Buscar

Web Aula 4

Prévia do material em texto

Web Aula 4 - IDADE DE DEUS   
UNIDADE 1 - A IDADE MÉDIA 
  
Você está agora frente a frente com uma nova forma de entender o mundo. Uma nova realidade explicada a partir do pensamento teológico cristão.   
Como entender a união do cristianismo, que é uma religião, com a filosofia grega, que havia rompido com o pensamento mítico e religioso e se pautava na racionalidade?  
amos dar uma olhadinha para entender como tudo começou e terminou.  
O “período medieval” abrangeu em torno de 1000 anos, ficando entre a queda do Império Romano em 476 e a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453.  
Com a invasão dos “povos bárbaros” (séc. V) a estrutura da vida social foi modificada, e temos ai o início da Idade Média.  
Muitos problemas surgiram nessa época gerando graves crises econômicas e sociais, como por exemplo, fenômenos naturais que devastaram plantações e animais, fome, rebeliões de servos, guerras e pestes, tudo isso anunciou o final da época medieval.  
A filosofia medieval foi bastante influenciada por povos de diferentes localidades e costumes: judeus, europeus e árabes que estavam em Roma.  
O Cristianismo surge no Oriente, chega à Grécia, segue para Roma se espalhando posteriormente para outras localidades. Paulo de Tarso é o nome mais importante na divulgação da doutrina cristã. Observe a passagem do texto bíblico que está em Atos dos Apóstolos, capítulo 17 - versículos 16 a 23, que relata o encontro de São Paulo com os atenienses:    
	
 Enquanto estava esperando Silas e Timóteo em Atenas, Paulo ficou revoltado ao ver a cidade tão cheia de ídolos. Ele ia para a sinagoga e ali falava com os judeus e com os não-judeus convertidos ao Judaísmo. E todos os dias, na praça pública, ele falava com as pessoas que se encontravam ali. Alguns professores epicureus e alguns estóicos discutiam com ele e perguntavam: 
 
 - O que é que esse ignorante está querendo dizer? Outros comentavam: - Parece que ele está falando de deuses estrangeiros. Diziam isso porque Paulo estava anunciando Jesus e a ressurreição. Então eles o levaram a uma reunião da Câmara Municipal e disseram: 
 - Gostaríamos de saber que novo ensinamento é esse que você está trazendo para nós. 
Pois você diz algumas coisas que nos parecem esquisitas, e nós gostaríamos de saber o que elas querem dizer. É que todos os moradores de Atenas e os estrangeiros que viviam ali gostavam de passar o tempo contando e ouvindo as últimas novidades
 
Então Paulo ficou de pé diante deles, na reunião da Câmara Municipal, e disse: Atenienses! Vejo que em todas as coisas vocês são muito religiosos. 
De fato, quando eu estava andando pela cidade e olhava os lugares onde vocês adoram os seus deuses, encontrei um altar em que está escrito: “AO DEUS DESCONHECIDO”.  
Pois esse Deus que vocês adoram sem conhecer é justamente aquele que eu estou anunciando a vocês.  
Paulo usa de uma estratégia para ser ouvido pelos atenienses visando à divulgação da nova doutrina religiosa. No debate com os filósofos epicureus e estóicos, apresenta o Cristianismo não como rompimento das crenças dos gregos, mas como um complemento e aperfeiçoamento da teologia e da filosofia deles. De outra forma provavelmente não seria ouvido, mas, esta aproximação com a filosofia antiga possibilitou a aceitação gradativa do Cristianismo. 
Na Idade Média, a Igreja Católica dominou o cenário religioso. Detentora do poder espiritual influenciava o modo de pensar, e as formas de comportamento das pessoas. Ela tinha também grande poder econômico, possuindo terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Nesse contexto, inaugura-se a patrística. 
Você se recorda do que foi a "Patrística?"
A palavra patrística vem de padre tem o sentido de "pai", pois, foram eles que formularam os primeiros conceitos da fé e da tradição católica. Alguns Padres, após a morte dos apóstolos Paulo e João, elaboraram alguns problemas teológicos e tentaram conciliar religião e filosofia para solucioná-los. Nascia, assim, a filosofia Patrística que era uma forma de engrandecer o cristianismo, passando a ideia de uma religião com fundamentos racionais. Com a filosofia patrística temos a difusão, consolidação e constituição do pensamento cristão. 
O nome mais expressivo desse movimento é o de Santo Agostinho.
Aurélio Agostinho (354-430) era filho de um pagão e de uma cristã. Nasceu em Tagaste (África) e faleceu em Hipona (Argélia), onde ocupou o cargo de bispo da Igreja. Foi, educado para ser orador e, lecionou retórica em diversas cidades. Durante algum tempo seguiu a religião maniqueísta que prega que o bem e o mal são duas forças que regem o universo. Mas, influenciado pelo arcebispo Ambrósio, de Milão, foi atraído para o cristianismo. 
Mas...   
Uma nova corrente o neoplatonismo chamou a atenção de Agostinho. Ela defendia a idéia de que, com algumas alterações, poderia ajudar a fé cristã a elaborar e defender-se com argumentos racionais, criando assim a teologia. 
VOCÊ SE LEMBRA DA ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO? AQUELA HISTÓRIA DO POVO QUE FICOU PRESO NUMA CAVERNA ESCURA? 
Alegoria da caverna de Platão  
Platão dizia que a verdade, como conhecimento eterno, deve ser buscada intelectualmente no “mundo das idéias”, pela reflexão, e a escuridão representa a nossa ignorância.   
A partir das ideias de Platão, Agostinho formula a doutrina da iluminação e explica como é possível receber de Deus as verdades eternas. Conclui que todo conhecimento verdadeiro é resultado de uma iluminação divina, que permite ao homem chegar à verdade.    
Da mesma forma como o povo preso na caverna viu a verdade quando saiu de dentro dela, a luz divina tem o poder de iluminar nosso pensamento. Agostinho dizia que para sermos iluminados por Deus precisamos crer nas escrituras. Porém, apenas com o trabalho da razão a fé poderá ser demonstrada, assim como ocorre na física, as coisas para serem conhecidas devem receber luz do sol, situação semelhante acontece com relação a Deus que é o Sol que nos ilumina. Ele é o Bem.E quanto ao mal, quem é o responsável? Como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeição e bondade
 
Tendo o livre-arbítrio o homem se torna responsável pela existência do mal no mundo.   
Agostinho tinha a intenção de provar a existência de Deus.
Política e Religião na Idade Média  
Na Antiguidade, as teses de Platão e Aristóteles afirmavam que a política era o único caminho possível para que o bem fosse realizado. Já na Idade Media entendia-se que só seria possível chegar ao bem apenas no convívio da comunidade cristã. Apesar das ideias conflitantes o pensamento Greco-romano tornou a doutrina religiosa cristã mais racional. Os teólogos passaram a desenvolver argumentos para provar que acreditar em Deus não vai contra a razão, pelo contrário, tem tudo a ver com ela.   
Você concorda com a posição da Antiguidade que a política era o único caminho possível para que o bem fosse realizado? Por quê? Você já havia pensado sobre isso?  
A política a serviço da igreja  
Apesar da parceria da Igreja com o estado as duas instituições tinham funções diferentes: ao Estado cabia o papel de analisar as necessidades das pessoas nas suas vidas no mundo como também de reprimir as paixões humanas pela força física. Já a Igreja se preocupava com a salvação da alma e na manutenção das pessoas na religião.  
Santo Agostinho, dizia que por sua vez dizia que as instituições políticas e seus governantes são tendentes ao mal; elas se corrompem com facilidade, sendo desonestos, demonstrando serem piores que os piratas que saqueiam os navios, sendo pior o que fazem os governantes, pois saqueiam povos inteiros.Agostinho formulou o problema das relações entre a fé e a razão, estudados no período da escolástica. 
 1 - O Que foi a Escolástica?  
Entre o século IX e XV, a igreja Romana, ampliava seu poder, dominava a Europa, preparava as cruzadas e também abria as primeiras escolas. Este período do pensamento cristão é denominado escolástica, porque era a filosofia ensinadanas escolas da época por mestres chamados escolásticos. Diversamente da patrística, que queria elaboração a teologia católica, o interesse da escolástica era a elaboração da filosofia cristã.  
O auge da escolástica ocorre com S. Tomaz de Aquino, no séc. XIII.  
TOMÁS DE AQUINO (1.226-1.274): A CRISTIANIZAÇÃO DE ARISTÓTELES  
Tomaz de Aquino - Nasceu no castelo de Aquino, em Roccasecca (Reino de Nápoles), entre o ano de 1.224/5. Filho do conde Landolfo de Aquino e de Teodora, seu pai e um de seus irmãos pertenciam à aristocracia da corte de Frederico II. De 1230 a 1239 foi educado na abadia de Monte Cassino (Roma) onde toma contato com a Lógica e a filosofia Natural de Aristóteles.Aquino procurou harmonizar a doutrina aristotélica com a doutrina cristã e defendeu a existência de um acordo entre a fé e a razão. Defende a posição de que a última palavra deveria estar na revelação, porém é a razão que norteia a fé e lhe dá coerência.  
Observe a situação a seguir: VOCÊ CRÊ QUE O UNIVERSO SEMPRE EXISTIU?  
A POSSIBILIDADE DE SE DEMONSTRAR A EXISTÊNCIA DE DEUS  
Como pensador cristão, Santo Tomás serve-se da filosofia para que possa deduzir, racionalmente, a existência de Deus, que ele não questiona; ao contrário, mostra como se pode inferir a Sua existência através dos cinco caminhos que a razão pode percorrer para concluir, daí, a existência de Deus.   
AS CINCO VIAS PARA SE PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS  
O argumento do primeiro motor: se tudo que existe é movido por alguma coisa, podemos dizer que há um primeiro motor, que move todas as coisas, mas não precisa de nada para ser movido, pois seria impossível remeter-se infinitamente a uma causa motriz; esse primeiro motor só pode ser, portanto, Deus
A causa eficiente - se tudo aquilo que existe tem a sua causa eficiente, isto é, aquilo que lhe proporcionou existência imediata, necessariamente haverá uma causa eficiente que, em última instância, seja responsável por tudo aquilo que existe; essa primeira causa eficiente só pode ser, portanto, Deus. 
Ser necessário e ser contingente - tudo aquilo que existe poderia ou não existir, uma vez existindo significa que, então, necessariamente existe algo, pois, se não existisse esse Ser Necessário, nada mais existiria; esse Ser Necessário, portanto, só pode ser, portanto, Deus. 
Os graus de perfeição - se tudo aquilo que existe tem diferentes graus de ser, ou seja, alguns seres são mais perenes, outros mais efêmeros, uns mais perfeitos e outros mais imperfeitos, verifica-se que há uma escala ou uma hierarquia entre esses mesmos seres; assim, deve existir um ser que esteja no topo de tal hierarquia, com o máximo de ser, de perfeição e de perenidade; esse ser, portanto, só pode ser Deus.  
A finalidade do ser - O argumento do governador supremo das coisas: se a totalidade dos seres obedece a um governo, ou seja, a uma ordem, é preciso, pois, que haja um ser responsável por ele; esse ser, portanto, só pode ser Deus.  
  
Você saberia identificar as características Patrística e da Escolástica? Qual a principal diferença entre elas? E, então, pronto para o debate no fórum? Vamos lá?   
UNIDADE 2 - O PENSAMENTO MODERNO  
TRANSIÇÃO DA IDADE MÉDIA PARA A IDADE MODERNA   
   
No sec. XIV, no final do período medieval, o pensamento muda novamente e surgem outras formas de pensar, agora se defende a separação radical entre a razão e a fé, entre Filosofia e Teologia.    
O homem e seus atributos de liberdade e razão passam a ser importantes novamente, e não apenas o mundo divino. Nas artes, predominam os temas pagãos, afastados da temática religiosa. Valoriza-se o corpo e a dignidade humana.    
   Podemos localizar a Modernidade entre 1453 (séc. XV) - data da tomada de Constantinopla, até 1789 (séc. XVIII) - no início da Revolução Francesa.   
 
NOVO TEMPO E NOVO MUNDO: IDADE MODERNA, RENASCIMENTO E REFORMA   
-Choque de mentalidades   
O conjunto de atitudes do homem moderno contrapunha-se à mentalidade medieval influenciada pelo pensamento contemplativo e submisso às verdades da fé. O homem moderno buscava não somente conhecer a realidade, mas exercer controle sobre ela. Ele queria descobrir as leis que regem os fenômenos naturais. O objetivo era prever para prover.   
-Ameaças à nova mentalidade   
A transição para a mentalidade científica moderna não foi um processo súbito, tranquilo e sem resistências.A Igreja não aceitava as transformações e por isso castigava pensadores da época (Tribunal da Inquisição) e organizando listas de livros proibidos (o Index). A teoria heliocêntrica: atingia a concepção cristã de que o homem é o ser supremo da criação e a terra perderia o privilégio de ser o centro. A natureza e o universo passariam a ser concebidos a partir de um novo paradigma baseado tanto na observação quanto na representação matemática. Essa mudança passou a ser vista como uma ameaça aos dogmas da Igreja.    
-Tribunal da Inquisição ;  Novos valores, novas ideias propostas pela burguesia, Em vez de um mundo centrado em Deus, (teocêntrico), um mundo centrado no homem (antropocêntrico). Trata-se da valorização da obra humana, Em vez de um mundo centrado na fé (verdades reveladas), um mundo explicado pelas operações racionais (verdades estabelecidas pela razão). Isso levou a um desenvolvimento do Racionalismoe de uma filosofia laica (não religiosa); Em vez da ênfase no ideal da cristandade, um mundo marcado pela individualidade.  
Michelangelo, A criação de Adão, detalhe do teto da Capela Sistina, Vaticano 1483   Este sentimento de auto-suficiência do ser humano foi um dos fatores que provocou o surgimento do humanismo.   
MAS O QUE É HUMANISMO?   
Surge na Idade Média como uma corrente filosófica que  foi marcada pela transição do pensamento religioso e oposição ao mesmo. Alimentou o interesse pela investigação da natureza, estimulou a admiração pela razão e pela beleza, características presentes na cultura grega e romana, o que serviu de sustentação para o surgimento do Renascimento artístico e científico dos séculos XV e XVI.    
   
As três mudanças mais significativas da modernidade são: a descoberta da América, o Renascimento e a Reforma.    
A descoberta do Novo Mundo - Um fator importante, que levou a mudança do pensamento moderno, foi a descoberta do Novo Mundo, pois revelou a falsidade e fragilidade da geografia antiga, o desconhecimento da flora e fauna encontradas. Revelou também a falta de conhecimento de outros povos e culturas.   
O RENASCIMENTO - REVALORIZAÇÃO DO HOMEM E DA NATUREZA  
Movimento cultural (séculos XV e XVI), que criaria a base conceitual e de valores que permitiria a valorização da razão e da ciência no século XVII. Inspirou-se no humanismo, que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem e de seus atributos como: a razãoe a liberdade. Propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista voltada para a observação e a investigação dos problemas do mundo.  
3. O movimento da Reforma - Iniciada no século XVI, a Reforma Protestante foi um movimento que visou reformar a Igreja Católica Romana, e que terminou por originar as Igrejas protestantes. O monge alemão Martinho Lutero foi o iniciador desse processo histórico e fundador do Luteranismo.   
A credibilidade da Igreja Católica estava em queda desde a Idade Média. Havia muita preocupação do clero com luxo e bens materiais. As regras religiosas estavam sendo desrespeitadas, principalmente no que diz respeito ao celibato. A corrupção ficou insustentável e além tudo havia padres que nem conheciam os ritos da igreja, não sabendo nem mesmo rezar uma missa. Essas questões foram gerando insatisfação entre a população
Os religiosos condenavam a burguesia comercial, de obter lucro e juros, típicos do comércio emergente em plena expansão no século XVI, mas, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão) e de simonias (venda de cargos eclesiásticos). Havia também um comércio de objetossagrados realizado padres e bispos, sendo que na maior parte das vezes vendiam peças falsas.Em reunião com o cardeal Caetano, é solicitado a Lutero que desminta suas teses, pedido a que ele recusou.  
UMA NOVA CONCEPÇÃO DO HOMEM E DO MUNDO  
Século XVII e o surgimento da ciência moderna   
A partir do século XVII a ciência passou por grandes mudanças. A partir dos estudos de Descartes e de Locke, o racionalismo e o empirismo passaram a serem considerados os pilares da ciência moderna.   
Racionalismo e razão têm alguma relação? Opa..., tem sim! O Racionalismo é a concepção que afirma que a razão é a única faculdade capaz de propiciar conhecimento adequado da realidade. Descartes pode ser considerado o representante ilustre do racionalismo. Recomendava que desconfiássemos das percepções sensoriais, responsabilizando-as pelos frequentes erros do conhecimento.  
René Descartes (1596-1650) era francês, filho de prósperos burgueses, estudou em colégio jesuíta em La Flèche. Viveu num período chamado de Revolução Científica um tempo de acelerados avanços científicos. Era apaixonado pela matemática.   
Dizia que se quisermos alcançar a verdade temos que colocar tudo o que sabemos em dúvida, procurando analisar se é possível ter certeza de alguma coisa. Ele chega à seguinte consideração: “meus pensamentos existem e a existência desses pensamentos se confunde com a essência da minha própria existência como ser pensante. Daí surge a frase clássica de Descartes. Penso, logo existo”. Para ele, o termo pensamento abrange tudo o que cremos, sonhamos, afirmamos, negamos, sentimos.   
Dessa forma, a pessoa era para ele, uma substancia essencialmente pensante. Sendo, o pensamento é algo mais concreto do que o corpo da pessoa.   
   
Da sua Obra: - Discurso do método; podemos destacar quatro regras básicas, capazes de conduzir espírito na busca de verdade - Evidência: Despreza todo conhecimento vindo dos sentidos, da imaginação ou formulação apressada; Divisão: Dividir cada dificuldade no maior número possível de parcelas e estudar cada uma separadamente; Ordem: Partir dos problemas mais simples para os mais complexos; Enumeração: Checklist, revisão de todo o processo, para garantir não ter esquecido nada.
A maior importância do trabalho de Descartes não foram os problemas que ele resolveu, mas sim as perguntas que ele formulou.   
O empirismo apóia-se nas teorias de John Locke (1632 - 1704) e considera a experiência a base do conhecimento - só se pode aceitar como válido o que pode ser demonstrado experimentalmente.   
MAS QUEM FOI JOHN LOCKE?   
   John Locke é identificado como pertencendo ao grupo dos filósofos empiristas britânicos. O empirismo é uma doutrina científica, segundo a qual só é possível adquirir conhecimentos com experiência prática.Nascido em, Wrington, Inglaterra, no ano de 1632, era filho de um advogado inglês e estudou na universidade de Oxford, formando-se em medicina. Em 1675, exilou-se na França, mais tarde vai para a Holanda, e somente em 1688 volta à Inglaterra.    
   
É conhecido como o teórico do liberalismo e seu pensamento parte da seguinte indagação: "Qual é a essência, qual é a origem, qual é o alcance do conhecimento humano?"  
Os teóricos do empirismo consideravam que o homem não tem em si mesmo conhecimento algum. Locke afirma que não há nada em nossa mente que não tenha passado antes pelos nossos sentidos. Esta doutrina representava uma ruptura radical com a filosofia e a ciência medieval, segundo as quais o homem possuía um conhecimento inato, infundido por Deus, e que se desenvolvia por meio da fé nos princípios revelados por Ele. Locke foi crítico da doutrina das ideias inatas de Descartes.   
   
Para ele todo conhecimento humano deve vir direta ou indiretamente da experiência de mundo adquirida por meio do uso exclusivo dos sentidos.   
 
O que foi o Iluminismo? Foi um movimento político, cultural e filosófico. Autores iluministas defendiam a lógica e o raciocínio como base do conhecimento da natureza, do progresso e da compreensão entre os homens. 
Kant é tido como o maior filósofo iluminista. Nascido em Konigsberg, na Alemanha (1724-1804). Estudou as possibilidades de conhecimento da mente humana, analisando os limites e as condições nas quais a razão pode conhecer o mundo.  
  E, então, você acha dá para conhecer Deus, o infinito? Como podemos chegar a uma resposta segura sobre essas perguntas? Somos capazes de saber como as coisas são na realidade?  
Kant afirma que a filosofia deve responder a quatro questões fundamentais: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? O que é o ser humano? Tentando responder essas questões, ele desenvolveu um exame crítico da razão, a fim de investigar as condições nas quais se dá o conhecimento humano: A teoria do “Esclarecimento”.  
O que é o esclarecimento para Kant? É a saída do homem de sua condição de menoridade. Menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outra pessoa. O próprio indivíduo é o culpado em permanecer na minoridade. Ele prossegue dizendo que todos nos vivemos em algum momento uma situação de minoridade. Pode ser por preguiça, medo oportunidade ou mesmo comodismo.   
 
 
Sobre o conhecimento Kant afirma que a filosofia deve responder a quatro questões fundamentais: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? O que é o ser humano? Tentando responder essas questões, ele desenvolveu um exame crítico da razão, a fim de investigar as condições nas quais se dá o conhecimento humano: A teoria do “Esclarecimento” O que você acha que podemos de fato conhecer?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes