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Tratamento de Resíduos e Rejeitos em Laboratório 3

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Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
TRATAMENTO DE RESÍDUOS E REJEITOS EM LABORATÓRIO
Andreza Buenos Aires Gualberto Noronha
Beatriz Marota
Franciene Rodrigues
Thiago Goes
 Ouro Preto
	2017	
JUSTIFICATIVA
A Química é uma das ciências que mais trouxe benefícios para a sociedade, principalmente nos últimos tempos. Entretanto, um dos questionamentos mais graves relacionados ao uso inadequado da Química refere-se aos danos e riscos ambientais causados pela geração de resíduos. Os resíduos químicos fazem parte de uma infinidade de compostos gerados nas mais variadas atividades industriais e laboratoriais do ramo. Estes resíduos merecem uma preocupação especial devido à complexidade dos seus compostos, e principalmente por apresentarem vários níveis de toxidade.
INTRODUÇÃO
O descuido e despreparo ao manusear resíduos químicos em muitos lugares no mundo, leva a graves danos na natureza, os quais podem gerar impactos negativos a saúde humana e ambiental. 
As substâncias restantes, que foram submetidas a ação de vários agentes físicos e químicos, são denominadas resíduos; já os rejeitos são substâncias que participaram de um processo químico e não podem ser reutilizados.
Grandes fluxos de elementos químicos em altas concentrações e grande parte deles tóxicos e nocivos a biosfera, são depositados a todo momento na natureza. Este grande fluxo de descarte de rejeitos, feito de forma inapropriada, acaba voltando ao ciclo de vida dos seres humanos em forma de poluição, radiação, contaminação, chuva ácida, entre outros.
São gerados milhares de toneladas de resíduos diariamente no Brasil, porém estes resíduos não são notados como uma significativa preocupação ambiental pela nossa sociedade. Este fato quase sempre é evitado, até o momento em que acarretam ameaças, complicações e conflitos ambientais às pessoas que estão diretamente ligadas a esses contextos, como as populações que habitam entorno de áreas degradadas. 
OBJETIVOS
Relatar o tratamento adequado de rejeitos e resíduos em laboratório juntamente com a sua importância, a favor de minimizar os descartes desnecessário no meio ambiente.
DESENVOLVIMENTO
Resíduos:
São existentes diversos processos envolvendo resíduos químicos de laboratório, e se enquadram em dois tipos básicos: o estabelecimento de rotas de gestão, focando o tratamento de correntes residuais para um descarte final adequado ou a recuperação de elementos de elevado valor agregado.
O tratamento de um resíduo aquoso no laboratório, exige a aplicação dos conhecimentos básicos de equilíbrio químico: neutralização ácido-base; escolha do agente precipitante de metais pesados ou ânions presentes no resíduo, minimizando riscos de solubilização dos mesmos por complexação; aplicação de reações de oxirredução para oxidar e reduzir espécies presentes no resíduo. O efluente final deve ser límpido e incolor, ter o pH em torno de 7 e apresentar caráter redox indiferente.
A implementação de um programa de gerenciamento de resíduos passa por uma tomada de consciência acerca da necessidade de adotar novos hábitos no sentido de atender não só a legislação vigente, mas principalmente a uma nova mentalidade que se preocupe não apenas com a qualidade das análises, mas também com a gestão dos resíduos. O tratamento e encaminhamento dos mesmos, de forma a diminuir os possíveis impactos ao meio ambiente.
Adota-se a identificação das diversas correntes residuais e estratégias de tratamento de cada uma, tendo em vista eliminar as características perigosas (corrosividade, metais pesados em solução, reagentes orgânicos de elevada toxicidade, etc.) ou então definir uma destinação adequada (incineração, coprocessamento, etc.). As pessoas envolvidas nesse processo recebem treinamento adequado.
A identificação dessas correntes residuais previne alguns problemas que podem ocorrer na estocagem (como a reação entre componentes incompatíveis oriundo de correntes misturadas), bem como permite muitas vezes planejar a mistura de determinadas correntes de modo a eliminar muitas de suas características tóxicas, por exemplo, a mistura de uma corrente ácida com uma alcalina evita o uso de reagentes para neutralização individual e permite a precipitação direta de metais pesados. Os resíduos químicos são classificados como perigosos (Classe I) segundo a Norma NBR 10004 [pág.22], quase sempre apresentam pelo menos uma das seguintes características: reatividade, inflamabilidade, corrosividade e toxicidade. A Norma NBR 12235 (armazenamento de resíduos perigosos), explicita as regras a serem seguidas para evitar situações de incompatibilidade química. O manejo de resíduos é um exemplo de atividade insalubre, de acordo com a NR-15 do Ministério do Trabalho [pág.24], exigindo para tal o emprego de equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados.
Existem quatro condições básicas corretas, para descarte de um efluente tratado na pia, e é necessário obter alguns critérios:
Escolha de um reagente adequado, para isolar os elementos presentes nos resíduos. Na maioria das vezes, isso se faz via precipitação de sais ou hidróxidos de produtos de solubilidade muito baixo;
Ajuste do pH à faixa ideal mediante adição de ácido ou base forte, o que muitas vezes servem também para precipitar os metais pesados solúveis eventualmente presentes;
Filtração em meio adequado, evitando que parte do precipitado possa passar pelo meio filtrante, o que leva à presença de sólidos em suspensão, turbidez e coloração. As características e a quantidade de precipitado a ser obtido determinarão a escolha do método de separação sólido-líquido;
A presença de redutores ou oxidantes no efluente deve ser eliminada, de modo a não causar eventuais impactos ambientais no momento do descarte.
O conhecimento da composição de cada uma das correntes residuais é muito importante para o gerenciamento dos resíduos químicos produzidos, definindo assim a forma de estocagem e de tratamento.
Deve-se tomar cuidado, para que nenhuma das espécies químicas reconhecidamente poluidoras, sejam descartadas em uma ou várias etapas do tratamento de um resíduo químico. Não se recomenda a adição de um metal pesado para tratamento de resíduos, exceto se ele é oriundo de uma outra corrente residual (quando os resíduos se tratam mutuamente). 
Um dos aspectos mais importantes no tratamento de quaisquer resíduos químicos, é o efeito de diluição durante as várias etapas do tratamento. O volume do efluente final, deve ser sempre maior do que o resíduo inicial. Sempre que possível, deve-se utilizar soluções mais concentradas do agente de tratamento.
Soluções alcalinas: Podem-se empregar ácidos de maior concentração, apesar da manipulação ser mais delicada.
Neutralização: Deve-se seguir uma regra, a solução mais concentrada é adicionada constantemente e sob agitação à solução mais diluída.
Destino final dos resíduos químicos:
Os frascos utilizados nos procedimentos em laboratório devem ser sempre rotulados ou etiquetados com o nome da substância;
Os precipitados que foram utilizados em uma síntese (mediante a adição da quantidade adequada de um ácido para dissolução), deve ser encaminhado para um laboratório de ensino de química analítica qualitativa e química geral;
Encaminhar a grupos de pesquisas as substâncias que sintetizam (sínteses orgânicas);
Resíduos que possam ser enviados a incineração (as cinzas são destinadas a aterros industriais) (Classe I) [pág.32], como o coprocessamento em fornos de cimenteiras (material mineralizante), segundo a Resolução 264/99 do CONAMA [pág.33];
O resíduo contendo mercúrio, somente pode ser enviado diretamente a aterro industrial para resíduos (Classe I) [pág.32], devendo ainda ser encapsulado antes dessa destinação final.
A gestão desses resíduos, minimiza possíveis impactos ambientais, dentro das diretrizes da Norma ABNT ISO 14001[pág.17,36], incentivando a todos a manter e a aprimorar as rotas de tratamento desenvolvidas. Busca-se, também, minimizar a geração dos resíduos, como foco a redução da toxicidade ou volume de geração, reduzindo assim o custo de tratamento.
4.2 Rejeitos:
O rejeito é um tipo específico de resíduo sólido - quando todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem já tiverem sido esgotadas e não houver solução final para o item ou parte dele. As únicas destinações plausíveis são encaminhá-lo para um aterro sanitário licenciado ambientalmente ou incineração.
CONCLUSÃO
Com o termino desse trabalho podemos concluir que no Brasil, os resíduos quase que sua totalidade, são descartados da maneira inadequada. Adotando os procedimentos aqui apresentados, se diminui o problema de descarte incorreto. Além de se evitar a questão de contaminação ambiental outro ganho é o de reaproveitamento desses resíduos quando for possível gerando assim menor gasto com o mesmo. Uma dificuldade encontrada é convencer os responsáveis pelos laboratórios químicos a fazer uso desse método, pois como o ser humano sempre opta pelo mais fácil e de menor custo, a tendência é que o descarte continue ocorrendo de forma inadequada. Com o passar dos anos e com a evolução tecnológica, surgirão novas indústrias que, caso procedam da mesma forma farão com que o problema se agrave de forma exponencial.
Tendo em vista os problemas apresentados podemos concluir que se tratado os resíduos de forma correta abaixaria significante o volume descartado.
REFERÊNCIAS
GALBIATI, Adriana Farina. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos e a reciclagem. 2012.
DE FIGUEIREDO JARDIM, Wilson. Gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de ensino e pesquisa. Química Nova, v. 21, n. 5, p. 671, 1998.
PENATTI, Fabio Eduardo; GUIMARÃES, Solange T. Lima; SILVA, Paulo Marcos. Gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de análises e pesquisa: o desenvolvimento do sistema em laboratórios da área química. In: Workshop Internacional em Indicadores de Sustentabilidade–WIPIS II. São Carlos. 2008.
ECYCLE. (Site). Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1499-voce-sabe-a-diferenca-entre-residuo-solido-e-rejeito.html>. Acesso em 15 de Dez. de 2017.

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