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Histoplasma micologia

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Histoplasma capsulatum 
Luiz Celso Hygino da Cruz
Fase sexuada (teleomorfa): 
Gênero Ajellomyces					 	Família Onygenaceae 				 	 Ordem Onygenales 					 	 Classe Ascomycetes				 Filo Ascomycota. 					 Espécie Ajellomyces capsulatus. 
Fase assexuada (anamorfa): 	 Gênero Histoplasma, 		 	Espécie Histoplasma capsulatum Três variedades: H. capsulatum var. capsulatum 		 H. capsulatum var. duboisii 	 H. capsulatum var. farciminosum
Taxonomia
Histoplasma capsulatum var. capsulatum
 Habitat:
 Excrementos de morcegos e de aves e solos úmidos c/ matéria orgânica em decomposição. 
Forma de reprodução em solos: 
 Fase micelial com produção de micro (2-5m) e 	macroaleuriosporos (5-18m)
Sobrevivência:
 			Entre –18oC e 37oC
Histoplasma capsulatum 
Excrementos de morcegos
5
5
Patogenia da Histoplasmosis
 FORMA PULMONAR - Inalação de esporos  árvore 			 respiratória inferior
Incubação: 12 a 16 dias.
Aleuriosporos  fase leveduriforme  fagocitose  	 		multiplicação intracelular.
Início da infecção  envolvimento dos linfonodos regionais + disseminação hematógena
Sistema imune ativado  controle da infecção (maioria).
Sistema imune comprometido  infecção grave
FORMA GASTROINTESTINAL – Macroaleuriosporos.
Ø  Idade inferior a 4 anos com acesso ao ambiente
Ø  Geralmente insidiosa, com sinais inespecíficos: 	depressão, perda de peso, febre, anorexia, mucosas 	pálidas.
Ø  Metade dos animais: dispnéia e sons pulmonares 	anormais.  Tosse rara.
Ø  Lesões oculares raras: conjuntivite, uveíte anterior, 	coriorretinite granulomatosa, descolamento de 	retina e neurite ótica.	 			 Ø Hepatomegalia e linfadenopatia visceral ou periférica 	infreqüentes.					 Ø  Se no osso  claudicação.				 	Alguns c/ lesão cutânea nodulares ou ulceradas 
Histoplasmosis felina
Histoplasmosis canina
Ø Animais jovens, maioria com menos de 4 anos. Ø Subclínica ou c/ nódulos pulmonares calcificados: 			Histoplasmina + 		 Ø Disfunção gastrointestinal: manifestação mais 	comum (diarréia e perda de peso).
 Diarréia persistente com muco, tenesmo e sangue vivo. Infiltração intestinal mais extensa com fezes aquosas e abundantes. Anorexia, aumento do abdomen (hepato/esplenomegalia), icterícia e ascite.
Histopatologia: enterite granulomatosa moderada a 	 grave
Linfonodos mesentéricos, fígado e baço são afetados.
Ø  Envolvimento pulmonar também frequênte: 	dispnéia, tosse, sons pulmonares anormais, 	mucosas pálidas, febre baixa.
Ø  Episódios de vômitos são raros
Ø  Ocorrência rara: - linfadenopatia periférica, 	derrame pleural, lesões oculares e cutâneas, claudicação, disfunção neurológica.
Histoplasmosis canina
Citologia
Leveduras fagocitadas por macrófagos
. Esfregaços de sangue periférico corados pelos métodos de Giemsa e panótico: células leveduriformes de H. capsulatum var. capsulatum no interior de células fagocitárias (macrófagos). 
Cultivo e identificação
Crescimento micelial
Células leveduriformes em cultivo de H. capsulatum var. capsulatum incubado a 37o C 
Fase leveduriforme
Forma micelial
Clamidoconídeos (macroconídeos) tuberculados e dupla parede em cultivo micelial de H. capsulatum var. capsulatum a 25o C.
	Clamidoconídeos (macroconídeos) tuberculados e dupla parede em cultivo micelial de H. capsulatum var. capsulatum a 25o C.
Forma micelial
Forma micelial
Clamidoconídeos (macroconídeos) tuberculados e dupla parede em cultivo micelial de H. capsulatum var. capsulatum a 25o C.
Lesões podem ocorrer na narina, estendendo-se pelo septo nasal, faringe, laringe e traquéia.
Localização  partes mais baixas dos membros, lábios, pescoço.
HISTOPLASMOSE EQUINA
HISTOPLASMOSE EQUINA
Histoplasma farciminosum
Histoplasma farciminosum
Etiopatogenia
Multiplicação no interior de leucócitos.
Infecção natural  contaminação de ferimentos com palhas, solo e instrumentos e contato entre animais.
Penetração  linfáticos subcutâneos  formação de nódulos em cordão  abcedação  ulceras  eliminação de pus sangüinolento.
HISTOPLASMOSE EQUINA
Histoplasma farciminosum
 Histoplasmose pulmonar – pode ser 								autolimitante.
 Devido ao risco de disseminação fazer tratamento antifúngico
 Casos iniciais cetoconazol ou itraconazol
 Casos graves Associação entre anfotericina B e cetoconazol ou itraconazol.
Tratamento
 Histoplasmose intestinal (há intensa disseminação) terapia agressiva com azólicos e anfotericina B resultado incerto.
Anfotericina: diluir 50mg em 50mL de sol. glicofisiológica, aplicar i.v. a 30-60 gotas/min. Aplicar 0,25mg/Kg no 1o dia; 0,5mg/Kg no 2o dia; 0,75mg/Kg no 3o dia e 1mg/Kg no 4o dia; seguir com 1mg/Kg/dia por 1 mês ou mais. 
Tóxica: deprime hematopoiése e é nefrotóxica.
Tratamento

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