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DIREITO ADMINISTRATIVO Resumo

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DIREITO ADMINISTRATIVO.
Princípios do direito Administrativo.
Supremacia do direito público sobre o privado.
O estado pode restringir, limitar os direitos individuais diante desasa supremacia. EX: Desapropriação.
Indisponibilidade do Direito Público.
 O administrador não pode abrir mão do direito público em face do direito privado.
Todos os princípios do direito administrativo decorrem da CF, indiretamente ou expressamente.
Artigo 37 – LIMPE.
Legalidade: Subordinação a lei. O adm. público só atua quando a lei permite.
Impessoalidade: Não discriminação. Não interesse da adm. Publica saber com quem vai contratar. A atuação visa o benefício do estado. A conduta do agente não se reputa a pessoa dele, mas sim ao ente administrativo que esse agente representa.
Moralidade: Lealdade, honestidade, boa-fé, no trato da atividade pública. Diferente do que moralidade social.
Publicidade: Atuações não sigilosas, transparentes. Admite-se a restrição da publicidade em se tratando de grande interesse público. A publicidade pode estar diretamente ligada com a eficácia do ato.
Eficiência: norma de aplicabilidade imediata, busca por resultados imediatos.
SV 5 = ausência de advogado não gera nulidade do processo.
SV 21 = existe o direito ao julgamento e ao re-julgamento.
Autotutela = a administração pública tem o poder de rever seus próprios atos, independentemente de provocação.
Motivação dos atos administrativos: em regra os atos administrativos devem ser motivados e fundamentados.
Razoabilidade e Proporcionalidade: Atuação dentro do limite do aceitável. EX: A intensidade do ato infracionario deve refletir sua punição.
Principio da Continuidade dos atos administrativos: O serviço deve ser ininterrupto.
Direito a greve: Depende. Militar não tem direito a greve. O tempo fora do serviço é tido como suspensão do contrato de trabalho, no entanto, o STJ admite que se faça uma compensação por essas horas.
Interrupção por inadimplemento do usuário: Não viola o principio da continuidade dos atos administrativos, essa interrupção não pode causar prejuízo a comunidade.
Exceção de contrato não cumprido: O particular somente pode suspender após 90 dias de serviços não cumpridos.
Poderes e deveres da ADM.
São espécies do Abuso de Poder
A) Desvio de poder: pratica os atos dentro das normas legais, mas com o desvio de sua finalidade.
B) Excesso de poder: Vicio de competência.
Diretos inerentes a ADM publica.
Atuação discricionária: A lei confere ao agente público a melhor opção EX: Alienação de bens confiscados. O agente pode escolher entre leilão ou concorrência, vai de acordo com o maior benefício que sua escolha possa trazer a ADM., no entanto, essa escolhe sempre deve estar nos limites da lei.
O judiciário não pode julgar e nem exercer controle sobre o mérito do ato administrativo discricionário. O judiciário somente pode se opor a sua forma quando está for diferente daquela prevista em lei.
Poder normativo: Poder conferido para a edição de normas gerais, não se confunde com o ato de legislar.
Artigo 84, VI – Possibilidade de um decreto normativo. Compete privativamente ao PR.
O Poder regulamentar é, na verdade, espécie do poder normativo. Confere ao chefe do Poder Executivo a prerrogativa de editar atos gerais e abstratos, complementares à lei, sem inovar, de forma original, a ordem jurídica. Expressa-se por regulamentos.
De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o poder regulamentar é considerado "uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do Poder Executivo", definindo-se como "o que cabe ao chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel 
Poder hierárquico: Pode de estruturação e reorganização interna. O agente público pode alterar e anular atos de agentes públicos inferiores hierarquicamente,
Poder disciplinar: Poder sancionatório, é a possibilidade de sanção da administração pública em virtude do vínculo entre estado e particular.
Poder de Polícia: Decorre da supremacia geral, não se confunde com a judicial. Pode ser repressiva ou preventiva, como regra é discricionária, mas podendo ser vinculada.
As obrigações são unilaterais. Para cumprimento das obrigações pelo particular, o estado se vale de meio coercitivos (multa) ou também de meios direto de execução (guinchar seu carro).
A auto executividade desses atos devem decorrer da lei ou de casos emergenciais, ou seja, nem todos os atos são auto executáveis.
Não afasta o controle judicial.
Conselhos profissionais são entidades que se destinam ao controle e fiscalização de certas profissões regulamentadas. O STF decidir que tais conselhos são autarquias, pois exercer atividade que em tese cabeira a ADM assim, são considerados sujeitos de direito público. Tais conselhos tem o poder de polícia assim, podem punir aqueles profissionais que não estão em acordo com o regulamentado para o exercício de sua profissão.
O poder de polícia não pode ser delegado para particulares. Agora a execução do poder de polícia pode ser delegada. EX: ADM contrata uma empresa para fiscalizar a velocidade dos carros em uma via expressa.
O poder de polícia pode ser direcionado para coibir uma ação (O. de não fazer) ou realizar uma ação (O. de fazer). EX: Destinação social do imóvel.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.
Desconcentração: É redistribuir as competências internas em órgãos da mesma pessoa jurídica. Pode ser tanto na ADM direta e quanto na indireta.
Descentralização: Quando competências de uma PJ passam a serem de outra PJ.
Órgão público não tem personalidade jurídica, no entanto, tem capacidade processual ativa. No entanto, essa capacidade processual só tem aqueles órgãos autônomos e independentes (MP), vistos que os demais, subalternos e dependentes, não podem demandar judicialmente, uma vez que seus conflitos de administração serão resolvidos internamente pelas chefias.
Classificação dos Órgãos 
Hierarquia 
Independentes: São originários da CF. Não estão subordinados a ninguém. Esses órgãos detêm e exercem as funções políticas, judiciais e quase-judiciais outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (agentes políticos, distintos de seus servidores, que são agentes administrativos). São exemplos:  
Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores.
Chefias do Executivos – Presidência da República, Governadorias, Prefeituras.  
Tribunais Judiciários e Juízes singulares;
Ministério Público – da União e dos Estados;
Autônomos: Estão subordinados, mas gozam de uma autonomia administrativa e econômica. 
EX: Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.
Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios. 
Superiores: Não tem autonomia, mas conservam seu poder de decisão sobre seus órgãos subalternos. 
Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.
Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios. 
Subalternos: Mera execução de atividades administrativas. Reduzido poder decisório e responsáveis por atividades de execução, como por exemplo atendimento ao público.
Estrutura
Órgãos centrais: Competência absoluta. Secretaria do estado de São Paulo.
Órgãos locais: Competência limitada: Delegacia da cidade.
Órgãos simples: Composto somente por um órgão. Presidência da república. 
Órgãos compostos: Aqueles que na sua estrutura tem mais de uns órgãos. Congresso Nacional.
Administração Pública Indireta.
1 – Tem personalidade jurídica
2 – Lei especifica cria autarquia e autoriza os outros entres (Fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas)
3 – Finalidades definidas em lei.
4 – Entes da ADM publica direta controla os entes da ADM indireta, esse controle não é absoluto, mas serve somente fiscalizar se a ADM indireta está cumprindo sua finalidade prevista em lei.
OBS: Este controle não decorre de hierarquia ou subordinação.1 – Autarquias
Pessoa jurídica de direito público – Prerrogativa e deveres de fazenda pública. Atividade típica do estado.
Prazo = quadruplo para contestar e Dobro para recorrer.
- Duplo grau de jurisdição obrigatório
- Os débitos são cobrados por execução fiscal
 - Imunidade tributária referente as suas atividades essências.
 - Servidores estatutários e poderá admitir pessoal no regime de emprego público.
- Licitação.
Autarquia em regime especial.
- Universidades Públicas: Liberdade pedagógica. Não sofrem controle administrativo. Somente o MEC controla se a universidade está cumprindo sua finalidade educacional.
Os dirigentes da A.especial não são escolhidos pela ADM indireta. Há uma garantia para exercer seu mandato até esgotar o tempo deste.
 - Agências reguladoras.
Autarquias especiais criadas com a finalidade de fiscalizar o serviço público prestado pelo particular.
As normas das agências reguladoras são destinadas diretamente aos prestadores de serviço
Os dirigentes são escolhidos pelo PR e aprovados pelo senado.
Período de quarentena.
É o tempo em que o dirigente fica impossibilitado de prestar serviço em qualquer empresa que era fiscalizada pela agencia reguladora. No período de quarentena o sujeito recebe seus vencimentos normalmente.
Agencia executiva.
Não é autarquia em regime especial, mas sim uma autarquia comum.
Trata-se de uma autarquia cujo não está cumprindo com sua finalidade assim, a ADM direta concede alguns benefícios por meio de um contrato de gestão para que essa possa a vir cumprir com suas obrigações.
O contrato de gestão ou especial tem um prazo, após expirar esse prazo a mesma volta a ser uma autarquia comum.
FUNDAÇÕES
Pessoa jurídica formada pela destinação de um patrimônio. Pode-se ser privada ou pública, ou seja, podem ser PJ de direito privado ou público.
As regras das fundações públicas são as mesmas das autarquias, alguns denominam “autarquias fundacionais”.
A fundação publica são criadas por lei especifica. Por meio de lei complementar define-se a área de atuação, as fundações privadas somente necessitam de autorização da lei para sua criação.
EMPRESAS ESTATAIS (Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista). 
Empresas publicas
- Capital 100% público. No entanto, desde que a maioria do capital de voto permaneça em favor da União, admite-se a participação de outras pessoas de direito público interno, estados e municípios, bem como suas entidades da ADM indireta.
 - Seu pessoal é ocupado de emprego público, necessita de concurso.
 - Regime tributário é o mesmo de empresas privadas.
 - Explora predominantemente atividade econômica. Artigo 173 da CF.
 - Qualquer forma societária
 - Artigo 109, I – Ações tramitam na justiça federal, salvo no caso de justiça especializada.
 - Pessoa jurídica de direito privado
Sociedade de Economia Mista
 - Autorização concedida por lei especifica.
 - Pessoa jurídica de direito privado
 - Organização societária somente por meio de S.A
 - Não estão sujeitas a falência - mas os seus bens são penhoráveis executáveis, e a pessoa jurídica que a controla responde, subsidiariamente, pelas suas obrigações
 - Seu pessoal é ocupante de emprego público, e necessita realizar concurso público para investidura
- Seu regime tributário é o mesmo das empresas privadas
 - Explora predominantemente atividade econômica
 - Composição do capital -  a titularidade do capital pode ser pública e privada. No entanto, a maioria deve ser pública.
Semelhanças entre EP E SEC.
 - Seus servidores são celetistas, ou seja, é celebrado um contrato de trabalho que é regido pela CLT. Mas dependem de concurso público.
 - Não gozam de prerrogativas estatais.
 - Ambas se submetem a limitações do estado.
 - Somente a EP pode ser objeto de falência e recuperação judicial.
EXCEÇÃO: Empresa de correios é empresa pública, mas goza de regime de fazenda pública.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.
Responsabilidade Objetiva. Basta provar o nexo de causalidade da conduta, seja ela culposa ou dolosa, com o dano.
Artigo 37, §6 da CF: Responsabilidade objetiva e direito a regresso.
 - PJ de direito privado que prestador de serviço publico tem responsabilidade objetiva, ao mesmo tempo o estado tem responsabilidade objetiva subsidiaria.
 - A responsabilidade do estado é tanto em razão de ato licito quanto ilícito (conduta anormal, dano diferenciado e especifico).
EX: O estado beneficia a coletividade, mas em razão disso causa um dano individual, este por sua vez poderá pedir uma indenização contra o estado.
Teoria do Duplo efeito do ato administrativo
 - Mesmo ato tem efeitos diferentes em pessoas diferentes.
Teoria da interrupção do nexo causal
Sem o nexo causal não se fala em responsabilidade do estado. Para isto, é necessário provar que a conduta do estado causou um dano.
 - O estado responde integralmente pelos riscos das atividades nucleares.
 - Dano ambiental: Risco integral tanto de atos comissivos e omissivos.
 - Crimes abordo de aeronave e terrorismo também é risco integral.
Artigo 225, §3 da CF.
OBS: Os danos ocorridos por omissão do estado geram uma responsabilidade subjetiva, independentemente da conduta do agente.
OBS: A situação de risco criada pelo estado enseja responsabilidade objetiva, independente da conduta direta do agente. EX: Um preso que mata o outro dentro da cadeia, mesmo sem culpa do agente.
 - Todos os danos decorridos desse risco geram uma responsabilidade objetiva.
 - As maiorias dos problemas são gerados pela custodia de pessoas. EX: Preso que foge do presidio e rouba uma casa.
Nas questões de custodia a única excludente de responsabilidade é no caso de forca maior.
 
Artigo 206 do CC – Prescrição – A reparação civil contra o estado prescreve em 5 anos.
Responsabilidade do estado por decisão judicial
A decisão judicial, em regra, não é indenizável, mas sim recorrível. A única hipótese de decisão indenizável é aquele onde o indivíduo fica preso indevidamente, não interessado erro ou dolo.
O juiz somente responde por tal decisão, se este agiu dolosamente com o intuito de prejudicar.
Responsabilidade do estado por ato legislativo.
Em tese, não há responsabilidade. Somente nos casos em que uma lei gerar danos a coletividade ou indivíduo e, posteriormente, for declarada inconstitucional.
Responsabilidade do estado por obra.
1 – Má execução da obra pelo estado = responsabilidade objetiva. Pelo empreiteiro = somente responderá se o estado não fiscalizou devidamente a obra.
2 – Dano decorrente da obra = responsabilidade sempre do estado e objetiva
Responsabilidade do Agente
Teoria da dupla garantia: Garantia da vitima cobrar do estado e a garantia do estado cobrar do agente. A vitima não pode cobrar diretamente do agente.
O direito de regresso do estado é indisponível, o estado nunca perde esse direito.
Não é possível a denunciação a lide.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
1 – Restritiva = aquelas que restringem o direito do proprietário sobre sua propriedade. EX: tombamento, servidão.
2 – Supressiva = são aquelas que hipóteses em que o titular da propriedade passa a ser o estado. EX: Desapropriação.
Desapropriação Comum – qualquer ente da federação.
 - Forma originaria de aquisição de propriedade.
- Qualquer direito do bem fica sub-rogado no valor da indenização.
Artigo 5, XXIV = requisitos para desapropriação. – Necessidade ou utilidade pública ou interesse social.
Exceção: Desapropriação especial
1 – Competência do município: Imóvel urbano que não cumpre com sua função social pré-estabelecida no plano diretor.
1.1 – Proprietário será notificado sobre a falta de destinação do bem. Prazo de 1 ano para apresentar projeto de mudança e 2 anos dá apresentação do projeto para o início das obras.
- Não surtindo efeito o estado aumentará o IPTU progressivamente até 15% o valor do imóvel.
 - Última hipótese, desapropriação especial, o qual o pagãmente é feito por títulos da dívida pública resgatáveis em 10 anos.
DesapropriaçãoEspecial Rural – Competência da União
 Imóvel rural que não cumpre com sua função social será desapropriado pela união para fins de reforma agraria.
Indenização paga por títulos da dívida agraria resgatáveis em 20 anos. OBS: As benfeitorias uteis e necessária serão pagas em dinheiro.
Artigo 186 CF – Regras para a função social da propriedade.
Artigo 185 da CF – Não pode ser sujeito de desapropriação.
- Propriedade produtiva
 - Pequena e média propriedade e sendo a única propriedade do proprietário.
Competências exclusiva da União.
Expropriação e Confisco – Artigo 243 da CF.
Não há pagamento de indenização. (Bens imóveis utilizados para o tráfico de drogas e para plantação de psicodélicos).
A expropriação e confisco recai sobre todo o terreno e não somente aquela parte que foi utilizada para o plantio.
Divisão das competências para a Desapropriação
Competência Legislativa: União.
Competência Declaratória: Qualquer ente pode declarar a desapropriação.
Anael e DNIT também são entes que podem declarar a desapropriação.
Competência executória: A execução da desapropriação pode ser delegada a entes da ADM direta e indireta.
Desapropriação de bens públicos é possível?
SIM. No entanto, deve ser do ente mais abrangente para o menos abrangente. EX: União desapropria o município.
FASE DECLARATÓRIA.
Declaração deve ser feita por meio de lei ou decreto expropriatório.
Após a declaração da utilidade pública ou interesse social ocorre a fixação do estado bem pelo estado, ou seja, a partir desse momento qualquer benfeitoria feita no bem será a sua conta. Após isso, o estado tem o direito de entrar no bem da forma menos gravosa ao proprietário.
Exceção: Benfeitoria uteis e necessárias, previamente autorizadas pelo estado, são indenizáveis.
Caducidade da declaração: Necessidade ou utilidade pública decai após 5 anos e interesse social após 2 anos. Esse é o prazo para a execução da declaração. Após esse período a execução não poderá mais ser realizada.
Há a possibilidade de uma nova declaração, no entanto, deve-se respeitar o prazo de 1 ano entre a última declaração.
FASE EXECUTÓRIA.
Pagamento da indenização.
Via administrativa = caso o proprietário concorde com o valor.
Via judicial = discordância do valor da propriedade. A proposta é feita pelo ente público expropriante.
A única matéria que pode ser discutida na ação dentro da ação de desapropriação é o valor do bem. Qualquer outra discussão sobre possíveis vícios deve ser feita por ação direta.
Liminar de imissão provisória na posse.
O estado pede a posse do bem antes do julgamento do mérito.
Requisitos para concessão
 - Depósito do valor incontroverso
 O particular, antes do julgamento final referente ao valor, tem o direito de levantar 80% do valor incontroverso. Ele também poderá levantar o valor total, no entanto, o juiz poderá homologar o contrato por presunção.
O valor mensurado no final da decisão deverá ser pago pro precatória, pois se trata de decisão judicial assim, a decisão perde seu caráter imediato e justo.
No intuito de tornar a decisão o menos gravoso possível ao particular o juiz determina algumas verbas auxiliares.
1 – Correção monetária: Atualização monetária.
2 – Juros compensatórios: Esse juros correspondem a 12% ao ano, há incidência deles desde a perda da posse.
3 – Juros moratórios: São pagos pela demora do pagamento da indenização. 6% ao ano do valor da indenização.
4 - Honorários advocatícios: Incide sobre o valor da sentença menos aquele valor depositado pelo ente administrativo. 0,5 a 5%.
Direito de Extensão:
O proprietário tem direito de receber o todo da propriedade, mesmo que o estado deixe uma área remanescente.
Desapropriação Indireta
É quando o estado toma posse da propriedade sem a observâncias dos requisitos da declaração e uma previa indenização. Pode-se ser considerado um esbulho da propriedade do particular
 - Não há a possibilidade de restituição da posse, mas sim somente uma verna indenizatória.
- O período para requisição da verba indenizatória é 15 anos.
Desapropriação por zona.
1 – Caso: para uma futura expansão da obra assim, os territórios lindeiras a obra são desapropriados.
2 – Caso: estado enxerga uma supervalorização dos terrenos lindeiras devido a obra que está sendo realizada.
RETROCESSÃO
Tredestinação = desvio de finalidade da desapropriação.
Tredestinação ou adestinação licita: quando há a mudança de destinação do ato, mas se mantem a busca pelo interesse público.
Quando essa adestinação ou tredestinação não busca mais o interesse publico, a ADM pode vender o bem expropriado, no entanto, garante ao particular expropriado o direito de retrocessão do bem, ou seja, a ADM deve oferecer primeiro para ele a compra do bem.
INTERVENÇÃO RESTRITIVA NO DIREITO DE PROPRIEDADE
Limitação Administrativa: Prevista no plano diretor, retrição de caráter geral e abstrata. EX: Somente pode construir prédio de 8 andares na beira mar.
Não gera indenização.
Direito de Preempção: Previsto pelo Estatuto da Cidade, o Direito de Preempção é um instrumento que confere em determinadas situações o direito de preferência para adquirir, mediante compra, um imóvel que esteja sendo vendido pelo proprietário a outra pessoa. O direito visa conferir ao poder público, a preferência para adquirir imóvel urbano em razão das diretrizes da política urbana.
SERVIDÃO: Incide sobre um determinado bem. Direito real sobre imóveis.
Bem Público: Dominante
Bem privado: Serviente.
Se a servidão vier a causar um prejuízo ao proprietário o estado deve pagar uma indenização.
EX: Colocação de um poste.
A servidão afeta o caráter exclusivo da posse, pois o estado e o proprietário passam a usar o bem conjuntamente.
TOMBAMENTO: Garantia de proteção do patrimônio histórico, cultural e artístico.
Diferentemente da servidão, o tombamento pode atingir bens moveis e imóveis.
Não recai sobre bens incorpóreos.
É perpetuo, não há um prazo determinado.
Tombamento provisório: É uma cautelar no bojo do processo de tombamento, visa resguardar quem o bem objeto do tombamento ao longo do processo.
Interesse nacional = Uniao
Interesse regional = Estado
Interesse local = município.
É possível que o mesmo bem sofra mais de um tombamento.
O. fazer = o proprietário é responsável pela conservação do bem.
Qualquer direito real pode recair sobre bem tombado. EX; penhor, hipoteca, alienação.
OBS: Na alienação o poder público tem o direito preferencial na compra do bem tombado. Se o bem estiver tombado por mais de um ente, o proprietário deve oferecer a todos.
O. de não fazer = não destruir, modificar ou alterar o bem tombado, salvo com expressa autorização do estado.
O bem tombado não pode deixar o pais, salvo por uma autorização expressa do estado e por um curto período de tempo.
O proprietário deve tolerar a fiscalização do poder publico.
O imóvel vizinho torna-se serviente do imóvel tombado assim, não podendo impedir a visualização do dominante.
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.
Requisição é o instrumento de intervenção estatal mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano. É imediata.
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA 
Ocupação temporária, um tipo de intervenção do Estado na propriedade privada, é a utilização, pela Administração Pública, de bens imóveis privados, para a realização de serviços públicos, como o que ocorre nos dias de eleição quando escolas e clubes são utilizados como zonas eleitorais. Há a ocupação temporária para obras públicas vinculadas ao processo de desapropriação, que é aquela a qual o Art. 36 do supracitado Decreto-Lei 3365/41 alude.
BENS PUBLICOS.
Dominus público: Poder que o estado exercer sobre todos os bens públicos encontrado no cenário nacional. Esse domínio pode, também, ser chamado de eminente.
Artigo 98 CC = são bens públicos aqueles pertencentes a pessoa de direito público. Todos os outros são privados independente da finalidadeda atividade.
Regime jurídico desses bens:
Inalienabilidade: Regra Geral os bens públicos não podem ser alienados. 
Exceção: pode ser alienado quando for necessário para atingir o interesse público. Quando excepcionalmente alienar um bem o fará através de Licitação. Há a necessidade de lei especifica que autorize. 
Imprescritibilidade: bens públicos não podem ser adquiridos pela Usucapião. 
Impenhorabilidade: bens públicos não podem ser penhorados para não prejudicar a continuidade da prestação de serviços públicos. Exemplo: não pode pedir penhora dos vagões do metrô pois compromete a prestação do serviço de transporte. 
Excepcionalmente, a penhora será possível, quando ela não prejudicar a continuidade da prestação do serviço. 
Classificação
1 – Bens de uso comum: aqueles que são públicos, mas tem destinação para utilização do povo. EX: Praia, ruas, praças. O uso desses bens não depende de autorização do estado. No entanto, podem ser onerosos ou gratuitos. Estradas (Onerosos).
2 – Bens de uso especial: O estado define uma destinação especial para esses bens, não são de uso comum pelo povo. são aqueles que têm uma destinação específica.
2,1 – Bens especiais direto: Aqueles que são usados diretamente para exercer a função do estado, ou seja, para viabilizar a atividade estatal. EX: Carros públicos, computadores.
2.2 – Bens especiais indiretos: Não há uso direto pelo estado, a função é conserva-los por se tratarem de bens culturais ou por uma razão pública.
EX: terras indígenas.
3 – Bens públicos dominicais: Não tem nenhuma destinação pública. A única coisa pública é seu titular que é de direito público. São chamadas de terras vazias ou devolutas.
Afetar o bem: Dar destinação publica a esse bem. Pode-se se dar pelo simples uso do bem, não necessita de uma autorização especial.
Desafetar o bem: Tirar a destinação pública do bem. Necessita de decisão judicial.
Instrumento para a transferência de uso de bens públicos ao particulares.
A) Autorização de uso: é um ato administrativo unilateral (adm toma a decisão sozinha) e discricionário e precário (pois pode ser desfeito a qualquer momento e sem pagamento de indenização) o qual transfere o uso de bens públicos para os particulares no interesse predominante deles. EX: fechamento de uma rua para um evento cultural. (Interesse do individual)
B) Permissão de Uso: é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário através do qual transfere o uso de bens públicos para particulares no interesse predominante da coletividade. 
Exemplo: permissão de uso para ambulantes (Administração irá dizer o que posso vender, onde 333e em qual horário); permissão de uso para um proprietário de bar coloque mesas e cadeiras na calçada. (Interesse da coletividade)
C) Concessão: Concessão de Uso: é um contrato administrativo (bilateral) através do qual transfere-se por prazo determinado (assim não pode ser desfeito a qualquer momento sem indenização) o uso de bens públicos para particulares. 
Exemplo: construção de comércio em um Aeroporto; construção de uma lanchonete em um Zoológico; construção de um fast-food em Cemitério. O fim antecipado gera indenização.
OBS: Bens tido na faixa da fronteira são bens indispensáveis para a proteção do pais, no entanto, não são considerados públicos.
Bens devolutos: Estado membro é o proprietário. Exceção: Artigo 20 da CF, terras devolutas pertencentes a união.
- Rios que abrangem mais de um estado.
- Rios que percorrer mais de 1 pais são bens da união.
 
Sumula 479 – Terrenos que ficam a margem de rios navegáveis pertencem a união. São chamados de terrenos reservados.
LICITAÇÃO
Procedimento administrativo prévio a contratação com a administração pública. Busca para a proposta mais vantajosa.
Garantia de isonomia, igualdade nas contratações, ou seja, qualquer pessoa pode contratar.
Duas normas gerais 8.666/93 – Concorrência e 10520 – Pregão.
1 – Edital = trata-se do instrumento convocatório, onde estarão presente todas as regras e normas que nortearão a relação do particular com o estado.
2 – Principio do julgamento objetivo = ao ler o edital o licitante já sabe o que deve ser feito para a garantia do contrato, não há anda subjetivo.
Tipos de Licitação.
1 – Menor preço.
2 – Técnica e preço.
3 – Melhor técnica.
4 – Maior lance.
Obs.: O critério de escolha é objetivo, não basta somente o licitante oferecer mais daquilo que foi pedido no edital para garantir sua vitória.
Critérios para desempate de dois licitantes.
Artigo 3 – Os critérios são sucessivos, ou seja, devem ser analisados um a um objetivamente.
1 – Bem ou serviço produzido no pais.
2 – Alguma empresa é brasileira.
3 – Se a empresa investe em tecnologia ou estudos no brasil.
Obs.: Regime diferenciado para pequenas e microempresas:
 - Tem preferência para reduzir a proposta em caso de empate.
 - EPP e ME que oferecer 10% a mais do que o licitante vencedor será decretado empate, e 5% quando no pregão.
Princípio de Sigilo das propostas: O sigilo das propostas não poderá ser violado até o momento em que estas serão abertas.
Comissão licitante: Composta por no mínimo 3 membros, sendo que 2 deles devem pertencer efetivamente a aquele órgão que é destinado a licitação. A comissão pode ser permanente assim, ficará responsável por todas as licitações daquele órgão até o fim da comissão. A duração máxima da comissão é de 1 ano.
Responsabilidade da comissão é solidaria entre todos os membros.
Modalidades Gerais
Concorrência – Valores altos
Tomado de preço – Intermediários
Convite – valores baixos
Concurso, Pregão e Leilão – Objeto
1 – Concorrência: Qualquer pessoa pode participar. Não há limite de concorrentes.
Hipóteses: Acima de 1,5 milhão em obras e serviços e 600 mil em bens e serviços.
Contratos que são obrigados a serem por meio de concorrência independentemente do valor
- Concessão de serviço público (transporte)
 - Concessão de direito real de uso sob bem público.
- Alienação e aquisição de bens imóveis. Exceção: bens adquiridos por decisão judicial ou dação do pagãmente podem ser por meio de leilão ou concorrência.
- Contratos de empreitada integral
 - Licitações internacionais – Aquelas que não tem sede no brasil.
Exceção: Se essas empresas tiverem cadastradas no cadastro internacional e, no caso de valor seja legal para esse tipo de licitação, a realização da licitação pela modalidade tomada de preço.
OBS: quando não fornecedor do bem ou serviço no pais poderá ser realizado por meio do convite.
Prazo do intervalo mínimo entre o edital e a abertura das propostas.
a) Melhor técnica e preço: 45 dias.
b) outros tipos = 35 dias.
C) Empreitada legal = 45 dias.
2 – TOMADA DE PREÇO
Somente para aqueles licitantes que estão previamente cadastrados no órgão, ou para aqueles que se cadastrem até 3 dias antes da data para abertura dos envelopes.
Obras e serviços de engenharia – Até 1,5 milhões.
Bens e serviços até 650 mil.
Intervalo entre o edital e a abertura dos envelopes.
Melhor técnica e preço, técnica = 30 dias.
Outros casos: 15 dias.
3 – Convite – Somente os convidados estão aptos, podem ser eles cadastrados ou não.
Serviços e obras de engenharia – até 150 mil reais
Bens e serviços – até 80 mil Reais.
Mínimo de 3 participantes, salvo se há uma restrição no mercado.
O não convidado pode requisitar sua participação
Requisitos para isso:
 - Deve ser previamente cadastrado
 - Manifestar sua vontade por escrito até 24h antes da abertura da proposta.
 -OBS: Não há edital no convite, mas sim há a publicidade da CARTA CONVITE, que se equipara ao edital.
 - Fixação da carta convite no mural da repartição visível ao público.
 - Envio da carta convite aos convidados.
 - Não há publicação da carta convite no diário oficial.
Intervalo Mínimo: Último ato de publicidade, seja a fixação no mural ou envio da carta convite. O prazo é de 5 dias uteis.
Comissão licitatória: Comprovada a escassez de funcionários é possível dispensar a comissãoassim, somente um único servidor público fica responsável pela licitação.
Enquanto houver licitante cadastrado e não convidado, fica a ADM obrigada a chamar pelo menos 1 cadastrado para a próxima licitação se for o mesmo bem e serviço.
MODALIDADES LICITATÓRIAS EM RAZÃO DO OBJETO
1 – Concurso.
Não tem a ver com o concurso publico de aquisição de pessoas.
Modalidade para aquisição de técnica especializada, cientifica ou artística, mediante um pagamento de um prêmio ou remuneração.
Comissão especial: É formada por 3 pessoas que não necessitam ser servidores públicos, no entanto, deve ser idôneas e ter conhecimento sobre o objeto.
Intervalo mínimo = 45 dias.
2 – Leilão
Alienação de bens moveis e imóveis.
Imóveis: aqueles que são obtidos por meio de decisão judicial e dação em pagamento.
Moveis: Penhorados, inservíveis e aqueles apreendidos cujo o valor não ultrapasse 650 mil reais.
Responsável: Leiloeiro.
Intervalo mínimo: 15 dias.
O vencedor do leilão é aquele que faz o lance igual ou superior do previsto na avaliação.
PEGÃO – LEI 10.520
Aquisição de bens e serviços comuns. São aqueles designados no edital com expressão usual de mercado. EX: Caneta.
 - Sem limite de valor
- Sempre o menor preço
 - Não comissão. Sempre o pregoeiro.
 - Intervalo mínimo – 8 dias.
Procedimento Licitatório.
1 – FASE 
Exposição dos motivos da contratação – Declaração / disponibilidade orçamentaria – Designação de comissão licitante – Minuta do contrato e do edital – Órgão de consultoria jurídica.
Fase Externa – Inicio da licitação.
Início da Licitação – Publicação do Edital (Deve ser feito a publicação em diário oficial ou jornal de grande circulação) – Data para abertura dos envelopes.
Impugnação do edital administrativamente = qualquer cidadão pode fazer a impugnação até o 5 dia útil anterior à data da abertura dos envelopes. O licitante poderá até o 2 dia útil anterior.
Princípio da autotutela = a adm. de oficio poderá impugnar o edital.
OBS: A alteração do edital causa uma nova publicação e, em regra, reabertura do intervalo mínimo. Se a modificação não alterar o conteúdo das propostas não é obrigado a reabertura 
2 – FASE – HABILITAÇÃO 
O licitante para a realização da habilitação deve preencher alguns requisitos expressos na lei e indispensáveis para o cumprimento do contrato.
 A) Habilitação jurídica
B) Qualificação técnica
C) Condição economia financeira.
D) Regularidade fiscal (certidão negativa de débitos)
E). Não explorar trabalho infantil
F) certidão negativa de debito trabalhista.
EPP E EP = podem participar mesmo que tenham débitos ficais. Terá o prazo de 2 dias uteis e prorrogáveis por mais 2 para o saneamento.
Prazo para o recurso contra habilitação: 5 dias uteis e com efeito suspensivo.
No caso de todos os licitantes serem inabilitados, a lei traz um prazo de 8 dias uteis para que se tornem habilitados.
3 – FASE – CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS.
Produtos manufaturados e nacionais podem pagar 25% a mais do que no internacional. O prazo para recurso é de 5 dias uteis com efeito suspensivo.
A classificação é o último ato da comissão, após isso remete-se o processo para o órgão responsável.
4 – FASE – HOMOLOGAÇÃO
Pode-se revogar pode falta de interesse publico, ou anular por vicio no procedimento.
Recurso para decisão de homologação ou rescisão é de 5 dias uteis sem efeito suspensivo.
5 – FASE – ADJUDICAR
Adjudicar quer dizer decretar o vencedor, no entanto, não quer dizer que este será necessariamente contratado.
A adijudicação vincula a ADM no sentido de que se ela quiser contratar deve ser necessariamente com o vencedor.
O vencedor é obrigado a contratar com a ADM, a não ser que decorra 60 dias, contados a partir da abertura da proposta. Passado esse tempo o vencedor pode recusar o contrato.
No caso de desistência do 1 colocado, a ADM chama o 2 colocado, no entanto, para efeito de validação este deve cobrir a proposta do 1.
Tomada de Preço: não há fase de habilitação.
Convite: não tem habilitação e o tempo de recurso é de 3 dias para tudo.
PREGAO
O procedimento é diferente. Publicação do Edital – Classificação – Habilitação – Adjudicação – Homologação.
PRINCIPIO DA ORALIDADE
Após a análise das propostas, os licitantes, verbalmente, podem diminuir suas propostas. Passarão para os lances aqueles que tem o melhor preço, bem como todos que não ultrapassarem 10% delas. No mínimo 3 propostas devem seguir pela fase oral.
O próprio pregoeiro adjudica o vencedor.
Não cabe recurso entre as fases do pregão. O recurso é no final do pregão com prazo imediato, desde que ele recorra imediatamente, ele terá um prazo de 3 dias para apresentar as razoes do recurso.
DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO.
O único ponto em comum entre esses dois institutos é não realização da licitação.
Inexigibilidade – Artigo 17,24 e 25 da CF.
Inviabilidade da Competição, em especial:
 - Bem singular ou fornecedor exclusivo
 - Serviço técnico singularizado, profissional de notório conhecimento.
 - Artistas consagrados pela mídia.
OBS: Serviços de divulgação e publicação não há inexigibilidade de licitação.
DISPENSA – A competição é viável, mas a lei dispensa a licitação, é tido como rol taxativo.
Exemplos: Contrato em até 10% o valor do convite, 15 mil reais para obras de engenharia e 8 mil bens e serviços. Sociedade de economia mista, Empresa pública e agencia executiva tem até 20% em dispensa.
 - Casos de guerra. Casos emergenciais de até 180 dias.
 - Nos casos de licitação deserta ou fracassada não é hipótese de dispensa, a não ser que não todas as propostas sejam altíssimas e inviáveis.
Procedimento = abertura de um processo para a justificar a a inexigibilidade, após haverá a ratificação pelo poder público.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Nem todo contrato realizado pela ADM será tido como administrativo. Serão tidos como contratos administrativos aqueles que tiverem a prerrogativa de direito público. A ADM pode celebrar contratos provisórios.
Características dos contratos administrativos.
- Contrato de adesão: São aqueles que dependem de aceitação pelas duas partes, mas não há discussão sobre as cláusulas.
 - São consensuais: Está perfeito e acabado com a simples aceitação, não dependem da transferência da coisa.
 - São comutativos: O direitos e obrigações são previamente estipulados no contrato assim, todos sabem os ganhos e os riscos.
 - Contrato formal: A lei define a forma desse contrato. Instrumento de contrato ou forma de contrato é a forma do contrato previsto em lei. Está na lei 8666.
Clausulas necessárias: São aquelas clausulas que ausentes causam vícios contratuais.
- Instrumento de contrato: é obrigatório nos contratos acima de 150 mil reais em obras e 80 mil reais em bens.
O que define a obrigatoriedade do termo de contrato ou instrumento de contrato é o valor do contrato e não sua modalidade.
Nos contratos de valores mais baixos, o instrumento pode ser substituído por uma ordem de serviço.
Não contrato verbal com ADM publica.
EXCEÇÃO: Contratos de pronta entrega e pronto acabamento até 5% o valor do contrato pode ser oral.
A eficácia do contrato depende da publicidade. Até o 5 dia útil do mês seguinte do que o contrato foi celebrado para a preparação do contrato e após 20 dias corridos para a efetivar a publicidade.
A publicidade é requisito de efetividade do contrato e não de validade.
É prerrogativa do estado exigir uma prestação de 5% do valor do contrato. Nos casos de alta complexidade é possível esse valor chegar a 10%.
A forma dessa garantia dependera do particular, podendo ser em dinheiro, TDP e fiança bancaria.
Clausulas exorbitantes: São prerrogativas especiais garantidas ao estado.
1 – Alteração unilateral = por motivo de interesse público justificado. A alteração pode versar tanto sobre o projeto quando ao valor, este no máximo de 25% para mais ou para menos.
Nos contratos de reforma podem chegar até 50%.
OBS: O equilíbrio econômico financeiro é garantido pelo estado.O particular tem direito a margem de lucro que fora pactuada inicialmente. O estado não pode mudar esse equilíbrio.
2 – Rescisão unilateral: Administração unilateralmente pode reincidir o contrato.
Hipóteses:
Por inadimplemento do particular.
Por falta de interesse público (Encampação) O particular é indenizado.
3 – Fiscalização da execução da obra.
4 – Ocupação temporária dos bens.
Garantia do princípio da continuidade da atividade pública.
EX: Uma empresa de ônibus está em greve.
5 – Aplicação de penalidades. Advertência, Multa, Suspensão de contratar com Poder Público (Máximo de 2 anos e somente corresponde ao ente federativo), declarar a inidoneidade da PJ (abrange todos os entes).
Possibilidade de Subcontratação.
Em regra, não.
Pode a subcontratação parcial, desde que haja previsão no edital e no contrato e autorização do poder público.
Duração do contrato = 1 ano. Regra geral.
Previsão no plano plurianual = 4 anos
Serviço continuado: Máximo 60 meses + 12, excepcionalmente por interesse público justificado.
Contratação de aluguel e de equipamento de informática = Até 48 meses.
Não existe contrato administrativo por tempo indeterminado.
 - A prorrogação deve estar prevista no edital e ADM publica deve justificar a vantagem da prorrogação.
TEORIA DA IMPREVISÃO.
1 – Caso fortuito ou força maior.
2 – Interferências imprevistas – Situações que já existiam no tempo do contrato mais não foram notadas. EX: No meio da obra descobrem que o terreno era pantanoso.
Fato príncipe – quando a própria ADM causa do desequilíbrio contratual.
FATO DA ADM: quando a ADM causa um desequilíbrio na pessoa do contratante.
FATO DO PRINCIPE: Atuação da ADM fora do contrato acaba interferindo na execução do contrato. EX: Contrato de limpeza para limpar uma escola, ao longo do contrato a ADM cria um imposto novo sobre produto de limpeza.
FORMAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO.
1 – Pela anulação do contrato por vicio de irregularidade: Qualquer vicio no procedimento licitatório ou no contrato. Os serviços já prestados são pagos, mesmo que o contrato tenha sido declarado nulo.
2 – Desaparecimento da PJ: Falencia da PJ. O contrato administrativo é personalíssimo.
3 – Rescisão contratual
A) unilateral pela ADM: 
B) Rescisão judicial pelo particular
C) Rescisão Bilateral.
D) Rescisão de pleno direito = situação que decorre de um acontecimento alheio à vontade das partes.
SERVIÇOS PUBLICOS
3 elementos indispensáveis para uma atividade ser considerada serviço publico
1 – Substrato Material = Comodidade ou utilidade prestada continuamente.
2 – Trato formal = serviço público prestado sobre o regime de direito público.
3 – Elemento subjetivo -= direta ou indiretamente o estado deve prestar o serviço público.
LEI 8.987 – Lei básica da regulamentação do serviço público.
Princípios inerentes ao serviço público.
Com a concessão do serviço público a empresa lucra com exploração do serviço público.
Concessão de serviço público precedida de obra pública. Obrigatoriedade de Concorrência.
Na concessão, a lei autoriza que haja uma inversão de fases desde que prevista no edital.
Concedente = estado
Concessionaria – PJ ou consorcio de empresas.
Fiscalização do serviço público pela ADM: ADM decreta a intervenção da empresa por irregularidade na prestação do serviço.
Depois de decretada a intervenção a ADM tem 130 dias para apurar e 180 dias para a decisão. Se no decorrer da apuração ficar evidenciado a irregularidade o contrato sofrerá caducidade.
Reversão dos bens: Ao final do contrato todos os bens da concessionaria são revertidos para a ADM mediante uma indenização;
.Artigo 23 A – 8987 – Arbitragem é meio em regra para a solução de eventuais conflitos.
Lei 11.079 – Parcerias Publicas Privadas
Duas espécies 
1 – Concessão Patrocinada
A empresa recebe uma quantia do estado, além daquela recebida pela exexução, em razão da modicidade das tarifas. A empresa preta o serviço com tarifas menores aos particulares em razão desse patrocínio. A remuneração por parte do estado pode chegar até 70%.
2 – Concessão administrativa.
Regras
Prazo Minimo de contrato 5 anos e o máximo 35 anos
Valor máximo de 20 milhoes
Objeto do contrato: Concessão de serviço publico.
Compartilhamento dos riscos: Responsabilidade solidaria. Compartilhamento dos ganhos em razão dos menores riscos.
Sociedade de Proposito Especifico – Empresa privada – Finalidade de gerir o contraro de PPP, pois o estado não pode ter controle acionário dessa sociedade.
OBS: Permissao de serviço publico é um contrato precário e de adesão.
Diferença entre permissão e concessão
A permissão pode ser realizada por meio de qualquer modalide de licitação, já a concessão domente por meio de concoprrencia.
O contrato da concessão pode ser feito com PJ e consórcios.
O contrato da permissão pode ser feito com PJ e Pessoa Fisica.
LEI 11.107 – Consorcios Publicos
O consrocio ganha personalidade jurídica própria, podendo ser de pessoa publica ou privada.
O consorciod e direito publico torna-se uma associação publica
É uma autarquia especial
Consorcio formado por até 3 entes os valores licitatórios são duplicado mais de 3 entes são triplicados.
O contrato formado pelo consorcio e com um ente formador do consorcio dar-se-a o nome de CVontrato programa
Esse contrato programa se extingue com a saída do ente do consrocio.
ENTIDADES PARA-ESTATAIS.
Entidades privadas sem fins lucrativos executando serviços públicos.
Entes de Serviço Social Autonomo
Sesc, SESI
Parafiscalidade = poder de cobrar tributos.
Esses entes podem cobrar tributos de seus parceiros assim, tendo em vista que tributo tem origem puiblica, estas entidades tem apoio financeiro publico.
Sofrem restrição do TCU
Não precisam licitar, mas realização procedimento simplificado de contratação.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS.
Contratos de gestão onde recebem o título de OS.
O estado pode destinar servidores públicos e orçamento, no entanto, a OS fica submetido ao estado.
OS tem dispensa a licitação.
O contrato de gestão tem o caráter de convenio, portanto não tem limite de prazo.
OCIP – Entidade privada sem fins lucrativos que atua do lado do estado realizando serviço publico não lucrativo.
- Não necessita de licitação.
Termo de parceria, diferente do contrato de gestão.
Recebem valores do estado
Licitação com terceiro.
Segunda a lei, OS, partidos políticos, sindicatos e cooperativas de trabalho não podem ser tornar OCIP.
ATO ADMINISTRATIVO
1. Atos Administrativos 
A forma da Administração Pública se comunicar com particulares são através de Atos Administrativos. (Exemplo: Edital de determinado Concurso Público, multa de trânsito). Conceito: ato administrativo é uma declaração unilateral (pois é ato e não contrato) de vontade da Administração
Elementos ou Requisitos de Validade do Ato Administrativo: (cumulativos) a) Competência: é a mesma coisa que sujeito/a gente competente. A competência decorre da lei. Competência é a atribuição para o exercício de determinada atividade. Se a competência decorre da lei ela não pode ser modificada pela vontade das partes. A competência é intransferível, ou seja não é possível a transferência da competência. Ela é imprescritível, ou seja ela não prescreve pelo não uso. A Delegação e Avocação de Competência estão previstas na Lei 9784/99 – Processo Administrativo Federal – Artigo 11 à 15.
Este ato de delegação é um ato formal (escrito, assinado, publicado). Quando eu delego competência há uma cumulação de competência. A delegação é temporária. Quando se delega competência não se delega totalmente, logo a delegação é parcial. A delegação de competência ocorre nas circunstâncias (TSE TJ) de índole técnica, social, territorial, econômica, jurídica. NÃO É POSSÍVEL DELEGAR: Artigo 13 Lei 9784/99 Decisão de Recurso Administrativo Edição de atos de caráter normativo Competência exclusiva = Competência em razão da matéria Avocação: Quando eu avoco eu retiro competências/ atribuições do meu subordinado. A avocaçãosó pode ocorrer em circunstâncias excepcionais e devidamente motivadas (artigo 15 da Lei 9784/99). Tem que ser escrita, ato formal, publicada é temporária. 
b) Finalidade: sempre é o interesse público. 
c) Forma: a REGRA é que seja escrito 
d) Motivo: é diferente de motivação, pois a motivação é um Princípio previsto na Lei 9784/99. Motivo é que o leva a Administração Pública a praticar o ato. Exemplo: TRT tem 150 vagas em aberto e abre concurso para preenchimento dessas vagas em aberto. Já a motivação é a justificativa do motivo, a Administração precisa motivar seus atos = Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público, logo se é indisponível exige-se justificação. Cargo em Comissão é de livre nomeação e de livre exoneração, logo é precário, não precisa de motivação, os demais atos precisam de motivação. Quando a Administração motiva seus atos, essa motivação deve ser verdadeira, caso contrário o ato administrativo será anulado com base da Teoria dos Motivos Determinantes = irregularidade do ato (serve para anular o ato quando ele tem uma motivação falsa). A partir do momento em que há a motivação esta deve ser verdadeira, se o cargo em comissão for motivado (não precisa, mas se for) está afirmativa deve ser verdadeira sob pena do ato ser anulado. Exame de Ordem Damásio Educacional 3 de 5 MATERIAL DE APOIO XVII EXAME DE ORDEM
 e) Objeto: é a mesma coisa que conteúdo, é o que eu quero com o ato administrativo. Exemplo: se é multa de trânsito o conteúdo é a multa. Exemplo: Multa (ato administrativo) Competência: sujeito que lavra auto de infração Finalidade: pública, estacionou em local proibido Forma: escrita Motivo: estacionou em local proibido. Motivação: veículo tal, infringiu artigos tais. Objeto: multa. Atributo: são qualidades do ato administrativo. 
P resunção de legitimidade / Presunção de Veracidade (esta presunção é relativa, pois presumo que este ato administrativo foi criado de acordo com a lei, com os fatos narrados). A uto-Executoriedade (gênero) se divide em duas espécies: 
 Executoriedade: A administração Pública executa seus próprios atos independentemente de autorização do Poder Judiciário. Multa não tem executoriedade, para a Administração executar essa multa tem que recorrer ao Poder Judiciário. A multa contratual prevista nos Contratos Administrativos tem executoriedade. Exigibilidade são exigíveis de cumprimento obrigatório
 T ipicidade: os atos administrativos devem ser típicos, em conformidade com a lei.
 I mperatividade: atos administrativos na supremacia, na superioridade. Atos de mero expediente não tem imperatividade. 
 Extinção do ato administrativo
Anulação
Quando o Ato é anulado? Quando ele for ilegal, quando violar a lei, princípios
Quem vai anular o ato administrativo? A própria Administração Pública, pois ela trabalha com a Súmula 473 STF ou o Poder Judiciário.
Quais são os efeitos da anulação? “Ex tunc” = retroage
Tem prazo para anular os Atos Administrativos? Prazo de 5 anos (Prazo Decadencial) – Artigo 54 da Lei 9784/99 à contar da data em que o ato foi praticado
Revogação
Quando o Ato é anulado? Quando ele for legal, por questões de oportunidade e conveniência.
Quem vai anular o ato administrativo? A própria Administração Pública Súmula 473 STF. (Judiciário não revoga ato administrativo, mas ele revoga seus próprios atos)
Quais são os efeitos da anulação? “Ex nunc” – não retroage
Tem prazo para anular os Atos Administrativos? A Administração pública não tem prazo para revogar
Ato Vinculado: é aquele totalmente amarrado na lei. Exemplo: aposentadoria do servidor público aos 70 anos (aposentadoria compulsória). Pode ser anulado se violar a lei, logo é possível o Controle de Legalidade na anulação.
LEI Ato Discricionário: é aquele em que tenho lei mas também tenho a chamada oportunidade e conveniência. Exemplo: Licença do servidor público para tratar de assuntos particulares. Há o controle de legalidade, pode ser anulado. Pode ser revogado, sofre controle de mérito (revogação).

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