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Anatomia da VIsão

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
DISCIPLINA ANATOMIA II
 
 
VISÃO
Por Jocielle Santos de Miranda
 
A visão é uma função da vida de relação que permite identificar os objetos pela transformação dos estímulos luminosos em estímulos elétricos que vai sensibilizar o centro da visão. Esta é composta por globo ocular e órgãos anexos (pálpebras, glândulas lacrimais e musculatura extrínseca do globo ocular). As estrutura nervosas relacionadas à visão são os nn. ópticos que se originam na retina e dirigem-se até o centro da visão no lobo occipital do encéfalo.
O globo ocular é uma estrutura esferoidal, oca, que se localiza na cavidade orbitária de cada lado e é responsável pela transformação da energia luminosa em corrente elétrica ou estímulo nervoso. Ele é formado por duas esferas superpostas sendo uma anterior com 1/5 do volume e uma posterior com 4/5 do volume. Além disso, também é formado por 3 túnicas ou camadas sendo a túnica externa a esclera, a média ou úvea e a interna ou retina.
A esclera é de natureza fibrosa, tem a função de contenção e proteção das estruturas internas do globo ocular (branco do olho), é opaca à passagem da luz exceto na sua região anterior onde a túnica externa é permeável a luz e recebe o nome de córnea. A esclera também serve para a inserção da musculatura extrínseca do globo ocular e na porção posterior permite a passagem do n. óptico e dos vasos nutridores do globo ocular. A córnea é a porção anterior da túnica externa transparente a penetração da luz. Ela tem uma curvatura mais acentuada e nela acontece o maior grau de refração da luz. Apresenta curva de 1 mm de espessura, é acelular e se nutri por embebição. Pode apresentar modificações ou alterações de sua curvatura originado uma alteração chamada astigmatismo.
A úvea é a túnica média do globo ocular é formada pela coróide, corpo ciliar e pela íris. A coróide é uma camada pigmentada (fucsina) e ricamente vascularizada, cujas funções são a nutrição do globo ocular e formação da câmara escura do globo ocular, impedindo que a luz que penetra no go sofra qualquer grau de reflexão. O corpo ciliar é uma região situada entre a coróide e a íris constituída pelos processos ciliares e pelos ligamentos ciliares, portanto se distribui de forma circular. Os processos ciliares têm a função de produzir um humor aquosos que é uma líquido que circula na esfera anterior e que confere a pressão intra-ocular. Os ligamentos ciliares têm a função de sustentar o cristalino, determinando o grau de convexidade desta lente que é variável. A íris é um diafragma pigmentado anterior que confere a cor dos olhos. É uma membrana inserida perifericamente no corpo ciliar e que tem uma borda interna livre, que delimita um orifício de diâmetro variável denominado pupila cuja variação do diâmetro regula a quantidade de luz que penetra no globo ocular. Contém a musculatura intrínseca do globo ocular formado por mm. meridionais e circulares cuja ação define ou a abertura ou o fechamento da pupila (midríase e miose). A ausência de uma porção da íris se chama coloboma. A íris divide a esfera anterior em câmara anterior (córnea até íris) e posterior (íris até cristalino).
A retina é a túnica mais interna do globo ocular de natureza nervosa formada por cones e bastonetes que são células especializadas em transformar o estímulo luminoso em corrente elétrica. Na retina observamos áreas importantes. A primeira é uma área diametralmente oposta a pupila, sendo chamada mácula lútea que tem uma depressão central chamada fóvea centralis, que corresponde a um local de maior concentração de cones e bastonetes. Mais medialmente há um local desprovido de cones e bastonetes denominado disco óptico, que é por onde sai o nervo óptico e por onde passam os vasos retinianos ( ponto cego). A partir dessa região há a observação dos vasos retinianos. A retina não atinge a borda anterior do globo ocular e termina anteriormente com uma borda franjada denominada ora serrata. A retina origina o n. óptico mas formando duas metades (lateral e medial), que se continuam com feixes nervosos correspondentes com essa metade. As fibras da metade medial sofrem um cruzamento ao nível do quiasma óptico com a finalidade de formar uma imagem única. 
Os meios diópticos são:
córnea; 
humor aquoso; 
cristalino; 
corpo vítreo. 
 
O cristalino é uma lente biconvexa de curvatura variável pela ação dos ligamentos supensores do cristalino e que participam na convergência dos feixes luminosos para a retina. A idade promove a opacificação do cristalino (catarata).
O corpo vítreo é uma estrutura gelatinosa formada por ácido hialurônico, que dá a forma e consistência da esfera posterior do globo ocular.
Órgãos anexos:
Pálpebras são projeções musculocutâneas que se situam anteriormente ao go com a função de proteção do globo ocular, de cada lado em número de duas sendo a superior maior e mais móvel determinando uma abertura variável entre elas denominada rima palpebral. As pálpebras são formadas de fora para dentro pela pele, Tecido celular subcutâneo, cartilagem tarsal, um plano muscular, tecido celular subcutâneo, camada mucosa, que é revestida pela mucosa conjuntival. O plano muscular é formado pelos mm. elevadores da pálpebra superior e pelo m. orbicular que provoca o fechamento da mesma. Na borda livre das pálpebras encontramos uma fileira de pêlos denominada cílios e na borda de fixação da pálpebra superior uma outra fileira que são os supercílios. Os cílios são lubrificados pelas glândulas tarsais. Calazo é a obstrução da glândula tarsal. A mucosa conjuntival reveste a pálpebra, sofre uma reflexão e reveste a porção anterior do globo ocular que está em contato com o meio ambiente.
O aparelho lacrimal é formado pelas glândulas lacrimais, canalículos, carúncula e ducto nasolacrimal. 
A musculatura extrínseca do globo ocular formada por um conjunto de músculos que vão promover a movimentação do globo ocular. Quatro mm. retos (superior, inferior, lateral e medial) e dois oblíquos (superior e inferior).

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