Portfólio deficiências

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social 3º semestre
dalva santana chaves costA
kALLIANE MONIA LIMA SILVA MARTINS
PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA EVANGELISTA
ELIZABETE DOS SANTOS CARDOSO
SANDRA MARIA RIBEIRO DA COSTA
A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO E TRABALHO.
GUANAMBI
2015
dalva santana chaves costA
kALLIANE MONIA LIMA SILVA MARTINS
PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA EVANGELISTA
ELIZABETE DOS SANTOS CARDOSO
SANDRA MARIA RIBEIRO DA COSTA
A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO E TRABALHO.
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual em grupo relativa ao 2º/3º semestre. Portfólio para as Disciplinas de:
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos II
Rosane Ap. Belieiro Malvezzi
Psicologia social
Fabiana Lopes
Economia Política
Sérgio Góes Barboza
Estatísticas e Indicadores Sociais
Hallynnee Héllenn Pires Rossetto
 GUANAMBI
2015
Sumário
Resumo------------------------------------------------------------------------------4
Introdução---------------------------------------------------------------------------5
Desenvolvimento------------------------------------------------------------------6
Conclusão---------------------------------------------------------------------------8
Anexo --------------------------------------------------------------------------------9
Referências-------------------------------------------------------------------------10	
Resumo
A inclusão do portador de deficiências no meio educacional, social e no mercado de trabalho é um grande desafio enfrentado por todos, pois não é uma questão de fácil resolução, os mesmos são vistos como minoria na sociedade e com esse conceito gera discriminação e preconceitos. O objetivo do trabalho visa exatamente a questão da acessibilidade referente a educação, o mercado de trabalho, as legislações vigentes e o papel do Serviço Social frente a essa problemática.
Summary 
The inclusion of disabled patients in the educational, social environment and the labor market is a major challenge faced by all , it is not a matter of easy resolution , they are seen as a minority in society and this concept generates discrimination and prejudices. The objective aimed at exactly the point of referring to education accessibility, the labor market , the existing laws and the role of social work against this problem .
Introdução
A questão da deficiência física no meio educacional e empregatício ainda se encontra muito distante daquilo que é proposto em leis, as normas gerais que propõe a acessibilidade das pessoas com deficiências é possível observar que existe uma grande distância entre a realidade e as legislações exigidas.
O trabalho da inclusão apresenta um déficit muito grande, pois em muitas situações as pessoas portadoras de deficiências são consideradas minoria, gerando assim motivo de discriminação no meio social ao qual vive, ocasionando exclusões. Fator esse que está ligado na questão da desigualdade social. E a sociedade ao se referir como minoria justifica – se os motivos pelos quais se deparam com ambientes físicos e profissionais despreparados para o enfrentamento da situação.
Na educação a lei prevê que todos os portadores de deficiências deve ter um atendimento preferencial nas redes públicas regular de ensino, e em caso de recusa, na lei é considerado crime. O acesso desses alunos tem grande auxilio através da LDB (Leis de Diretrizes e Base) vigente.
A inclusão no mercado de trabalho é um direito de todos inclusive os deficientes, pois os mesmos são cidadãos dignos dos mesmos direitos, capazes de desenvolver atividades e aptos como qualquer outro indivíduo, a partir do momento em que são respeitadas suas limitações e dão condições aos mesmos para desenvolverem a tarefa ao qual foi designado e isso se deve ao conjunto: indivíduos e sociedade. Essa inclusão também está prevista em lei. 
O papel do Serviço Social diante dessa temática é tentar viabilizar, dar suporte e acesso aos serviços sócio assistenciais, e ampliar a inclusão social perante a sociedade, através de políticas públicas eficientes e funcionais, visando superar essa exclusão que se faz tão presente. 
 
2. Desenvolvimento
Desde o começo da civilização o ser humano sempre teve a necessidade de se encaixar em algum grupo social de alguma forma. E a sociedade por sua vez pode ou não aceitar essas pessoas, e muitas preferem seguir o “padrão perfeito” imposto pela mídia.
Porém muitas projetos e trabalhos sociais estão mudando aos poucos a visão das pessoas. Como por exemplo, na antiguidade as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram abandonadas, pois aos olhos da população elas eram um atraso de vida, não tinham utilidade já que não podiam arrumar um emprego ou algo do tipo. Tinham também as crianças que chegaram a crescer pois eram escondidas pela família para não ser julgado de uma certa forma pelo povo. 
Com o passar do tempo e a ocorrência de muitas guerras que deixou muitas pessoas com problemas físicos fez com que houvesse a necessidade de incluir e de preocupar com as pessoas que tinham tais problemas. Surgindo assim leis que incluíam essas pessoas no mercado de trabalho e inclusão social em todo e qualquer ambiente, os tais Direitos Iguais.
2.1 Inclusão Social e Educação
Quando se fala em direito à educação, sabe – se que não é um assunto recente, além de tudo se encontra na Constituição Federal de 05 de outubro de 1988 onde cita que todas as pessoas tem direito à educação, saúde, trabalho, moradia, entre outros. 	No ambiente escolar em especial, um meio físico acessível pode ser extremamente libertador e pode transformar a possibilidade de integração entre os deficientes e o seu desempenho em ambientes inacessíveis são fatores preocupantes na dificuldade na inclusão social, determinando assim que muitos sintam excluídos tanto meio educacional como no mercado de trabalho. O meio pode reforçar uma deficiência valorizando um impedimento tornando sem importância naquele contexto.
Objetiva-se a uma educação de acessibilidades buscando serviços de apoio especializados nas escolas tratando com adequação para melhor atender, as demandas, obras simples e baratas, mas as escolas contam com recursos escassos que terminam por gerar adaptações executadas informalmente, realizadas às vezes pelas próprias escolas, aqueles que possuem necessidades especiais enfrentam problemas em todo seu dia a dia pois precisam de acesso e ajuda a todo momento. 	Em termos do espaço público - vias urbanas, edificações e transportes - a aplicação do conceito de Desenho Universal é extremamente importante como cidadão, seja o usuário portador de alguma limitação ou não, deverá ter assegurado seu direito de ir e vir livremente, bem como interagir com os equipamentos disponíveis ao público, buscando-se soluções para problemas comuns.
	No entanto, não é essa a realidade que crianças e jovens que apresentam algum comprometimento encontra ao chegar em seu primeiro dia de aula em cadeiras de rodas, ou seja qualquer uma outra deficiência.
Ao se receber os alunos com barreiras, que impedem alguns ao simples acesso à sala de aula, ao computador ou a ida ao banheiro com autonomia, está instaurado um poderoso fator de exclusão social, não é necessário apenas a dedicação e boa vontade dos professores e funcionários, que se desdobram para que ela aconteça, é preciso que a infra -estrutura da escola seja coerente com os princípios de inclusão, e espelhe o respeito a estes alunos, através do cuidado com instalações aptas a recebê-los sem restrições, em um meio-ambiente atento às suas diferenças, com inúmeros projetos e políticas públicas.
Há muitas discussões sobre a educação inclusiva, mas pra que isso aconteça é necessário romper com o sistema segregativo, que é notóriono contexto do ambiente educacional.
Apesar que muitas mudanças vem ocorrendo nas políticas públicas e legislações, buscando um atendimento de melhor qualidade, mais ainda é esperado muitas melhorias.
Sabe-se que esses direitos são assegurados por lei, mas porque ainda há tantas controvérsias, a dificuldade de locomoção dos cadeirantes, a linguagem de sinais para alunos surdos e o sistema braile para alunos cegos? A necessidade de políticas enérgicas, funcionais, onde há uma educação especial, inclusiva e acessível a todos.
Lei 7 853/89, art. 8º, que preceitua: é crime punível, com reclusão de 1 a 4 anos e, também com multa, a escola pública ou particular que recusar, suspender, cancelar, sem justa causa, a matrícula de alunos por motivos derivados de sua deficiência. ( RIBEIRO, JAN/JUN 2011).
	A lei existe, mas infelizmente nem sempre é cumprida, na alegação de que o ambiente muitas vezes não tem acessibilidade.
2.2 Inclusão Social e Mercado de Trabalho
 Atualmente a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência é maior, a oportunidade é maior, como uma empresa atualmente, se ela tiver 100 funcionários de 2% a 5% das vagas tem que ser para pessoas com deficiências. E todos os funcionários devem estar preparados para saber lidar com as diferenças, sem contar que a empresa deve ter uma estrutura para receber essas pessoas e que elas se sintam acomodadas e não intimidadas para desenvolver seu trabalho. Um funcionário por exemplo que tem deficiência visual, seria necessário na empresa que fosse cuidadosamente olhado os possíveis objetos na área do trabalho para que não ocorra um acidente, e um espaço mais liberado para locomoção dessas pessoas, aparelhos auditivos em seu local de trabalho para que facilitasse a comunicação, entre outros recursos. 
 Embora muitas pessoas com deficiência física tenham escolaridade, um curso e saibam desenvolver um bom trabalho dentro de uma empresa, muitos estão desempregado, e muitas vezes por falta da acessibilidade por parte dessas empresas onde não há uma estrutura por parte de todos os funcionários que muitas vezes não sabem aceitar as diferenças, e estrutura local onde a pessoa vai trabalhar. Porém, o importante é que todos aprendam a conviver com as diferenças pois ninguém é igual a ninguém e até mesmo uma deficiência se torna pequena para aqueles que realmente acreditam em si e na sua capacidade.