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Vinícius foi demandado em uma ação de cobrança por ter sido fiador de sua sogra, Francisca. Assinale a alternativa que indica a medida a ser adotada por Vinícius para trazer Francisca para o pólo passivo desse processo. 
a)Reconvenção. É uma espécie de resposta do réu, pela qual ele expõe novos motivos demonstrando uma pretensão judicial diversa a do Requerente, na mesma oportunidade em que contesta os fatos por este alegados. Possui natureza jurídica de ação, uma vez que prescreve um pedido de tutela jurisdicional, invertendo os polos ativos e passivos da relação processual principal.
Fundamentação:
Art. 85, §1º do CPC 
b)Denunciação à lide. Denunciação da lide - Novo CPC (Lei nº 13.105/15)
26/out/2015. É a forma de intervenção de terceiros, por meio da qual o autor ou o réu chamam a juízo terceira pessoa, que seja garante do seu direito, para resguardá-lo acaso de ser vencido a demanda em que se encontram. 
c)Chamamento ao processo. NCPC
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida com 
d)Nomeação à autoria. 
intervenção de terceiro Trata-se de fato jurídico processual em que um terceiro, alheio à relação jurídica processual originária, ingressa no processo já em andamento
Nessa situação hipotética, para fazer que o locatário integre a lide, Marcelo poderá valer-se de Segue a seguinte regra do CPC:
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
a)nomeação à autoria.
b)oposição.
c)denunciação da lide.
d)chamamento ao processo.
2)São elementos identificadores da ação: Os elementos da ação são três: As partes de um processo é autor e réu. São eles que participam na relação jurídica processual. A relação processual é triangular. Nessa relação as partes levam ao juiz as petições e esse toma as decisões. 
partes, causa de pedir e pedido; 
A causa de pedir é constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente com os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a pretensão do autor perante o juiz.
O pedido é o objeto da ação, consiste na pretensão do autor, que é levada ao Estado-Juiz e esse presta uma tutela jurisdicional sobre essa pretensão.
art. 337 § 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
b) Art. 485, NCPC/15. O juiz não resolverá o mérito quando: IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal.
c) Art. 370, NCPC/15. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
d) Art. 719, NCPC/15. Quando este Código não estabelecer procedimento especial, regem os procedimentos de jurisdição voluntária as disposições constantes desta Seção.
e) Art. 76, NCPC/15. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.
Não há preclusão do direito de ação, o que há preclusão é a pretensão
Paulo firmou contrato de locação residencial com Arthur
pelo prazo de trinta meses. Manoel e Patrícia, genitores
de Arthur, são os fiadores. Findo o prazo estabelecido em
contrato Arthur desocupou o imóvel, mas deixou de pagar
os últimos três alugueres e demais encargos locatícios.
Paulo resolve ajuizar ação de cobrança contra Manoel e
Patrícia. Neste caso, nos termos estabelecidos pelo Código
de Processo Civil, Manoel e Patrícia
poderão proceder ao chamamento ao processo do devedor principal Arthur.
Nos termos do art. 77 do CPC, é admissível o chamamento ao processo: I – do devedor, na ação em que o fiador for réu; II – dos outros fiadores, quando para a citação for citado apenas um deles; e III – de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
Alessandra é fiadora no contrato de locação do apartamento de Mariana. Diante do inadimplemento de vários meses de aluguel, Marcos (locador) decide ajuizar ação de cobrança em face da fiadora. Alessandra, em sua defesa, alegou que Mariana também deveria ser chamada ao processo. Com base no CPC/15, assinale a afirmativa correta.Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.
Sobre os procedimentos especiais, assinale a única afirmativa correta: 
 a)O CPC/2015 manteve no Título III do Livro I da Parte Especial as ações de exigir e prestar contas. f (A) Somente há previsão de ação de exigir contas, a partir do artigo 550;)
 b)A restauração de autos é um procedimento de jurisdição voluntária. falsa B) Ação de restauração de autos está prevista no Capítulo XIV (art. 712) e o Capítulo XV - DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA encontra-se a partir do artigo 719;
 c)O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos procedimentos especiais. CORRETA - Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei. Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.
 d)O CPC/2015 extinguiu a divisão entre procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária. f(Ainda há previsão de procedimentos de jurisdição voluntária a partir do artigo 719, como por exemplo, notificação e interpelação, alienação judicial, divórcio e separação consensuais, testamentos, entre outros.)
Acerca da possibilidade de o título ser levado a protesto, assinale a alternativa correta: 
 a)A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, mesmo antes de transcorrido o prazo para pagamento voluntário. f(é necessário esperar o prazo para o pagamento voluntário, conforme art. 517 do CPC.)
 b)Não se incluem dentre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa de autarquias e fundações públicas. f(é possível protestar as certidões de dívida ativa de autarquias e fundações públlicas, conforme artigo 1º da lei de protesto.
Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.
Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 12.767,de 2012))
 c)A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. verdade (C- CORRETA – Art. 301 do Código de Processo Civil – CPC:
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.)
 d)Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar serão protocolizados dentro de quarenta e oito horas, obedecendo à ordem cronológica de entrega. f( o prazo é de 24 horas.
Art. 5º Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar serão protocolizados dentro de vinte e quatro horas, obedecendo à ordem cronológica de entrega.
José ingressou com ação de reparação de dano decorrente de acidente de trânsito contra a Fundação Palácio das Artes, entidade autorizada e criada pela Lei estadual/MG nº 5.455/70, e o processo foi distribuído para a 30ª Vara Cível da capital. A defesa da Fundação alegou em preliminar que o juízo cível era incompetente, já que se tratava de Fundação de Direito Público e deveria o processo ser remetido para a Vara da Fazenda Pública estadual. Diante do fato narrado, sobre a natureza jurídica da Fundação, é correto afirmar que:
 a)Deve ser declinada a competência para a Vara da Fazenda Pública estadual da capital já que se trata de uma Fundação de Direito Público, autorizada e criada pelo poder público estadual. Gabarito: alternativa "A".
 
De regra, as fundações são pessoas jurídicas de direito privado.
 
Entretanto, em se tratando de fundações autárquicas (especiais), estas são pessoa jurídica de direito público.
 
Portanto, a fundação que trata a questão pode ser pessoa jurídica de direito público.
 
Em sendo pessoa jurídica de direito público criada por Lei Estadual, pertinente a declinação de competência à vara da Fazenda Pública, que, de acordo com o artigo 2º, § 4º, da Lei 12.153/09, tem competência absoluta para conhecer da matéria.
 b)Deve ser mantida a competência da 30ª Vara Cível de direito privado, já que não existe Fundação de Direito Público e tal ente não se confunde com as autarquias ou com as associações públicas. f
 c)Pelo artigo 44 do Código Civil, são pessoas jurídicas de Direito Privado as sociedades e as fundações, de forma que este rol de entidades não permite criação de fundação de direito público, portanto competente o juízo da vara cível. f
 d) Somente a União Federal pode instituir e manter Fundação de Direito Público, de forma que é ineficaz eventual Lei estadual que criou a Fundação estadual tida como de Direito Público, portanto competente para o processo o juízo da 30ª Vara Cível. f
6)Os princípios são importantes para qualquer ramo do direito, posto que indicam um caminho para alcançar o real sentido da norma. Analise os princípios que seguem:
I. Princípio da legalidade encontra adoção expressa no art. 8º, do CPC/2015, ao atribuir ao juiz o dever de “aplicar o ordenamento jurídico”, atendendo aos fins sociais e às exigências do bem comum.v
II. Pelo princípio da eventualidade ou da preclusão, cada faculdade processual deve ser exercida dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o ato respectivo.v
III. O princípio da verdade real consiste na obrigação do juiz de perseguir a veracidade das versões apresentadas, por meio de vários deveres e de uma atuação oficial na condução da produção probatória, sem que isso implique qualquer violação da imparcialidade e da independência do Estado-Juiz.v
IV. O princípio do duplo grau de jurisdição não admite que o recurso contra sentença proferida por juiz de primeiro grau seja apreciado por órgão recursal formado por grupo de juízes de primeiro grau. f (A 1ª turma do STF, por maioria, concluiu que a convocação excepcional de juízes de 1º grau para integrar câmaras julgadoras, com respaldo em lei específica, não anula julgamento no segundo grau.
(HC 96.821 - 2016)
 
I. Princípio da legalidade encontra adoção expressa no art. 8º, do CPC/2015, ao atribuir ao juiz o dever de “aplicar o ordenamento jurídico”, atendendo aos fins sociais e às exigências do bem comum. CERTO
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
 
II. Pelo princípio da eventualidade ou da preclusão, cada faculdade processual deve ser exercida dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de praticar o ato respectivo. CERTO
O princípio da eventualidade aponta que incumbe ao réu apresentar todos os seus argumentos de defesa, sob pena de preclusão.
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
 
III. O princípio da verdade real consiste na obrigação do juiz de perseguir a veracidade das versões apresentadas, por meio de vários deveres e de uma atuação oficial na condução da produção probatória, sem que isso implique qualquer violação da imparcialidade e da independência do Estado-Juiz. CERTO
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
 
IV. O princípio do duplo grau de jurisdição não admite que o recurso contra sentença proferida por juiz de primeiro grau seja apreciado por órgão recursal formado por grupo de juízes de primeiro grau. ERRADO
Por exemplo, nos Juizados Especiais, os recursos são apreciados pela Turma Recursal, formada por juízes de primeiro graus. (Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.)
Está correto o que se afirma em: 
6. Mas quais são as intervenções de terceiro? AONDC: Assistência,Oposição,Nomeação à autoria,Denunciação da lide,Chamamento ao processo.
7. Assistência (arts. 50 a 55 CPC), Haverá assistência sempre que o terceiro tenha interesse jurídico em que uma das partes vença a demanda.
8. Temos 2 assistências, a simples, quando o terceiro é atingido indiretamente pela sentença e não vira parte no processo.
9. P.e. o sublocatário é atingido indiretamente numa açao de despejo movida contra o locatário. Se ele perder a ação, aquele tb é atingido.
10. Na assistência litisconsorcial o terceiro é atingido diretamente pela sentença e vira parte no processo.
11. P.e. o condômino pode defender toda a propriedade (art. 1.314, CC). Os outros condôminos podem ingressar como assistentes litisconsorciais.
12. Proced.: Quando o assistente ingressar com a petição, as partes serão intimadas a se manifestar. Basta elas não falarem nada em 5 dias.
13. Se não concordarem, será autuado em apartado e criará um procdto p/ o juiz decidir se o assistente tem ou ñ int. jurídico.
14. Oposição (arts. 56 a 61 CPC)terceiro reivindica o que as partes estão discutindo em juízo,ele tem interesse direto na lide. É o BRIGUENTO.
15. Ex: A ingressa com uma possessória em face de B. Mas C sustenta que a melhor posse é a dele, afastando a pretensão inicial.
16. Aqui se ingressa com uma verdadeira ação, e só até a sentença. Atenção, tem natureza de ação!
17. Se ingressar com a oposição antes da aud. de instrução chama op. interventiva,e o juiz julga as duas juntas (oposição e ação principal).
18. Se ingressar depois da aud. de instr. será op. autônoma, correrá em separado e o juiz ou julga o principal s/ oposição.
19. Nomeação à autoria (arts. 62 a 69 CPC) éum jeito de corrigir o polo passivo da ação. o réu, vê que é parte ilegítima dedurando outro réu.
20. é o famoso CAGUETA, e só ocorre no caso do detentor, p.e. caseiro que é demandado, nomeando o verdadeiro dono.
21. E o mero executor, aquele que executa ordens nomeia quem emitiu as ordens. Ela é feita em petição simples no prazo da defesa.
22. Ponto importante: a nomeação é obrigatória! Sabe porque? PQ se não nomear responde por perdas e danos (69).
23. Denunciação da lide (arts. 70 a 76 CPC), ela serve para trazer o garantidor, aquele que responde regressivamente se o réu perder.
24. P.e. se eu bater o carro, tendo uma seguradora, eu posso denunciar a lide a seguradora, pois se eu perder, ela responde regressivamente.
25. Nessa intervenção a gente tem 3 características mto importantes e já foram pedidas na OAB...
26. 1ª Pode ser feita tanto pelo autor quanto pelo réu, 2ª Tem natureza de ação e 3ª todas as hipóteses são de direito de regresso.
27. Chamamento ao processo (arts 77 a 80 CPC) o réu traz ao processo outros réus que tb respondem pela dívida.
28. O momento único é o prazo de defesa, e será por petição simples. Valem para o fiador trazer o devedor principal...
29. fiador trazer outros fiadores, ou o devedor trazer outros devedores solidários. São todos casos de COOBRIGADOS.
30. É feito no prazo de defesa, e é facultativo. Tem natureza de ação tb.
31. Percebam,as duas primeiras intervenções são apresentadas pelo próprio terceiro,ele que entra no processo. Por isso se chamam VOLUNTARIAS 
32. As 3 últimas são provocadas pela parte que já está no processo, e por isso são chamadas de PROVOCADAS. Lembrem-se disso!
4)Jorge ajuizou demanda contra Maria, requerendo sua condenação à realização de obrigação de fazer e ao pagamento de quantia certa. Fez requerimento de tutela provisória de urgência em relação à obrigação de fazer.
Após o transcurso da fase postulatória e probatória sem a análise do mencionado requerimento, sobreveio sentença de procedência de ambos os pedidos autorais, em que o juízo determina o imediato cumprimento da obrigação de fazer.
Diante de tal situação, Maria instruiu seu advogado a recorrer apenas da parte da sentença relativa à obrigação de fazer.
Nessa circunstância, o advogado de Maria deve interpor Apelação, impugnando o deferimento da tutela provisória e a condenação final à obrigação de fazer .No caso em tela, o examinado que foi com pressa ao ler sobre o "requerimento de tutela provisória de urgência" pode ter marcado a opção que fala do agravo de instrumento, vez que no Art.1.015 há o cabimento do agravo de instrumento contra decisões interlocutórias que versem sobre tutela provisória. 
Entretanto, o caso deixa explicito que não houve análise do requerimento de tutela provisória de urgência por parte do magistrado. Sendo os pedidos autorais concedidos na sentença.
Com esse rápida analise da questão observa-se que: Art.1.009 Da sentença cabe apelação.
Da sentença cabe apelação.
Testifica a questão: Após o transcurso da fase postulatória e probatória sem a análise do mencionado requerimento, sobreveio sentença de procedência de ambos os pedidos autorais, em que o juízo determina o imediato cumprimento da obrigação de fazer.
rt. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
A apelação é o recurso cabível para a impugnação de todas as questões decididas na sentença. Para afastar qualquer dúvida, o § 3º do art. 1.009 prevê que mesmo as questões mencionadas no art. 1.015, que contempla o rol das decisões interlocutórias impugnáveis pelo agravo de instrumento, serão reexaminadas na apelação quando forem decididas na sentença. Assim, se na sentença o juiz conceder, confirmar ou revogar tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipatória (art. 1.015, inciso I), ou excluir litisconsorte, permanecendo outros no processo (art. 1.015, inciso VII), tais decisões serão impugnáveis pela apelação, e não pelo agravo de instrumento.
mario ajuizou reclamação trabalhista, pleiteando, em antecipação de tutela, a sua reintegração ao emprego, com base na alegação de que possuía estabilidade provisória e sua demissão ocorrera sem justa causa, confirmada pela inexistência de inquérito para apuração de falta grave. 
O juiz indeferiu o pedido de antecipação de tutela e determinou a notificação da reclamada. 
não se conformando com a decisão, Mário impetrou mandado de segurança, para obter a antecipação de tutela pleiteada. com referência a essa situação hipotética SÚMULA 33, TST: "Mandado de Segurança. Decisão judicial transitada em julgado. Não cabe mandado de segurança de decisão judicial transitada em julgado."
Cristina não foi autorizada por seu plano de saúde a realizar cirurgia de urgência indicada por seu médico. Tendo em vista a necessidade de pronta solução para seu caso, ela procura um(a) advogado(a), que afirma que a ação a ser ajuizada terá como pedido a realização da cirurgia, com pedido de tutela antecipada para sua efetivação imediata, sem a oitiva do Réu. O(A) advogado(a) ainda sustenta que não poderá propor a ação sem que Cristina apresente toda a documentação que possui para a instrução da inicial, sob pena de impossibilidade de juntada posterior.
A respeito do caso, assinale a afirmativa correta. O advogado equivocou-se. A urgência é contemporânea à propositura da ação, pelo que a tutela antecipada pode ser requerida em caráter antecedente, com a possibilidade de posterior aditamento à petição inicial. 
5. A tutela de urgência, presentes os demais requisitos legais, b) se de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
TUTELA DE URGÊNCIA será concedida quando houver elementos que evidenciem: PPR
Probabilidade do direito
Perigo de dano
Risco ao resultado útil do processo.
A) Art. 300. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida: 1. Liminarmente; ou 2. Após justificação prévia.
B) Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem: 1. a probabilidade do direito e
2. o perigo de dano ou 3. o risco ao resultado útil do processo. [GABARITO]
C) Art. 300.§ 3o A tutela de urgência de natureza ANTECIPADA NÃO será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
 
E) Art. 300.§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz PODE, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, PODENDO a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
Finalmente, a letra “E” também está INCORRETA. De acordo com o §1º do art. 300, “para a concessão de tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferece-la”.
Assim, a resposta correta é a letra “C”.
Vamos prosseguir?
64.A respeito dos recursos é correto afirmar
(A)Os embargos de declaração tem efeito suspensivo e, em alguns casos, tem efeito interrupto dos prazos recursais.
(B)A renúncia ao direito de recorrer depende a anuência da outra parte.
(C)Cabe agravo de instrumento dos despachos.
(D)O recorrente só poderá desistir do recurso com a anuência do recorrido e dos litisconsortes.
(E)Cabe agravo de instrumento da decisão que julgar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica.
Gabarito: “E”
Comentários:
A assertiva “A” está INCORRETA, pois os embargos de declaração NÃO possuem efeito suspensivo. Nesse sentido, confira-se o disposto no art. 1026 do CPC.
A assertiva “B” também está INCORRETA. A renúncia ao direitode recorrer NÃO depende da anuência da outra parte. Veja o disposto no art. 998, do CPC:
Art. 998:“O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso”.
Na mesma direção, a assertiva “C” está INCORRETA. NÃO cabe agravo de instrumento dos despachos, mas apenas das decisões interlocutórias que versarem sobre as matérias previstas no rol do art. 1.015 do CPC.
A assertiva “D”, por sua vez, também está INCORRETA. Como vimos ao comentar a assertiva “B”, a desistência do recurso não pressupõe a anuência do recorrido e dos litisconsortes.
Por fim, a assertiva “E” está CORRETA. Com efeito, cabe agravo de instrumento da decisão que julgar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 1015, IV, do CPC).
Tudo bem até agora?
Podemos continuar?
65.Na execução fiscal, o executado poderá oferecer embargos
(A)No prazo de 15 dias, contados da data do oferecimento da garantia à execução.
(B)Independentemente de seguro o juízo através da garantia à execução.
(C)No prazo de 15 dias, contados a partir da citação para o pagamento.
(D)No prazo de 30 dias, contados do depósito, da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia ou da intimação da penhora.
(E)No prazo de 15 dias, contados da juntada aos autos do comprovante de depósito.
Gabarito: “D”
Comentários:
De imediato, o concursando que estudou a Lei nº 6.830/80 (LEF), por conta do prazo para oposição de embargos, que é de 30 dias, mataria a questão, cuja resposta está estampada no art. 16 da referida lei. Confira-se:
Art.16. O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (TRINTA) dias, contados:
I-do depósito;
II-da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III-da intimação da penhora.
(...)
Logo, a resposta correta é a letra "D".
Essa questão, embora considerada fácil, é bastante maliciosa e, certamente, deixou em dúvidas os concursandos que não estudaram a LEF com a devida atenção. :(
Já estamos caminhando para o final. ;)
Também considerei a última questão de nível fácil.
Vamos vê-la?
66.A respeito da ação popular, considere:
I. Pode ser proposta por pessoa jurídica.
II. Na defesa do patrimônio publico caberá suspensão do ato lesivo impugnado.
III. O prazo prescricional é de 5 anos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) II e III
(B)I e II
(C)I e III
(D)I
(E)II
Gabarito: “A”
Comentários:
O tema está disciplinado na Constituição da República (art.5º, LXXIII) e na Lei nº 4.717/65, conhecida como Lei de Ação Popular (LAP).
A assertiva “I” está INCORRETA. A ação popular não pode ser proposta por pessoa jurídica. A legitimidade para propositura da ação popular é conferida ao cidadão, cuja prova da cidadania, de acordo com a LAP (§3º, do art. 1º) é feita através do título de eleitor ou outro documento correspondente. Nessa direção, apenas as pessoas físicas podem ser consideradas cidadãos, e, assim, propor ação popular.
A assertiva “II”, por sua vez, está CORRETA. De acordo com o §4º, do art. 5º, da LAP, “na defesa do patrimônio público caberá suspensão do ato lesivo impugnado”.
Por fim, a assertiva “III” também está CORRETA. O art. 21, da LAP, prevê que a ação popular prescreve em 5 (cinco) anos.
Logo, a resposta correta é a letra “A”.
2017 – FCC - TRT - 11a Região (AM e RR) - Analista ---comentário ---- Tutela provisória gênero urgência e tutela sde evidencia perigo irreversível e probabilidade de direitos er ser vitorioso cautelar ou antecipada 
2- A tutela de urgência, presentes os demais requisitos legais,
a) só pode ser concedida após justificação prévia e sempre com caução.
) Art. 300. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida: 1. Liminarmente; ou 2. Após justificação prévia.
So após justificação previa após figura de liminar excluída e pode ter caráter liminar eliminando cautelar e com perigo de dano tutela de urgência será essa figura T evidencia errado e outro cuidado provisória também na duvida de gênero tutela de urgência e evidencia 
b) pode ser concedida quando houver perigo de dano, ou o risco ao resultado útil do processo. Comentário ) Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem: 1. a probabilidade do direito e
2. o perigo de dano ou 3. o risco ao resultado útil do processo. [GABARITO] 
c) será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
 Art. 300.§ 3o A tutela de urgência de natureza ANTECIPADA NÃO será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
d) não pode ser efetivada através de arrolamento de bens, quando for de natureza cautelar. Art. 301. A tutela de urgência de natureza CAUTELAR pode ser efetivada mediante: 1. Arresto; 2. Sequestro; 3. Arrolamento de bens; 4. Registro de protesto contra alienação de bem; e 5. Qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
 
Sendo cautelar 
Não tenho cautela nominada mas sim uns exemplos e enumeração exemplificativa arrolamento é um exemplo
e) só pode ser concedida se o requerente oferecer caução real ou fidejussória idônea.
Art. 300.§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz PODE, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, PODENDO a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
 Natureza discricionária erro esta no Só
gabarito B 
cpc 
b) Art. 16. A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do marido dispensa a dá mulher; a de um sócio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer a sociedade; a do administrador da coisa no caso de condomínio, exceto o de edificio de apartamento constituindo cada um propriedade autonôma, a dos demais condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do cônjuge, herdeiro, ou legatário, detentor da herança, a dos demais interessados, quando o bem pertencer a espólio.
c) Art. 19. Feita a citação, a causa seguirá com o rito ordinário.
d) Art. 26. No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, não se incluirão os direitos de terceiros contra o expropriado. 
e) Art. 28. Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito simplesmente devolutivo, quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante.
IV. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
III. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
II. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Art 300§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
O Código criou uma divisão entre tutelas provisórias, sendo elas as tutelas de urgência e evidência. As tutelas de urgência se subdividem em cautelares e antecipadas, dependendo da carga cognitiva e requisitos empregados. Podem as tutelas de urgência figurar como procedimento antecedente ou concomitante ao processo.
O NCPC criou uma nova figura, a “estabilização da tutela antecipada”, por meio da qual uma decisão em tutela pode perdurar indefinidamente no tempo, sem necessidade de confirmação com cognição exauriente. Há previsão de um prazo decadencial de 02 (dois) anos para “rever, reformar ou invalidar” a decisão antecipada.
Além de um regime jurídico único, outra vantagem é a dispensa de um processo cautelar autônomo. A Lei nº 13.105 de 2015 permite que as medidas provisórias sejam pleiteadas e deferidas nos autos da ação principal.A regra é clara: após a antecipação ou a liminar cautelar, o autor terá prazo para juntar novos documentos e formular o pedido de tutela definitiva.
O art. 304 do NCPS inova a tutela antecipada que, se concedida sem oposição do réu, estabiliza a decisão e autoriza a imediata extinção do processo
 A tutela da evidência, ao contrário das tutelas de urgência, independe da demonstração de perigo ou de risco ao resultado útil do processo. Nesse sentido o art. 311: “A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
QUESTÕES
1. Qual é o conceito de tutela provisória no NCPC? Quais são suas espécies?
R: - É uma tutela baseada na cognição sumária, ou seja, existe a análise das provas e
alegações somente do autor, essa tutela pode ser alterada pelo juiz a qualquer
tempo no caso de surgimento de novas provas ou novos fatos, ela se subdivide em
URGÊNCIA que pode ser satisfativa (antecipada) ou cautelar, e de EVIDÊNCIA.
tribunal em sede de agravo de ins trumento (DIDIER); ausência de impugnação do réu.
20. Como pode ser revisada a tutela antecipada antecedente estabilizada?
r: O objetivo é: ação autônoma visando rever, reformar ou invalidar a tutela
estabilizada (exaurimento da cognição com inversão de iniciativa para o debate) –
deve ser instruída com cópias da petição inicial, documentos e sentença da ação
original ( 304, parágrafo 4º ncpc)o instituto da estabilização da tutela antecipada não
viola modelo constitucional de processo. Ao contrario. Positiva e esclarece uma
situação que sempre foi possível, embora de modo pontual, qual seja, de uma
decisão sumaria tornar-se definitiva. É certo que, antes de se tornar definitiva, ficará
estabilizada, dispensando o autor de complementar a demanda, que será extinta. ao
término do prazo de dois anos da estabilização, finalmente, por absoluta omissão
dos interessados, restará definitiva.
21. Quais são os requisitos da petição inicial da tutela cautelar antecedente?
R: - São requisitos da petição inicial da tutela cautelar antecedente:
1º PEDIDO DE CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA CAUTELAR ANTECEDENTE com
base no artigo 305, caput, NCPC.
2º INDICAÇÃO DA LIDE E PLAUSIBILIDADE (descrição dos fundamentos do pedido da
tutela definitiva.)
3º DEMONSTRAÇÃO DO RISCO E URGÊNCIA ( perigo na demora)
22. Sobre o procedimento da tutela cautelar antecedente, o que ocorre se for indeferida a
liminar?
R: - Indeferida a liminar na tutela antecedente: 
Haverá intimação do autor para aditar a inicial em 05 dias, quando o procedimento
será convertido em comum.
23. Sobre o procedimento da tutela cautelar antecedente, o que ocorre que for deferida a liminar?
R: - quando deferida a limi nar de tutela cautelar o autor tem 30 (trinta) dias para
providenciar sua efetivação e 05 (cinco) dias para providenciar a citação do r éu, sob
pena de perda da eficácia + 30 (trinta) dias, contados da efetivação da liminar para
aditar seu pedido, trazendo a pretensão de tutela definitiva, sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito e cessação da eficácia da liminar.
24. Em que situações cessa a eficácia da tutela antecedente?
Cessará quando, segundo o Art. 309 do NC PC: Cessa a eficácia da tutela concedida
em caráter antecedente, se:
I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal;
II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias;
III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o
processo sem resolução de mérito.
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela c autelar, é
vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento.
25. Qual o conceito e o fundamento da tutela de evidência?
R: - É um instrumento por meio do qual a parte que se vê com certeza, com
evidências suficientes, ela poderá pedir o juiz para antecipar os resultados da
sentença assim como na tutela antecipada, mais a diferença é a seguinte : que na
tutela de evidência não precisa comprovar o perigo da demora ne modado de difícil
e incerta reparação , basta conter a evidência, a prova inequívoc a, a evidência, que
será concedida a antecipação dos efeitos da sentença, o juiz j á pode j ulgar . O
fundamento é a celeridade, o julgamento antecipado da lide.
26. Quais são as hipóteses de o corrência da tutela de ev idência? Em que situações esta
pode ser concedida liminarmente?
R: - O novo CPC traz um rol exemplificativo de quais hipóteses em seu artigo 311:
*Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto pro pósito
protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e
houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do
contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto
custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for i nstruída com prova documental suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova c apaz de gerar
dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
- A tutela de evidência poderá ser concedida liminarmente nas ações: POSSESSÓRIAS
(562 NCPC), nas MONITÓRIAS (700, NCPC), nos EMBARGOS DE TERCEIRO ( 678, NCPC
), nas AÇÕES DE DESPEJO (59, §1º, L. 8.245/1991).DE 6 PÁGINAS
 o
 rot
considera-se dia do começo do prazo, salvo disposição contrária:
a) a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio.
c) a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria.
d) o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital.
e) o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica.
b) a data da citação, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça.
6. O artigo 231 do NCPC dispõe alguns atos que será considerado o dia do começo para contagem dos prazos, conforme se vê abaixo:6.1 Quando a citação ou intimação for por ato do escrivão ou do chefe da secretária: Conta-se da data da ocorrência da citação ou intimação
6.2 Quando a citação ou intimação for por cumprimento de carta: Conta-se da Data da juntada do comunicado da carta precatória, rogatória ou de ordem, o qual os atos de comunicação da citação ou intimação é informado imediatamento por meio eletrônico, pelo juiz deprecante ao juiz deprecado (artigo 232 ncpc) ou, não havendo esse, a data da juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida
6.3 Quando a citação ou intimação for pelo diário da justiça impresso ou eletrônico: Conta-se da data da publicação
6.4 Quando a citação ou intimação for por edital: Conta-se do dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz
6.5 Quando a citação ou intimação for por meio eletrônico: Conta-se do dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ouao término do prazo para que a consulta se dê.
6.6 Quando a citação ou intimação for feita pelo oficial de justiça: Conta-se da data da juntada aos autos do mandado cumprido
6.7 Quando a intimação se der pela retirada dos autos em cartório: Conta-se do dia da carga
7. Caso o juiz verifique que será necessário emendar ou complementar a petição inicial por ela não preencher os requisitos do artigo 319 e 320 ou por apresentar defeitos e irregularidades, conferirá ao autor da demanda o prazo de 15 dias para realizar referidas alterações, sob pena de indeferimento (artigo 321).
8. O prazo para contestar, seja no procedimento comum, seja nos procedimentos especiais, será de 15 dias a contar: a) da audiência de conciliação ou de mediação, quando uma das partes não comparecer ou resultar infrutífero qualquer acordo; b) do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu; e c) da data especificada no artigo 231, consoante a forma pela qual foi realizada a citação (artigo 335).
a) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos em que o exija o interesse público ou social e que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes.
b) O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
c) O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
d) Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
e) De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso e o calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos não poderão ser modificados. (falso) Art. 191 De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
Além do negócio processual, as partes podem fixar calendário para praticar os atos processuais (artigo 191), sendo que o calendário vincula o juiz e as partes, e os prazos nele previstos só podem ser modificados em casos excepcionais. Inclusive, depois de firmado o acordo entre as partes e tendo o juiz anuído, dispensa-se a intimação dos procuradores para a prática dos atos processuais ou para a realização das audiências.
8. Sobre os prazos processuais, assinale 
a) Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.
b) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
c) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento. (falso) , os prazos serão contados excluindo o dia do começo (útil) e incluindo o dia do vencimento (útil)
d) Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.
e) Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
9. Quando inexistir preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, a parte deverá praticar o ato processual no prazo de: 5 dias
1. Considerando as disposições do Código de Processo Civil sobre prazos, é incorreto afirmar que: a) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento e não se aplica essa regra aos processos em autos eletrônicos. v
b) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. ok
c) Ao juiz é vedado reduzir prazos dilatórios sem anuência das partes. falso (§ 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.)
d) Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e executar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias.
e) Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. ok
6. Sobre as nulidades dos prazos processuais, assinale a alternativa incorreta: 
a) Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.
b) Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
c) A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
d) É ineficaz o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.
e) As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais.
1- MPE-SC 2016 PROMOTOR DE JUSTIÇA
Nos termos do novo Código de Processo Civil, o juiz pode dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
Contudo, os prazos peremptórios não podem ser reduzidos pelo juiz sem a anuência das partes.
Art. 222, § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.
Prazos dilatórios: mesmo que previsto por lei, admite-se a modificação, pelo juiz, ou por convenção das partes.
Prazos peremptórios: são inalteráveis.
Prazos próprios: a perda do prazo gera consequências processuais. Destinam-se as partes.
Prazos impróprios: a perda gera consequências disciplinares, mas não consequência processual. Destinam-se ao juiz ou promotor.
Prazos comuns: destinam-se para ambas as partes a um só tempo.
Prazos particulares: destinam-se a apenas uma das partes.
2- CAIP-IMES 2016 CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA ADVOGADO Relacione corretamente os institutos abaixo descritos. 
I- A ________________ é um instituto de interesse privado. É renunciável, tácita ou expressamente e seus prazos não podem ser modificados pela manifestação da vontade das partes. Por fim, pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita, admite suspensão e interrupção de seu prazo e pode ser conhecida pelo juiz de ofício.
II- A ________________ é um instituto de interesse público. É irrenunciável, pode ser conhecida a qualquer tempo ou grau de jurisdição; seus prazos não admitem suspensão e interrupção e o juiz deve conhecê-la de oficio.
- Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima.
 a) I. preclusão / II. prescrição
 b) I. perempção / II. preclusão
 c) I. decadência / II. prescrição
 d) I. prescrição / II. decadência
Comentário
Código Civil 2002
Prescrição
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar;tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.
Decadência
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
3- VUNESP 2016 MPE-SP OFICIAL DE PROMOTORIA
Jaqueline foi intimada para aditar sua petição inicial em 10 dias, sob pena de extinção do processo. Diante dessa hipótese, é correto afirmar que 
a) se o prazo fatal para cumprir tal determinação recair em um feriado, Jaqueline deverá realizar tal ato no dia útil anterior a essa data.
b) o prazo determinado deverá ser contado em dias úteis, dentro da sistemática processual em vigor.
c) tal prazo será interrompido caso sobrevenha em seu curso a morte de Jaqueline.
d) no caso em apreço, por se tratar de um prazo peremptório, não há possibilidade de dilação do interregno para cumprimento de tal ato por vontade das partes.
e) se não houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline fizesse o aditamento, a lei determina que seja cumprido o ato em 15 dias.
Comentário A) Falso. Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. 
Se o prazo fatal para cumprir tal determinação recair em um feriado, deverá realizar tal ato no dia útil anterior posterior a essa data. 
B) Essa alternativa está parcialmente certa. O prazo determinado deverá ser contado em dias úteis, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
C) Tal prazo será interrompido suspenso caso sobrevenha em seu curso a morte de Jaqueline.
Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação. 
O art. 313 traz causas que suspendem o processo, entre elas estão a morte de qualquer uma das partes ou também por motivos de força maior (calamidade pública, por exemplo).
D) TRF-2: I - O prazo para a emenda da inicial é peremptório. Tendo em vista que a parte autora não atendeu à determinação do Juízo de forma efetiva, o feito deve ser extinto, sem apreciação do mérito (...). (AC 141069 97.02.18968-3).
Art. 222. § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.
CPC/73
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios
E) Se não houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline fizesse o aditamento, a lei determina que seja cumprido o ato em 15 dias 5 dias.
Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
4- VUNESP 2016 MPE-SP OFICIAL DE PROMOTORIA
A respeito da verificação dos prazos e suas penalidades no Código de Processo Civil, é correto afirmar que
a) é lícito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, não os devolver dentro de 48 (quarenta e oito) horas, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.
b) o advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, mandará o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos que apresentar.
c) apenas as partes poderão representar ao presidente do Tribunal de Justiça contra o juiz que excedeu os prazos previstos em lei, sendo vedada essa função ao órgão do Ministério Público, tendo em vista não haver hierarquia entre tal órgão e a Magistratura.
d) o Ministério Público não tem prazo para restituir os autos quando dele possa fazer carga.
e) compete ao Ministério Público verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidos no Código de Processo Civil, tendo em vista que é fiscal da lei.
Comentário
A) Art. 234. § 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.
§ 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.
B) Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.
§ 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal
§ 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.
§ 3º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil para procedimento disciplinar e imposição de multa.
CPC/1973
Art. 195. O advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, mandará o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos que apresentar.
A Banca quer também que o candidato tenha noções sobre o antigo CPC.
C) Art. 235. Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.
D) Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.
E) Art. 233. Incumbe ao juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidos em lei.
O juiz tem a função de dirigir o processo e a ele cabe a verificação da extrapolação dos cumprimentos dos prazos feitos pelos serventuários
5- CESPE 2016 DPU ANALISTA TÉCNICO
Citado em ação declaratória de paternidade, o réu procurou a DP e comprovou preencher os requisitos para ser atendido. Na sentença, os pedidos do autor foram julgados improcedentes.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando que foi observado o devido processo legal.
O defensor público pôde usufruir de prazos em dobro para falar nos autos.
( ) Errado
( ) Certo
Comentário
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
6- UECE-CEV 2016 PER-CE PROCURADOR AUTÁRQUICO
No que concerne aos prazos processuais, salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos
a) excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.
b) excluindo o dia do começo e o do vencimento.
c) incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.
d) incluindo o dia do começo e o do vencimento.
Comentário
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
7- CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIÁRIO
Consoante o Código de Processo Civil (CPC), os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei, sob pena de preclusão. Dessa forma, os prazos têm a finalidade de impulsionar a marcha processual para se efetivar a jurisdição. No que se refere a prazo processual, assinale a opção correta.
a) Segundo entendimento do STF, não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando um só dos litisconsortes houver sucumbido.
b) É lícito às partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios, mas nunca por prazosuperior a sessenta dias.
c) Segundo o CPC, não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de dez dias o prazo para a prática do ato processual a cargo da parte.
d) A superveniência de férias ou feriado interromperá o curso do prazo processual, iniciando-se novamente a contagem no primeiro dia útil seguinte ao termo das férias ou do feriado.
e) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em quádruplo os prazos para contestar e, em dobro, para recorrer.
Comentário
A) Regulado pelo Novo CPC:
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
§ 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
Súmula 641 STF: Não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido.
B) CPC/73
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
C) Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
D) A superveniência de férias ou feriado interromperá suspenderá o curso do prazo processual, iniciando-se novamente a contagem no primeiro dia útil seguinte ao termo das férias ou do feriado.
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
E) Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
8- FCC 2012 TRF 2R TÉCNICO JUDICIÁRIO
Num processo há dois réus: Paulo, que foi citado pelo correio, em 20/02/2011, tendo o aviso de recebimento sido juntado aos autos em 02/03/2011; Pedro, que foi citado pessoalmente, em 10/03/2011, tendo o oficial de justiça certificado o cumprimento do mandado de citação em 11/03/2011, tendo o mandado de citação sido juntado aos autos em 20/03/2011. Nesse caso, começa a correr o prazo para Paulo da data
a) em que o oficial de justiça certificou ter cumprido o mandado de citação de Pedro.
b) em que Paulo foi citado pelo correio.
c) em que o aviso de recebimento da carta de citação de Paulo foi juntado aos autos.
d) em que Pedro foi citado pelo oficial de justiça.
e) de juntada aos autos do mandado de citação de Pedro.
Comentário
Observar que o processo é único e há dois réus. Quando o processo tem apenas um réu, quando este é citado por correio, tem-se o seguinte:
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio.
Quando o processo tem apenas um réu e este réu for citado pessoalmente (por oficial de justiça):
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça.
Contudo, na situação narrada, há dois réus no processo. Tem-se o seguinte:
Art. 231. § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput.
Sendo assim, começa a correr o prazo para Paulo da data de juntada aos autos do mandado de citação de Pedro. Letra ‘e’.
9- FCC 2015 TRE-AP ANALISTA JUDICIÁRIO
Considere a seguinte situação hipotética: Determinado ato processual deverá ser praticado pela parte no prazo de cinco dias. A publicação efetiva para cumprimento deste ato ocorreu no dia 16 de Outubro de 2015 (sexta-feira). O último dia do prazo processual em questão foi
a) 24 de Outubro de 2015.
b) 20 de Outubro de 2015.
c) 21 de Outubro de 2015.
d) 23 de Outubro de 2015.
e) 22 de Outubro de 2015.
Comentário
Art. 224. § 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
O dia que se disponibiliza difere do dia em que se publica. Considera-se o dia da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização no sistema eletrônico.
Exemplo: lançou a intimação das partes em uma quinta. Disponibiliza no Diário na sexta. Considera-se como dia da publicação no Diário na segunda (primeiro dia útil seguinte). A partir daí, aplica-se o § 3º do artigo 224:
Art. 224. § 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.
Resumindo, considerando todos dias úteis: Disponibilização (segunda-feira) > Publicação (terça-feira) > Contagem (quarta-feira)
No caso narrado, a publicação ocorreu numa sexta-feira, 16 de outubro. O dia útil seguinte para início de contagem do prazo é na segunda-feira (19 de outubro). O último dia do prazo processual será na sexta-feira, 23 de outubro.
10- TRT 16R-MA JUIZ DO TRABALHO
Se o prazo não estiver estabelecido em lei, deverá ser:
a) Por acordo entre as partes.
b) Pelo magistrado.
c) Pelo cartório do ofício da respectiva Vara.
d) Pelo escrevente.
e) De 05 (cinco) dias.
Comentário
Primeiro: Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
Segundo: Art. 218. § 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.
Terceiro: Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
11- IESES 2015 TRE-MA ANALISTA JUDICIÁRIO
Em relação aos prazos processuais, responda:
I. Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 48 horas.
II. A parte poderá renunciar prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
III. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de cinco dias a prática de ato processual a cargo da parte.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas a assertiva II é verdadeira.
b) Apenas a assertiva III é verdadeira.
c) Apenas as assertivas I e III são verdadeiras.
d) Todas as assertivas são verdadeiras.
Comentário
I- Art. 218. § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
II- Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa
III- Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
12- MAKYIAMA 2013 TJ-MG OFICIAL JUDICIÁRIO
Considerando o que determina o Código de Processo Civil acerca de suspensão e interrupção de prazos, é CORRETO afirmar que:
a) Os prazos estabelecidos pela lei ou pelo juiz não são suspensos nos feriados.
b) O prazo dilatório pode ser reduzido ou prorrogado por convenção das partes, havendo motivo legítimo, antes do vencimento do prazo.
c) A superveniência das férias ou recesso de fim de ano interrompe o curso do prazo.
d) Interrompe-se o curso do prazo por obstáculo criado pela parte e voltará a correr com a intimação de que cessou a causa interruptiva.
Comentário
A) Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
B) CPC/73 Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.
C) A superveniência das férias ou recesso de fim de ano interrompe suspende o curso do prazo.
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20de janeiro, inclusive.
D) Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação.
13- FCC 2015 TCE-CE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO
Depois de já escoado o prazo de prescrição, André ajuizou ação de cobrança contra Marcus. O Juiz pronunciará a prescrição
a) desde que o tenha requerido a parte contrária, em contestação, proferindo sentença sem resolução de mérito, a qual faz coisa julgada formal.
b) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença sem resolução de mérito, a qual faz coisa julgada material.
c) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença com resolução de mérito, a qual faz coisa julgada material.
d) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença sem resolução de mérito, a qual faz coisa julgada formal.
e) desde que o tenha requerido a parte contrária, em contestação, proferindo sentença com resolução de mérito, a qual faz coisa julgada material.
Comentário
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
14- CESPE 2013 SERPRO ANALISTA
Tanto os prazos próprios quanto os impróprios estão sujeitos à preclusão.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário
Errado.
- Prazos próprios: a perda do prazo gera consequências processuais. Destinam-se as partes.
- Prazos impróprios: a perda gera consequências disciplinares, mas não consequência processual. Destinam-se ao juiz ou promotor
15- FCC 2015 CNMP TÉCNICO DO CNMP
Quanto aos prazos para a prática dos atos processuais, prescreve o Código de Processo Civil que:
a) o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar tantos os prazos dilatórios como os peremptórios, mas nunca por mais de trinta dias.
b) dentre outros, é peremptório o prazo para interposição de recurso, para apresentar resposta e para se manifestar sobre o laudo pericial.
c) não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
d) salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos a partir do dia da intimação.
e) é possível às partes, desde que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios.
Comentário
A) Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.
B) O prazo para manifestação sobre laudo pericial é dilatório, e não peremptório.
C) Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
D) Cada prazo é computado de acordo como se deu a citação. O art. 231 trazem as hipóteses.
E) Isso está previsto no CPC de 1973:
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
16- VUNESP 2013 TJ-RJ JUIZ
Em ocorrendo citação por edital, assinale a alternativa correta acerca do prazo para apresentação de defesa.
a) Inicia-se o prazo da publicação do edital no órgão oficial.
b) Inicia-se o prazo da última publicação no jornal local.
c) A defesa deve ser apresentada no prazo de dilação assinado pelo juiz.
d) Inicia-se o prazo quando findo o prazo de dilação assinado pelo juiz.
Comentário
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
GABARITO
1certo 2d 3d 4b 5certo 6a 7a 8e 9d 10b 11d 12b 13c 14errado 15c 16d
 
C) Súmula 644 STF: ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo.
No que tange à comunicação eletrônica dos atos processuais, assinale a alternativa correta. a)As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem perante o respectivo órgão do Poder Judiciário, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.
Acerca das citações, dispõe o art. 246, §1º, do CPC/15, que "com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio", e que este dispositivo se aplica à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da administração indireta" (§2º)
Dispõe o art. 6º, da Lei nº 11.419/06: "Observadas as formas e as cautelas do art. 5o desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando
Ainda acerca das intimações realizadas por meio eletrônico, dispõe o art. 5º, §4º, da Lei nº 11.419/06, que "em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual nos termos do § 3o deste artigo, aos que manifestarem interesse por esse serviço". Trata-se, portanto, de uma faculdade e não de uma obrigação, não havendo que se falar em nulidade do ato
CPC, art. 183, § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.
No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública, ela será: b)intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de trinta dias e nos próprios autos impugnar a execução, podendo alegar inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação.
a) Ação Rescisória – Não se aplica qualquer benefício de prazo à Fazenda Pública no manejo de Ação Rescisória prevista no artigo 975 do Novo CPC.
Prazo para Responder a Ação Rescisória – De acordo com o artigo 970,do CP C, o relator Irá conceder prazo para contestação da Ação Rescisória nunca inferior a 15 e nem superior a 30 dias.
Embargos à Execução – Não se aplica à Fazenda Pública o benefício de prazo dobrado para apresentar Embargos à Execução, eis que há previsão expressa de prazo próprio para o ente público no artigo 535 do Novo CPC (art. 183, §2º, CPC): Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:
Prazo para Contestar a Ação Popular – A Lei 4.717/65, em seu artigo 7, IV, estabelece o prazo de vinte dias para contestação, prorrogáveis por mais vinte. Esta demanda é destinada à preservação do patrimônio público e é proposta, em regra, em face de um ente público. Assim, entende-se que o prazo previsto na lei é próprio do ente público, aplicando-se a previsão do artigo 183, parágrafo 2º, do CPC: inexiste benefício de prazo para a Fazenda Pública. 
Na verdade "adesivo" é a modalidade de interposição do recurso, e não uma outra espécie recursal. Por isso, que o recurso do autor Município é "recurso de apelação", na modalidade "adesiva", e para sua interposição, como de qualquer outro recurso, goza do privilégio de interposição no prazo dobrado.
Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas: IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndoda entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.
À luz do Novo CPC, portanto, o prazo aplicável à Fazenda Pública será contado em dobro tanto para a apresentação de contrarrazões, como para a apresentação de recurso adesivo.
No caso de ação coletiva em que sindicato atue como substituto processual na defesa de direitos individuais homogêneos, o entendimento do TST é de que o pagamento individualizado do crédito devido pela fazenda pública aos substituídos não afronta a proibição de fracionamento do valor da execução para fins de enquadramento em pagamentos da obrigação como requisição de pequeno valor.VERDADE No caso de ação coletiva em que o sindicato atua como substituto processual na defesa de direitos individuais homogêneos, o pagamento individualizado do crédito devido pela Fazenda Púbica aos substituídos não afronta o art. 100, § 8º, da CF. A titularidade do crédito judicialmente concedido não pertence ao sindicato, mas aos empregados que ele substitui, de modo que é possível considerar o valor deferido a cada um deles, isoladamente, para fins de expedição da Requisição de Pequeno Valor (RPV) 
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado
Art. 100 § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente
Art. 100 § 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva
d) O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça
Art. 100 § 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça
parágrafo 8º do artigo 100 da Constituição da República, permite o pagamento dos débitos em execução nos casos de litisconsórcio facultativo”
Dispõe o art. 100, da Constituição Federal, que à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judicial, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos.... Sobre a disciplina constitucional dos precatórios, considere os itens a seguir: São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução, a fim de que o pagamento se faça em parte com dispensa do precatório, nos termos autorizados pela Constituição. 
III. O sequestro de quantia necessária à satisfação do débito tem cabimento exclusivamente para o caso de preterimento do direito de precedência no pagamento do crédito. 
I. Os créditos de natureza alimentar Nao estão dispensados de pagamento por meio de precatórios. 
II. Todos os créditos devidos pela Fazenda Pública serão pagos, independentemente do valor, pelo regime dos precatórios. (falso) nem todos os creditos
É possível a cessão de precatórios, mas somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.
13) Necessidade de demonstração de motivos para a formação de litisconsórcio ativo facultativo entre o MPE e o MPF
Em ação civil pública, a formação de litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Estadual e o Federal depende da demonstração de alguma razão específica que justifique a presença de ambos na lide.
11) Devedor assistido da Defensoria Pública e prazo em dobro para o art. 523 do CPC/2015
Se o devedor for assistido da Defensoria Pública, o prazo do art. 523 do CPC/2015 (art. 475-J do CPC/1973) deverá ser contado em dobro, ou seja, o executado terá 30 dias para o débito.
A prerrogativa da contagem em dobro dos prazos tem por objetivo compensar as peculiares condições enfrentadas pelos profissionais que atuam nos serviços de assistência judiciária do Estado, que enfrentam deficiências de material, pessoal e grande volume de processos.
A intimação para o cumprimento da sentença gera ônus para o representante da parte vencida, que deverá comunicá-la do desfecho desfavorável da demanda e alertá-la de que a ausência de cumprimento voluntário implica imposição de sanção processual. Logo, deve ser aplicado o prazo em dobro nesta situação
6. PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA
SÚMU L A Nº 383 D O STF A prescrição em favor da Fazenda Pública
recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não ca reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo.
SÚMU L A Nº 443 D O STF
A prescrição das prestações anteriores ao período previsto em lei não ocorre, quando não tiver sido negado, antes daquele prazo, o próprio direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele resulta 
5. PRESCRIÇ ÃO
SÚMU L A Nº 85 DO STJ
Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação. 
no Decreto 20.910/32, que regulamenta a prescrição qüinqüenal em face da Fazenda Pública (―Art. 1º - As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem‖). Assim, o qüinqüídio prescricional para o exercício do direito já havia se esvaído quando a ação fora ajuizada.
PRECATÓRIOS
Incidem juros da mora entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório.
IMPORTANTE: Nas execuções contra a Fazenda Pública são devidos honorários advocatícios?
Sistemática dos PRECATÓRIOS:
Se a Fazenda Pública apresentou embargos à execução: SIM.
Se a Fazenda Pública não apresentou embargos à execução: NÃO. Aplica-se aqui a regra do art. 1º-D da Lei 9.494/97.
Sistemática da RPV:
Regra: SIM. Em regra, é cabível a fixação de verba honorária nas execuções contra a Fazenda Pública, ainda que não embargadas, cujo pagamento da obrigação é feito mediante RPV.
Exceção: a Fazenda Pública não terá que pagar honorários advocatícios caso tenha sido adotada a chamada “execução invertida”. 
Não é cabível reclamação, tampouco pedido de uniformização de jurisprudência ao STJ contra acórdão de Turma Recursal do Juizado Especial da Fazenda Pública sob a alegação de que a decisão impugnada diverge de orientação fixada em precedentes
a demanda for proposta em face da União, de um Estado e de
um Município em litisconsórcio, tais entes gozarão de prazo

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