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TRABALHO 70 - QUESTÃO 70 Marcos é um teletrabalhador e cumpre jornada preestabelecida pelo empregador, que o monitora por intermédio de meios telemáticos e informatizados. Seu contrato de trabalho estabelece como as atividades devem ser desenvolvidas e o regime de teletrabalho além de não necessitar comparecer à empresa. No entanto, a quantidade de trabalho exigida de Marcos é muito grande, por isso ele trabalha cerca de 10 horas diárias, de segunda à sexta-feira e ainda 4 horas aos sábados, nas nunca recebeu qualquer pagamento a título de horas extras. a) Marcos é trabalhador externo, porque não necessita comparecer às dependências do empregador, razão pela qual nessa qualidade não faz jus ao pagamento de horas extras. b) Apesar de Marcos ser trabalhador externo, tem direito ao pagamento das horas extras, pois sua jornada é controlada pelo empregador. c) Marcos não é considerado trabalhador externo, mas como está em regime de teletrabalho submetido a controle de jornada, tem direito às horas extras. d) Marcos não tem direito às horas extras, pois os empregados em regime de teletrabalho estão excluídos do capítulo da duração. 71 - QUESTÃO 71 Mariana ajuizou ação trabalhista em face da empresa Beta Ltda. postulando diversas verbas que não foram pagas pelo seu empregador. Os pedidos foram julgados procedentes. Embora a empresa Beta Ltda. tenha interposto recurso ordinário dessa sentença visando reverter a condenação, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a sentença. A empresa Beta não recorreu da decisão que transitou em julgado. Em fase de execução foi apurado que o valor devido a Mariana correspondia ao montante de R$30.000,0. Ocorre que a empresa Beta não tinha bens suficientes para pagar o valor devido, e João Alberto, ex-sócio da empresa Beta preocupado com a possibilidade de ser executado lhe procura buscando esclarecimentos. Diante do caso, narrado assinale a alternativa correta: a) João Alberto responderá solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade apenas no período que figurou como sócio, desde que a ação tenha sido ajuizada até três anos depois de averbada a modificação do contrato. b) João Alberto responderá subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade no período que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. c) João Alberto não responderá porque sendo ex-sócio não responde pelas obrigações da sociedade, não importando a data do ajuizamento da ação. d) João Alberto vai responder solidariamente em qualquer hipótese, porque tendo se beneficiado dos serviços do empregado não está isento de responsabilidade. 72 - QUESTÃO 72 O Banco XYZ S/A visando diminuir seus custos, sob alegação de grave crise financeira, resolve dispensar cerca de 30% dos seus empregados que exerciam a função de caixa. Para substituir esses empregados o Banco XYZ resolve contratar uma empresa prestadora de serviços para o fornecimento de trabalhadores para trabalhar as agências bancárias na função de caixa. Diante da situação apresentada, considerando a legislação sobre o tema, assinale a afirmativa correta. a) Os trabalhadores só poderiam trabalhar na função de caixa, por meio de contrato de trabalho temporário, porque é a única hipótese que a lei permite a prestação de serviços na atividade-fim do tomador. b) A contratação não é válida, pois, a terceirização não pode ser realizada na atividade-fim do tomador, hipótese em que será nulo o contrato de trabalho dos empregados com a empresa prestadora de serviços e formará o vínculo de emprego diretamente com o Banco XYZ por ser o tomador dos serviços. c) A contratação é válida, porque a legislação atual permite a terceirização na atividade-fim do tomador. d) Inválida a contratação, pois o banco não poderia terceirizar sua atividade-fim, como é o caso das atividades tipicamente bancárias. 73 - QUESTÃO 73 Ana Maria trabalhava na sociedade empresária Alfa Ltda. e atuava como analista de finanças. Considerando que Ana Maria era muito dedicada e mostrava excelente desempenho, o empregador a promoveu ao cargo de confiança de gerente de finanças e, dali em diante, passou a lhe pagar, além do salário, uma gratificação de função de 50% do salário. Doze anos após, sem qualquer motivo, a sociedade empresária resolveu retornar Ana Maria ao cargo de origem e suprimiu a gratificação de função. Diante da situação apresentada, nos termos da legislação em vigor, assinale a afirmativa correta. a) Considerando que Ana Maria recebeu a gratificação por mais de dez anos, essa parcela incorporou ao salário, e não tendo dado motivo para perder o cargo de confiança, a gratificação não pode ser suprimida, em virtude do princípio da estabilidade financeira. b) A reversão é válida, e Ana Maria não tem direito à manutenção do pagamento da gratificação de função, que não é incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. c) Pode haver a reversão, mas a gratificação de função não pode ser suprimida. d) A alteração contratual é nula, tratando-se na verdade de rebaixamento. 74 - QUESTÃO 74 Laura trabalha como supervisora de vendas na sociedade empresária XYZ Ltda., e recebe do empregador, além do salário, diária de viagem em torno de 70% do seu salário e vale-refeição, graciosamente. A empresa não está vinculada ao PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador. Laura sofreu uma queda e a empresa pagou todas as despesas com medicamentos. Sobre o caso narrado, de acordo com a legislação em vigor, assinale a afirmativa correta. a) Todos os benefícios serão incorporados ao salário de Laura, por terem natureza salarial. b) Somente a diária de viagem, por ser superior a 50% do salário será integrada ao salário de Laura. c) Nenhum dos benefícios será incorporado ao salário de Laura. d) Somente o benefício do vale-refeição será integrado ao salário de Laura por não ter sido fornecida por meio do PAT. 75 - QUESTÃO 75 A empresa ABCD Engenharia Ltda. firmou contrato de prestação de serviços com o Engenheiro João Paulo para a realização de projetos na área de engenharia a clientes da empresa. Ficou pactuado que João Paulo receberia 20% do valor de cada projeto realizado. Não havia cláusula de exclusividade, por isso João Paulo poderia recusar a realização de projetos da empresa, devendo, nesse caso, pagar a penalidade prevista no contrato. Sobre o caso sugerido, de acordo com a legislação atual, assinale a afirmativa correta. a) João Paulo é prestador de serviços autônomo, não tendo vínculo de emprego, pois ausente a subordinação, já que pode recusar a realização de projetos, sendo válida a aplicação de penalidade prevista no contrato. b) Paulo é prestador de serviços autônomo, não tendo vínculo de emprego, pois ausente a subordinação, já que pode recusar a realização de projetos, mas não é válida a aplicação de penalidade prevista no contrato. c) Paulo é trabalhador avulso, porque não havia exclusividade na prestação de serviços. d) Paulo é empregado da empresa, pois presentes todos os requisitos caracterizadores da relação de emprego. 76 - QUESTÃO 76 Maria Júlia ajuizou reclamação trabalhista em desfavor de sua ex empregadora, Empresa Baratíssimo S.A, tendo sido a audiência inaugural designada para 20 dias após a distribuição. A reclamada compareceu no dia da audiência acompanhado de seu advogado, mas a reclamante não. Diante da situação relatada, bem como da legislação vigente, assinale a alternativa correta: a) A ação deverá ser arquivada diante da ausência da reclamante, que será condenada ao pagamento das custas processuais, ainda que beneficiária da Justiça Gratuita, salvo secomprovar, no prazo de cinco dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, sendo o seu pagamento condição para a propositura de nova ação. b) A ação deverá ser arquivada diante da ausência da reclamante, que será condenada ao pagamento das custas processuais, ainda que beneficiária da Justiça Gratuita, salvo se comprovar, no prazo de dez dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, sendo o seu pagamento condição para a propositura de nova ação. c) A ação deverá ser arquivada diante da ausência da reclamante, que será condenada ao pagamento das custas processuais, ainda que beneficiária da Justiça Gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, sendo o seu pagamento condição para a propositura de nova ação d) A ação deverá ser arquivada diante da ausência da reclamante, que será condenada ao pagamento das custas processuais, ainda que beneficiária da Justiça Gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, mas o seu pagamento não é condição para a propositura de nova ação. 77 - QUESTÃO 77 Luiz Carlos ajuizou reclamação trabalhista contra a Empresa Luz Forte Equipamentos Solares Ltda. pleiteando verbas rescisórias. No dia 07/12/2017 a Empresa foi notificada para comparecer na audiência inaugural, designada para o dia 18/12/2017. Na ocasião, o Juiz propôs às partes que fizessem acordo, informando seus benefícios, restando, porém, frustrada a proposta conciliatória. Ato contínuo, o advogado da Empresa informou que não havia juntado a defesa ainda, uma vez que o prazo não havia acabado, nos termos da norma processual civil. Irresignado, o advogado do reclamante protestou o fato, tendo sido informado pelo Juiz que o patrono da parte contrária estava correto. A partir destas informações, assinale a resposta correta sobre a atitude do Juiz: a) O juiz agiu corretamente, já que o prazo para a apresentação de defesa é de 15 dias nos termos da legislação processual civil, norma que deve ser aplicada no Processo do Trabalho dada sua compatibilidade e posterioridade a CLT. b) O juiz agiu erroneamente, pois o prazo para apresentação de defesa é de 05 dias no Processo do Trabalho, conforme norma prevista na CLT. c) O juiz agiu corretamente, uma vez que, apesar da CLT estabelecer o prazo de 05 dias para apresentação de defesa, a norma processual comum é aplicada neste caso, diante da compatibilidade com o Processo do Trabalho, o que a Doutrina chama de princípio da subsidiariedade. d) O juiz agiu erroneamente, visto que a CLT possui regramento próprio acerca da apresentação da defesa, não configurando o princípio da subsidiariedade no caso em tela 78 - QUESTÃO 78 Imagine que em uma reclamação trabalhista ajuizada por um empregado com advogado particular tenha sido pleiteado verbas rescisórias e indenização por danos morais, além de honorários e que, após a instrução processual, o juiz tenha entendido pela procedência total dos pedidos do reclamante, sentença exarada em dezembro de 2017, condenando a reclamada ao pagamento de todas as verbas descritas na inicial, além de honorários sucumbenciais no importe de 20% sobre o valor da causa. Nesta hipótese, a atitude do juiz: a) Foi errada, uma vez que na Justiça do Trabalho os honorários advocatícios não decorrem da mera sucumbência, sendo necessário que a parte preencha dois requisitos concomitantes: assistência por advogado de sua categoria e seja beneficiária da Justiça Gratuita b) Foi correta, uma vez que é cabível na Justiça do Trabalho os honorários sucumbenciais no importe de 10% a 20%. c) Foi incorreta, uma vez que na Justiça do Trabalho os honorários advocatícios não decorrem da mera sucumbência, sendo necessário tão somente que a parte esteja assistida por advogado de sua categoria, o que não é o caso. d) Foi incorreta, uma vez que apesar de serem cabíveis os honorários sucumbenciais na Justiça do Trabalho, estes devem ser arbitrados pelo juiz entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 79 - QUESTÃO 79 A sentença de uma reclamação trabalhista foi marcada para o dia 18/11/2017, sexta-feira, às 14:00, tendo sido a reclamada condenada ao pagamento de verbas rescisórias e dano moral decorrente de assédio moral, cujo valor da condenação foi o de R$6.000,00 (seis mil reais). Diante da situação apresentada, na qualidade de advogado (a), se a Empresa decidir recorrer, deverá: a) Interpor Recurso Ordinário, no prazo de 08 dias, cuja competência pelo processamento e julgamento do recurso será do Juiz do Trabalho prolator da decisão, sendo desnecessária a representação por um advogado. b) Interpor Recurso Ordinário, no prazo de 08 dias, cuja competência pelo julgamento do recurso será do Tribunal Regional do Trabalho da respectiva Região, sendo desnecessária a representação por um advogado c) Interpor Embargos de Declaração, no prazo de 08 dias, cuja competência pelo processamento e julgamento do recurso será do Tribunal Regional do Trabalho da respectiva Região, sendo desnecessária a representação por um advogado. d) Interpor Recurso Ordinário, no prazo de 08 dias, cuja competência pelo processamento e julgamento do recurso será do Juiz do Trabalho prolator da decisão, sendo imprescindível a representação por um advogado. 80 - QUESTÃO 80 O juiz da 120ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, ao julgar reclamação trabalhista ajuizada por Ana Beatriz Monteiro em desfavor da Empresa de Cosméticos Cabelos Brilhantes S.A, julgou procedentes todos os pedidos da exordial, tendo a sentença transitado em julgado e o juiz determinado a liquidação da sentença por cálculos. Sobre a situação proposta e em respeito a legislação vigente, assinale a alternativa correta: a) Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. b) Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz deverá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. c) Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de 08 dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. d) Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo poderá abrir às partes prazo comum de 08 dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.
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