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Aula 09
Auditoria p/ IPERON (Analista em Previdência - Auditor) Com videoaulas
Professores: Claudenir Brito, Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
99416484253 - Bruna Nunes de assis caldas
Auditoria p/ISS-Uberlândia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 04 
 
Auditoria 
Instituto de Previdência do Estado de Rondônia ʹ IPERON 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Claudenir Brito ʹ Aula 09 
 
Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 75 
 
 
AULA 09: Emissão de relatório de auditoria: 
parecer do auditor, parágrafo de ênfase, 
parágrafo de outros assuntos, formação de 
opinião do auditor e modificações. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Opinião do auditor/Pareceres de Auditoria 3 
2. Tipos de Relatório/Parecer 7 
3. Estrutura, Elementos do Relatório/Parecer de Auditoria 12 
Lista das questões comentadas durante a aula 53 
Resumo do Prof. Claudenir Brito 73 
Referências bibliográficas 75 
 
 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, pessoal. 
 
O tema de hoje é um dos mais presentes nas provas de Auditoria. 
Embora tenha sofrido mudanças com a entrada em vigor das normas de 
auditoria de 2009, do Conselho Federal de Contabilidade ± CFC, continua 
a ser cobrado em questões relativamente tranquilas, que nós não 
podemos deixar de acertar. 
 
Nosso curso já está atualizado em relação às novas normas de 
auditoria publicadas em 04/07/16, que promoveram alterações no 
Relatório do Auditor Independente, e que certamente serão exigidas na 
nossa prova. 
 
Vamos a algumas observações importantes em relação aos exercícios 
constantes na presente aula: 
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Auditoria p/ISS-Uberlândia 
Teoria e exercícios comentados 
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Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Claudenir Brito ʹ Aula 09 
 
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1 ± resolvi o máximo de questões disponíveis de diversas bancas. 
2 ± algumas questões são antigas, mas se encontram em consonância 
com o que ainda é cobrado nos concursos, e atendem ao objetivo da 
nossa aula. 
3 ± DV� TXHVW}HV� TXH� HVWDYDP� GHVDWXDOL]DGDV� IRUDP� ³DGDSWDGDV´�� FRP�
poucas alterações, apenas o suficiente para deixá-las atualizadas. 
4 ± algumas questões citam itens que não foram explicitados na parte 
teórica, e foram incluídas porque algumas de suas alternativas são de 
interesse da nossa aula. 
 
Mais uma observação: algumas questões ainda se referem ao tema 
³3DUHFHUHV� GH� DXGLWRULD´, expressão alterada pelas normas do CFC 
para ³5HODWyULR� GR� DXGLWRU� LQGHSHQGHQWH´, e em nossa aula, vamos 
nos referir às duas formas como sinônimos. 
 
Dúvidas que forem surgindo, só perguntar no fórum do curso, enviar um 
email para claudenirbrito@gmail.com ou, ainda: 
 
 
(61) 98104-2123 
 
Siga-nos nas redes sociais, pois publicamos diariamente temas 
referentes às técnicas de estudo e à Auditoria: 
 
profclaudenirbrito 
 
profclaudenirbrito 
Uma boa aula para todos nós. 
 
 
Além disso, se quiser fazer parte da nossa lista exclusiva de e-mails, 
por meio da qual enviamos material gratuito: 
 
 
Receba dicas de estudo e conteúdo gratuito de Auditoria em seu 
email, cadastrando-se na nossa lista exclusiva, no link a seguir 
 
http://eepurl.com/caW9Pj 
 
 
Boa aula a todos nós. 
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Teoria e exercícios comentados 
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Teoria e Questões Comentadas 
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1. Opinião do auditor/Parecer de Auditoria 
 
Definições importantes para o tema 
 
 
Demonstrações contábeis para fins gerais são demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
para fins gerais. 
 
Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de 
relatório financeiro elaborada para satisfazer às necessidades de 
informações financeiras comuns de ampla gama de usuários. A estrutura 
de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação 
adequada ou uma estrutura de conformidade. 
 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele 
conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
 
6HJXQGR� 5LEHLUR� H� 5LEHLUR� �������� 5HODWyULR� GH� $XGLWRULD� p� ³XP�
documento por meio do qual o auditor independente expressa, 
claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis 
com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de 
DXGLWRULD�´�1HOH��p�GHVFULWD�� WDPEpP��D�EDVH�TXH�R�DXGLWRU�XWLOL]RX�SDUD�
emitir sua opinião. 
 
A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao 
conduzir a auditoria de demonstrações contábeis: 
 
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e 
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade 
com as constatações do auditor. 
 
Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
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distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações. 
 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de 
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante). 
 
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do 
fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia 
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva. 
 
Distorção é a diferença entre o que érelatado e o que é exigido para 
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, e pode se originar de erro ou fraude. 
 
Já a distorção relevante é aquela que, indivivualment ou em conjunto, 
influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
 
Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base 
na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditotria 
obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório 
escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado 
relatório de auditoria. 
 
Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os 
resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários 
com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, 
fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses 
específicos. 
 
As seguintes normas alteradas em 04/07/16, são relevantes no estudo 
dos relatórios do auditor independente, porque tratam de como a forma e 
o conteúdo do relatório de auditoria independente são afetados quando o 
auditor expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de 
ênfase ou de outros assuntos no seu relatório de auditoria: 
 
- NBC TA 700 ± formação da opinião e emissão do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis; 
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- NBC TA 701 ± comunicação dos principais assuntos de auditoria no 
relatório do auditor independente; 
- NBC TA 705 ± Modificações na opinião do auditor independente, e 
- NBC TA 706 ± Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no 
relatório do auditor independente. 
 
A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a 
consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no 
mercado global. 
 
 
Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são: 
 
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis com base na avaliação das conclusões 
alcançadas pela evidência de auditoria obtida; e 
 
(b) expressar claramente essa opinião por meio de 
relatório por escrito. 
 
 
A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura 
de relatório financeiro aplicável. Os requisitos dessa estrutura 
determinam a forma e o conteúdo das demonstrações contábeis e o que 
constitui o conjunto completo de demonstrações contábeis 
 
Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das 
práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível 
tendenciosidade nos julgamentos da administração. 
 
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança 
razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
não apresentam distorções relevantes, independentemente se 
causadas por fraude ou erro. 
 
Essa conclusão deve levar em consideração: 
 
1 ± a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de 
auditoria apropriada e suficiente; 
2 ± a conclusão do auditor sobre se as distorções não 
corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto; 
 
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O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os 
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
O auditor especificamente deve avaliar se: 
 
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as 
práticas contábeis selecionadas e aplicadas; 
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são 
consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são 
apropriadas; 
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são 
razoáveis; 
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis 
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis; 
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações 
adequadas para permitir que os usuários previstos entendam o 
efeito de transações e eventos relevantes sobre as informações 
incluídas nas demonstrações contábeis; e 
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo 
o título de cada demonstração contábil, é apropriada. 
 
A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam 
uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre: 
 
(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das 
demonstrações contábeis; e 
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, 
representam as transações e eventos subjacentes de modo a 
alcançar uma apresentação adequada. 
 
Além disso, o auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis 
fazem referência ou descrevem adequadamente a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
 
Vamos ver a partir de agora, os tipos de parecer ± ou relatório do auditor 
LQGHSHQGHQWH�� 0HOKRU� GL]HQGR�� VmR� RV� WLSRV� GH� ³RSLQLmR´� TXH� R� DXGLWRU�
pode fazer constar do seu relatório/parecer. 
 
 
 
 
 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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2. Tipos de Relatório/Opinião do auditor independente 
 
Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, 
o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião: 
 
- opinião sem ressalva; 
- opinião com ressalva; 
- opinião adversa; e 
- opinião com abstenção de opinião. 
 
A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende: 
 
(a) da natureza do assunto que deu origem à modificação, 
ou seja, se as demonstrações contábeis apresentam distorção 
relevante ou, no caso de impossibilidade de se obter evidência 
de auditoria apropriada e suficiente, podem apresentar 
distorção relevante; e 
(b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de 
forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos do 
assunto nas demonstrações contábeis. 
 
Definições importantes para o tema 
 
 
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para 
descrever os efeitos (ou possíveis efeitos) de distorções sobre as 
demonstrações contábeis, que não são detectados devido à 
impossibilidade de se obter evidência deauditoria apropriada e 
suficiente. 
 
Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles 
que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens 
específicos das demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar 
parcela substancial das demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o 
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários; 
 
Opinião modificada compreende "Opinião com ressalva", "Opinião 
adversa" ou "Abstenção de opinião" sobre as demonstrações contábeis. 
 
 
 
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2.1 Opinião sem ressalva (não modificada) 
 
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele 
conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: 
 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que 
as demonstrações contábeis como um todo apresentam 
distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis como 
um todo não apresentam distorções relevantes. 
 
Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos 
de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma 
apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a 
administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório 
financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é 
necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria. 
 
Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente 
daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado 
³OLPSR´��RX�VHMD��HPLWLU�XPD�RSLQLmR�com ressalva, uma opinião adversa 
ou uma opinião com abstenção de opinião. 
 
2.2 Opinião com ressalva 
 
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: 
 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que 
os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as 
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser 
relevantes, mas não generalizados. 
 
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor 
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
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demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente 
e adequada. 
 
 
Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705 
 
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada 
³%DVH� SDUD� RSLQLmR� FRP� UHVVDOYD´�� DV� GHPRQVWUações contábeis acima referidas 
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas 
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com 
as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
 
 
2.3 Opinião adversa 
 
Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas 
generalizadas. Segundo a NBC TA 705: 
 
³O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, 
tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes e generalizadas para as demonstrações 
FRQWiEHLV�´ (grifei) 
 
 
Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705 
 
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo a seguir 
LQWLWXODGR� ³%DVH� SDUD� RSLQLmR� DGYHUVD´�� DV� GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV� FRQVROLGDGDV�
acima referidas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a 
posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 
31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado de suas operações e os seus 
fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. 
 
 
2.4 Abstenção de opinião 
 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma 
opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para fundamentar sua opinião e ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações 
contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados. 
 
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Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em 
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o 
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
 
Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve 
que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a 
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, 
segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma 
opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração 
retire a limitação. 
 
No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor 
deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a 
menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam 
envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é 
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente. 
 
Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: 
 
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstraçõescontábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva; ou 
 
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a 
gravidade da situação, o auditor deve: 
 
- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de 
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou 
- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão 
do seu relatório de auditoria independente não for 
possível, abster-se de expressar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis. 
 
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Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705 
 
Não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas da 
Companhia ABC e suas controladas. Devido à relevância do assunto descrito na seção 
D� VHJXLU� LQWLWXODGD� ³%DVH� SDUD� DEVWHQomR� GH� RSLQLmR´�� QmR� QRV� IRL� SRVVtYHO� REWHU�
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de 
auditoria sobre essas demonstrações contábeis consolidadas. 
 
 
Quando o auditor modifica sua opinião, ele deve usar, na seção "Opinião", 
o título "Opinião com ressalva", "Opinião adversa" ou "Abstenção de 
opinião". 
 
Além disso, quando o auditor prevê modificar a opinião no seu 
relatório, ele deve comunicar aos responsáveis pela governança as 
circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto proposto da 
modificação. 
 
Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante 
da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza 
do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma 
generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa. 
 
Natureza do assunto que 
gerou a modificação 
 
Julgamento do auditor sobre a disseminação 
de forma generalizada dos efeitos ou 
possíveis efeitos sobre as demonstrações 
contábeis 
 
 
Relevante mas não 
generalizado 
 
Relevante e 
generalizado 
 
As demonstrações 
contábeis apresentam 
distorções relevantes 
 
Opinião com 
ressalva 
Opinião adversa 
 
Impossibilidade de obter 
evidência de auditoria 
apropriada e suficiente 
 
Opinião com 
ressalva 
Abstenção de 
opinião 
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Tipos de opinião modificada 
 - Opinião com ressalva; 
 - Opinião adversa; 
 - Abstenção de opinião. 
 
 
 
3. Estrutura do Relatório do Auditor Independente 
 
Pessoal, antes de discorrer sobre a estrutura do Relatório, cabe lembrar 
que o relatório do auditor deve ser por escrito, conduzido de acordo 
com as normas de auditoria. 
 
Título 
 
O relatório do auditor deve ter título que indique claramente que é o 
relatório do auditor independente. 
 
Destinatário 
 
Endereçamento do relatório, conforme exigido pelas circunstâncias do 
trabalho. 
 
Opinião do auditor 
 
A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor 
independente e deve ter "Opinião" como título, e deve: 
 
- identificar a entidade cujas demonstrações contábeis 
foram auditadas; 
- afirmar que as demonstrações contábeis foram 
auditadas; 
- identificar o título de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis; 
- fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo 
das principais políticas contábeis; e 
- especificar a data ou o período de cada demonstração 
que compõe as demonstrações contábeis. 
 
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação 
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adequada, a opinião do auditor deve utilizar uma das seguintes frases, 
que são consideradas equivalentes: 
 
 
"Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes,... de acordo com [a 
estrutura de relatório financeiro aplicável]" 
 
 
OU 
 
 
"Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão 
verdadeira e justa... de acordo com [a estrutura de relatório financeiro 
aplicável]" 
 
 
Se a estrutura de relatório financeiro aplicável na opinião do auditor não 
se refere às Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) ou às 
normas internacionais de contabilidade do setor público, a opinião do 
auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura, por exemplo, 
práticas contábeis adotadas no Brasil. 
 
Base para opinião 
 
Incluir uma seção, logo após a seção "Opinião", com o título "Base para 
opinião": 
 
- declare que a auditoria foi conduzida em conformidade 
com as normas de auditoria; 
- referencie a seção que descreve as responsabilidades do 
auditor; 
- inclua a declaração de que o auditor é independente da 
entidade de acordo com as exigências éticas relevantes 
relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras 
responsabilidades éticas; e 
- declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria 
obtida por ele é suficiente e apropriada para fundamentar 
sua opinião. 
 
Continuidade operacional 
 
Quando aplicável, o auditor deve elaborar o relatório de acordo com a 
NBC TA 570 - Continuidade Operacional. 
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Principais assuntos de auditoria 
 
Para as auditorias de conjuntos completos de demonstrações contábeis 
para fins gerais de entidades listadas, o auditor independente deve 
comunicar os principais assuntos de auditoria no seu relatório. 
 
Outras informações 
 
Quando aplicável, o auditor deve reportar de acordo com a NBCTA 720 - 
Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações. 
 
Responsabilidades pelas demonstrações contábeis 
 
O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título 
"Responsabilidades da administração pelas demonstrações 
contábeis". 
 
Não precisa referir-se especificamente à "administração", mas deve usar 
o termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal (por exemplo, 
responsáveis pela governança). 
 
Essa seção do relatório do auditor deve explicar a responsabilidade da 
administração pela: 
 
- elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos controles 
internos; e 
 
- avaliação da capacidade da entidade de manter a 
continuidade operacional (de acordo com a NBC TA 570), e 
se o uso da base contábil de continuidade operacional é 
apropriado. 
 
Quando as demonstrações contábeis forem elaboradas de acordo com 
uma estrutura de apresentação adequada, a descrição das 
responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis no 
relatório do auditor deve se referir à "elaboração e adequada 
apresentação das demonstrações contábeis", ou "elaboração de 
demonstrações contábeis que apresentam uma visão verdadeira e justa", 
conforme apropriado nas circunstâncias. 
 
 
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Responsabilidades do auditor independente pela auditoria das 
demonstrações contábeis 
 
O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título 
"Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações 
contábeis", declarando que: 
 
- os objetivos do auditor são: 
 
(i) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção 
relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e 
(ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor; 
 
- segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma 
garantia de que uma auditoria conduzida, de acordo com as normas de 
auditoria sempre detectará uma distorção relevante, quando ela existir; e 
 
- as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e: 
(i) descrever que elas são consideradas relevantes se, 
individualmente ou em conjunto, pudesse ser razoavelmente 
esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de 
usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; ou 
(ii) fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Além disso, essa seção deve: 
 
- declarar que o auditor exerce o julgamento profissional e 
mantém o ceticismo profissional durante toda a auditoria; 
- quando aplicável, explicar ainda a responsabilidade do 
auditor em trabalhos de auditoria de grupo; e 
- descrever a auditoria especificando que as 
responsabilidades do auditor. 
 
Essas responsabilidades do auditor podem ser resumidas da seguinte 
forma: 
 
a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante 
nas demonstrações contábeis, independentemente se causada 
por fraude ou erro; 
b) obter entendimento dos controles internos relevantes 
para a auditoria para planejar procedimentos de auditoria 
apropriados; 
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c) avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas 
e a razoabilidade das estimativas contábeis e das 
divulgações feitas pela administração; 
d) avaliar a apresentação geral, estrutura e conteúdo das 
demonstrações contábeis, incluindo as divulgações; 
e) concluir quanto à adequação do uso, pela entidade, da 
base contábil de continuidade operacional e se existe 
incerteza relevante relacionada à capacidade de 
continuidade da entidade. 
 
Atenção: 
 
1 - Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar 
atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas 
demonstrações contábeis ou, se essas divulgações forem inadequadas, 
modificar a opinião. 
2 - As conclusões do auditor se baseiam na evidência de auditoria obtida 
até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou condições futuras podem 
fazer com que a entidade interrompa a sua continuidade operacional. 
 
Pessoal, já deve ter dado para perceber que esta seção do 
Relatório é muito importante, não deu? 
 
De forma complementar, deve constar ainda outras informações 
relevantes para a responsabilidade do auditor, como, por exemplo, sua 
comunicação com os responsáveis pela governança. 
 
Localização da descrição das responsabilidades do auditor 
independente pela auditoria das demonstrações contábeis 
 
A descrição das responsabilidades do auditor pela auditoria das 
demonstrações contábeis deve ser incluída: 
 
(a) no corpo do relatório do auditor; 
(b) no apêndice do relatório do auditor e, nesse caso, o 
relatório deve incluir uma referência à localização do 
apêndice; ou 
 
As normas trazem ainda a possibilidade de que se inclua uma referência 
específica no relatório do auditor à localização dessa descrição em sítio 
da autoridade competente, quando expressamente permitido ao 
auditor por lei, regulamento ou normas de auditoria nacionais, mas 
cuidado: essa opção não é permitida no Brasil. 
 
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Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório 
 
Se for requerido ao auditor tratar de outras responsabilidades no seu 
relatório sobre as demonstrações contábeis, complementares à sua 
responsabilidade de acordo com as normas de auditoria, essas outras 
responsabilidades devem ser tratadas em seção separada no relatório do 
auditor com o título "Relatório sobre outros requisitos legais e 
regulatórios" ou, de outra forma, conforme apropriado ao conteúdo da 
seção, ou ainda na mesma seção que os respectivos elementos de 
relatório exigidos pelas normas de auditoria, quando essas outras 
responsabilidades tratarem dos mesmos tópicos apresentados 
anteriormente (nesse último caso, deve haver uma clara distinção). 
 
Nome do sócio ou responsável técnico 
 
O nome do sócio do trabalho ou do responsável técnico deve ser incluído 
no relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. 
 
Assinatura do auditor 
 
O relatório do auditor deve ser assinado. 
 
Endereço do auditor independente 
 
O relatório do auditor deve mencionar a localidade em que o relatório foi 
emitido. 
 
Data do relatório do auditor 
 
O relatório do auditor não pode ter data anterior à data em que ele 
obteve as evidências que fundamentaram sua opinião, incluindo evidência 
de que: 
(a) todas as demonstrações e divulgações que compõem as 
demonstrações contábeis foram elaboradas edivulgadas; e 
(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que 
assumem a responsabilidade sobre essas demonstrações 
contábeis. 
 
Essa é a estrutura básica do Relatório do Auditor Independente, de 
acordo com as normas publicadas em 04/07/16. 
 
Entretanto, se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for 
requerido a utilizar uma forma ou um texto específico para elaborar o seu 
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relatório, ele só pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou 
internacionais se incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos: 
 
(a) título; 
(b) destinatário; 
(c) parágrafo da opinião; 
(d) identificação de que as demonstrações contábeis da entidade foram 
auditadas; 
(e) declaração de que o auditor é independente da entidade, e que 
atendeu às responsabilidades éticas; 
(f) quando aplicável, uma seção que trate da continuidade operacional; 
(g) quando aplicável, uma seção "Base para opinião com ressalva (ou 
adversa)"; 
(h) quando aplicável, uma seção que inclua as informações adicionais 
sobre a auditoria que estejam previstas por lei ou regulamento; 
(i) quando aplicável, uma seção que trate das exigências de 
apresentação; 
(j) descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das 
demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão 
do processo de apresentação de relatórios financeiros; 
(k) referência às normas brasileiras e internacionais de auditoria e à lei ou 
regulamento e descrição da responsabilidade do auditor pela auditoria das 
demonstrações contábeis; 
(l) nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no 
CRC; 
(m) assinatura do auditor; 
(n) localidade em que o relatório foi emitido; e 
(o) data do relatório do auditor. 
 
De acordo com a NBC TA 701, a comunicação dos principais assuntos 
de auditoria visa tornar o relatório de auditoria mais informativo, ao dar 
maior transparência sobre a auditoria realizada; fornece informações 
adicionais aos usuários; e pode ajudar os usuários a entender a 
entidade e as áreas que envolveram julgamento significativo da 
administração nas demonstrações contábeis auditadas. 
 
A descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria deve ocorrer 
utilizando-se um subtítulo adequado para cada um deles, em seção 
separada do relatório, sob o título "Principais assuntos de auditoria". 
 
Mas atenção: a NBC TA 705, proíbe o auditor de comunicar os principais 
assuntos de auditoria quando ele se abstém de expressar opinião sobre as 
demonstrações contábeis, a menos que a apresentação dessas 
informações seja exigida por lei ou regulamento. 
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Ainda sobre essa comunicação, o auditor deve comunicar aos 
responsáveis pela governança: 
 
(a) os assuntos que ele tiver considerado como sendo 
principais assuntos de auditoria; ou 
(b) se aplicável, dependendo dos fatos e circunstâncias 
pertinentes à entidade e à auditoria, a determinação do 
auditor de que não existem principais assuntos de auditoria a 
serem comunicados no seu relatório sobre as demonstrações 
contábeis. 
 
Parágrafos de ênfase no relatório do auditor independente 
 
Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários 
para um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações 
contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal importância que seja 
fundamental para o entendimento pelos usuários das 
demonstrações contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase no 
seu relatório, desde que: 
 
a) como resultado desse assunto, não fosse exigido que o auditor 
modificasse a opinião, de acordo com o que já estudamos; e 
 
b) quando o assunto já não tenha sido determinado como um assunto 
essencial a ser comunicado no relatório do auditor. 
 
Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no seu relatório, ele 
deve: 
 
a) incluir o parágrafo em seção separada do relatório do auditor, com 
título apropriado que inclua o termo ³ÇQIDVH´; 
 
b) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à 
nota explicativa que descreva de forma completa o assunto nas 
demonstrações contábeis. Tal parágrafo deve referir-se apenas a 
informações apresentadas ou divulgadas nas demonstrações contábeis; e 
 
c) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz respeito ao 
assunto enfatizado. 
 
Parágrafos de outros assuntos 
 
Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não 
apresentado nem divulgado nas demonstrações contábeis, e que de 
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acordo com seu julgamento é relevante para o entendimento, pelos 
usuários, da auditoria, das responsabilidades do auditor ou do seu 
relatório, o auditor deve incluir um parágrafo de outros assuntos no seu 
relatório, desde que: 
 
a) não seja proibido por lei ou regulamento; e 
 
b) quando o assunto já não tenha sido determinado como um assunto 
essencial a ser comunicado no relatório do auditor. 
 
O parágrafo de outros assuntos, quando incluído pelo auditor, deve ficar 
em seção separada do relatório com o título ³2XWURV�DVVXQWRV´ ou 
outro título apropriado. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
1. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas 
técnicas de auditoria. Situação hipotética: Um auditor 
independente verificou que as taxas de depreciação utilizadas por 
uma empresa foram calculadas pelo método das somas dos 
dígitos. Além disso, o auditor verificou que tal procedimento 
diferia daquele realizado no último exercício, quando foi adotado o 
método das quotas constantes, sem evidenciar em notas 
explicativas. Assertiva: Diante desses fatos, por se tratar apenas 
de uma mudança de política contábil, a conduta adequada do 
auditor independente seria considerar como não relevante a 
alteração descrita. 
 Comentários: 
 As alterações nas políticas contábeis de um exercício para outro 
deveriam ter sido divulgadas em notas explicativas, o que não ocorreu no 
caso em tela. 
 Observem o que consta do item A6 das NBC TA 705 ± Modificações 
na opinião do auditor independente: 
³A6. Em relação à aplicação das políticas contábeis 
selecionadas, podem surgir distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis: 
(a) quando a administração não tiver aplicado as políticas 
contábeis selecionadas de maneira consistente com a 
estrutura de relatório financeiro, incluindo quando a 
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administração não tiver aplicado as políticas contábeis 
selecionadas de maneira consistente entre períodos ou para 
transações e eventos similares (consistência na aplicação); 
ou 
(b) devido ao método de aplicação das políticas contábeis 
selecionadas (por exemplo, erro não intencional na 
aplicação) ³��JULIHL� 
 Nesse caso, o auditor deveria ter considerado essa distorção como 
relevante, e provavelmente modificado sua opinião, emitindo uma opinião 
³FRP�UHVVDOYD´��Mi�TXH��HP�SULQFtSLR��HVVD�GLVWRUomR�QmR�IRL�JHQHUDOL]DGD� 
 Gabarito: E 
 
2. (CESPE/TCU/2015) Julgue o item, acerca das normas 
técnicas de auditoria. Ao emitir parecer com abstenção de opinião 
para as demonstrações contábeis de uma entidade, o auditor não 
estará isento da responsabilidade de mencionar, no parecer, 
qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das 
demonstrações, independentemente da relevância ou da 
materialidade desse desvio. 
 Comentários: 
 O auditor só deve mencionar os desvios que possam influenciar a 
decisão do usuário das demonstrações, ou seja, as distorções 
consideradas relevantes para a opinião do usuário. 
 Além disso, a materialidade também deve ser considerada. 
 Gabarito: E 
 
3. (CESPE/FUB/2015) Relativamente às normas internacionais 
para o exercício profissional da auditoria, julgue o item que se 
segue. O auditor, ao conferir a regularidade da execução do objeto 
examinado, deve manter atitude profissional alerta e 
questionadora quando deparar com não conformidades formais 
dos processos e emitir opinião adversa sobre a exatidão da 
documentação obtida. 
 Comentários: 
 A opinião adversa será emitida quando forem encontradas, nas 
demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e 
generalizadas. 
 A questão está incorreta ao afirmar que as não conformidades 
formais dos processos levariam necessariamente a uma opinião adversa. 
 Gabarito: E 
 
4. (CESPE/TCE-RN/2015) No que se refere às normas e 
procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. Na 
impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado 
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ao auditor emitir parecer adverso caso verifique que as 
demonstrações contábeis estejam incompletas. 
 Comentários: 
 A opinião adversa será emitida quando forem encontradas, nas 
demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e 
generalizadas, e não quando as demonstrações se encontrarem 
incompletas. 
 Gabarito: E 
 
5. (CESPE/TCE-RN/2015) De acordo com as normas técnicas de 
auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de contabilidade 
(NBC±TA), julgue o item seguinte. Se o auditor não obtiver 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que 
inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no 
relatório de auditoria. 
 Comentários: 
 O auditor deverá modificar sua opinião caso não obtenha 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que inexistem 
distorções relevantes nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
 1HVVH�FDVR��D�RSLQLmR�VHUi� ³FRP�UHVVDOYD´� �VH�RV�SRVVtYHLV�HIHLWRV�
sobre as demonstrações forem relevantes, mas não generalizados) ou 
³DGYHUVD´� �FDVR� RV� SRVVtYHLV� HIHLWRV� VREUH� DV� GHPRQVWUDo}HV� VHMDP�
relevantes e generalizados). 
 Gabarito: E 
 
6. (CESPE/CGE-PI/2015) Com relação a elaboração, 
divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos 
de auditoria independente em geral, julgue os item que se segue. 
Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter 
sido aceito, o objeto não é apropriado para o trabalho de 
asseguração, ele deverá emitir uma conclusão com ressalvas, 
independentemente de quão relevante lhe parecer o fato. 
 Comentários: 
 Caso um auditor independente constate a situação apresentada no 
enunciado, ou seja, que, após o trabalho ter sido aceito, o objeto não é 
apropriado para o trabalho de asseguração, ele poderá emitir uma 
conclusão com ressalva, dependendo de quão relevante lhe parecer 
esse fato. 
 Gabarito: E 
 
7. (CESPE/ANAC/2012) Tendo em vista que os objetivos de 
uma auditoria somente podem ser alcançados mediante o 
planejamento cuidadoso dos trabalhos, julgue o item 
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Nota
ERRADO, POIS A OPINIÃO ADVERSA SÓ PODE SER EMITIDA QUANDO AS DISTORÇOES FOREM CONSIDERADAS RELEVANTES E GENERALIZADAS.
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Nota
ERRADO, POIS NO CASO EM QUESTÃO O AUDITOR DEVERA SIM MODIFICAR SUA OPINIÃO, SENDO A OPINIAOnullCOM RESALVA, QUANDO AS DISTORÇÃO NÃO DETECTADAS SOBRE AS DEMONSTRAÇOES PODERIAM SER RELEVANTES, MAS NÃO GENERALIZADAS OUnullOPINIÃO ADVERSA, CASO AS DEMONSTRAÇÕES ERAM RELEVANTES E GENERALIZADAS.
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subsequente. Se os procedimentos contábeis de determinada 
entidade não atenderem aos princípios fundamentais de 
contabilidade, o auditor que atuar sobre essa entidade estará 
obrigado a emitir parecer de auditoria adverso. 
 Comentários: 
 A opinião adversa será emitida quando forem encontradas, nas 
demonstrações contábeis, distorções consideradas relevantes e 
generalizadas. 
 Ou seja, se os procedimentos contábeis de determinada entidade 
não atenderem aos princípios fundamentais de contabilidade, o auditor 
que atuar sobre essa entidade poderá emitir parecer de auditoria 
adverso, desde que considere essas distorções relevantes e 
generalizadas. 
 Gabarito: E 
 
8. (CESPE/ANAC/2012) Julgue o próximo item, referente à 
execução dos trabalhos de auditoria e à formação da opinião do 
auditor. O parecer de auditoria deve mencionar expressamente as 
responsabilidades do próprio auditor quanto à auditoria realizada, 
bem como as responsabilidades da administração da entidade 
auditada. 
 Comentários: 
 De acordo com a NBC TA 700 ± Formação da Opinião e Emissão do 
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis - o 
relatório do auditor independente deve incluir uma seção com o título 
³5HVSRQVDELOLGDGH� GD� DGPLQLVWUDomR� SHODV� GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV´�
(item 33). 
Já no item 37�� D� QRUPD� FLWD� TXH� ³2� UHODWyULR� GR� DXGLWRU�
LQGHSHQGHQWH�GHYH� LQFOXLU� XPD� VHomR� FRP�R� WtWXOR� ³5HVSRQVDELOLGDGH�GR�
auditor pela auditoria das demonstrações contábeis´� 
 Gabarito: C 
 
9. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) A Cia. W é auditada pelo auditor 
independenteJoão. A Cia. W publicou suas demonstrações 
contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem ressalva assinado 
por João. Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o 
principal cliente da Cia. W havia pedido concordata em dezembro 
e não pagaria sua dívida. João discutiu o assunto com a 
administração da Cia. W e determinou que as demonstrações 
fossem alteradas, o que foi feito. Assinale a opção que indica o 
procedimento de João em seu relatório reemitido. 
(A) Manter o relatório sem ressalva. 
(B) Adicionar um parágrafo de ênfase. 
(C) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente. 
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Nota
ERRADO, ELE SÓ ESTARÁ OBRIGADO A EMITIR UM PARECER DE AUDITORIA ADVERSO, SER AS EVIDENCIA OBTIDAS FOREM RELEVANTES E GENERALIZADAS
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(D) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia 
W. 
(E) Abster-se de dar uma opinião. 
 Comentários: 
 Após a divulgação das demonstrações, o auditor independente 
não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em 
relação às demonstrações. 
 Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o 
auditor independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu 
conhecimento na data do relatório, poderia tê-lo levado a alterar seu 
relatório, o auditor independente deve discutir o assunto com a 
administração e determinar as alterações, o que foi realizado no caso em 
questão. 
 Como a administração efetivamente alterou as demonstrações 
contábeis, o auditor independente também alterou seu relatório, incluindo 
no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com 
referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão 
da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do 
relatório anterior fornecido pelo auditor independente. 
 Gabarito: B 
 
10. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em 31/12/2013, uma empresa de 
patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no 
valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os 
financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por isso, estava 
considerando declarar falência. As notas explicativas e as 
demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à 
capacidade de funcionamento da empresa. Na data, o auditor 
deve: 
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva; 
b) apresentar um relatório com opinião adversa; 
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase 
em seu relatório; 
d) abster-se de emitir sua opinião; 
e) denunciar a empresa ao órgão regulador. 
Comentários: 
Se a empresa está com alto risco de continuidade operacional e não 
divulgou isso, é o caso de o auditor emitir uma opinião adversa, pois se 
trata de distorção relevante que pode ser generalizada no conjunto das 
demonstrações contábeis. 
Gabarito: B 
 
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11. (FGV/CGE-MA-Auditor/2014) A respeito da Auditoria 
Independente, analise as afirmativas a seguir. 
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis 
estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro. 
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a 
formar opinião sobre as demonstrações contábeis. 
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é 
conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm 
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais 
para a condução da auditoria. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 Comentários: 
 I ± CORRETA. Esse é exatamente o objetivo principal do auditor 
independente: expressar uma opinião sobre se as demonstrações 
contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 II ± CORRETA. Para que o auditor seja capaz de emitir uma opinião 
com credibilidade, é essencial que conduza seus trabalhos de auditoria 
observando os requisitos éticos e as normas de auditoria em vigor. 
 III ± CORRETA. De acordo com o item 4 da NBC TA 200, as NBC 
TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis 
pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam 
as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as 
normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a 
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança 
têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais 
para a condução da auditoria. 
 Gabarito: E 
 
12. (FGV/MPE-MS/2013) Leia o fragmento a seguir. ³Salvo 
declaração em contrário, entende-se que o auditor considera 
satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações contábeis 
examinadas e nas exposições informativas constantes das notas 
que as acompanham.´ O fragmento é relativo 
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(A) a um parecer. 
(B) à execução do trabalho. 
(C) ao papel de trabalho. 
(D) à pessoa do auditor. 
(E) a um programa de auditoria. 
Comentários: 
O relatório de auditoria independente (parecer) é o documento por 
meio do qual o auditor opina sobre as demonstrações contábeis da 
empresa auditada. 
Gabarito: A 
 
13. (FGV/ALEMA-Orçamento/2013) O tipo de parecer de 
auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores 
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que 
expressa um procedimento de classificação de recebíveis, não 
refletiu com precisão, de acordo com os princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro 
significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados 
apresentados. Esse tipo de parecer é denominado 
(A) adverso. 
(B) negativa de opinião. 
(C) abstenção de opinião. 
(D) com ressalva. 
(E) sem ressalva. 
 Comentários: 
 Na situação apresentada pela questão, há uma distorção 
relevante (não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial), mas não generalizada (adistorção não representa um erro significativo a ponto de distorcer os 
valores dos resultados apresentados). Nesses casos, o tipo de opinião 
apropriada é a opinião com ressalva. 
Gabarito: D 
 
14. (FGV/Hemocentro-SP/2013) O trabalho de auditoria 
concluiu que as demonstrações contábeis consolidadas não 
representaram adequadamente a situação patrimonial, econômica 
e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de 
contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a 
qual mantém operações e apresenta saldos não realizados de 
lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão de um 
parecer: 
a) com ressalva relevante; 
b) com ressalva simples; 
c) não modificado; 
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d) adverso; 
e) abstenção de opinião. 
Comentários: 
Esta questão da FGV cobra basicamente o conhecimento das 
situações em que o auditor tem que definir se o cenário encontrado por 
ele caracteriza uma distorção relevante (nesse caso emitiria uma opinião 
com ressalva) ou relevante e generalizada (opinião adversa). 
O caput da questão já direciona para o segundo cenário, uma vez 
que estabelece que as demonstrações contábeis consolidadas não 
representam adequadamente a posição patrimonial, econômica e 
financeira da controladora por diversos motivos: a) não apresentou 
demonstrativo de controlada; b) apresenta lucro não realizado; e 
c) apresenta estoque não existente. 
Dessa forma, a situação encontrada pelo auditor reflete uma 
distorção relevante e generalizada, gerando um relatório com opinião 
adversa. 
Gabarito: D 
 
15. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Qual das situações abaixo 
impede que o auditor emita um parecer sem ressalva? 
a) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor. 
b) Chance remota de determinado ativo não ser realizado. 
c) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operações. 
d) Discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis 
de efeitos relevantes nas demonstrações. 
e) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho. 
Comentários: 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
A única alternativa que apresenta uma situação contrária ao parecer 
(opinião) sem ressalva, ou seja, não modificada, é a de letra D, pois 
nesse caso, o auditor não concorda que os procedimentos contábeis 
estejam corretos, e seus efeitos são relevantes. 
Gabarito: D 
 
16. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Quando houver uma limitação no 
escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada, 
o parecer deverá ser emitido na(s) modalidade(s) 
a) adverso ou com abstenção de opinião. 
b) sem ressalvas. 
c) com parágrafo de ênfase. 
d) adverso ou com ressalva. 
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e) com ressalva ou com abstenção de opinião. 
Comentários: 
 Como estudamos na aula, a impossibilidade de obter evidência 
de auditoria apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o 
auditor à emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de 
opinião. 
Gabarito: E 
 
17. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) O auditor, durante a aplicação 
dos testes, identificou a existência de fraudes envolvendo 
montante significativo, situação que, se não fosse ajustada, 
demandaria a emissão de parecer adverso. Após reunião com os 
gestores, recebeu as demonstrações contábeis devidamente 
ajustadas, tendo sido acatadas todas as recomendações que havia 
feito. Nesse caso, o parecer a ser emitido é 
a) sem ressalva. 
b) com ressalva ou com parágrafo de ênfase. 
c) adverso ou com ressalva. 
d) com abstenção de opinião ou com ressalva. 
e) com limitação de opinião ou adverso. 
Comentários: 
 Como as demonstrações contábeis foram ajustadas, tendo sido 
acatadas todas as recomendações que o auditor havia feito, não há 
motivos para a modificação da opinião, sendo o parecer mais adequado a 
opinião sem ressalva (não modificada). 
Gabarito: A 
 
18. (FGV/SAD-PE/2009) O auditor identificou um fato 
devidamente comprovado, que envolveria incerteza não 
adequadamente demonstrada nos balanços ou em notas 
explicativas. Nesse caso, o parecer emitido pelo auditor será: 
a) com abstenção de opinião ou adverso. 
b) regular com ressalvas ou regular pleno. 
c) com ressalvas ou adverso. 
d) irregular ou com ressalvas. 
e) com opinião negativa ou absoluto. 
Comentários: 
 Já vimos que a impossibilidade de obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o auditor à 
emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de opinião. 
Gabarito: C 
 
19. (FGV/TCM-RJ/2008) Durante a aplicação dos testes 
substantivos, o auditor detectou que o (sub) grupo intangível 
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apresentava valor significativo (relevante). Assim, com o intuito 
de validar esse item, solicitou o laudo de avaliação, que sustentou 
o valor apresentado no balanço patrimonial. Após aplicação dos 
procedimentos de inspeção e cálculo, concluiu que o valor lançado 
estava superavaliado. Tendo informado o fato à administração da 
auditada, recebeu a resposta de que ela não estaria disposta a 
corrigir. Em relação aos pareceres que poderiam ser emitidos 
nesse caso, tendo em vista a discordância entre auditor e auditada 
e considerando que não houve limitação no escopo dos trabalhos, 
consoante o CFC (Resolução 830 de 1998 e Resolução 953 de 
2003), assinale a alternativa correta. 
a) sem ressalvas, uma vez que o lançamento do intangível no balanço 
não é obrigatório 
b) com abstenção de opinião ou com ressalvas 
c) com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião 
d) sem ressalvas, adverso, com abstenção de opinião e com ressalvas 
e) adverso ou com ressalvas 
Comentários: 
 Observem que o fato de o auditor não concordar com os 
procedimentos da administração num fato relevante como o citado na 
questão (lançamento superavaliado) já impediria a emissão de uma 
opinião sem ressalva (não modificada). 
 Nesse caso, caso o auditor entendesse que essa distorção pudesse 
ser generalizada no conjunto das demonstrações, emitiria uma opinião 
adversa; caso entendesse como não generalizada, emitiria uma opinião 
com ressalvas. 
Gabarito: E 
 
20. (FGV/SEFAZ-RJ-AFRE/2008)A auditoria independente de 
demonstrações contábeis objetiva validar e certificar a adequação 
dessas demonstrações em face das normas brasileiras de 
contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para 
que tenha condições de certificar as informações apresentadas, o 
auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de 
observância (ou aderência) e os testes substantivos. Os primeiros 
objetivam verificar a existência, efetividade, adequação e 
confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a 
determinar, em um segundo momento, o volume de testes 
substantivos a serem aplicados nas diversas áreas a serem 
testadas. Os testes substantivos compreendem duas categorias: 
os de transações e saldos e os procedimentos de revisão analítica. 
Os testes de observância, como o próprio nome evidencia, 
buscarão validar se as transações contabilizadas de fato 
ocorreram (em determinadas situações, as empresas registram 
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operações fictícias, sem suporte documental, com o objetivo de 
mascarar determinada evidência ou apresentar uma situação 
diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade. Já a 
revisão analítica compreende um conjunto de índices e 
indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor. Ao 
final dos trabalhos, o auditor evidenciará sua opinião em um 
documento denominado "parecer de auditoria". Nele, caso opte 
pela modalidade "sem ressalvas", é correto afirmar que: 
a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não 
um parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar 
normalmente por, pelo menos, mais um exercício. 
b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os 
procedimentos listados no planejamento efetivamente executados. 
c) não se detectaram impropriedades relevantes ou, em caso afirmativo, 
elas foram adequadamente ajustadas nas demonstrações. 
d) houve limitações significativas no escopo do trabalho. 
e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz, 
tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas. 
Comentários: 
 Questão bastante extensa, mas apenas a título de introdução, ou 
para deixar nervoso o candidato que não tenha estudado muito a 
disciplina e desista de resolvê-la. De qualquer forma, o pedido é bastante 
simples: características da opinião (parecer) sem ressalvas. 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, 
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por 
fraude ou erro. 
Ou seja, podemos dizer que não se detectaram impropriedades 
relevantes ou, em caso afirmativo, elas foram adequadamente ajustadas 
nas demonstrações. 
Gabarito: C 
 
21. (FCC/TCE-CE/2015) Na auditoria das demonstrações 
contábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de 
Águas e Limpeza de Mananciais do Estado, o auditor constatou 
diversas distorções. Tendo o auditor obtido evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, concluiu que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não 
generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, de 
acordo com as Normas de Auditoria NBC TAs, deve o auditor: 
A) expressar uma opinião com ressalva. 
B) considerar as demonstrações contábeis irregulares. 
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C) expressar uma opinião adversa. 
D) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas. 
E) expressar uma opinião sem ressalva, mas com recomendação. 
Comentários: 
Conforme o disposto na NBC TA 705, Opinião com ressalva é o 
tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência 
e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade 
do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. 
Gabarito: A 
 
22. (FCC/CNMP/2015) Na realização dos trabalhos de auditoria 
das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de 
Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter 
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua 
opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas 
condições, o auditor deve: 
A) considerar as demonstrações contábeis irregulares. 
B) expressar uma opinião, com ressalvas. 
C) expressar uma opinião sem ressalvas, apenas para os itens 
examinados. 
D) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos 
procedimentos de auditoria. 
E) abster-se de expressar uma opinião. 
Comentários: 
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: 
³(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados.´��JULIHL� 
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor 
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente 
e adequada. 
Gabarito: B 
 
99416484253 - Bruna Nunes de assis caldas
Bruna
Realce
Bruna
Realce
Bruna
Realce
Bruna
Realce
Auditoria p/ISS-Uberlândia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 04 
 
Auditoria 
Instituto de Previdência do Estado de Rondônia ʹ IPERON 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Claudenir Brito ʹ Aula 09 
 
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23. (FCC/ICMS-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua 
opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua 
opinião por meio de 
A) Relatório com Abstenção de opinião. 
B) Certificado de Regularidade com Ressalva. 
C) Parecer Adverso. 
D) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase. 
E) Certificado de Regularidade. 
Comentários: 
Segundo o que vimos na aula e de acordo com a NBC TA 705, o 
auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua 
opinião e ele conclui que

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