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PLANO DE AULA PROJETO BASQUETEBOL

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA TEREZINHA HUEB DE MENEZES
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ensino Fundamental - 3º ciclo.
Professora: Juliana Paula da Silva Benfica – Matrícula 45782-5
PROJETO: Streetball, um novo olhar para o ensino do basquetebol escolar
Resumo:
Este projeto tem por objetivo demonstrar, diferentemente do tradicional, o esporte basquetebol nas aulas de Educação Física desenvolvidas no segundo semestre de 2016. Seguindo o nosso cronograma, buscaremos vivenciar a modalidade esportiva proposta em seu planejamento disciplinar, da qual se trata do Basquetebol. Participarão do projeto alunos do 5º e 6º anos, da Escola Municipal Terezinha Hueb de Menezes, localizada na cidade de Uberaba/MG. Abordaremos a modalidade basquetebol introduzindo também o streetball como inserção dos conteúdos presentes na cultura corporal de movimento. Conclui-se que estimular o aprendizado dos alunos de forma prazerosa, seja ela na teoria e na prática, é buscar entender as diferenças e semelhanças entre comunidades, definidas por afinidades linguísticas e culturais.
Cultura Corporal de Movimento nas aulas de Educação Física.
Na grande maioria das escolas, na disciplina de Educação Física, o esporte têm sido conteúdos predominantes em todas as séries do ensino fundamental e médio. O conteúdo disciplinar de uma aula de Educação Física, mais especificamente os “jogos esportivos”, é tema que tem merecido atenção especial dentro de nossas aulas, fundamentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, apoiado nos fundamentos da Abordagem Cultural para a Educação Física escolar. Nesse aspecto, a ideia de comportamento e consciência corporal aponta um entendimento extraordinário para responder as questões do movimento humano e suas relações com a cultura em se tratando do fenômeno “esporte”.
A partir de nossos estudos na disciplina Educação Física, vimos à divulgação de vários termos, dos quais estão: “cultura do movimento” proposta pelo professor Elenor Kunz (1991), a “cultura corporal” proposta pelo Coletivo de Autores (1992) e também a “cultura corporal de movimento” proposta por Mauro Betti (1996) e por Valter Bracht (1992, 1999). Estes termos estudados têm sido por nós visualizados como critério organizador do conhecimento da Educação Física escolar. 
No entanto, através das intervenções e os debates teóricos sobre a cultura de movimento, durante nossos estudos, pudemos compreendê-la como a união entre corpo, natureza e cultura, ligando práticas, modos de ser, fazer e de viver, diferentes realidades sociais e históricas.
O que se propõe com esse projeto é ter um olhar mais voltado na perspectiva da cultura corporal, onde o multiculturalismo está exposto nos tempos atuais. Ao se tematizar o basquetebol pedagogicamente nas aulas de Educação Física, podemos atribuir vários contextos de estudos, como por exemplo, o surgimento do hip hop, a cultura afro, dentre outros assuntos que vem ligado, por exemplo, ao grafite e a característica das vestimentas dos grupos culturais.
Ainda na perspectiva do currículo multicultural, Neira (2007) enfoca que um currículo que ensina a natureza do preconceito, se torna um currículo valioso e de olhar amplo para as relações sociais.
Nessa perspectiva, Neira (2007, p.197) destaca:
Um currículo multicultural crítico da educação física, que tematize as produções “afro” sobre a cultura corporal, estabelece conexões entre as esferas acadêmicas e a vida cotidiana dos afrodescendentes, por meio da sua produção cultural [...] Valendo-se da experiência coletiva na vida e nas práticas corporais dessa população, este currículo estimula tanto os estudantes negros como seus colegas de outras etnias a analisarem suas experiências de uma perspectiva diferente.
Conforme Neira (2007) as informações adquiridas através das experiências dos estudantes, proporciona a base de reflexões para a transformação de nossa sociedade.
Concluímos que o esporte não pode ser eliminado de dentro da escola, conforme os referenciais teóricos supramencionados, ele deve ser incorporado e tratado pedagogicamente, necessitando a aplicabilidade de sentido e de significado, nas aulas de Educação Física.
Procedimentos metodológicos:
Para a realização do projeto, tivemos vários temas, para tanto analisamos o streetball como alternativa de inserir e propor simplificar o ensino e o aprendizado do Basquetebol nas aulas de Educação Física. Essa experiência partiu da necessidade de buscar soluções aos problemas na prática dos jogos esportivos através da criatividade dos alunos.
Planejamos quatro aulas para as turmas, compostas aproximadamente de 30 alunos entre os sexos feminino e masculino, para a inserção do streetball como ferramenta pedagógica ao ensino do Basquetebol nas aulas de Educação Física, tornando uma forma de motivação para os alunos que não se identificam com a modalidade, usufruindo assim os ensinamentos obtidos na disciplina oportunizada no âmbito escolar.
Para que pudéssemos desenvolver o esporte de forma prazerosa e transmitir o ensino do mesmo aos estudantes utilizamos a ludicidade como caráter estimulador introduzindo o streetball como iniciação à modalidade.
1ª ETAPA:
1ª atividade: Explicaremos à turma que o surgimento do jogo está inserido no contexto das manifestações da cultura hip-hop, movimento que valoriza as expressões artísticas vinculadas à cultura de rua de bairros negros de Nova Iorque, surgido no final dos anos 1970, que tem entre seus pilares o rap, o break e o grafite, mas engloba uma série de outras manifestações. Informaremos que, além das diferentes regras em relação ao basquete de quadra, o streetball ainda possui jogadas específicas, marcadas por suas características acrobáticas. São elas:
Crossover: principal jogada do Street (como é chamado o streetball pelos mais íntimos), o crossover é um corte normal para uma infiltração em direção à cesta, como no basquete de quadra, só que com maior impulso. Seu principal objetivo é o desequilíbrio da defesa.
Caneta: jogada característica do futebol, em que o jogador joga a bola entre as pernas do adversário.
Hurricane ou contra pé: driblar ou bater bolar a bola de trás para frente entre as pernas, trocando-a de mão. O balanço da jogada faz com que ela pareça uma dança.
Ilusionismo: bater a bola por trás das pernas, então, jogá-la por trás de suas costas e por cima de seu adversário, e finja continuar a bater a bola.
Freestyles com as mãos: chamadas handles ou moves, de forma menos competitiva e mais lenta, criam movimentos diferentes, acrobacias e desafiam o oponente.
Após pediremos para que eles pesquisem os elementos da cultura hip hop.
Dividiremos a turma em grupos para pesquisar o tema, de acordo com as seguintes questões orientadoras:
a) O que é streetball? Quando, onde e como surgiu?
b) Qual a relação do streetball com o movimento hip-hop?
d)Quais são as manifestações artísticas, culturais, esportivas e políticas presentes no hip-hop?
e)Quais são as principais regras do street e suas diferenças entre o basquete de quadra?
Combinaremos com os grupos como será a aula em que eles apresentarão os resultados da pesquisa, estipulando tempo e recomendando que eles planejem a forma de compartilhar as informações com os colegas.
2ª atividade: Vídeo sobre os movimentos do street e do basquetebol. Tempo estimado: 15 minutos.
Elementos da cultura hip hop e seus principais atores:
Rap (música): manifestação artístico-cultural caracterizada por discurso rítmico que envolve rima, poesia e, geralmente, protestos, reivindicações e críticas políticas e sociais. Estes cantores/compositores são chamados de rappers;
DJ (Disk Jóckey): responsável pelos efeitos sonoros e mixagens que acompanham o rap;
MC (Mestre de Cerimônia): elabora a programação e apresenta as atrações artísticas e esportivas do evento;
Beat boxer: responsável por produzir sons e ritmos com a boca, criando um pano de fundo musical;
Break (dança): dança de rua de estilo livre que requer muita agilidade, força e coordenação,além de criatividade, ritmo e sincronia. Em inglês, o breakdance é um dos estilos mais difundidos de streetdance. As apresentações são uma possibilidade em intervalos de torneios de streetball e os dançarinos são chamados B-boys.
Grafite (Artes pláticas): outra manifestação artístico-cultural, cujo expoente é chamado grafiteiro. Caracteriza-se pela inscrição de palavras, frases e/ou ilustrações, normalmente de conteúdo crítico ou reivindicatório, em paredes. É interessante estimular que os alunos pesquisem as diferenças entre grafite e pichação e que se promova um diálogo sobre a fronteira tênue entre o que é uma manifestação artística e o que representa vandalismo e poluição visual.
Streetball (Esporte): jogo de basquete adaptado ao espaço e à realidade das ruas. Confronta a regra tradicional da modalidade praticada em quadra como mais uma possibilidade de prática inovadora e com forte potencial de difusão e massificação do jogo. Até mesmo a FIBA (Federação Internacional de Basketball) reconheceu a força do streetball, regulamentando o jogo e promovendo eventos pelo mundo todo. O jogador de streetball é conhecido, em inglês, como streetballer. No Brasil, o termo mais comum entre as turmas que costumam se reunir para jogar em praças e parques é basqueteiro.
2ª ETAPA
1ª atividade: Organizaremos a turma em trios e daremos uma bola de basquete para cada grupo, propondo que cada integrante reproduza movimentos pesquisados ou crie novos movimentos para driblar, passar ou arremessar a bola. Quem faz o movimento, passa a bola para que outro integrante do grupo tente fazê-lo.
Ainda em trios, colocaremos para jogar 3x3 em meia quadra. Combinaremos tempo e regras para que os estudantes possam utilizar os movimentos que aprenderam.
2ª atividade: Pediremos aos alunos que formem grupos para a criação de duas estações para desafios do street com música e dança, ou seja, eles terão que fazer a criação de músicas e coreografias, de acordo com os princípios de paz, alegria e diversão inerentes à cultura hip-hop. Os colegas darão a nota no final das estações para cada grupo.
3ª ETAPA
Aulas práticas de basquetebol. Explicaremos, em quadra, as regras utilizadas no basquete de quadra e dividiremos a turma para que os mesmos possam vivenciar o jogo.
CRONOGRAMA
	Ementa
	
Tempo estimado de aproveitamento: 4 aulas de 50 minutos.
Horário: 7hs:00min às 11hs:25min.
Alunos do Ensino Fundamental.
Objetivos
Promover o mínimo de conhecimento da modalidade esportiva Basquetebol e o seu contexto, aos alunos do 1º e 3º ciclos do ensino fundamental, utilizando de conteúdos teóricos e oferecendo a oportunidade da prática.
Objetivo específico:
Participar diretamente na qualidade de vida dos alunos, despertando interesse e entusiasmo pela prática esportiva e o conhecimento da mesma. Contribuindo na melhoria da saúde oportunizando-os a novas vivências, proporcionar aos alunos momentos prazerosos.
	RECURSOS
Para a prática: Quadra poliesportiva; Bolas de basquetebol. Aparelho de som.
Recursos tecnológicos serão utilizados para a teoria.
	AVALIAÇÃO
Como critérios serão considerados os índices de envolvimento do aluno nas atividades, seu empenho e interesse em participar das atividades e suas atitudes de reconhecimento da importância das aulas no contexto social e educacional.
	DATA
	Conteúdo Programático
	
	Aula 1: História do Basquetebol e o Streetball e seus movimentos.
Panorama sobre a cultura hip-hop e o streetball.
Vídeo aula.
Trabalho em sala de aula
	
	Aula 2: Aula prática de streetball.
Trabalho prático: criação de duas estações para desafios do street com música e dança.
Criação de coreografias com a bola em grupos. Os alunos darão notas das criações dos Freestyle.
	
	Aula 3: Aula prática de basquetebol. Explicação das regras e do jogo em quadra.
Alunos vivenciarão o jogo do basquetebol.
	
	Aula 4: Aula prática de basquetebol. Explicação das regras e do jogo em quadra.
Alunas vivenciarão o jogo do basquetebol.
Data: ________/________/________.
Assinatura do(a) Professor(a)______________________________________
Assinatura do(a) Pedagogo(a):_________________________________________
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