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sintese introdução a admnistração

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SÍNTESE
Segundo Netto e Braz através da economia política, estudamos e analisamos as questões sobre as necessidades próprias às atividades econômicas que é o processo que envolve a produção e a distribuição dos bens que satisfazem as necessidades individuais e coletivas dos membros de uma sociedade. O homem nessa conjuntura realiza trabalho, que se diferencia dos animais na natureza, pois tal relação ocorre para além de somente atender necessidades de sobrevivência, mas também pelo processo histórico pelo qual surgiu o ser desses homens, o ser social.
Neste processo do surgimento do ser social advento do trabalho, o homem se distancia do ser natural ao longo de um extenso percurso temporal, e passa a realizar atividades não determinados pela genética, não apenas para modificar a natureza de forma imediata e não atendem a um elenco limitado e invariável de necessidades. O homem como ser social é capaz de realizar atividades teologicamente orientadas, objetivar-se material e idealmente, comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada, refletir consciente e autoconsciente, escolher entre alternativas concretas, universalizar-se, e sociabilizar-se. 
De acordo com Deca, a partir do século XVI foram surgindo ideologias sobre sociedade do trabalho, primeiramente com a ideia de que o tempo deveria ser aproveitado de forma eficiente e produtiva e deste modo o trabalho surge da mais humilde e desprezada posição ao nível mais elevado e à mais valorizada das atividades humanas, pois fora descoberto que o trabalho é a fonte de toda produtividade. A exaltação do trabalho encontrou o apoio definitivo que precisava para o surgimento das fábricas mecanizadas, pois dava a ideia de superação das barreiras das condições humanas.
Com a criação das fábricas os homens passaram por uma transformação radical no conceito de trabalho, visto que a partir desse momento o homem pobre devia uma submissão completa ao patrão, hora de chegar, carga horária a cumprir, rígidos padrões de comportamento a seguir, necessidade de conhecimentos técnicos. O homem perde a autonomia de todo processo de produção de mercadoria e essa responsabilidade é transferida para a figura do capitalista que detém os meios de produção e fica no controle do processo de trabalho. Não significando que houve maior eficácia tecnológica nem produtividade, mas sim criou uma maior hierarquização, disciplina e redução da influência do trabalhador no processo como um todo. 
A divisão social do trabalho suprime o trabalhador do conhecimento completo que antes ele tinha para produção de determinada mercadoria, a gestão do trabalho nas fábricas que impõe o comportamento, ações, disciplina que o homem tem que ter dentro das fábricas, para que ocorra maior domínio, controle de produção e conhecimentos e acumulação de capital. O ser social surgiu com o trabalho, evoluiu pela diferenciação e complexificação, possui objetivações de criação, expressão, trabalho teleológico, práxis, todavia com o nascimento das fábricas passa a seguir as normas dos donos dos meios de produção, é controlado, vigiado no ambiente de trabalho e perde assim a sua autonomia em relação à criação e produção das mercadorias. De acordo com Netto e Braz 2011 Somente numa sociedade que supere a divisão social do trabalho e a propriedade privada pode-se pensar que todas as possibilidades do desenvolvimento do ser social se tornem acessíveis a todos os homens.
 
Bibliografia
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. 7ed. São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 1. P. 39-63.
DECA, E.S. de. O Nascimento das Fábricas. 10ed. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 7-40.

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