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02 GEOMORFOLOGIA 2016

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PLANEJAMENTO E OCUPAÇÃO 
TERRITORIAL 
GEOMORFOLOGIA E OCUPAÇÃO TERRITORIAL 
GEOMORFOLOGIA 
 
A Geomorfologia → ciência que estuda as formas do relevo terrestre, 
assim como sua origem (gênese), composição (materiais) e evolução 
(processos atuantes). 
 
O relevo terrestre → resultado da interação da litosfera, atmosfera, 
hidrosfera e biosfera 
→ processos de troca de energia e matéria que se desenvolvem nesta 
interface, no tempo e no espaço. 
 
O modelado do relevo → importância por si só e pela influência que pode 
ter na investigação de outros elementos e determinados processos. 
 
Relevo → condicionante fundamental do uso e ocupação do espaço 
territorial. 
OBJETOS DE ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA 
- Morfologia 
Morfografia – Descrição qualitativa das formas de relevo. 
Morfometria – Caracterização do relevo por meio de variáveis 
quantitativas (índices morfométricos). 
 
- Morfogênese 
Origem e desenvolvimento do relevo (processos endógenos e 
exógenos). 
 
- Morfodinâmica 
Processos atuais (ativos) endógenos e exógenos. 
 
- Morfocronologia 
Estudo das idades relativas e absolutas das formas de relevo e os 
processos a elas relacionados. 
MORFOGRAFIA 
A superfície da Terra caracteriza-se por elevações e depressões que 
constituem o relevo. 
As macroformas são descritas por denominações convencionais. 
MACROFORMAS 
 
Depressões – Terrenos situados abaixo do nível altimétrico das regiões 
adjacentes ou do nível do mar (depressão absoluta). 
 
Planícies – Terrenos baixos e planos, formados por acumulação de 
material (aluvial, marinho, lacustre, etc.). 
 
Planaltos – Terrenos altos, variando de planos (chapada) a ondulados 
(colinas, morrotes e morros). Podem ser sedimentos, derrames ou 
superfícies aplainadas). 
 
Montanhas – Terrenos altos e fortemente ondulados originados por 
dobramentos, domos, vulcanismo ou falhas. 
 
FORMA MENORES DE RELEVO 
 
Chapadas – Grandes superfícies planas acima de 600 m de altitude, 
típicas de terrenos sedimentares. 
 
Tabuleiros – Áreas de relevo plano e baixa altitude, com limites abruptos, 
em terrenos sedimentares. 
 
 
 
FORMA MENORES DE RELEVO 
 
Escarpas – Rampas ou degraus com grande inclinação, típicos de bordas 
de planaltos. 
 
Serras – Altas elevações com topos angulares, com amplitudes cima de 
200 m e declividades altas. 
FORMAS MENORES DE RELEVO 
 
Morro – Médias elevações do terreno, com topos arredondados e 
amplitudes entre 100 e 200 m e declividades altas. 
 
Morrotes – Baixas elevações com topos arredondados e amplitudes entre 
20 e 60 m e declividades altas. 
FORMAS MENORES DE RELEVO 
 
Colinas – Baixas elevações do terreno, com topos arredondados a 
quase planos amplitudes entes 20 e 60 m e declividades baixas. 
 
Terraços – Patamares em forma de degrau, localizados nas encostas 
dos vales. 
TIPOS DE RELEVO 
 
Algumas descrições mais simplificadas podem ser mais facilmente 
entendidas por outros profissionais e permitem certas associações. 
 
Relevo plano – Planícies, terraços, tabuleiros e chapadas. 
 
Relevo suave – Colinas. 
 
Relevo suave ondulado – Colinas e morrotes. 
 
Relevo ondulado – Morros e morrotes. 
 
Relevo fortemente ondulado – Morros e serras. 
 
Relevo montanhoso – Montanhas e serras 
 
Relevo escarpado – Serras e escarpas 
RELEVO PLANO 
RELEVO SUAVE 
RELEVO SUAVE ONDULADO 
RELEVO ONDULADO 
RELEVO FORTEMENTE ONDULADO 
RELEVO 
ESCARPADO 
Geometria dos topos de elevações 
MORFOMETRIA 
Variáveis relacionadas a medidas de altura, comprimento, largura, 
superfície, volume, altura, declive etc. 
 
Altitude – Altura em relação ao nível do mar. 
 
Amplitude – Diferença de altitude entre o topo e o fundo do vale. 
 
Extensão – Distância entre o topo (divisor) e a base da vertente. 
 
Declividade – Inclinação em relação à horizontal. 
 
Densidade de drenagem – Comprimento dos canais em relação à área. 
 
Amplitude interfluvial – Distância entre dois interflúvios. 
ETC. 
 
Obtidas a partir de medidas feitas em campo, em cartas topográficas ou 
em modelos de elevação do terreno (3D). 
MORFOGÊNESE 
Resultado da atuação dos processos endógenos e exógenos que 
resultarão nas formas de relevo ao longo do tempo geológico. 
 
Processos endógenos – Movimentos sísmicos, vulcanismo, tectonismo. 
 
Processos exógenos – Intemperismo (físico e químico); erosão 
(denudação); acumulação (deposição). 
Agentes exógenos – Água, gelo, vento, gravidade, temperatura, 
organismos, homem. 
 
MORFODINÂMICA 
 
Processos exógenos e endógenos atuais - fatores do meio físico 
controladores e as variáveis morfológicas que condicionam o tipo e 
intensidade do processo. 
O relevo apresenta uma diversidade enorme de tipos e formas. 
 
A tipologia das formas não ocorre de modo aleatório e caótico. 
 
Por mais que as formas possam parecer estáticas ou iguais, na realidade 
são dinâmicas e se manifestam ao longo do espaço e do tempo de modo 
diferenciado. 
 
Globo terrestre → imensa escultura esculpida pelos processos internos e 
externos da natureza. 
 
Existe um relação estreita entre tipos de formas dos relevo com os solos e 
estes com litologia e o tipo climático atuante. 
 
O entendimento do relevo passa pela compreensão de um coisa maior que 
é a paisagem como um todo. 
Processos endógenos → promovem o soerguimento da crosta terrestre, 
gerando relevos montanhosos. 
Processos exógenos → promovem o arrasamento dos relevos 
soerguidos, gerando relevos aplainados e grandes planícies. 
Esquema de evolução de vertentes 
Classificação taxonômica de unidades de relevo (Ross, 1990). 
COMPARTIMENTAÇÃO MORFOLÓGICA DO RELEVO 
Obtida a partir da avaliação empírica dos diversos conjuntos de formas 
e padrões de relevo posicionados em diferentes níveis topográficos, por 
meio de observações de campo e de análise de sensores remotos 
(fotografias aéreas, imagens de satélite, modelos digitais dos terrenos) 
ESTRUTURA SUPERFICIAL DOS TERRENOS 
Estudo dos mantos de alteração in situ (formações superficiais 
autóctones) e das coberturas inconsolidadas (formações superficiais 
alóctones) que jazem sobre a superfície dos terrenos. Busca a 
compreensão da gênese e evolução das formas de relevo. 
FISIOLOGIA DA PAISAGEM 
Análise integrada das diversas variáveis ambientais em sua interface com 
a geomorfologia. 
Influência dos condicionantes geológico-estruturais, das padrões 
climáticos e dos tipos de solos na configuração física da paisagem. 
RELAÇÃO COM OUTROS ELEMENTOS 
 
A Geomorfologia → uma das bases do mapeamento pedológico. 
Interpretação da textura e composição de solos formados por prévia 
alteração e transporte (condicionados pela geomorfologia). 
 
Rrelação com a hidrologia evidente → o modelado terrestre é notadamente 
consequência de fenômenos hidrológicos. 
Declives afetam a velocidade da drenagem enquanto a vegetação, altitude e 
exposição são fatores limitantes da drenagem. 
 
Interrelação com a Geologia → auxilia a definição de estruturas e processos 
geológicos. 
O arcabouço geológico condiciona a forma do relevo, que influencia 
profundamente os processos geológicos superficiais, que acabam por definir 
sua evolução. 
Neste panorama enormemente diversificado de ambientes naturais, o 
homem, como ser social, interfere criando novas situações ao construir e 
reordenar os espaços físicos com a implantação de cidades, estradas, 
atividades agrícolas, barragens, retificação de canais fluviais, etc. 
 
Estas modificações alteram oequilíbrio de uma natureza, que não é 
estática, e por isto devem ser precedidas por um minucioso 
entendimento do ambiente e das leis que regem seu funcionamento. 
 
É necessário ter-se diagnósticos ambientais adequados antes de se 
fazer alguma intervenção. 
 
É importante então o entendimento da dinâmica das unidades de 
paisagem e a aplicação dos conhecimentos geomorfológicos. 
Estudos geomorfológicos → indispensáveis no planejamento. 
A distribuição dos núcleos e aglomerados humanos e dos usos do solo 
são função das limitações impostas pelo relevo. 
 
Os principais atributos do meio físico são interdependentes, de modo que 
a ocupação e os usos do solo estão subordinados por estas 
combinações. 
 
Escarpas → barreiras para a ocupação urbana e para o surgimento de 
elos de ligação entre comunidades que estão em vertentes opostas. 
 
Linha de costa com portos naturais sugere uma vocação pesqueira para 
um região. 
 
Vales amplos → espaço e disponibilidade de água para a agricultura e 
abastecimento humano 
DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE RELEVO 
O relevo é expresso por unidades espaciais (ou compartimentos 
geomorfológicos) que correspondem ao domínio e região 
geomorfológica (planaltos, depressões, etc.), os tipos de relevo 
(planície, morro, montanha, etc.) ou sistemas de relevo. 
 
Estas unidades são mapeadas a partir de compilação de dados e 
trabalhos de campo, nas mais variadas escalas, dependendo dos 
objetivos do estudo. 
 
Os mapas geomorfológicos representam as formas de relevo que 
definem as unidades mapeadas. 
 
Para cada unidade descrevem-se a morfologia, a morfometria e os 
processos morfogenéticos, além da dinâmica atual e a configuração do 
sistema de drenagem. 
UNIDADES MORFOLÓGICAS TERRITORIAIS (LAND FORM) 
Equivalem a unidades geomorfológicas em um sentido mais amplo. 
Representam os traços mais característicos do relevo, de forma que cada 
uma signifique características dos solos, topografia, litologia e águas 
subterrâneas. 
 
Definição 
Terrenos formados por um processo natural, que têm um composição 
definida e um conjunto de características físicas e visuais que aparecem 
onde quer que se encontre a unidade morfológica territorial. 
 
Superfície com características morfológicas distintas que podem ser 
atribuídas a processos ou estruturas particulares, refletidas em seu 
desenvolvimento. 
Esquema da Técnica de Avaliação de Terrenos (Lollo, 1996, modificado de Cooke & Doorkamp,1990). 
UNIDADE LITOLOGIA RELEVO SOLOS VEGETAÇÃO 
 
Formas e 
Ambientes Litorais 
Calcários dolomíticos 
e silicosos; calcários 
e arenitos intercala-
dos; margas, areolas 
e areias 
 
Falésias compostas, 
falésias verticais, 
rechãs, praias 
 
Litossolos calcá-
rios e areníticos; 
areias soltas 
 
Arbustiva ou 
ausente 
 
Planalto do Cabo 
Espichel 
Calcários dolomíticos 
e silicosos; calcários, 
margas, arenitos e 
argilitos 
 
Planalto com decli-
ves suaves e 
padrões de 
drenagem varia- dos 
Solos calcários 
pardos e verme-
lhos, argilo-are- 
nosos pouco es-
pessos 
 
Arbustiva; 
agricultura 
 
 
Vale de Sesimbra 
Argilitos e argilitos 
carbonatados com 
gesso; arenitos e 
calcários; techenitos 
e dolomitos 
Vale com vertentes 
abruptas; drenagem 
dentrítica; fortes de- 
clives 
 
Solos argilosos e 
arenosos de es-
pessura variável 
Pastagens, ar-
bórea esparsa; 
vegetação ras-
teira 
 
Serras do Risco e 
Ares 
 
Calcários, calcários 
dolomíticos e silico-
sos; margas 
Elevações de topo 
arredondado com 
fortes declives; de-
pressões cársicas; 
drenagem dentrítica 
Solos calcários 
vermelhos e a-
marelos delga-
dos; solos litó-
licos 
 
Arbustiva; ar-
bórea esparsa 
 
Vertente Norte do 
Planalto do Cabo 
Arenitos finos e 
grosseiros; conglo-
merados; argilitos; 
calcários e margas 
 
Conjunto de eleva-
ções alinhadas; va-
les profundos; decli-
ves fortes 
 
Solos litólicos 
arenosos pouco 
espessos 
 
Arbustiva; 
agricultura 
 
VERTENTES OU ENCOSTAS 
 
É a mais básica de todas as formas de relevo, razão pela qual assume 
importância fundamental: 
 
 - Permitem o entendimento do processo evolutivo do relevo em diferentes 
circunstâncias, o que leva à possibilidade de reconstituição do modelado 
como um todo; 
 
- Sintetizam as diferentes formas do relevo tratadas pela geomorfologia, 
encontrando-se diretamente alterada pelo homem e suas atividades; 
 
-Tanto a agricultura quanto os demais trabalhos de construções estão 
interessados na evolução das vertentes que acabam comandando, por 
exemplo, a perenidade – direta e indireta – dos cursos d'água, pela ação 
geomorfológica. 
 
Declividade – É o gradiente de uma encosta expresso em 
porcentagem. Representa a inclinação de uma vertente em relação ä 
horizontal. 
AMPLITUDE (H) 
COMPRIMENTO NA HORIZONTAL 
(L) 
 = INCLINAÇÃO 
 = ARCTAN (H/L) 
D(%) = (H/L)x100 
TOPO 
BASE DECLIVIDADE 
Permite inferir informações como formas de paisagem, erosão, 
potencialidades para uso agrícola, restrições para ocupação urbana, 
manejos e práticas conservacionistas, etc. 
Segundo o uso pretendido, pode-se eleger classes mais adequadas de 
declividades para análises de planejamento e ocupação. Porém, um 
grande ou pequeno número de classes pode prejudicar as análises. 
Recomenda-se entre 4 e 8 classes. 
 
Há alguns valores limites recomendados na literatura, segundo o uso 
pretendido: 
 
Uso agrícola (Espanha) 
Até 12% (6º 51’) - Solos agrícolas 
De 12 a 20% (11º 19’) - Solos com cultivo ocasional 
Acima de 20% - Solos florestais 
 
Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012) – Considera 
como áreas de preservação permanente encostas com declividde 
superior a 100% (45º) e topos de morro. 
Lei Lehmann (Lei 6766 de 1979) - Estabelece limites para a ocupação do 
solo urbano, observando cuidados com a preservação do meio ambiente, 
não permitindo, por exemplo, o parcelamento do solo em terrenos 
alagadiços e sujeitos a inundações; em terrenos com declividade igual 
ou superior a 30%. 
 
 
Levantamentos geomorfológicos podem indicar o comportamento 
morfodinâmico de áreas e setores da paisagem, considerando as 
declividades, características do manto de alteração cobertura vegetal e 
processos geodinâmicos. 
 
Este comportamento reflete características do terreno, que pode ser 
compartimentado segundo sua vulnerabilidade ou fragilidade, por 
exemplo. 
Um exemplo de unidades 
Áreas de estabilidade morfodinâmica natural: 
 Cobertura vegetal densa 
 Relevo com topos convexos e declives médios acima de 30% 
 Manto de alteração espesso com textura argilosa 
 
Áreas com estabilidade morfodinâmica de origem antrópica 
 Alta densidade de urbanização 
 Alta taxa de impermeabilização 
 Declividades médias entre 6 e 20% 
 
Áreas com instabilidade morfodinãmica moderada 
 Uso da terra com horticultura 
 Relevo com formas convexas em colinas baixas (6 a 20%) 
 Espesso manto de alteração 
 
Áreas de instabilidade morfodinâmica alta 
 Processo de urbanização sem infrestrutura 
 Processos de ravinamento e assoremento 
REDE DE DRENAGEM 
Sistema definido pelas condições geomorfológicas. É a forma de 
escoamento de uma bacia hidrográfica. 
 
A rede de drenagem pode ser caracterizada a partir de diferentes parâmetros 
descritores: área, textura, tipo de drenagem, hierarquia fluvial, etc. 
 
A textura é definida pelo espaçamento entreos cursos ou tributários, 
condicionada pelo tipo de terreno. 
FINA MÉDIA GROSSA 
Uma textura fina pode estar relacionada a uma área declivosa ou com 
solos de baixa permeabilidade. 
 
A hierarquia estabelece uma classificação para cada curso no conjunto 
com a bacia. É a numeração dos cursos em ordem crescente. 
Razão de bifurcação – Rb =Nn/Nn+1 (tem influência na velocidade e pico de 
de escoamento fluvial). 
Forma (padrão) da drenagem 
Dentrítico Pinado Retângular 
Padrão Dentritico – Mais frequente, solos homogêneos e litologias menos 
resistentes. 
Padrão Pinado – Indicam solos de textura mais fina, planícies 
aluvionares. 
Padrão Retângular – Controlada por fraturamentos do substrato e 
cobertura de solos pouco espessa. 
Forma (padrão) da drenagem 
Angulado Treliçado Barbado 
Padrão Angulado – Curvas fortes formando ângulos grandes, falhas e 
fraturas. 
Padrão Treliçado – Tributários com pequenos cursos, rochas 
sedimentares. 
Estrutura Barbada – Mudanças topográficas causadas pela litologia, 
tectonismo. 
Desordenado Paralelo Radial 
Padrão Desordenado – Planícies aluviais e depressões (pântanos, 
lagunas, etc.) 
Padrão Paralelo – Vertentes suaves e uniformes, derrames basálticos. 
Padrão Radial – Vulcões, domos. 
Padrões 
de 
drenagem 
PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO 
 
Planície de inundação ou planície aluvionar → se desenvolve sobre a 
calha de um vale preenchido por terrenos aluvionares e que apresenta 
baixa declividade. 
Em épocas de cheia, o canal fluvial extravasa e inunda a região. 
Muitas vezes a planície de inundação é ocupada sem que se leve em 
consideração que esta é parte integrante do sistema fluvial. 
São áreas com maior aptidão para atividades agrícolas 
TERRAÇOS FLUVIAIS 
Ao longo do tempo os rios escavam a superfície, depositam, promovem 
a erosão lateral (margens). 
 
Em função da incisão vertical, os rios estabelecem um novo nível de 
planície mais baixo que o anterior. 
 
Terraços fluviais → antigo nível de planície que não pode mais ser 
alcançado pelas águas do rio, nem mesmo nas cheias. 
 
O mais comum é que esses terraços sejam desmontados (destruídos) 
pela erosão. Em alguns casos no entanto, eles ficam preservados em 
patamares escalonados. 
AMBIENTES COSTEIROS 
 
Planícies marinhas são formadas pela deposição de sedimentos 
efetuada pela ação marinha através das correntes de deriva litorânea. 
 
Planícies flúvio-marinhas são terrenos baixos, junto à costa, sujeitos à 
inundação das marés. São constituídas por depósitos recentes. 
 
Terraços marinhos são terrenos mais ou menos planos, com drenagem 
ausente, estando localizados poucos metros acima do nível das 
planícies costeiras. 
 
Outras formas são também importantes nos ambientes costeiros: 
Praias; Campos de Dunas; Restingas, etc. 
Terraços marinhos 
Planícies marinhas

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