video paper execuação fiscal

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Andréia Machado dos Santos
Lisabete Colovini Teixeira
Maria Inês Colovini Teixeira
Mirian Rachman
 
Prof. Pablo Rodrigo Bes Oliveira
Turma GPU0056
DIVIDA ATIVA MUNICIPAL
EXECUÇÃO FISCAL 
ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL
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Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito. 
CTN- Lei n° 5.172 de 25 de outubro de 1966.
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Art. 1° - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.
Art. 2° - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal
Lei de Execução Fiscal - Lei 6830/80 de 22 de setembro de 1980
EXECUÇÃO JUDICIAL
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Fonte: Slide Pilares do processo administrativo fiscal
“ Mais de 7 mil processos são de Execução Fiscal do Município”
Dr. Francisco Morsch Juiz 2ª Vara
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PERGUNTAS FEITA AO JUIZ DA 2ª VARA DE CHARQUEADAS
DR. FRANCISCO LUIZ MORSCH 
PERGUNTA:
 O Código Tributário Nacional, embora anterior a Constituição possui status de Lei, e, nos seus artigos 156 V, e 174, concernente às modalidades da extinção do crédito tributário, sendo uma delas a prescrição, pode o Juízo conhecer de oficio os efeitos da prescrição no que concerne as dividas ativas da Fazenda Pública Municipal, mesmo sem a propositura de embargos à execução pelo devedor?
RESPOSTA: 
Os processos de execução são examinados todas as possibilidades de extinção do crédito tributário, e cita Richard Posner, (Direito, Pragmatismo e Democracia).
 Quanto a prescrição, vários são os elementos que podem determinar ou não a prescrição e o Juiz ao constatar a prescrição, ou mesmo a caducidade, ele declara ex-officio, independente de embargos do devedor, ou manifestação da fazenda, e dá por extinto o feito.
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RESPOSTA:
Quando a Fazenda não se manifesta, ausência de diligencia, o Gestor Público dolosa ou culposamente não age onde deve agir para cobrar os recursos ele age em Improbidade Administrativa, e ele pode responder por todas as consequências, e se for constatado ele responderá sim por improbidade administrativa . 
PERGUNTA:
A Fazenda Pública não pode abandonar a Execução Fiscal pendente sem correr o risco da prescrição intercorrente, caso a fazenda não se manifesta dentro do prazo prescricional, como o Juízo procede?
O Juiz deve dar impulso aos autos, para buscar que o crédito seja adimplido 
Um processo só será arquivado dentro do andamento, o devedor será citado, o Oficial de Justiça vai procurar bens passível de penhora, não localizado bens, ou localizado o devedor, o processo será suspenso por um ano. Compete ao Juiz adotar todos estes atos de oficio.
PERGUNTA: 
Existe hoje a possibilidade da Penhora On line – BACENJUD- qual o procedimento adotado pelo Juízo para fazer esta cobrança? E quando se dá o desbloqueio? 
O BACEM JUD é feito depois de esgotadas os meios suficientes para satisfazer o crédito. 
O desbloqueio do BANCEN JUD é um tanto morosa, pois tem todos os trâmites do cartório.
No caso de alimento, desde que comprovado, pode-se liberar antes
RESPOSTA BLOQUEIO
RESPOSTA DESBLOQUIEO
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Não existe no Município a Procuradoria Fiscal. Existe somente a Procuradoria Geral do Município, encarregada de todas as demandas judiciais. 
A importância da Procuradoria Fiscal Municipal
Se houvesse a Procuradoria Fiscal, especializada em Execuções Fiscais, certamente a eficácia da cobrança judicial seria melhor e a arrecadação tenderia a ser maior. 
(Severo Leites - Assessor Jurídico)
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 O gráfico mostra que no ano de 2010 representa um elevado numero de execuções fiscais que ainda não tiveram seus processos conclusos, durante os anos de 2011 a 2013 a execução judicial se manteve um pouco abaixo, porem com maior numero de parcelamentos.
 Em 2012 o parcelamento administrativo esteve praticamente igual ao da execução judicial, fato que ocorreu devido a um intenso trabalho de audiências de conciliação da 1ª e 2ª Varas, por haver um servidor atuando como Oficial de Justiça “ad hoc” exclusivo para a entrega dos mandados de Execução Fiscal.
 Em 2013 e 2014 com a recomposição da Fiscalização Tributária os parcelamentos administrativos deram um salto, sendo que 2014 o numero de Execução Fiscal caiu consideravelmente e obteve-se parcelamentos administrativos quase iguais ao numero de execução fiscal do ano de 2010.
DIVIDA ATIVA 
MUNICIPIO DE CHARQUEADAS 
 2010 A 2104
 A representação em R$ da divida municipal traduz que o trabalho executado pela Administração Fiscal , intensificado através de campanhas de pagamento com desconto, parcelamentos, tem se mostrado mais eficaz que a cobraça Judicial, principalmente pela morosidade do Judiciário.
ANO
DIVIDA ATIVA
EXECUÇÃO JUDICIAL
PARC.DIVIDA ATIVA
PARC. EXECUÇÃO JUDICIAL
2010
146.359,42
2.092.359,39
486.639,75
309.253,00
2011
56.406,64
1.455.029,12
185.445,16
401.682,16
2012
279.801,38
1.564.325,87
402.247,11
401.734,25
2013
300.192,07
1.668.494,70
1.082.681,67
62.838,83
2014
205.494,82
527.659,37
2.105.841,50
6.850,00
REFERÊNCIAS
Lei de Execução Fiscal - Lei 6830/80 de 22 de setembro de 1980
CTN- Lei n° 5.172 de 25 de outubro de 1966.
Portal da Transparência – Prefeitura Municipal de Charqueadas
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