Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACIPE- faculdade integrada de Pernambuco Histologia Bucal ESMALTE DENTÁRIO Prof. Edlene Lima Ribeiro Esmalte- características gerais • Estrutura que recobre a coroa dos dentes • Tecido mais mineralizado do organismo • Origem: ectoderma • Acelular • Alto conteúdo inorgânico 97% – Fosfato de cálcio (hidroxiopatita) – Carbonato – Sódio – Magnésio – Cloreto – Potássio – flúor • Material orgânico (proteico) 1% • Água 2% • Extrema dureza • Friável – frágil – Dentina lhe confere sustentação e reduz a possibilidade de fratura durante a mastigação Esmalte- características gerais • Cor→ branco/acinzentado ao branco/amarelado • Aparência translúcida (↑ grau de mineração ↑ translucidez) Esmalte- características gerais Espessura máxima de 2,5 mm Amelogênese • Ameloblastos Fase de desenvolvimento Fase morfogênica Fase de diferenciação Fase secretora Fase de maturação Fase protetora Ciclo vital Células indiferenciadas Formação Maturação Amelogênese – Fase Morfogenética O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma da coroa do dente Células cuboides com núcleo grande e ovoides • Inversão de polaridade – pré-ameloblastos • Inicialmente cúbicas – alongando- cilíndricas Amelogênese – Fase de Diferenciação • Epitélio interno • Epitélio intermediário • Epitélio externo • Há desenvolvimento de cisternas de REG • Citoesqueleto - microtúbulos Nesse estagio de desenvolvimento PRÉ - AMELOBLASTOS Células cilíndricas altas – C.G. e REG (bem desenvolvidos) mitocôndrias e enzimas lisosomais Estabelecer junções intercelulares - gap, desmossomas e oclusivas Se torna ameloblastos diferenciados Prestes a secretar matriz doo esmalte REG Polirribosomas Mitocôndria microtúbulos Mitocôndria microtúbulos Polirribosomas Lâmina basal Junções comunicantes • Inicio da Amelogênese propriamente dita. • Ameloblastos possuem todas as características ultra estruturais de células sintetizadoras e secretoras de proteínas • A formação do esmalte e sua mineralização são reguladas exclusivamente pelos Ameloblastos. Amelogênese – Fase Secretora A MATRIZ DO ESMALTE É CONSTITUIDA POR PROTEÍNAS NÃO COLAGENAS Constituintes da matriz orgânica do esmalte • Proteínas: Amelogeninas Não amelogeninas – Enamelinas e tuferina – ameloblastina Amelogênese – Fase Secretora • A mineração inicial chega a 15% do total da matriz recém-formada • Primeira camada de esmalte apresenta cristas de mineral alinhados perpendicularmente a superfície da dentina Amelogênese – Fase Secretora A enamelina + fibras colágenas da dentina do manto + tufelina Amelogênese – Fase Secretora Estabelece uma estreita relação entre o esmalte e a dentina Começo da mineralização • Primeira camada – 30 a 40µm • Ameloblastos desenvolvem uma curta projeção cônica a partir do seu citoplasma distal – Processo de Tomes Amelogênese – Fase Secretora Ameloblastos Processo de Tomes Dentina Pré-dentina odontoblatos Processo de Tomes Fase “S” Face “N” MMP Promover a degradação parcial e reabsorção das moléculas • Estrato intermediário exibe agora alta atividade fosfatase alcalina. • Colapso do órgão do esmalte garantindo a nutrição dos Ameloblastos • Ao finalizar a fase secretora os Ameloblastos não apresentam processo de Tomes, entretanto, mais algumas camadas podem ser depositadas, estabelecendo o esmalte prismático superficial. Amelogênese – Fase Secretora • Ameloblastos assumem morfologia cilíndrica baixa e superfície distal lisa ou com dobras • Diminui suas organelas (REG e CG) - autofagia • Remoção do elementos orgânicos e água • Bombeamento de íons cálcio e fosfato para matriz permitindo rápido crescimento dos cristais de hidroxiopatita • Maturação ocorre de dentro para fora - centrífugo Amelogênese – Fase de Maturação • Estabelecimento do epitélio reduzido do órgão do esmalte • Proteção contra modificações químicas e estruturais (perda de agua, diminuição do conteúdo orgânico e aumento da cristalinidade) Amelogênese – Fase Protetora • Com a exposição do esmalte na cavidade oral e o avançar da idade ocorrem modificações químicas e estruturais. – Perda de agua – Diminuição do conteúdo orgânico – Aumento da cristalinidade Esmalte - Estrutura • Prismas • Estrias incrementais de Retzius • Estriações transversais • Bandas de Hunter-Schreger • Esmalte nodoso • Tufos, lamelas e fusos • Periquemácias • O esmalte possuem estrutura prismática • Esmalte maduro – unidades estruturas em forma de barras – primas • As zonas periféricas dessas barras – Interprismáticas Esmalte - Estrutura Prismas • Barra ou colunas mais ou menos cilíndricas que se estendem do esmalte aprismático até a superfície • Bainha – encontro de cristais de um prima – com grupos de cristais de outros primas A diferença entre primas e regiões Interprismáticas reside apenas nas diferentes orientações e disposições dos cristais Esmalte – Estrias ou linhas incrementais de Retzius • Durante a formação do esmalte ocorre períodos de repouso, que se refletem na presença de linha incrementais de crescimento – estrias de Retzius • Linhas de crescimento Bandas de Hunter-Schreger • Fenomeno ópito resultado do desvio da luz no trajeto sinuoso dos primas resultando no aparecimento de bandas claras e escuras Esmalte nodoso • Resultado do entrecruzamento irregular dos primas desde a junção amelodentinária até a superfície externa do vértice da cúspide Tufos • Áreas levemente hipomineralizadas que alcançam no máximo um terço da espessura do esmalte lamelas • Áreas hipomineralizadas em forma de fita que alcançam a superfície externa do esmalte Fusos • Representam a continuação dos túbulos dentinários, mais frequentes nos vértices das cúspides com orientação perpendicular a junção amelodentinária Periquemácias • Representam a parte superficial das estrias de Retzius Esmalte – superfície Esmalte aprismático • Cristais não se dispõem constituindo primas – formam uma camada de estrutura + ou – homogênea • Decíduos – mais regular • Permanentes • A utilização de flúor de várias maneiras resulta em um esmalte mais resistente devido a incorporação do flúor na estrutura do cristal de apatita. • O processo de carie está intimamente relacionado com a presença de placa bacteriana e resulta na destruição do esmalte através da desmineração dos primas Junção amelodentinária • Superfície de contato entre o esmalte e a dentina subjacente • Bastante ondulada • Nessa região originam-se os tufos, lamelas e fusos.
Compartilhar