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Julia Amorim Monteiro 
TEXTO AULA 1
Por que ensinar ciências? O que ensinar das ciências? Como ensinar Ciências?
Ensinar ciências é necessário uma vez que, para o aluno exercer seu papel de cidadão, primeiramente ele precisa conhecer e entender o mundo no qual ele faz parte, e apropriar-se de conteúdos que não são distantes da realidade em que ele está inserido, muito pelo contrário, a ciência está presente no dia a dia, e a partir do momento em que isso é percebido, pode-se haver posicionamentos, ou seja, tomar lados e excluir outros, propor soluções para problemas e se fazer ativo na sociedade. 
O conteúdo que é ensinado não é aleatório. Há um currículo elaborado a partir de bases filosóficas e com ordem temporária que guia os professores sobre o que ensinar. Os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), que visam respeitar diversidades políticas, regionais e culturais, e permitir o acesso a conhecimentos entendidos como necessários para a prática da cidadania. 
Ensinar é despertar curiosidade. Se o aluno tem curiosidade, facilita todo o restante do caminho da apropriação do conhecimento. É necessário aproximar as ciências do cotidiano do aluno, mostrar que, aquelas coisas que inicialmente parecem ser tão complexas e distante da realidade, são coisas que ele presencia no dia a dia, como por exemplo o porquê as coisas caem no chão, explicar o céu estrelado, ambientes que dão origem aos alimentos, etc.
Embora a sala de aula seja o lugar onde as contradições aparecem, é necessário que o professor tenha bem claro qual é seu papel e como exerce-lo de forma a enfrentar todas as contradições e ter em mente que não existe conhecimento sem significado caso algum aluno o questione e que cada um presente dentro da sala de aula está ali para ser nada menos que o melhor possível.
TEXTO AULA 2
A educação para o trabalho e educação para a cidadania, os PCN, a pedagogia das competências, a interdisciplinaridade, a contextualização e os temas transversais
Os PCN são referenciais para a formação escolar no Brasil, para que todo o país se organize para respeitar as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas e para permitir o acesso a conhecimentos entendidos como necessários para a prática da cidadania.
Há muito, se é visto no país, a pedagogia tradicional, que é centrada apenas no professor, que tem função de passar o conteúdo, aconselhar e vigiar. Conhecida também como educação protocolada ou bancária, pois o professor está o tempo todo “depositando” conhecimento, como se os alunos fossem pequenas caixas vaziam que podem ser preenchidos. Entretanto, o PCN trabalha com a pedagogia das competências que assume que o aluno tem que se apropriar de habilidades e competências para realizar determinadas atividades.
Segundo o PCN, há três tipos de conteúdo: o conceitual, que é o conhecimento propriamente dito; os procedimentais, que são os procedimentos, a forma como ele foi elaborado e os atitudinais, que se referem a posição ética que se deve ter.
Há paradigmas que aparecem no PCN que precisam ser repensados no dia a dia das escolas, por simplesmente serem ignorados: a interdisciplinaridade e a contextualização. O primeiro, diz respeito ao diálogo entre um conhecimento com uma área que abranja o mesmo conhecimento, uma vez que tudo está conectado. Física, química, matemática, biologia, todas essas disciplinas tratam o mesmo assunto com visões diferentes, mas que se complementam. E, conseguir ver e mostrar aos alunos a forma como tudo interage e que nenhum conhecimento é fragmentado como parece é indispensável para mostrar o conhecimento nas suas multidimensões. O segundo é sobre onde todo esse conhecimento é visto.
Muitas vezes, os alunos pensam que o conhecimento que se apropriam na escola, é algo completamente desconexo de sua realidade, mas, muito pelo contrário, e mostrar o contexto no qual eles estão inseridos e como todo essa bagagem do conhecimento que se apropriam na escola está presente no dia a dia, acaba por motiva-los ainda mais a ter a sede por esse conhecimento.
Os temas transversais são temas que podem ser trabalhados por todas as disciplinas de forma que, são importantes para do ponto de vista social, cultural e cientifico, e permite ao aluno compreender as relações que existem entre ele e a natureza e é dever de todos os professores, de todas as disciplinas se atentarem a importância de trabalhar questões sociais. Os temas são: Trabalho e Consumo, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Ciência e Economia e Gênero e Sexualidade.
TEXTO AULA 3
Como ensinar? O papel do professor-mediador; professor reflexivo critico/ pesquisador. Objetivo da ação do professor: contribuir na construção do aluno-cidadão. Escola: espaço de construção de cidadania.
As práticas do professor dizem respeito as concepções de educação (pedagógicas) que ele tem, por esse motivo que é muito importante que o professor se aproprie do conhecimento teórico para poder atuar de forma correta, que na verdade pode-se resumir em ser um professor mediador, reflexivo/ critico e ensinar seu aluno a pensar de forma crítica.
Ser um professor mediador é impulsionar e conduzir o aluno, é ser capaz de abrir uma frecha no muro e estimula-lo a olhar por esta frecha. Ou seja, criar curiosidade a ponto de ele ser autor da sua própria história, agir de maneira autônoma, até porque, o conhecimento está em todos os lugares: internet, livros, no dia a dia, o que se faz necessário é guiar o aluno na sua caminhada até o conhecimento.
O professor crítico/reflexivo é aquele que reflete a própria prática e que assim compreende o mundo no qual está inserido, ou melhor, a sociedade a qual ele pertence e fornece meios para que seus alunos também compreendam e compreendendo, podem se apropriar de conteúdos e usá-los para exercer seu papel de cidadão, que nada mais é que conhecer os problemas sociais e políticos que permeiam o bairro, a cidade, o país e o mundo que ele está inserido e consiga pensar meios para lutar contra isso.

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