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RELATÓRIO DE LUNA (Ana Luiza Carneiro) (Ana Luiza Carneiro) (Ana Luiza Carneiro) (Ana Luiza Carneiro) (Ana Luiza Carneiro) (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Curso de Psicologia 2017.1
Relatório de Atividade Prática da disciplina de Análise Experimental do Comportamento II
Amanda Mota de Carvalho e Ana Luiza Carneiro
Feira de Santana, 2017
INTRODUÇÃO
Este relatório se constituirá do relato das práticas laboratoriais realizadas com ratos da linhagem Wistar, no Laboratório de Psicologia Experimental (LAPE), localizado no biotério da UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana; contendo descrições dos comportamentos realizados pelos sujeitos experimentais (ratos), seguindo o modelo de estudo realizado por Skinner (1974/1995a). A realização dessas práticas se faz bastante importante para que consigamos entender, de melhor forma, o que foi estudado nas aulas teóricas e vermos, na prática, como funciona a análise experimental de comportamentos.
Tivemos como objetivo neste trabalho demonstrar os métodos e resultados colhidos na prática, de como funciona o condicionamento operante. Para isso utilizamos sujeitos experimentais mais inferiores aos humanos, mas que nos permitem uma noção suficiente de como funciona o condicionamento operante em seres vivos.
Geralmente, em experimentos de análise do comportamento, se faz uso de animais, por entender-se, a partir da Teoria da Evolução, de Darwin, que esses funcionam, no nível mais básico, semelhante a humanos. Diante disso, justifica-se a utilização de animais, sabendo-se que é possível explicar como, a partir do mais simples, as mesmas leis e processos funcionam no mais complexo (o homem). A utilização do rato branco, nessas práticas aqui descritas, se deu por conta da maior facilidade de manuseio do animal, por se tratar de um animal dócil, que oferece facilidade para alimentá-lo e para limpar o ambiente no qual fica. Além disso, seus comportamentos são mais simples, portanto, simplificam também as condições de observação, a definição de conceitos/comportamentos, o registro e a manipulação das variáveis.
“O rato branco foi utilizado por Skinner em seus experimentos sobre o controle de comportamentos, cujos resultados permitiram a sistematização dos princípios básicos da Análise Experimental do Comportamento. A utilização desse tipo de sujeito foi extremamente ampliada, mantendo-se, em geral, o estudo da resposta de pressionar a barra na caixa de Skinner.” (LOMBARD-PLATET, et al., 2015)
Neste relatório usaremos como base os estudos realizados e conceituados por Skinner e daremos maior relevância a alguns dos conceitos mais utilizados por ele, quando se baseou nos estudos de Watson, Pavlov e Thorndike. Esses conceitos são: condicionamento: para Análise Experimental do Comportamento, é aquilo que na interação sujeito/ambiente é aprendido, quando um estímulo que inicialmente era neutro passa a eliciar uma resposta reflexa após ser emparelhado com um estímulo incondicionado. Se divide em dois tipos sendo eles: condicionamento operante: é quando as consequências determinam o comportamento, o qual se repete quando é procedido de reforço ou diminui a frequência quando é procedido de punição. Esse comportamento é chamado de operante por ser aquele que opera no meio o modificando e é também modificado por esse e Condicionamento respondente: é o tipo de comportamento inato ao sujeito e que ocorre de forma automática, involuntária à vontade e consciência do sujeito; estando atrelado a eventos antecedentes ao comportamento e não eventos aprendidos como acontece com o comportamento operante; reforço: algo que se colocando como evento, é capaz de tornar mais frequentes/aumentar a probabilidade de repetição de respostas/comportamentos; extinção: cessar a emissão de uma consequência reforçadora anteriormente causada por um comportamento, tem como resultado o retorno da frequência do comportamento ao nível operante; modelagem: é um processo de aquisição de comportamento, que acontece por meio de um reforçamento diferencial (ou seja, reforçar algumas respostas e extinguir outras), sucessivo de um comportamento, com o objetivo de se obter um novo.
Referente à questão ética, é preferível o uso de animais em vez de humanos para fazer esse tipo de experimento, porque, por lei, os animais podem ficar algumas horas privados de água e comida, e os humanos não. Além disso, com animais é possível se ter o controle da história de vida a partir do momento que nascem, sendo que com humanos não é ético nem possível interferir em suas histórias de vida para fazer experimentos com fins de pesquisa ou até mesmo fins didáticos. Os requisitos éticos foram totalmente respeitados nas nossas práticas laboratoriais. Isto é, os sujeitos experimentais não ficaram mais do que 24h em privação de água e comeram normalmente, sem serem privados dessa última condição; ficaram em ambiente adequado para o experimento e com boas condições para seu bem-estar; não sofrendo nenhum tipo de maus tratos e sob os cuidados e higienização devidos, oferecidos pela funcionária do biotério.
MÉTODO
Participantes: Nosso sujeito experimental foi um rato albino adulto de cerca de 100 dias de vida, da espécie RATTUS NORVEGICUS e linhagem Wistar, o qual era do sexo masculino e nunca tinha participado de nenhum experimento. Esse sujeito foi batizado pela dupla experimentadora com o nome de Mickey, devidamente identificado juntamente com a numeração 10 que lhe pertencia, na gaiola na qual era alojado. 
Esse sujeito possuía sistema auditivo acurado, alta sensibilidade visual às intensidades luminosas - sendo capaz de diferenciar estas, mas não de diferenciar cores; peso correspondente a mais ou menos 400g e 24h antes das práticas era privado de água para ser capaz de corresponder aos objetivos previstos pela prática.
Ambiente: O local utilizado para realização das práticas experimentais foi o LAPE - Laboratório de Psicologia Experimental, localizado no Biotério da UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana. Esse era um local vedado, arejado, com presença de aparelho condicionador de ar e dividido em duas salas: uma para acolher os ratos e suas caixas individuais quando não em experimento; composta por, além dessas, uma pia para higienização e outra sala na qual ficavam as caixas experimentais (caixas de Skinner, 7 no total). Esse ambiente é monitorado pela funcionária responsável pelo biotério e pela; professora da disciplina – Luna Maiana.
Materiais e instrumentos: Para prática foi utilizada a caixa de Skinner juntamente com a caixa controle; aparelho celular na função cronômetro; ficha de registro; lápis grafite, e as experimentadoras faziam uso de jalecos, sapatos fechados e luvas plásticas.
Procedimentos:
4.1) 1ª Prática: O procedimento da 1ª prática ocorreu no dia 31/05/17, no LAPE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); tendo início às 9h15min e duração de 20 minutos; sendo finalizado às 9h35min. Para prática foi utilizada a caixa de Skinner conectada à caixa controle, um cronômetro no aparelho celular para contar os minutos e a observação ao rato foi anotada numa folha de registro, seguindo o modelo de Matos & Tomanari, com adaptações, que está anexada neste relatório, intitulada de "Prática 1 - Nível Operante (NO) - Linha de base". 
O objetivo dessa prática, como o nome já demonstra, foi ter uma base do comportamento do rato: verificar quantas vezes ele pressionou a barra, tocou na barra, farejou, levantou e limpou-se. Cada vez que o rato fazia uma dessas atividades, por minuto, foi feito um pequeno traço vertical na tabela do respectivo comportamento da folha de registro, durante os 20 minutos correspondentes à prática. 
Por pressionar a barra entende-se o comportamento do rato de colocar as duas patinhas dianteiras na barra, de modo que ela se mova para baixo por conta da força colocada pelo animal. Todas as vezes que havia pressão à barra um som era emitido. O movimento de tocar a barra é entendido toda vez que o rato coloca uma patinha ou duas, ou mesmo o focinho, na barra, mas sem emitir força. Pelo comportamento de farejar entende-sequando o rato movimenta o focinho rapidamente sobre o chão, o teto, as paredes e até mesmo a barra da caixa de controle. O movimento de levantar-se foi registrado toda vez que o rato erguia o corpo para cima, ficando apoiado somente pelas duas patas de trás. O comportamento de limpar-se foi registrado a cada vez que o rato passava a língua nas patinhas dianteiras e traseiras e em outras partes do corpo, e também quando ele esfregava as patas dianteiras sobre as orelhas e focinho. 
4.2) 2ª Prática: O procedimento da 2ª prática ocorreu no dia 14/06/17, no LAPE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); teve início às 09h38min e durou 30 minutos; sendo finalizado às 10h08min. Para prática foi utilizada a caixa de Skinner conectada à caixa controle, um cronômetro no aparelho celular para contar os minutos, e a observação ao rato foi anotada numa folha de registro, seguindo o modelo de Matos & Tomanari, com adaptações, que está anexada neste relatório, intitulada de "Prática 2 – Treino ao bebedouro". 
O objetivo dessa prática foi condicionar o sujeito experimental, privado de água, a partir do reforço positivo, a aumentar a probabilidade de aproximar-se do bebedouro e beber a água disponível nesse, sempre que escutasse o som emitido quando a barra era tocada. Sendo assim, durante 30 minutos observamos o comportamento do animal, e toda vez que ele se aproximava da barra, liberávamos reforço (água), o que fazia com que o som da barra sendo acionada fosse emitido e então a água era disponibilizada na concha. 
Anotamos durante cada minuto, com um traço vertical na folha de registro quando liberávamos a água e com um ‘X’ as vezes que o rato se aproximava da barra e bebia a água disponibilizada. 
4.3) 3ª Prática: O procedimento da 3ª prática ocorreu no dia 21/06/17, no LAPE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); tendo início às 9h14min e duração de 30 minutos; sendo finalizado às 9h44min. Para prática foi utilizada a caixa de Skinner conectada à caixa controle, um cronômetro no aparelho celular para contar os minutos e a observação ao rato foi anotada numa folha de registro, seguindo o modelo de Matos & Tomanari, com adaptações, que está anexada neste relatório, intitulada de "Prática 3 - Modelagem". 
O objetivo dessa prática foi, através da modelagem, instalar em nosso sujeito experimental a resposta de pressão à barra e após estabilizar este no esquema CRF que corresponde a reforçamento contínuo da resposta final desejada. 
Para realizar a modelagem do comportamento usamos quatro etapas intituladas como: 1) Aproximar-se da barra, 2) Levantar, 3) Farejar a barra, 4) Tocar a barra, reforçando 4 vezes cada categoria de resposta, para gradualmente chegarmos a reforçar apenas a resposta final desejada por nós que era a de pressão à barra e que correspondeu à última etapa de nossa prática. Cada vez que o rato fazia uma dessas atividades, por minuto, foi feito um “x” na tabela do respectivo comportamento na folha de registro, durante os 30 minutos correspondentes à prática, logo depois de liberarmos imediatamente o reforço, que era uma gota de água. Quando o rato emitiu a resposta final que desejávamos, o reforçamos 5 vezes de forma manual (apertando o botãozinho de reforçamento da caixa de controle) e depois colocamos a caixa de controle na posição A, a qual faz com que o reforço seja liberado de forma automática todas as vezes que houver emissão de resposta de pressão à barra.
Após 3 minutos consecutivos sem resposta de pressão à barra consideramos que o rato já estava modelado. 
4.4) 4ª Prática: O procedimento da 4ª prática ocorreu em dois dias: no dia 28/06/17 e no dia 05/07/17; no LAPE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); tendo início às 9h17min e 09h21min, respectivamente, tendo ambas durações de 30 minutos. Para prática foi utilizada a caixa de Skinner conectada à caixa controle, um cronômetro no aparelho celular para contar os minutos e a observação ao rato foi anotada numa folha de registro, seguindo o modelo de Matos & Tomanari, com adaptações, que está anexada neste relatório, intitulada de “Prática 4 – Reforço Contínuo (CRF) ”.  
O objetivo dessa prática era fazer a extinção no sujeito experimental, de modo que se analisasse a eficiência do reforço positivo à resposta de pressionar a barra. Primeiramente o reforço era apresentado em esquema de CRF e todas as vezes que o rato pressionava a barra ele imediatamente recebia água; estando a caixa controle no modo automático. 
No momento em que iniciamos a sessão, a caixa controle já estava com o registro de 61 vezes em que o rato havia pressionado a barra e recebido água. 
O sujeito experimental ficou durante 11 minutos em esquema de reforçamento contínuo e então mudamos a caixa controle do modo automático para o modo manual, a fim de que ocorresse a extinção; tendo sido estabelecido por nós o tempo de 3 minutos para que nos fosse sinalizado que essa tinha ocorrido. Após 3 minutos sem que o rato tocasse nem pressionasse a barra (porém, apresentando outros comportamentos, como farejar, levantar e limpar-se), estando a caixa controle no modo manual, aos 14 minutos de experimento liberamos a água novamente, para que o rato escutasse o barulho do bebedouro e fosse até o mesmo.
O próximo passo foi ativar novamente o modo automático, ainda com o objetivo de ver se a extinção realmente havia acontecido, devido ao fato de que nosso sujeito experimental apresenta histórico de – supomos – saciar rapidamente. Porém, desde os 8 minutos e até o final da sessão o rato não emitiu mais nenhum comportamento de pressionar a barra e por isso supomos que ele, ao invés de ter tido o comportamento extinto, estava sim saciado. Dessa forma, decidimos repetir a prática e realizamos uma segunda fase desta. 
Na segunda fase fizemos mais 30 minutos de sessão a fim de aplicar a extinção do comportamento e novamente utilizamos o método de reforçamento contínuo (CRF). Como nosso sujeito experimental tinha um histórico comportamental agitado - pressionando a barra muitas vezes por minuto - a professora nos orientou a começar a extinção antes, não mais no 10º minuto como havia sido estabelecido e praticado na fase anterior. Dessa maneira, no 8º minuto iniciamos o processo de extinção, colocando a caixa controle no modo manual. Decorreram-se os 3 minutos sem que o rato não pressionasse a barra nenhuma vez e no minuto 11 colocamos a caixa no modo automático novamente, para tentarmos mais uma vez a extinção. O rato emitiu algumas respostas de pressão à barra no minuto 12 e, então, no minuto 13 colocamos a caixa no modo manual. Passados 3 minutos sem emissão de comportamento, colocamos a caixa novamente em CRF no minuto 24.
4.5) 5ª Prática: O procedimento da 5ª prática ocorreu em 3 fases, respectivamente nos dias 12/07/17, 19/07/17 e 25/07/17; tendo a primeira iniciado às 09h13min, a segunda às 09h04min e a última às 11h58min; com duração de 35min na primeira e 30min nas outras duas. Todas essas práticas foram realizadas no LAPE da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). 
Para as práticas foi utilizada a caixa de Skinner conectada à caixa controle, um cronômetro no aparelho celular para contar os minutos e as observações ao rato foram anotadas numa folha de registro – sendo uma para cada fase da prática, seguindo o modelo de Matos & Tomanari, com adaptações; as quais estarão anexadas neste relatório intituladas de "Prática 5 – Esquemas de reforçamento razão fixa". 
O objetivo dessa prática foi estabilizar de forma rápida a frequência de respostas recém-instaladas. Então, diferentemente de como era feito no modelo CRF, o rato só era reforçado após emitir as respostas em esquema de razões, tendo sido a primeira razão fixa (FR) de 2, na qual nosso sujeito era reforçado a cada duas pressões à barra (recebendo uma gota de água a cada duas pressões). Essa razão era aumentada sempre que atingia o total de 20 respostase seguia sendo razão de 3 (animal reforçado apenas após emissão de 3 respostas consecutivas de pressão a barra; sendo uma gota de água para cada 3 pressões), de 4 e etc.
A necessidade de realização de 3 fases foi por conta de na primeira fase o rato ter saciado rápido (segundo nossas hipóteses, já que já haviam muitas respostas de pressão à barra antes de iniciarmos a prática, e a caixa controle estava no modo automático) e assim precisar repetir a prática novamente; e a terceira fase ocorreu devido na segunda fase o rato só ter-nos permitido alcançar a razão fixa de 4 (FR4) e na terceira iniciamos a prática com FR4 e seguimos até FR6.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Prática 1 – Linha de Base (31/05/2017)
O eixo horizontal do gráfico representa o tempo de sessão, que nessa prática foi de 20 minutos, e o eixo vertical representa a quantidade de vezes que o sujeito experimental emitiu cada comportamento, por minuto. 
O comportamento de pressionar está indicado no gráfico pela cor laranja, sendo que nosso sujeito experimental, nessa primeira sessão, não pressionou a barra nenhuma vez, portanto, a linha laranja permanece no zero do minuto 1 ao minuto 20. A linha azul clara representa o “tocar a barra”. O rato realizou esse movimento 3 vezes, nos minutos 2, 3 e 19. Já o comportamento de “farejar”, representado pela linha lilás, foi o comportamento mais frequente do rato, tendo sido apresentado por ele 105 vezes, ao todo, durante a sessão de 20 minutos; o que dá uma média de aproximadamente 5 vezes por minuto. O rato também se levantava bastante – 41 vezes, ao todo, estando este comportamento expresso no gráfico pela linha marrom. Por fim, podemos perceber com a linha verde-água, quantas vezes o rato limpou-se, por minuto, dando o total de 9 vezes durante toda a sessão.
O objetivo da prática foi alcançado, tendo sido possível observar os comportamentos diversos do rato em estudo, como o de farejar a barra, levantar-se próximo desta, limpar-se próximo a ela, toca-la e pressionar a mesma. O sujeito tocou a barra 3 vezes, farejou 105 vezes, levantou-se 41 vezes e limpou-se 9 vezes.
Prática 2 – Treino ao bebedouro (14/06/2017)
O eixo horizontal do gráfico representa o tempo de sessão, que nessa prática foi de 30 minutos, e o eixo vertical representa a quantidade de vezes que o sujeito experimental emitiu cada comportamento, por minuto, e a quantidade de vezes que o reforço foi liberado, também por minuto. 
O comportamento de beber água está indicado no gráfico pela cor azul, sendo que nosso sujeito experimental apresentou essa resposta em maior frequência no minuto 3 e 6. A linha vermelha representa o reforço dado pelo experimentador todas as vezes que o rato se aproximava da barra. Esse reforço oscilou muito em quantidade devido ao nosso sujeito experimentador ter um histórico comportamental agitado – fato que percebemos desde a prática 1, na linha de base, quando este se levantava bastante, fareja muitas vezes também, enfim, se movimentava muito dentro da caixa de Skinner - e ter se afastado diversas vezes da caixa, desbravando o ambiente. Como nosso objetivo era habitua-lo e dessensibiliza-lo, liberávamos o reforço com o objetivo de ele escutar o som e se aproximar para beber a água liberada e fizemos isso em maior frequência nos minutos 5 e 18.
O objetivo da prática foi alcançado e o sujeito experimental foi familiarizado à barra e condicionado a buscar o bebedouro sempre que ouvia o som emitido por este. Porém, a partir do minuto 20 nosso sujeito não emitiu mais respostas de buscar o bebedouro e supomos que o mesmo havia se saciado. Nessa prática a água foi liberada 151 vezes e o sujeito bebeu a mesma 68 vezes.
Prática 3 – Modelagem
O eixo horizontal do gráfico representa o tempo de sessão que nessa prática foi de 30 minutos e o eixo vertical representa a quantidade de vezes que o sujeito experimental emitiu cada comportamento, por minuto. 
O comportamento de aproximar-se da barra está representado pela cor azul escuro; o de levantar-se próximo á barra pela cor vermelha; o de farejar a barra pela cor verde; o de tocar pela cor roxo e o de pressionar está indicado no gráfico pela cor azul claro
Conseguimos modelar nosso sujeito, o qual gradualmente foi condicionado a pressionar a barra e, portanto, atingimos nosso objetivo. O sujeito pressionou a barra 54 vezes, se aproximou da mesma 5 vezes, levantou próximo a esta 4 vezes, farejou a mesma 4 vezes e tocou-a 5 vezes.
Prática 4 – Reforço Contínuo (CRF)
Nesse gráfico, o eixo horizontal representa os minutos de duração da sessão (30 minutos), e o eixo vertical representa a quantidade de vezes em que o rato emitiu cada comportamento. A linha preta do gráfico mostra a quantidade de vezes, por minuto, que o rato pressionou a barra; e esse comportamento foi observado apenas nos 7 minutos iniciais, sendo que a maior quantidade de vezes que pressionou foi no minuto 6, que foram 3 vezes. A linha vermelha indica a quantidade de vezes em que o rato tocou na barra, observadas, também, nos 7 minutos iniciais e depois uma vez no minuto 18. A linha verde do gráfico diz respeito à quantidade de vezes nas quais o rato farejava e, como pode-se perceber, ele o fez numa quantidade considerável, num total de 28 vezes, sendo que apenas no minuto 4 foram 6 vezes. A linha roxa representa as vezes em que o rato se levantava na caixa de Skinner, e essa linha também está bastante sobressalta no gráfico, visto que o rato se levantou 30 vezes durante a sessão. E, por fim, a linha azul mostra quantas vezes o rato se limpou, o que deu um total de 6 durante a sessão.
Nesse gráfico, o eixo horizontal representa o tempo, em minutos, sendo que o tempo de sessão foi de 30 minutos, e o eixo vertical representa a quantidade de vezes em que o rato emitiu cada comportamento, descrito pelas linhas. A linha preta mostra a quantidade de vezes em que o rato pressionava a barra, e podemos interpretá-la da seguinte maneira: no minuto 1, o rato pressionou a barra uma vez; do minuto 2 ao 7 ele pressionou numa quantidade mais elevada, dando uma média de 6 vezes por minuto; do minuto 8 ao 11 o rato não emitiu resposta de pressão à barra; no minuto 12, pressionou-a 5 vezes (e também tocou-a 5 vezes, por isso a linha vermelha está sobreposta à preta); do minuto 13 ao 17 ele não pressionou; nos minutos 18, 19 e 20 ele pressionou mas não obteve reforçador (visto que queríamos extinguir), daí em diante ele não pressionou a barra mais nenhuma vez até o final da sessão.
A linha vermelha do gráfico se refere à quantidade de vezes as quais o rato tocava a barra. Percebemos que essa linha é um pouco parecida com a linha preta (pressionar), visto que o rato logo depois de tocar a barra, a pressionava. Dos minutos 1 ao 7 houveram toques na barra; dos minutos 8 ao 11 não houveram; no minuto 12 houve 5 toques na barra; no minuto 18, um toque e no minuto 24 também um toque.
A linha verde do gráfico representa o movimento do rato de farejar, algo que é bem frequente em todas as sessões. Nessa sessão o rato farejou um total de 52 vezes em 30 minutos, dando-nos uma média de aproximadamente 1,7 farejo por minutos.
A linha roxa mostra o comportamento do rato de levantar-se, que também é bastante frequente em todas as sessões. Nessa sessão o rato levantou-se 18 vezes, sendo que no minuto 7 foi quando mais se levantou: 5 vezes. 
A linha azul, no gráfico, demonstra a quantidade de vezes em que o rato se limpava, por minuto. Ele se limpou uma vez nos minutos 4, 5, 7, 16 e 22.
Prática 5 – Esquemas de reforçamento razão fixa
Esse gráfico representa o esquema de razão fixa, para introduzir o sujeito experimental ao treino discriminativo. A linha azul representa a quantidade de vezes que o rato pressionou a barra, e a linha vermelha representa a quantidade de vezes em que era liberado o reforço (água) para o mesmo. Nessa prática, começamos com esquema de razão fixa 2, ou seja, o rato pressionava a barra duas vezes seguidas e liberávamos o reforçador imediatamente.No primeiro minuto, foram feitos cinco esquemas de razão fixa 2; no minuto 2, também foram cinco vezes; no minuto 3, houveram quatro FR2; no minuto 4, três FR2 e no minuto 5, também três vezes foi feito o FR2, dando, com isso um total de 20 vezes em que o rato estava em esquema de razão fixa 2 (pressionar a barra duas vezes, e receber reforçador). Quando iniciamos o FR3, o rato o fez três vezes no minuto 6 e também três vezes no minuto 7. Daí em diante, o rato parou de emitir resposta de pressão à barra e resolvemos, então, voltamos para o CRF – esquema de razão contínua, ou seja, o rato pressionando a barra uma vez, receberia o reforço imediatamente. Porém, do minuto 8 até o final da sessão o rato não emitiu mais nenhuma resposta de pressão à barra. 
Nesse gráfico, a linha azul representa a quantidade de vezes em qual o rato pressionava a barra, e a linha vermelha representa a quantidade de vezes em que o reforço era liberado. Ao retomarmos à prática 5 – esquema de razão fixa, iniciamos submetendo o rato ao esquema de razão contínua (CRF ou FR1), ou seja, ele pressionava a barra uma vez e recebia imediatamente o reforçador. Fizemos isso nos três minutos iniciais de sessão, o suficiente para obtermos 20 CRFs. A partir daí, começamos o esquema de razão fixa 2, que também seria necessária a quantidade de 20 repetições por parte do rato, o que durou do minuto 4 ao minuto 8. Começamos então o esquema de razão fixa 3, ou seja, o rato agora precisaria pressionar a barra 3 vezes seguidas para receber a água. Essa repetição seria necessária, também, 20 vezes. Do minuto 9 ao minuto 14 o rato permaneceu em FR3, porém, do minuto 15 ao 18 ele não apresentou nenhuma resposta de pressão à barra, o que foi retomado no minuto 19, 20 e 21. Feitas as 20 repetições em FR3, passamos ao FR4. O rato realizou o esquema de razão fixa 4 nos minutos 22 (duas vezes), 23 (uma vez), 24 (uma vez) e 25 (três vezes). A partir daí, do minuto 26 ao 30 ele não emitiu mais nenhuma resposta de pressão à barra. 
No gráfico, a linha azul representa a quantidade de vezes em que o sujeito experimental pressionou a barra e a linha vermelha representa a liberação de reforço para ele. Nessa sessão começamos com o esquema de razão fixa 4, a qual o rato realizou do minuto 1 ao minuto 10, initerruptamente, obtendo, assim, 20 repetições em FR4. Começamos então o FR6, ou seja, agora nosso sujeito experimental precisaria pressionar a barra seis vezes seguidas para ter acesso à 1 reforçador, e precisaria repetir isso 40 vezes. O rato realizou o FR6 do minuto 11 até o minuto 26, initerruptamente, obtendo 23 repetições. No minuto 27 ele pressionou a barra apenas duas vezes e do minuto 28 ao 30 ele não emitiu mais nenhuma resposta de pressão à barra. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após termos feito todas as práticas, pudemos observar como se dá a análise experimental do comportamento, vivenciado e aprendendo com os sujeitos experimentais; algo que nos foi muito enriquecedor. De início, tínhamos a ideia de que controlaríamos o sujeito experimental e as variáveis que estivessem ao nosso alcance. Porém, quando começamos a realizar as sessões, percebemos que quem ditava o ritmo do trabalho na verdade era o nosso sujeito experimental – o rato Mickey. Isso foi extremamente importante para nossa formação enquanto psicólogas, pois soubemos lidar com algumas frustrações, soubemos gerenciar nosso trabalho a fim de adaptar o sujeito experimental nas melhores condições, e também pudemos fazer comparações com os sujeitos experimentais de outras duplas, entendendo que os ratos não tinham que seguir uma linha contínua e crescente durante as sessões, mas compreendendo que cada sujeito, por mais simples que fossem, tinham suas peculiaridades, e nós, enquanto psicólogos em formação, temos que saber lidar e trabalhar com os diversos tipos de sujeito. 
Além disso, ficamos bastante lisonjeadas em ter um laboratório de análise do comportamento na nossa universidade, apesar de que seria interessante que ele fosse maior, para cada dupla ter espaços adequados, evitando que os sons da caixa controle de uma dupla interferisse nos trabalhos da outra.
No mais, podemos finalizar afirmando que foi uma experiência rica, de muito aprendizado, comprometimento, e que levaremos por toda nossa formação acadêmica. 
REFERÊNCIAS

Outros materiais