometria média, que possuem duas características: Estratificação cruzada e Túneis anastomosados. Apresenta pinturas rupestres, figuras que nos leva a um mundo de imaginação. FIGURA 6: Pedra do Americano Fonte: João Victor Observar essas pinturas traz uma sensação incrível, talvez nunca saibamos o que elas realmente representam, mas elas estão ali prontas para serem desvendas. GEOSSÍTIO BIBLIOTECA O Geossítio apresenta salões de erosão entre dois depósitos de canais fluviais e esturianos, separados por uma sequência de arenitos finos e siltitos. O empilhamento das camadas remete a livros empilhados dando origem ao nome do Geossítio. FIGURA 7: Biblioteca FONTE: João Victor GEOSSÍTIO MÃO DOS SEIS DEDOS Rocha com pintura rupestre que apresenta imagens de mão com seis dedos. FIGURA 8: mão dos seis dedos FONTE: João Victor MIRANTE Vista panorâmica de todo o parque, com altura de quase 80 metros, localizado na segunda cidade, tendo o mesmo acesso da pedra da biblioteca. FIGURA 9: Mirante FONTE: João Victor Este local, oferece uma visão privilegiada de uma vasta área do parque. 5ª CIDADE PEDRA DO REI, PEDRA DO SAMURAI E PEDRA DO CAMELO. Formações rochosas com diversos formatos de acordo com cada imaginação, estão localizadas na 5ª cidade, formações interessantes causadas também pela erosão. FIGURA 10: Pedra do Samurai FIGURA 11: Pedra do Camelo FONTE: João Victor FONTE: João Victor CONCLUSÃO Os objetivos esperados na aula foram alcançados, podemos ver de perto as marcas do intemperismo, a riqueza turística e cientifica do parque e de como o mesmo se encontra em ótimo estado de conservação. Foi de suma importância a visita para os discentes no parque que possui formações rochosas que são de grande relevância para o estudo geológico. Os conhecimentos obtidos durante a visita ao parque nos darão suporte para futuras aulas, enriquecendo, assim, a didática do curso; pois um aprendizado eficiente não está limitado ao ambiente escolar. Com a aula de campo o aluno pode ampliar e praticar o que aprendeu em sala de aula. Referência COMISSÃO BRASILEIRA DE SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEOBIOLÓGICOS (SIGEP). Disponível em: < www.sigep.cprm.gov.br >. AFONSO, M. (et al.). Parque Nacional de Sete Cidades (PN7C), Piauí: proposta de ampliação. Publicações avulsas conservação de ecossistemas. Teresina, n.19, p.1-36, abr./2008. Série Projetos de P&PG. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000; decreto n° 4.340, de 22 agosto 2002. Brasília; MMA/SBF, 2003, 52p.
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