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CURSO: Nutrição PERÍODO: 7º Semestre DISCIPLINA: Gastronomia PROFESSORA: Dra. Cláudia G. Lima As diferentes práticas Alimentares e o Ato de Comer Sugestão de leitura: SANTOS, L. A. S O corpo, o comer e a comida, Cap. 3 Considerações sobre dieta alimentar, comer e comida, p. 16-28, “Sobre os gêneros alimentícios”, p. 272-287. Dieta alimentar e atividade física pilar do projeto de construção do corpo As duas reservam suas peculiaridades na ação cotidiana Atividade física: necessita de espaço e tempo próprio na vida do sujeito p/ sua efetivação e tem se configurado no tempo do não trabalho Considerações sobre dieta alimentar, comer e comida Dieta alimentar: comer é uma necessidade básica do ser humano, os indivíduos reservam espaço e tempo nas suas vida p/ esta atividade A todo momento devemos decidir o que, como e quando se deve ou não se deve comer Envolve controle permanente de sensações, desejos, fome e saciedade Ato de comer ambiguidade nas fronteiras corporais entre natureza e cultura Nós nos tornamos o que nós comemos plano material e imaginário, com consequências irreversíveis Experiência do comer – fundadora da identidade individual e coletiva, marcando seu pertencimento a uma cultura ou grupo (construção de identidade) Ato de comer O ato de comer tem a ver com a morte, a destruição do que comemos associado a uma metáfora de poder Mídia tem papel importante em relação a comida e ao comer Tais assuntos convergem e conflitam Impõem a sociedade hiperinformada, um constante estado de alerta e vigilância sobre as novidades O campo das práticas alimentares Produção e a indústria de alimentos produzem um complexo universo alimentar Oferta de alimentos ampla e diversificada no mundo Produtos alimentares exóticos Alimentos naturais Alimentos orgânicos Diet e light, zero de gordura, enriquecido e fortificado Alimentos industrializados (com aditivos) Sem conservantes Geneticamente modificados funcionais Desenvolvimento industrial fenômeno da globalização Afeta produção, conservação, distribuição, transporte e transformação do gênero alimentício Industrialização interfere na produção alimentícia e na transformação culinária Produção e consumo de alimentos modernos estão cada vez mais desenraizados dos espaços geográfico, ultrapassando os limites climáticos Perda do saber-fazer culinário doméstico resultando em uma homogeneização do gosto alimentar Efeito adverso da globalização re-emergência das culturas alimentares França: inventário do patrimônio gastronômicos das receitas e produtos tradicionais Itália: slow food preservar e valorizar os produtos tradicionais e o direito ao prazer alimentar O imaginário sobre produtos industrializados ideia de impuro e de artifício Deixa a mão familiar e passa a ser operado pela obscura cozinha, encarnando uma mãe malvada, o caldeirão da bruxa O alimento se tornou um artefato misterioso, um objeto comestível não identificado (...) Envelopado e acondicionado, sem vida, sob um celofane, sob uma pele ou casca de plástico, ele flutua por assim dizer de no man’s land extra temporal: o frio, a vida, ou a desidratação o protege contra a corrupção, ou seja contra os tempos; mais ou menos tempo, eles o tiram a vida... Por outro lado há um conflito Alimentos industrializados são bem recebidos, promovem uma liberdade em relação a tirania das tarefas culinárias Reconciliação entre o consumidor e a indústria Noção de segurança alimentar associada ao risco do abastecimento alimentar Atualmente > segurança alimentar, porem novas modalidades de risco alimentar ainda não pensados Ex: vaca louca, alimentos transgênicos, gripe aviária e também riscos das calorias e das gorduras Luta contra o colesterol importante papel da epidemiologia Sobre o risco alimentar Os termos carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas, ac. Graxos já fazem parte do cotidiano popular O imaginário tem interferido nas decisões em relação ao comer A ciência não conseguiu eliminar o imaginário simbólico que permeio o comer e a comida Ex: a representação da energia não é só composta pela ideia do fornecimento de calorias (açaí, força da natureza que restaura o corpo e o espírito, energia mística e simbólica) Sobre as representação da comida e do comer Diferentes discursos alimentares (contemporâneo) Noções de riscos Imaginários sobre o comer e a comida + acesso aos produtos alimentares tecnologia, indústria e publicidade Fazer escolhas Comer como resultado de escolhas e decisões Deve: Operar seleções Fazer comparações Estabelecer prioridades Combater as pulsões Resistir as impulsos Despender todos os esforços Não para procurar o indispensável e sim para rejeitar o supérfluo com discernimento Padrão de 3 refeições principais ao dia e os horários influência do ritmo corporal (trabalho) Maneiras de comer e a composição representa cada região (nacional e internacional) Café da manhã ou desjejum: primeira refeição do dia Sobre os gêneros alimentícios Bebida quente (chá, chocolate ou café) é uma estrutura bem recente na história da humanidade Início do século XX na França pão, vinho e sopa O café como substituição do vinho – café continental França –3 estruturas p/ café da manhã Café da manhã continental composto por uma bebida quente café chá ou chocolate, acrescido ou não de leite, pão c/ manteiga ou geleia ou croissants, pão com passas e pode ter suco de fruta p/ complementar etc Café da manhã anglo saxão complementos doces, frutas, cereais ou complementos salgados não cozidos (queijo, presunto) ou cozidos (ovos) Café da manhã simplificado uma bebida quente com ou sem leite França – almoço, múltiplos pratos ingeridos (entrada, prato principal e sobremesa) Brasil – almoço, mistura (todos os itens no mesmo prato No Brasil o almoço a francesa é destinado a momentos de lazer Obrigada!!!
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