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O conceito de motivação nas empresas.

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na UNIP
(/artigos/negocios/como­
este­piloto­me­
ensinou­a­
render­o­dobro­
na­metade­do­
tempo/103787/)
Scrum
Como este livro realmente me ensinou a
fazer o dobro na metade do tempo
(/artigos/negocios/como­este­piloto­me­
ensinou­a­render­o­dobro­na­metade­do­
tempo/103787/)
O conceito de motivação nas
empresas.
Como distinguir ações motivacionais de ações que tem um perfil de incentivo
apenas.
O primeiro passo para entender o conceito de
motivação é atentar para as mudanças que ocorreram de uma forma geral no mundo e que
causaram relevante impacto no mundo corporativo. Estas mudanças contribuem para o
entendimento do papel que a motivação exerce dentro do contexto empresarial do século XXI. Na
época da revolução industrial, por exemplo, Bergamini (2006) afirma que o tratamento entre patrão
e funcionário ocorria basicamente por meio de coerção.
 
No século passado, o ambiente econômico apresentava uma estabilidade que não ocorre no
presente século, onde as constantes mudanças são um marco representativo que direciona o
mercado competitivo.
Neste cenário de mudanças, os serviços padronizados acabam perdendo espaço para os
serviços personalizados, onde o foco está na satisfação do cliente. Com isso, o cenário de
competição moderada, acaba tornando­se um ambiente de competição acentuada com muitas
empresas qualificadas buscando participação no mercado.
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 (/u/tonnera_22/)
Seguir +  Anderson Tonnera (/u/tonnera_22/), 1 de março de 2012
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Uma grande mudança notada é a alteração no modelo de gestão, que antes possuía uma
hierarquia rígida, conforme definido por Bergamini(2006), com forte comando. Atualmente, as
empresa vem buscado uma gestão participativa com uma visão voltada para a gestão de
processos. Com isso, os profissionais deixam de ser vistos como máquinas e passam a ser o
segredo para obter vantagem competitiva.
Em linhas gerais, no século passado havia a mentalidade de que os funcionários eram pagos para
fazer e não para pensar ou atuar efetivamente na organização. No novo cenário, a motivação e o
comprometimento são vitais para o desenvolvimento de um profissional de alta performance.
A palavra motivação é oriunda do latin "motivus", e quer dizer algo móvel ou relacionado a
movimentos. Logo, a motivação conduz, a novos horizontes, basta dividir a palavra que será
obtido: motivo + ação.
Com este cenário em mente, convém entender alguns conceitos relevantes de motivação.
Segundo Weinberg e Gould(2001), a motivação é fundamentada basicamente em dois fatores:
Direção e Intensidade. A direção diz respeito a atração que o individuo sente em determinada
tarefa ou situação. A intensidade está relacionada ao esforço destinado e investido em
determinada atribuição.
A motivação também exerce papel preponderante no que diz respeito a aprendizagem
organizacional. Segundo Paim(2001), independente do ambiente ou conteúdo, a motivação é um
elemento fundamental para que a aprendizagem ocorra com êxito, de forma que um indivíduo
motivado tem um poder de assimilação consideravelmente maior do que outro em situação oposta.
Uma palavra acaba sendo repetida ao verificar conceitos de motivação: Objetivo. A motivação
está intimamente ligada à existência de um objetivo bem definido e claro. De forma que este
objetivo possa fazer com que o indivíduo direcione esforços para alcançá­lo. Sob esta ótica,
Samulski (2002) afirma que a motivação é a soma de fatores que direciona o comportamento para
o cumprimento de um objetivo.
Convém notar que existe uma diferença conceitual entre motivação e incentivo. No caso do
incentivo, o indivíduo é direcionado por pressões externas, está situada do lado de fora do
mesmo. Já a motivação, está situada dentro do indivíduo e geram mudanças de atitude, neste
caso a ação é impulsionada pelo querer.
O conceito de motivação é muito mais antigo do que se imagina, conforme descrição de
Bergamini(2006):
Antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições,
criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de
natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições financeiras, chegando até a se
tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física. Levando em conta que as organizações
passaram a existir muito tempo antes da Revolução Industrial, é possível concluir que a
preocupação com o aspecto motivacional do comportamento humano no trabalho represente um
fato bastante recente.
Na revolução industrial o foco era a máquina e a produção. O entendimento era que quanto melhor
a máquina e mais especializados os funcionários maior seria a produtividade. Trata­se de uma
visão inicial e limitada no que diz respeito a motivação e as mudanças do mundo globalizado
fizeram este conceito ser aprimorado e desenvolvido.
Daniel Goleman, uma das principais referências no mundo dos negócios e
autor do best­seller Inteligência emocional, TEM UM RECADO PARA VOCÊ
Ao buscar o entendimento sobre a origem do termo motivação, Marras(2007) afirma que os
primeiros estudos neste sentido ocorreram no início do século XX com Frederick Taylor. Neste
momento, Taylor entendia que o maior motivador de um indivíduo era o dinheiro e com isso
apregoava a prática do controle ao extremo para maximizar a produção.
É interessante perceber que a abordagem humana nas empresas ocorreu apenas em 1930 com o
professor Elton Mayo, que afirmava que o aumento da produtividade estava ligada a atenção que
os superiores destinavam aos seus subordinados. Ao contrário do que propôs Taylor, Mayo afirma
que os fatores emocionais e comportamentais exercem influência direta sobre a produtividade.
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A grande verdade é que este conceito veio sofrendo mutações e adaptações ao longo do tempo.
Contudo, dois pensamentos interessantes devem ser entendidos, pois de completam entre si,
mesmo tendo sido citados em tempos diferentes e por autores diferentes. Segundo Vergara(2005):
Porque a motivação é intrínseca, também não podemos dizer que motivamos os outros a isso ou
aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos, ou não. Tudo o que os de fora podem
fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre
motivação e estímulo é que a primeira está dentro de nós e o segundo, fora.
Seguindo esta linha de raciocínio e ainda mais profundo , Chiavenato (1995):
é óbvio que as pessoas são diferentes no que tange á motivação: as necessidades variam de
indivíduo para indivíduo, produzindo diferentespadrões de comportamento; os valores sociais
também são diferentes; as capacidades para atingir os objetivos são igualmente diferentes; e
assim por diante. Para complicar ainda mais, as necessidades, os valores sociais e as
capacidades variam no mesmo indivíduo conforme o tempo.
Em linhas gerais, torna­se importante no dia a dia dentro das empresas a percepção de que
existem ações dentro da empresa que muitas vezes possuem uma aparência de ações
motivacionais, mas que no fundo são apenas incentivos, que não produzem o efeito desejado.
As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do Administradores.com.br.
 Tags:  Incentivo (/busca/?q=Incentivo)   Motivação (/busca/?q=Motiva%C3%A7%C3%A3o)  
Plano de Ação (/busca/?q=Plano+de+A%C3%A7%C3%A3o)
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